quinta-feira, 25 de julho de 2013

Coluna Claquete – 26 de julho de 2013



Newton Ramalho

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O que está em cartaz


O mês de julho vai chegando ao fim, sob os bons augúrios da visita do Papa, que traz um alento de esperança a um mundo cada vez menos espiritualizado. Enquanto isso, nos cinemas, a única estréia da semana é a ficção-científica “Wolverine: Imortal”, com Hugh Jackman. Continuam em cartaz as animações “Turbo”, da Dreamworks, e “Meu Malvado Favorito 2”, a comédia nacional “O Concurso”, a nova versão do Superman, “Homem de Aço”, o western “Cavaleiro Solitário”, o policial “Truque de Mestre”, e a comédia “Minha Mãe é uma Peça – O Filme”. Nas programações exclusivas, o Cinemark exibe o documentário “Elena”, na Sessão Cine Cult, enquanto o Moviecom mantém a ficção-científica “Guerra Mundial Z”, e a animação “Universidade Monstros”. 

Estreia 1: “Wolverine: Imortal”


Após matar Jean Grey (Famke Janssen), para salvar a humanidade por ela não conseguir controlar os poderes da Fênix, Logan (Hugh Jackman) decide abandonar de vez a vida de herói e passa a viver em lugares ermos e isolados do mundo. Deprimido, ele é encontrado em um bar pela jovem Yukio (Rila Fukushima). Ela havia sido enviada por seu pai adotivo, Yashida (Hal Yamanouchi), que fora salvo por Logan em Nagashima, no Japão, na época em que a bomba atômica foi detonada. Yashima desejava reencontrar Logan para fazer-lhe uma proposta: transferir seu fator de cura para ele, de forma que Logan pudesse, enfim, tornar-se mortal e levar uma vida como uma pessoa qualquer. Ele recusa o convite, mas, acaba infectado por Víbora (Svetlana Khodchenkova), uma mutante especializada em biologia que é também imune a venenos de todo tipo. Fragilizado, Logan precisa encontrar meios para proteger Mariko (Tao Okamoto), a neta de Yashida, que é alvo tanto de seu pai, Shingen (Hiroyuki Sanada), quanto da Yakuza, a máfia japonesa. A direção é de James Mangold. “Wolverine: Imortal” estreia nesta sexta-feira, nas Salas 2 e 3 do Cinemark, e nas Salas 4 e 6 do Moviecom. Classificação indicativa 14 anos. Cópias dubladas e legendadas. Exibição em 3D. (T. O.: “The Wolverine”)

Sessão Cine Cult: “Elena” 


Ao viajar para Nova York, Elena segue o sonho de se tornar atriz de cinema e deixa no Brasil uma infância vivida na clandestinidade, devido à ditadura militar implantada no país, e também a irmã mais nova, Petra, de apenas sete anos. Duas décadas depois, Petra, já atriz, embarca para Nova York atrás da irmã. Em sua busca Petra apenas tem algumas pistas, como cartas, diários e filmes caseiros. Ela acaba percorrendo os passos da irmã até encontrá-la em um lugar inesperado. A direção é da própria Petra Costa, que também é a personagem principal. “Elena” será exibido somente na Terça-feira (30/07) e na Quinta-feira (01/08), na Sala 1 do Cinemark, na sessão de 19h30. Classificação indicativa 12 anos. (T. O.: “Elena”)


Especial: Painéis de TV para cinema em casa


Ao longo dos quase onze anos desta coluna escrevi diversas matérias sobre televisores, sempre com o intuito de fornecer aos meus leitores uma orientação para subsidiar suas compras, e obter a melhor relação custo benefício.
A repetição do assunto deve-se à fantástica evolução nessa área, onde passamos dos aparelhos de cinescópio para os de tela plana, com um avanço impressionante no quesito imagem, e outros subprodutos como som multicanal, acesso à internet, conexão sem fio, reprodução de fotos, músicas e vídeos, etc..
Durante muito tempo, o único avanço dos televisores de tubo foi no tamanho. O sonho de consumo era uma 29 polegadas de tela plana, que custava uma pequena fortuna. Os mais abastados tinham modelos de 38 polegadas, e bares e boates usavam enormes modelos de retroprojeção. 
Numa época em que a melhor mídia era o videocassete, não havia maiores exigências, e muitos defendiam o uso de telas menores para ter uma imagem melhor. O tamanho e peso também eram complicadores. Eu mesmo cheguei a comprar uma TV de 32 polegadas widescreen que pesava oitenta quilos!
A chegada do DVD, e dos primeiros painéis planos mudou todo este cenário. Televisores de plasma de 42 polegadas enchiam de assombro os freqüentadores de hipermercados, pois além da imagem fascinante, o preço era comparável ao de um apartamento popular.
A entrada dos painéis de LCD no mercado provocou uma enorme redução dos preços, principalmente pela enorme oferta de modelos em tamanho menor. Essa oferta de televisores a preços mais baratos, e a abundância de DVDs piratas popularizou o que antes era um nicho restrito aos que podiam ter um home theater. Parafraseando um famoso título, a classe operária chegou ao paraíso.
Com a popularização dos televisores LCD, e posteriormente, os de LED, o plasma ficou restrito aos fãs desta tecnologia, que oferece uma imagem mais próxima do cinema. O que se observa do mercado é uma profusão de modelos e marcas, cujas especificações técnicas são uma verdadeira sopa de letras, que causa uma dor de cabeça para quem se habilita a adquirir um modelo novo. Perguntar para o vendedor pode ser uma armadilha, pois normalmente ele também não entende muito, e vai afirmar coisas absurdas.
O que fazer, então? Nestas minhas matérias, sempre tenho defendido que, antes de sair explorando as lojas, o candidato a comprador deve analisar as suas necessidades. Afinal de contas, o dinheiro de todo mundo é suado, e deve ser aplicado com parcimônia e sabedoria. Deixemos para os muito ricos a opção de “comprar um home theater para preencher a minha sala”.
A imensa maioria das pessoas se contenta com a programação oferecida pela televisão aberta ou pelos canais de assinatura. Para estes, que não tem grandes necessidades de imagem e som, praticamente qualquer modelo de LCD, LED ou plasma irá atender, mesmo com o iminente desaparecimento da TV analógica, restando apenas as TVs abertas com sinal digital.
O mesmo raciocínio vale para os que assistem filmes em DVD ligados diretamente na TV. Sendo um DVD original, qualquer TV SD mostrará a imagem plena do que a mídia disponibiliza. O som, porém, se for Dolby Digital ou DTS, será reduzido para estéreo, pois para usufruir do original, seria necessário um home theater. Um disco pirata, além da limitação do som, ainda sofre os efeitos da compressão, o que geralmente implica em uma imagem ruim, principalmente nas cenas com efeitos digitais.
E se a intenção é realmente compor um cinema em casa, quais seriam os painéis adequados, e quais os cuidados a se tomar na aquisição?
Bem, a não ser que a sua sala seja muiiiito pequena, dificilmente será atendida por um painel com menos de 42 polegadas. E como o preço caiu bastante, já é possível encontrar modelos de 50 polegadas pelo preço que eu paguei por aquele dinossauro de 80 quilos que eu mencionei há pouco.
 Hoje há profusão de modelos de 50, 55 e até tamanhos maiores, que são perfeitos para uma sala de tamanho médio, e com um preço que ainda é inferior a uma estrutura de projetor e tela. Claro que estão fora desse range os novíssimos televisores 4K, que afirmam ter quatro vezes a definição de um Blu-Ray.
Mesmo assim, um investimento de três, quatro ou cinco mil reais é um valor significativo, que merece muito cuidado para não se transformar em um aborrecimento muito maior do que o prazer que se espera.
Os primeiros cuidados devem ser com relação ao que se necessita. A utilização maior será para filmes em DVD ou Blu-Ray, ou para programação de TV? Existem muitos equipamentos para conectar? Se a pessoa não tem um receiver de áudio e vídeo, ligar um Blu-Ray, sintonizador de TV por assinatura e um videogame implica em diferentes entradas HDMI, a única que permite o envio de dados de som e imagem de forma digital.
Quanto maior for a exigência com relação à qualidade de som e imagem, mais cuidado se deve ter. As propagandas sempre irão afirmar que aquele modelo tem um recurso a mais que entrega a melhor imagem do mercado – o que quase sempre não é verdade.
O equipamentos maiores e sofisticados também podem apresentar defeitos, alguns deles sistemáticos, e que acarretam grandes dores de cabeça. Imagine ficar levando um painel de 55 polegadas para a assistência técnica... Nem cabe em um carro normal.
A grande ferramenta de ajuda é a internet. Definido um ou mais modelos que se deseja adquirir, faça pesquisa na internet para ver a opinião das pessoas. Passei por esta experiência agora, quando desisti de comprar um modelo que tinha um preço excelente, mas, grande parte dos usuários reclamava de travamentos e lentidão na operação.
Nesses tempos de globalização, os mesmos modelos são lançados no mundo inteiro, o que é uma grande ajuda na hora de pesquisar. Se o seu inglês der pro gasto, coloque o código do modelo no Google, e a palavra review, e irão aparecer centenas ou milhares de depoimentos de pessoas que compraram aquele aparelho, e suas impressões – boas ou ruins. O site da Amazon é ótimo para isso.
O mercado hoje oferece televisores que parecem Bombril, com mil-e-uma-utilidades, que vão de exibição em 3D à leitura de dezenas de tipos de arquivos digitais. Tenha em mente que qualquer mídia player pode fazer isso muito melhor. O que um televisor deve oferecer, seja qual for a tecnologia, é uma boa imagem.



Lançamentos em DVD/Blu-Ray


“G. I. Joe: Retaliação”
  
Um acordo entre as grandes potências define a redução das ogivas nucleares no mundo todo, mas os Estados Unidos, comandados pela organização Cobra, desconsideram o acerto e dão início a um plano de proporções alarmantes. Enquanto isso, seguindo as ordens do presidente americano (Jonathan Pryce), o esquadrão de elite G.I. Joe é acusado de traição e, após ser atacado brutalmente, tem vários de seus integrantes mortos em combate. Agora, os poucos que sobreviveram vão contar com a ajuda do criador dos G.I. Joe, Joe Colton (Bruce Willis), para, liderados por Roadblock (Dwayne Johnson), revidar o ataque em grande estilo. O disco traz o filme com formato de tela widescreen anamórfico e áudio em DD 5.1. (T.O.: “G. I. Joe: Retaliation”).

“Três Homens em Conflito”

Durante o auge da Guerra Civil, um misterioso pistoleiro (Clint Eastwood) vaga pela fronteira do oeste. Ele não possui um lar, lealdade ou companhia... Até que encontra dois estrangeiros (Eli Wallach e Lee Van Cleef), que são tão brutos e desapegados quanto ele. Unidos pelo destino, os três homens juntam suas forças para tentar encontrar uma fortuna em ouro roubado. Mas, trabalho em equipe não é uma coisa natural para voluntariosos pistoleiros, e eles logo descobrem que seu maior desafio será concentrar-se em sua perigosa missão - e em manterem-se vivos - atravessando um país arrasado pela guerra. Sem sombra de dúvida, o western mais ambicioso e influente já produzido, “Três Homens Em Conflito” foi o pioneiro do gênero western spaghetti. Dirigido por Sergio Leone. Disco com formato de tela widescreen e áudio DD 5.1. (T. O.: “Il buono, il brutto, il cattivo”)

“Sete Homens e um Destino” 

Em um vilarejo mexicano, os habitantes sofrem constantes ataques de um bando de pistoleiros liderados pelo temido Calvera (Eli Wallach). Cansados de serem saqueados, alguns moradores locais viajaram até a fronteira, onde encontraram Chris (Yul Brynner) e Vin (Steve McQueen), dois pistoleiros desempregados que estão dispostos, não pelo dinheiro mas pela aventura, a reunir mais cinco outros fora-da-lei, que concordam por motivos diversos, a defendê-los de Calvera. A vitória parecia assegurada, mas Calvera não desiste facilmente e volta ao povoado, obrigando Chris e seus companheiros a lutarem até a morte para salvar os habitantes da pequena cidade. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1. (T. O.: “The Magnificent Seven”)

“Butch Cassidy”

Um dos filmes de faroeste de maior sucesso da história do cinema. Um clássico premiado com o Oscar que mistura aventura, romance e comédia ao contar a história verídica dos fora-da-lei mais pops do velho oeste. Ninguém é mais rápido que Butch Cassidy (Paul Newman) para bolar esquemas para ficar rico, e seu parceiro Sundance (Robert Redford) é imbatível com seu revólver. Quando estes dois atrapalhados ladrões de bancos e de trens se cansam de fugir da justiça partem para a Bolívia com a namorada de Sundance, Etta (Katharine Ross). Nenhum dos dois sabe espanhol o suficiente para dizer "Isto é um assalto", mas isso é só detalhe sem importância para os dois "vilões" mais simpáticos que já cavalgaram pelo oeste. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1. (T. O.: “Butch Cassidy and the Sundance Kid”)

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Coluna Claquete – 19 de julho de 2013



Newton Ramalho

 

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O que está em cartaz

Os alunos voltam às aulas, as manifestações diminuem junto com as chuvas. Enquanto isso, nos cinemas, as estréias são a animação “Turbo”, da Dreamworks, a comédia nacional “O Concurso”, e o documentário “Elena”, na Sessão Cine Cult. Na próxima quinta, pré-estreia de “Wolverine: Imortal”. Continuam em cartaz a nova versão do Superman, “Homem de Aço” (vejam na Sessão Filme da Semana), o western “Cavaleiro Solitário”, a animação “Meu Malvado Favorito 2”, o policial “Truque de Mestre”, a ficção-científica “Guerra Mundial Z”, com Brad Pitt, “Universidade Monstros”, e a comédia nacional “Minha Mãe é uma Peça – O Filme”.

 

Estreia 1: “Turbo


Theo é um caracol de jardim, que passa o dia com outros caracóis, colhendo tomates e torcendo para não ser capturado por aves predadoras. Apesar da vida pacata, este jovem animal sonha em se tornar extremamente veloz, como o seu ídolo, o corredor campeão de Indianápolis Guy Gagné. Um dia, no entanto, ele cai acidentalmente dentro do motor de um grande carro de corrida, e um efeito inesperado acontece em seu corpo, fazendo com que ele se torne extremamente veloz. Rebatizado Turbo, o caracol encontra abrigo na casa de Tito, um vendedor de comida mexicana conhecido pelos planos inusitados. Surpreso com a velocidade de Turbo, Tito decide levá-lo à corrida de Indianápolis, para competir com Guy Gagné. A direção é de David Soren. “Turbo” estreia nesta sexta-feira, na Sala 6 do Cinemark, e nas Salas 1 e 6 do Moviecom. Classificação indicativa livre. Cópias dubladas. Exibição em 3D. (T. O.: “Turbo”)

Estreia 2: “O Concurso


Caio (Danton Mello), Rogério Carlos (Fábio Porchat), Bernardinho (Rodrigo Pandolfo) e Freitas (Anderson Di Rizzi) vieram de várias partes do país para o Rio de Janeiro, onde irão fazer a prova para um importante concurso público. Eles se conhecem na cidade maravilhosa, em meio aos estudos, mas logo percebem que apenas têm chances de passar na prova se conseguirem antecipadamente o gabarito. Para tanto eles entram em contato com o submundo, se envolvendo em várias confusões por estarem em uma cidade bem maior do que as que estão acostumados. O elenco conta ainda com Sabrina Sato e Carol Castro. A direção é de Pedro Vasconcelos. “O Concurso” estreia nesta sexta-feira, na Sala 1 do Cinemark, e na Sala 5 do Moviecom. Classificação indicativa 12 anos. (T. O.: “O Concurso”)

Estreia 3: “Elena” – Sessão Cine Cult


Ao viajar para Nova York, Elena segue o sonho de se tornar atriz de cinema e deixa no Brasil uma infância vivida na clandestinidade, devido à ditadura militar implantada no país, e também a irmã mais nova, Petra, de apenas sete anos. Duas décadas depois, Petra, já atriz, embarca para Nova York atrás da irmã. Em sua busca Petra apenas tem algumas pistas, como cartas, diários e filmes caseiros. Ela acaba percorrendo os passos da irmã até encontrá-la em um lugar inesperado. A direção é da própria Petra Costa, que também é a personagem principal. “Elena” será exibido somente na Terça-feira (23/07) e na Quinta-feira (25/07), na Sala 5 do Cinemark, na sessão de 22h10. Classificação indicativa 12 anos. (T. O.: “Elena”)

 

Pré-Estréia: “Wolverine: Imortal


Deprimido devido à morte de Jean Grey (Famke Janssen), Wolverine (Hugh Jackman) vaga por bares e becos, sem grandes motivos para viver. Procurado por um homem que teve sua vida salva por ele décadas atrás, Wolverine viaja ao Japão para vê-lo. Lá recebe uma oferta tentadora: em gratidão por ter salvo sua vida no passado, o homem oferece a Wolverine a possibilidade torná-lo mortal de novo. O herói aceita a oferta, sem imaginar que isto era uma armadilha, e que os vilões Samurai de Prata e Viper estavam apenas aguardando esta oportunidade para matá-lo. A direção é de James Mangold. “Wolverine: Imortal” terá pré-estréia na próxima quinta-feira, nas Salas 6 e 7 do Cinemark, na sessão de meia-noite. Classificação indicativa 14 anos. Cópias dublada e legendada, exibição em 3D. (T. O.: “The Wolverine”)

 

 
Filme da Semana: “Homem de Aço”

Com a recente estréia de “Homem de Aço”, dois grupos antagônicos promoveram gritos e ranger de dentes, uns reclamando que “o filme não é fiel aos quadrinhos” e outros dizendo que é tudo igual. Bem, considerando neste filme Superman aprende a usar a cueca por baixo da calça alguma coisa mudou. Mas, o filme não é direcionado para estes dois grupos, e sim para as novas gerações de espectadores.
Afinal de contas, o que se poderia esperar de um personagem criado no longínquo ano de 1938, e cujo desempenho nos quadrinhos foi alvo de inúmeras mutações, com acréscimo ou retirada de poderes a bel-prazer de seus autores.
O período de maior sucesso, a década de 50, deve-se não só ao sucesso dos quadrinhos, mas, também, ao bem sucedido seriado televisivo “Aventuras do Superman”, levado ao ar de 1951 a 1958, estrelado pelo ator George Reeves, que mantinha uma intensa atividade social fora dos estúdios encarnando o personagem. Reeves foi encontrado morto em 1959, levantando suspeitas se teria sido suicídio ou assassinato. A assunto foi tema do filme “Hollywoodland – Bastidores da Fama”, onde ele foi interpretado por Ben Affleck.
Nos cinemas, além do filme “Superman and the Mole-Men”, com o mesmo George Reeves, em 1951, o herói só voltaria com força em 1978, com “Super-Homem”, estrelado por Christopher Reeve e dirigido por Richard Donner. Fez muito sucesso, e teve quatro continuações: “Super-Homem II”, em 1980, “Super-Homem III”, em 1983, “Super-Homem IV”, em 1987 e “Super-Homem - O Retorno”, em 2006, este último estrelado por Brandon Routh. Christopher Reeve também teve um destino trágico, ficando tetraplégico após uma queda de cavalo em 1995, vindo a falecer em 2004.
Assim como os fãs dos anos 50 consideravam George Reeves a face do Superman da TV, os dos anos 80 associaram Cristopher Reeve como a encarnação do herói nos cinemas, o que explica um pouco a rejeição ao filme de 2006.
Neste meio tempo, além da contínua produção dos quadrinhos, o herói também mereceu dois seriados televisivos, “Lois & Clark: The New Adventures of Superman” (1993 a 1996) e “Smalville” (2001 a 2011), mostrando a vida adolescente do Superman, e sua adaptação aos superpoderes e a descoberta de sua verdadeira origem.
O filme atual, “Homem de Aço”, ignora olimpicamente os filmes anteriores, sendo o que se diz em informatiquês, um reboot do herói nos cinemas. O diretor Zack Snyder, de “300”, “Watchmen” e “Madrugada dos Mortos”, dirigiu “Homem de Aço”, que teve a produção de Christopher Nolan, e roteiro de David S. Goyer.
Snyder optou por recontar do início a história do Superman, incluindo um prólogo sobre os acontecimentos em Krypton que motivaram o envio do bebê para o espaço. Uma civilização antiga e poderosa, os kryptonianos haviam dominado o espaço, criando inúmeras colônias, e abandonando-as, posteriormente. Talvez a Terra tivesse sido uma delas, isso explicaria a semelhança física entre os habitantes dos dois mundos.
A reprodução natural não é mais permitida, e um banco de dados contém as informações genéticas de todos os habitantes dos planetas, que são gerados artificialmente. Jor-El (Russel Crowe), um cientista que luta para salvar o planeta e sua própria civilização esbarra no conservadorismo dos governantes, e na belicosidade do general Zod (Michael Shannon), que dá um golpe de estado, mas é preso e condenado à Zona Fantasma, uma prisão em outra dimensão.
Jor-El consegue enviar o pequeno Kal-El em uma nave rumo à Terra, prevendo que o Sol amarelo do nosso sistema daria poderes especiais ao garoto. Enquanto a criança viaja para o espaço, o planeta Krypton explode, matando todos os habitantes. A mesma explosão que destruiu o planeta libertou os condenados da Zona Fantasma, que decidem encontrar Kal-El.
Já na Terra, Kal-El é encontrado por um casal de fazendeiros, Jonathan (Kevin Costner) e Martha Kent (Diane Lane), que o adotam com o nome de Clark. À medida que vai crescendo, o menino percebe que é diferente dos outros, o que lhe causa muitos problemas.
Quando os pais adotivos revelam a sua origem extraterrestre, Clark parte em busca de respostas, encontrando-as muito tempo depois em uma nave espacial muito antiga, enterrada no gelo no norte do Canadá. A descoberta é compartilhada com Lois Lane (Amy Adams), a bisbilhoteira repórter do jornal Planeta Diário, de Metrópolis. Mesmo afirmando ter presenciado o uso de artefatos extraterrestres, ninguém acredita nela.
Aos poucos vamos tomando conhecimento da grandeza dos pais adotivos de Clark, que souberam educá-lo para dedicar seus poderes para o bem da Humanidade, embora alertando-o para esperar o momento certo. Jonathan sacrifica sua própria vida para que Clark continue mantendo seu segredo.
O momento chega junto com Zed e os últimos kryptonitas, que vem em busca de vingança e dos segredos genéticos que Jor-El guardou no corpo do próprio filho, antes de enviá-lo para a Terra.
A Terra enfrentará sua hora mais perigosa quando Zed decide transformá-la em um mundo semelhante a Krypton – mesmo que isto implique na destruição de toda a vida humana! A única esperança reside naquele que prefere manter-se do lado daqueles que o adotaram: Superman.
A opção por refazer a história do Superman certamente deve ter irritado os fãs dos quadrinhos, ou mesmo dos filmes de Christopher Reeve. Mas, a história foi recontada preenchendo-se lacunas e adaptando o herói aos tempos atuais.
Não deixam de estar presentes as referências religiosas, como a idade dele, 33 anos, o pai enviando o filho para salvar um mundo inferior, ele mesmo entregando-se aos inimigos para salvar a Humanidade, etc.. A filosofia do filme que parece ter se dado mais atenção é que alguém dedica-se ao Bem quando recebe a orientação necessária, como foi o caso dos pais adotivos de Clark.
Tecnicamente o filme usa o melhor dos efeitos especiais, principalmente na fase final, com o embate entre Superman e Zod, embora, pessoalmente, eu tenha achado muito arrastado este epílogo.
É bem possível que venham algumas sequências deste filme, já que a intenção não é a de resgatar os antigos fãs, mas de concorrer com os heróis da geração atual. Para quem gosta de filmes repletos de ação, sem preocupação com a verossimilhança, é só esperar pelos próximos.



Eventos

Sessão Cine Solar
 
Nesta sexta-feira, 19, às 19h, acontece uma nova edição da Sessão Cine Solar, parceria do Cineclube Natal com o Centro de Cultura e Lazer Solar Bela Vista (SESI-RN). Serão exibidos o curta-metragem “Pegadas de Zila”, um ensaio onírico e audiovisual sobre a poesia de Zila Mamede, e “São Bernardo”, de Leon Hirszman. Adaptação perfeita do livro homônimo de Graciliano Ramos, o filme conta a história de um homem obcecado pelo desejo de riqueza, não tendo olhos para mais nada, nem para a mulher com quem se casou. Trilha sonora de Caetano Veloso. Após a exibição, debate com o cinéfilo Gianfranco Marchi. Entrada gratuita.


Lançamentos em DVD/Blu-Ray

“Oz, Mágico e Poderoso”
 
Oscar Diggs (James Franco) trabalha como mágico em um circo itinerante, é bastante egoísta, mas é seu envolvimento com mulheres que o acaba levando para uma mágica aventura na Terra de Oz. Chegando lá, ele conhece a bruxa Theodora (Mila Kunis), que o apresentar para a irmã Evanora (Rachel Weisz). Acreditando que estaria fazendo um bem para a população local, ele decide enfrentar a bruxa Glinda (Michelle Williams), mas descobre que ela não é a pessoa maligna que o informaram. Dividido entre saber quem é do bem e quem é do mau, Oscar se depara com um lugar rico em belezas, cheio de riquezas, estranhas criaturas e muitos mistérios. Vivendo este conflito, o ilusionista vai usar sua criatividade para salvar o tranquilo povo de Oz das garras de um poderoso inimigo. Para isso, contará com a inusitada ajuda de Finley, o macaco alado, e uma menina de porcelana. O disco traz o filme com formato de tela widescreen anamórfico e áudio em DD 5.1. (T.O.: “Oz: The Great and Powerful”).

“Anna Karennina”

Século XIX. Anna Karenina (Keira Knightley) é casada com Alexei Karenin (Jude Law), um rico funcionário do governo. Ao viajar para consolar a cunhada, que vive uma crise no casamento devido à infidelidade do marido, ela conhece o conde Vronsky (Aaron Johnson), que passa a cortejá-la. Apesar da atração que sente, Anna o repele e decide voltar para sua cidade. Entretanto, Vronsky a encontra na estação do trem, onde confessa seu amor. Anna resolve se separar de Karenin, só que o marido se recusa a lhe conceder o divórcio e ainda a impede de ver o filho deles. Baseado no romance homônimo de León Tolstoi. A direção é de Joe Wright. Disco com formato de tela widescreen e áudio DD 5.1. (T. O.: “Anna Karennina”)

“O Último Elvis”

O cantor Carlos Gutiérrez (John McInerny) é cover de Elvis e sempre viveu a vida do grande astro do rock como se fosse ele próprio reencarnado, negando a si mesmo. Só que ele se aproxima da idade que Elvis tinha ao morrer, e seu futuro se mostra vazio. Uma situação inesperada acaba por obrigá-lo a cuidar da sua filha Lisa Marie (Margarita Lopez), uma menina pequena que ele quase não vê. Nos dias em que fica com ela, Carlos experimenta ser realmente um pai e Lisa aprende a aceitá-lo como tal. Mas, o destino lhe apresenta uma difícil decisão: em uma viagem de loucura e música, Carlos deverá escolher entre seu sonho de ser Elvis e sua família. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1. (T. O.: “El Último Elvis”)

“2 Dias em Nova York”

Marion (Julie Delpy) é um francesa sediada em Nova York, onde vive com Mingus (Chris Rock), os dois filhos que tiveram em outros relacionamentos e um gato. O casal está totalmente apaixonado! Marion é uma fotógrafa e prepara sua exposição, enquanto que Mingus é um jornalista de rádio. A rotina dos dois é abalada com a chegada da família de Marion. Seu pai, sua irmã e seu namorado visitam a cidade para a abertura da exposição da moça. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1. (T. O.: “2 Days in New York”)

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Coluna Claquete – 12 de julho de 2013


Newton Ramalho

 

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O que está em cartaz

Mais chuvas, mais manifestações, mais acidentes, julho está muito repetitivo. Enquanto isso, nos cinemas, as estréias são a nova versão do Superman, “Homem de Aço”, o western “Cavaleiro Solitário”, com Armie Hammer e Johnny Depp, e a animação “Turbo”. Continuam em cartaz a animação “Meu Malvado Favorito 2”, o policial “Truque de Mestre”, a ficção-científica “Guerra Mundial Z”, com Brad Pitt, , a animação “Universidade Monstros”, e a comédia nacional “Minha Mãe é uma Peça – O Filme”. Nas programações exclusivas, o Cinemark mantém o drama espanhol “Depois de Lúcia”, na Sessão Cine Cult.

 

Estreia 1: “Homem de Aço


Nascido em Krypton, o pequeno Kal-El viveu pouco tempo em seu planeta natal. Percebendo que o planeta estava prestes a entrar em colapso, seu pai (Russell Crowe) o envia ainda bebê em uma nave espacial, rumo ao planeta Terra. Ao chegar ele é criado por Jonathan (Kevin Costner) e Martha Kent (Diane Lane), que passam a chamá-lo de Clark. Com o tempo ele demonstra ter uma força descomunal, o que amedronta seus pais. Eles pedem que ele jamais demonstre seus poderes, já que nem todos conseguirão compreendê-lo por ser diferente das demais pessoas. Ao crescer, Clark (Henry Cavill) se torna uma pessoa isolada e frustrada. Em meio aos seus problemas emocionais, ele resolve usar seus poderes para ajudar a humanidade e se torna o Super-Homem. A direção é de Zack Snyder. “Homem de Aço” estreia nesta sexta-feira, na Sala 2 do Cinemark, e nas Salas 1 e 6 do Moviecom. Classificação indicativa 12 anos. Cópias dubladas e legendadas. Exibição em 2D e 3D. (T. O.: “Man of Steel”)

Estreia 2: “Cavaleiro Solitário


Colby, Texas, 1869. John Reid (Armie Hammer) é um advogado que acaba de retornar à sua cidade-natal, disposto a cumprir a justiça ao pé da letra, levando os criminosos ao tribunal. Ao acompanhar o irmão e outros Texas Rangers em uma patrulha pelo deserto, o grupo é atacado pelos capangas de Butch Cavendish (William Fichtner). Todos são assassinados, com exceção de John, que fica à beira da morte. O índio Tonto (Johnny Depp) o encontra e, ao perceber que um cavalo branco escolhe John, passa a ajudá-lo. Tonto acredita que John foi escolhido por um mensageiro espiritual e que, como voltou da morte, não pode mais ser morto. A partir de então John passa a usar uma máscara e, ao lado de Tonto, faz de tudo para reencontrar Cavendish. A direção é de Gore Verbinski. “Cavaleiro Solitário” estreia nesta sexta-feira, na Sala 5 do Cinemark (legendado), e na Sala 7 do Moviecom (dublado). Classificação indicativa 14 anos. (T. O.: “The Lone Ranger”)

 Pré-Estréia 3: “Turbo


Turbo é um caracol que sonha em se tornar um astro das corridas. Sua obsessão com velocidade o faz sentir como um peixe fora d'água na lenta comunidade dos caracóis. Mas Turbo não quer se conformar. Então, um acidente que envolve uma queda no motor de um carro transforma misteriosamente a devagar vida desse caracol em um extraordinária aventura que vai contra qualquer destino que Turbo achava que estava fadado a viver: correr contra os melhores pilotos na Indianapolis 500. A direção é de David Soren. “Turbo” terá pré-estréia a partir desta sexta-feira, na Sala 2 do Cinemark, na sessão de 10h30. Classificação indicativa livre. Cópia dublada, exibição em 3D. (T. O.: “Turbo”)

 


Especial: O filme dublado chega ao paraíso

Quando eu era menino pequeno, não em Barbacena, mas em Santa Rita, na Paraíba, televisão era um bicho tão raro quanto dinheiro folgado na carteira do trabalhador. Em compensação, cinema era algo barato e disponível, que merecia o slogan “Cinema é a melhor diversão”.
O curioso daquela época é que a esmagadora maioria dos filmes era legendado. As raras exceções eram os filmes infantis ou alguns épicos famosos como “Os Dez Mandamentos” e “Ben-Hur”.
Mais curioso ainda é que com uma população predominantemente analfabeta, os cinemas tinham uma boa freqüência, chegando a lotar nos finais de semana. E devo salientar que as salas eram enormes, não eram como as minúsculas salas multiplex atuais.
Com o passar do tempo, a televisão conquistou seu espaço, invadindo praticamente todas as residências, e impondo um novo padrão de programas, novelas e exibição de filmes, praticamente todos dublados.
Com a decadência dos cinemas, e uma programação nem sempre atualizada (quem era fã da Sessão da Tarde sempre via filmes repetidos, com vinte anos de idade – e os da madrugada eram mais velhos ainda), o amante do cinema viu com ardor a chegada do videocassete, que prometia ver filmes recentes, sem comerciais, e na hora que se quisesse.
Claro que isso exigia um equipamento caro – o videocassete. Meu primeiro aparelho, “importabandeado” da Zona Franca de Manaus, custou o equivalente a mil dólares no início dos anos 80, uma pequena fortuna na época.
Logo descobri que o caminho do céu era cheio de dificuldades. As fitas vinham de origem legendadas ou dubladas, e já por diversas razões, eram estas últimas a maioria do acervo das videolocadoras.
Muitas pessoas preferiram aderir às recentes televisões por assinatura, que por serem pagas pressupunha-se que teriam uma programação voltada para um público mais seleto, teoricamente mais culto, para o qual o uso de legenda não era impeditivo, e até um incentivo pelo áudio original.
Isso pode ter sido verdade por certo tempo, mas, apesar dos esforços neoliberais, os últimos anos tem sido marcados pelo acesso de uma nova classe consumidora aos itens de consumo antes privativos da classe média.
De acordo com uma pesquisa do instituto Datafolha realizada para o Sindicato dos Distribuidores Cinematográficos do Rio de Janeiro, no ano passado, com entrevistados que têm o hábito de ver filmes estrangeiros na TV paga, 56% dos entrevistados preferiam assistir o filme dublado em português, contra 35% dos adeptos do som original. A maioria dos canais que exibem filmes já optou pela exibição dublada, para atender esse contingente de espectadores. Os outros? Bem, os outros se virem com DVD e Blu-Ray.
É curioso que isto aconteça quando temos um índice de alfabetização muito maior do que quando eu era menino, mas, isso não parece ser a causa mais importante. Além da grande massa da nova Classe C que aderiu aos canais de assinatura não estar habituada às fugazes e irrequietas legendas, após anos e anos assistindo pacificamente os filmes dublados na TV aberta, há toda uma geração de adolescentes, muitos deles oriundos de classe média e alunos de colégios particulares que também dão preferência aos filmes com som em português.
Essa mesma geração, que não desgruda dos celulares e escreve “naum” e “kd vc”, só lê um livro se for para fazer algum trabalho escolar – e mesmo assim ainda deixa o livro de lado se existir o filme. Afinal de contas, ler as mensagens do Facebook já cansa, ninguém é de ferro. Ainda bem que o Instagram é só imagens...
Claro que existem muitos jovens que lêem, principalmente incentivados pelos livros de Harry Potter e mais recentemente, Game of Thrones, que não encontram dificuldades em ler legendas escutando o áudio original. Mas, infelizmente, sou obrigado a aceitar que estes representam uma minoria. Valorosa, mas, ainda assim, minoria.
É importante que se diga, porém, que não estou fazendo juízo de valor. Este é o retrato de nossa realidade, e devemos aceitá-lo, assim como creio que, ainda no curso de minha vida, vou encontrar em alguma gramática oficial que “pra mim fazer” tornou-se uma expressão aceita, já que a imensa maioria da população fala assim.
 Em muitos países da Europa, como Alemanha e França, a dublagem de filmes e programas estrangeiros é o que predomina. Porém, nesses mesmos países é comum os jovens estudarem línguas estrangeiras e possuírem um nível cultural invejável. Não me importo que todos os filmes da televisão sejam dublados, só espero que não desçamos ao patamar dos americanos, que acham que o inglês é a única língua do universo.


Lançamentos em DVD/Blu-Ray

“Tudo o Que Desejamos”
 
Claire (Marie Gillain) é uma jovem juiza num tribunal da cidade de Lyon, na França. Ao julgar o caso de uma seguradora contra Céline (Amandine Dewasmes), uma endividada mãe solteira, ela encontra em Stéphane (Vincent Lindon), um juiz experiente, o apoio necessário em sua luta contra as empresas que abusam dos clientes e facilitam o endividamento. Além das afinidades ideológicas, sentimentos diferentes nascem entre os dois, principalmente quando Claire descobre ser portadora de uma doença incurável.  O disco traz o filme com formato de tela widescreen anamórfico e áudio em DD 5.1. (T.O.: “Toutes nos envies”).

“A Vida de Outra Mulher”

Marie (Juliette Binoche) tem 40 anos de idade, mas quando ela acorda, um dia, ela acredita ter apenas 25 anos. 15 anos de sua vida se apagaram de sua memória. Ela acorda no início de uma longa história de amor, que na verdade acaba de terminar. Entre os transtornos desta nova realidade, ela terá apenas quatro dias para reconquistar Paul (Mathieu Kassovitz), o homem de sua vida. A direção é de Sylvie Testud. Disco com formato de tela widescreen e áudio DD 5.1. (T. O.: “La Vie d’une Autre”)

“De Coração Aberto”

Mila (Juliette Binoche) e Javier (Edgar Ramírez) estão casados há dez anos. Eles formam um casal feliz, unido pela convivência e pela profissão - ambos são cirurgiões cardíacos. No entanto, quando Mila descobre que está grávida, algo que os dois não haviam planejado, começam a surgir os primeiros problemas do casal, intensificados pelo alcoolismo de Javier, e sua conseqüente perda do emprego. A direção é de Marion Laine.  O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1. (T. O.: “À Coeur Ouvert”)

“Rebecca, a Mulher Inesquecível”

Uma jovem de origem humilde (Joan Fontaine) se casa com um riquíssimo nobre inglês (Laurence Olivier), que ainda vive atormentado por lembranças de sua falecida esposa. Após o casamento e já morando na mansão do marido, ela vai gradativamente descobrindo surpreendentes segredos sobre o passado dele. “Rebecca, a Mulher Inesquecível” foi o primeiro filme rodado pelo diretor Alfred Hitchcock em Hollywood e foi também o único dirigido por ele que ganhou o Oscar de Melhor Filme.  O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1. (T. O.: “Rebecca”)

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Coluna Claquete – 05 de julho de 2013


Newton Ramalho

 

colunaclaquete@gmail.comwww.colunaclaquete.blogspot.com  - @colunaclaquete

 

 

O que está em cartaz

Depois de uma semana com fortes chuvas, as férias escolares propiciam o lançamento de várias estreias e pré-estreias interessantes. As novidades são a animação “Meu Malvado Favorito 2”, o policial “Truque de Mestre”, e o drama espanhol “Depois de Lúcia”, na Sessão Cine Cult, e as pré-estreias de “Homem de Aço” e “Cavaleiro Solitário”. Continuam em cartaz a ficção-científica “Guerra Mundial Z” (vejam na Sessão Filme da Semana), com Brad Pitt, o besteirol “Todo Mundo em Pânico 5”, a animação “Universidade Monstros”, e a comédia nacional “Minha Mãe é uma Peça – O Filme”.

 

Estreia 1: “Meu Malvado Favorito 2


Um laboratório secreto, no meio do nada, acaba de ser roubado por um veículo misterioso usando um ímã gigante. A Liga Anti-Vilões (AVL) torna-se suspeita deste caso, pois o laboratório continha um composto químico mutante que pode transformar qualquer coisa em uma máquina de matar indestrutível. A Liga precisa encontrar alguém que entenda a mente dos vilões para encontrar os ladrões. O escolhido é Gru, que volta a ter pela frente seu inimigo Victor, enquanto lida com outro super vilão, El Macho, e seu filho Machito. A direção é de A direção é de Pierre Coffin e Chris Renaud. “Meu Malvado Favorito 2” estreia nesta sexta-feira, nas Salas 1, 2 e 6 do Cinemark, e nas Salas 4 e 6 do Moviecom. Classificação indicativa livre. Exibição em 2D e 3D, cópias dubladas. (T. O.: “Despicable Me 2”)

Estreia 2: “Truque de Mestre


Michael Atlas (Jesse Eisenberg) é o carismático líder do grupo de ilusionistas chamado The Four Horsemen. O que poucos sabem é que, enquanto encanta o público com suas mágicas sob o palco, o grupo também rouba bancos em outro continente e ainda por cima distribui a quantia roubada nas contas dos próprios espectadores. Estes crimes fazem com que o agente do FBI Dylan Hobbs (Mark Ruffalo) esteja determinado a capturá-los de qualquer jeito. Para tanto ele conta com a ajuda de Alma Vargas (Melanie Laurent), uma detetive da Interpol, e também de Thaddeus Bradley (Morgan Freeman), um veterano desmistificador de mágicos. A direção é de Louis Leterrier. “Truque de Mestre” estreia nesta sexta-feira, na Sala 3 do Cinemark, e na Sala 7 do Moviecom. Classificação indicativa 12 anos. (T. O.: “Now You See Me”)

 Estréia 3: “Depois de Lúcia” (Sessão Cine Cult)


Quando a esposa de Roberto (Gonzalo Vega Jr.) morre, a relação dele com a filha Alejandra (Tessa Ia), de 15 anos, fica muito abalada. Para escapar da tristeza que toma conta da rotina dos dois, pai e filha deixam a cidade de Vallarda e rumam para a Cidade do México em busca de uma nova vida. Alejandra ingressa em um novo colégio, e sentirá toda a dificuldade de começar de novo quando passa a sofrer abusos físicos e emocionais. Envergonhada, a menina não conta nada para o pai, e à medida que a violência toma conta da vida dos dois, eles se afastam cada vez mais. A direção é de Michel Franco. “Depois de Lúcia” será exibido somente quinta-feira (11/07), na Sala 5 do Cinemark, na sessão de 19h10. Classificação indicativa 16 anos. (T. O.: “Después de Lucía”)

 Pré-Estréia: “Homem de Aço



Nascido em Krypton, o pequeno Kal-El viveu pouco tempo em seu planeta natal. Percebendo que o planeta estava prestes a entrar em colapso, seu pai (Russell Crowe) o envia ainda bebê em uma nave espacial, rumo ao planeta Terra. Ao chegar ele é criado por Jonathan (Kevin Costner) e Martha Kent (Diane Lane), que passam a chamá-lo de Clark. Com o tempo ele demonstra ter uma força descomunal, o que amedronta seus pais. Eles pedem que ele jamais demonstre seus poderes, já que nem todos conseguirão compreendê-lo por ser diferente das demais pessoas. Ao crescer, Clark (Henry Cavill) se torna uma pessoa isolada e frustrada. Em meio aos seus problemas emocionais, ele resolve usar seus poderes para ajudar a humanidade e se torna o Super-Homem. A direção é de Zack Snyder. “Homem de Aço” terá pré-estreia neste sábado, na Sala 6 do Cinemark, na sessão de meia-noite. Classificação indicativa 12 anos. Exibição em 3D. (T. O.: “Man of Steel”)

 

Pré-Estréia: “Cavaleiro Solitário


Colby, Texas, 1869. John Reid (Armie Hammer) é um advogado que acaba de retornar à sua cidade-natal, disposto a cumprir a justiça ao pé da letra, levando os criminosos ao tribunal. Ao acompanhar o irmão e outros Texas Rangers em uma patrulha pelo deserto, o grupo é atacado pelos capangas de Butch Cavendish (William Fichtner). Todos são assassinados, com exceção de John, que fica à beira da morte. O índio Tonto (Johnny Depp) o encontra e, ao perceber que um cavalo branco escolhe John, passa a ajudá-lo. Tonto acredita que John foi escolhido por um mensageiro espiritual e que, como voltou da morte, não pode mais ser morto. A partir de então John passa a usar uma máscara e, ao lado de Tonto, faz de tudo para reencontrar Cavendish. A direção é de Zack Snyder. “Cavaleiro Solitário” terá pré-estreia neste sábado, na Sala 1 do Cinemark, na sessão de 23h10 (legendado), e todos os dias na Sala 3 do Moviecom, na sessão de 21h30 (dublado). Classificação indicativa 14 anos. (T. O.: “The Lone Ranger”)

 

 

Filme da Semana: “Guerra Mundial Z”

Um tema frequente no gênero apocalíptico são os filmes de zumbis, um ser humano que, após ser morto por outro zumbi, retorna a uma vida inconsciente, onde o único objetivo parece ser atacar outros seres humanos, que irão virar zumbis, por sua vez. Apesar de meio batido, o tema foi utilizado pelo escritor Max Brooks em um livro muito interessante, “Guerra Mundial Z”, que serviu de inspiração para o filme homônimo, que estreou neste final de semana em nossos cinemas.
Se pensarmos com alguma liberdade, até o Frankenstein, escrito por Mary Shelley em 1818, poderia ser classificado com zumbi, mas, as primeiras histórias de zumbis têm origem no sistema de crenças espirituais do Vudu afro-caribenhos, que contam sobre trabalhadores controlados por um poderoso feiticeiro. Reanimados com morte cerebral eles permaneceriam em estado catatônico, criando insegurança, medo e comendo os vivos que capturam.
O site IMDB lista mais de 870 títulos do cinema relacionados com zumbis, vários deles na década de 50, incluindo títulos icônicos, como “Plan 9 From Outer Space”, de Ed Wood, apelidado de “o pior diretor do mundo”. Mas, o filme que revolucionou o tema foi “A Noite dos Mortos-Vivos”, de George Romero, de 1968, mostrando-os como seres que voltam à vida para matar a fome por carne humana.
Dos filmes modernos, a série Resident Evil traz para a tela um famoso videogame, enquanto a comédia romântica “Meu Namorado é um Zumbi” traz uma visão filosófica do zumbi como o homem “desumanizado” e destituído de emoções.
E o que traz de novo “Guerra Mundial Z”? Bem diferente do livro em que se inspirou, e que traz uma forte crítica sobre a condição humana, o filme mostra os zumbis como o resultado de uma epidemia de origem e causa desconhecidas, que reduz os humanos normais a um punhado de seres encurralados, frente a um número exponencial de mortos-vivos.
Em um dia que parecia normal, Gerry Lane (Brad Pitt), um ex-investigador das Nações Unidas sai com a família para um passeio, quando a ameaça que era ignorada ou escondida pelos governantes simplesmente foge de qualquer controle.
Lane e a família são resgatados por soldados da ONU, mas ele terá de se enfronhar nos piores lugares para tentar descobrir como a epidemia surgiu, e auxiliar um cientista a descobrir uma maneira de vencer os mortos-vivos.
Essa busca faz Lane ir a lugares como Coréia do Sul, Israel e Reino Unido, enfrentando zumbis de todo tipo, e recolhendo fragmentos de conhecimento que irão ajudar na sobrevivência da espécie humana.
A produção de “Guerra Mundial Z” passou por diversas dificuldades: mudanças no roteiro, gravação de novas cenas, problemas com os efeitos especiais... Devido a todas essas alterações, o filme teve sua estreia adiada em mais de seis meses, com um orçamento de cerca de 200 milhões de dólares.
Com todos esses contratempos, era de se esperar que o filme fosse mais um lixo milionário, mas, o que se vê nas telas é um filme de ação incessante, com um roteiro bem amarrado, e efeitos especiais absolutamente fantásticos.
É visível a preocupação do estúdio em evitar cenas chocantes, de modo que nunca é mostrado um zumbi devorando alguém, ou mesmo alguma cena de ação mais violenta, mantendo o horror no nível subtendido.
Brad Pitt deixa de lado a figura de galã bonitão e encarna o pai de família consciente e preocupado, mostrando o seu amadurecimento como ator. O resto do elenco é muito diversificado, com pouco tempo de participação.
“Guerra Mundial Z” é um filme de ação para adolescentes e adultos, sem derrapar para o gore ou outras apelações, e sem dúvida é um dos melhores lançamentos de entretenimento do ano


Lançamentos em DVD/Blu-Ray

“O Voo”
 
Whip (Denzel Washington) está separado de sua esposa e filho, é um experiente piloto da aviação comercial, mas tem sérios problemas com bebidas e drogas. Certo dia, ele acabou salvando a vida de diversas pessoas quando a aeronave que pilotava apresentou uma pane, mas sua frieza e conhecimento permitiu que uma aterrissagem, praticamente, impossível acontecesse. Agora, apesar de ser considerado um herói por muitos e contar com o apoio de amigos, ele se vê diante do jogo de empurra na busca pelos culpados da queda e das mortes ocorridas. É quando seus erros e escolhas do passado passam a ser decisivos para definir o que ele irá fazer de seu futuro. O disco traz o filme com formato de tela widescreen anamórfico e áudio em DD 5.1. (T.O.: “Flight”).

“O Amante da Rainha”

Século XVIII. Caroline Mathilde (Alicia Vikander) é uma jovem britânica que se torna rainha da Dinamarca após se casar com o insano rei Christian VII (Mikkel Boe Folsgaard). Em viagem pela Europa, a saúde mental do monarca piora a cada dia e um acompanhamento médico torna-se necessário. O alemão Johann Struensee (Mads Mikkelsen) é escolhido e rapidamente conquista a confiança do rei, tornando-se seu confidente e principal conselheiro. Promovido a médico da corte, Struensee também se aproxima cada vez mais de Caroline. Aproveitando-se da fragilidade de Christian, os dois assumem o poder do país e iniciam uma surpreendente reforma de inspiração iluminista. Disco com formato de tela widescreen e áudio DD 5.1. (T. O.: “En Kongelig Affære”)

“Minha Mãe é uma Viagem”

Andy Brewster (Seth Rogen) está prestes a realizar a viagem de seus sonhos pelo país. Depois de decidir dar início a sua aventura com uma rápida visita a mãe Joyce (Barbra Streisand), Andy se vê forçado a levá-la com na viagem. Por cenários sempre diferentes, ele constantemente se irrita com as artimanhas da mãe, porém, com o tempo, percebe que suas vidas têm mais em comum do que imaginava. Os conselhos de sua mãe podem acabar sendo exatamente aquilo que ele precisa. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1. (T. O.: “The Guilt Trip”)

“Glória Feita de Sangue”

Em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial, Mireau (George Meeker), um general francês, ordena um ataque suicida e como nem todos os seus soldados puderam se lançar ao ataque ele exige que sua artilharia ataque as próprias trincheiras. Mas não é obedecido neste pedido absurdo, então resolve pedir o julgamento e a execução de todo o regimento por se comportar covardemente no campo de batalha e assim justificar o fracasso de sua estratégia militar. Depois concorda que sejam cem soldados e finalmente é decido que três soldados serão escolhidos para servirem de exemplo, mas o coronel Dax (Kirk Douglas) não concorda e decide interceder de todas as formas para tentar suspender esta insana decisão. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1. (T. O.: “Paths of Glory”)