quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Coluna Claquete – 30 de agosto de 2013



Newton Ramalho

 

colunaclaquete@gmail.comwww.colunaclaquete.blogspot.com  - @colunaclaquete

 

 

O que está em cartaz

Agosto vai embora, levando seus ventos, e deixando novas vidas. As estreias da semana são o drama nacional “Cine Holliúdy”, o primeiro filme live-action brasileiro em 3D, “Se Puder... Dirija”, a comédia “Os Estagiários”, com Vince Vaughn e Owen Wilson, e “Os Amantes Passageiros”, de Almodóvar, na Sessão Cine Cult. Continuam em cartaz a aventura “Os Instrumentos Mortais – Cidade dos Ossos”, “Percy Jackson e o Mar de Monstros”, a comédia “Gente Grande 2”, a comédia nacional “Vendo ou Alugo”, o infantil “Os Smurfs 2”, e a comédia nacional “O Concurso”. Nas programações exclusivas, o Cinemark exibe a aventura “Wolverine: Imortal”, enquanto o Moviecom mantém a ficção-científica “Círculo de Fogo”.

 

Estreia 1: “Cine Holliúdy


Interior do Ceará, década de 1970. A história de Cine Holliúdy acompanha uma família no interior do Ceará nos anos 1970. Francisgleydisson (Edmilson Filho), a esposa Maria das Graças (Miriam Freeland) e o filho (Joel Gomes) saem de uma cidade pequena para tentar a sorte em outro local. O sonhador protagonista é dono de um projetor de cinema, mas seu trabalho está arriscado pelo crescimento no número de aparelhos de televisão. É aí que Francisgleydisson entra em ação. Ele coloca em ação o Cine Holiúdy, um pequeno cinema da cidade que terá a difícil missão de se manter vivo como opção de entretenimento. Curiosidade: o filme é legendado em português. A direção é de Halder Gomes. “Cine Holliúdy” estreia nesta sexta-feira, na Sala 1 do Cinemark, e na Sala 4 do Moviecom. Classificação indicativa 12 anos. (T. O.: “Cine Holliúdy”)

 

Estreia 2: “Se Puder... Dirija


João (Luis Fernando Guimarães) trabalha como manobrista de estacionamento, está separado de Ana (Lavínia Vlasak) e virou pai ausente de Quinho (Gabriel Palhares). Infeliz no amor e na família, ele quer reverter esse cenário e promete para a ex que irá passar um dia daqueles com o filhão. Para isso, ele resolve pegar "emprestado" o carro de uma fiel cliente (Bárbara Paz) do estacionamento onde trabalha com Ednelson (Leandro Hassum). O problema é que a saidinha simples acabou virando uma complicada aventura. Agora, João precisa devolver o carro antes que sua dona descubra que seu carro saiu para "passear" com outro motorista, mas a tarefa não vai ser nada fácil para eles. A direção é de Paulo Fontenelle. “Se Puder... Dirija” estreia nesta sexta-feira, na Sala 1 do Cinemark, e na Sala 6 do Moviecom. Classificação indicativa livre. Exibição em 3D. (T. O.: “Se Puder... Dirija”)

 

Estreia 3: “Os Estagiários


Quando são demitidos, dois homens na casa dos quarenta anos de idade (Vince Vaughn e Owen Wilson) começam a procurar por novas alternativas de trabalho. Apesar de não conhecerem nada de mídias digitais, eles são contratados como estagiários em uma grande empresa de produtos eletrônicos, onde devem conviver com chefes vinte anos mais novos do que eles. Vince Vaughn criou o roteiro de “Os Estagiários” após ver uma reportagem sobre o Google. Ele ficou realmente surpreso ao perceber as boas condições de trabalho dos funcionários da empresa. A direção é de Shawn Levy. “Os Estagiários” estreia nesta sexta-feira, na Sala 1 do Cinemark, e na Sala 1 do Moviecom. Classificação indicativa livre. Exibição em 3D. Todas as cópias são dubladas. (T. O.: “The Internship”)

Estreia 4: “Os Amantes Passageiros (Sessão Cine Cult)


Um avião da companhia aérea Península enfrenta problemas durante um voo para o México, já que um dos trens de pouso não está mais funcionando. Com isso o comandante da aeronave (Antonio de la Torre) é obrigado a voar em círculos, à espera de algum aeroporto que tenha condições para que possam fazer um pouso de emergência em solo espanhol. Durante este período todos os passageiros e as aeromoças da classe econômica são dopados, para evitar que haja pânico generalizado. Os únicos acordados são os comissários de bordo e os passageiros da classe executiva, que, percebendo que correm sério risco de morrerem, decidem abrir o jogo sobre segredos de suas vidas pessoais. “Os Amantes Passageiros” será exibido somente na terça-feira (03/09) e quinta-feira (05/09), na Sala 5 do Cinemark, na sessão de 20h20. Classificação indicativa 16 anos. (T. O.: “Los Amantes Pasajeros”)

 

Especial: O livro era melhor?

Desde que o cinema foi inventado, no final do século 19, a literatura tem proporcionado temas para os filmes, e, provavelmente, desde aquela época existiram reclamações dos espectadores em relação às diferenças entre o livro e o filme – obviamente, afirmando que o livro era melhor.
Essa reclamação não se restringe ao universo dos livros. Como o cinema busca inspiração em muitas fontes, todas essas, sejam os quadrinhos, os videogames, biografias ou fatos históricos, todos reclamam da falta de fidelidade ao original.
Essas reclamações tem razão de ser, e, ao mesmo tempo, não. A verdade é que, ao se transpor uma obra para o cinema, o que chega às telas é outra obra, criada por outros profissionais, com outros enfoques, direcionada para um determinado público, e, o mais importante, utilizando elementos da linguagem cinematográfica.
Imaginemos, por exemplo, o filme “Ben-Hur”. O livro que inspirou o filme foi publicado em 1880, pelo general Lee Wallace, um veterano da Guerra Civil, que escreveu uma história sobre um herói judeu ficcional contemporâneo a Jesus Cristo. O livro com o título "Judah, uma história de Cristo" vendeu milhões de exemplares em todo o mundo.
A primeira versão não literária foi nos palcos de teatro em 1889, chegando a seis mil apresentações na Broadway, com o requinte de várias bigas puxadas a cavalo em pleno teatro.
Em 1907, a história foi levada ao cinema, então uma jovem indústria, num filme mudo, com um tempo total de quinze minutos, a duração de um rolo, que era o padrão da época. Em 1925 foi feita uma nova versão, que teve a coprodução da Metro-Goldwyn-Mayer. Ainda mudo e colorizado artificialmente em duas cores, o filme foi uma superprodução na época, chegando à incrível soma de quatro milhões de dólares.
Em 1959, chegou às telas a versão mais conhecida de Ben-Hur. Dirigida por William Wyler e tendo Charlton Heston no papel-título, foi uma das produções mais caras de toda a história do cinema.
Os Best-sellers sempre foram temas para os filmes, fosse “Guerra e Paz”, de Leon Tolstoy, que teve Audrey Hepburn e Henry Fonda nos papéis principais, ou “Dr. Jivago”, de Boris Pasternak, que foi levado às telas por David Lean, com Omar Shariff e Julie Christie.
É curioso como o tamanho do livro original não se reflete obrigatoriamente no do filme, um produto que deverá ter entre uma hora e meia e duas horas de duração.
A saga “Senhor dos Anéis”, mesmo rendendo três filmes com três horas de duração – quatro na versão estendida – ainda despertou reclamação dos leitores. Já o livro “O Hobbit”, do mesmo Tolkien, com pouco mais de trezentas páginas, também renderá uma trilogia cinematográfica.
Dois exemplos contrastantes são o filme “Papillon”, estrelado por Steve McQueen em 1973, baseado no livro autobiográfico de Henri Charrière, que cobre apenas o terço inicial do livro. O inverso ocorre com “A Festa de Babette”, uma bela produção dinamarquesa de 1987, que é baseada em um conto de Karen Blixen que não tem mais do que doze páginas!
Nos últimos tempos, provocado pelo fenômeno Harry Potter, houve um grande crescimento da literatura juvenil, e um correspondente boom de filmes baseados nestes livros. Esse crescimento, porém, não chegou sem reclamações, pelas “infidelidades” ao texto original.
O que as pessoas esquecem é um texto literário dispõe unicamente das palavras para apresentar as ideias do autor. O processo de construção da imagem da história acontece na cabeça do leitor, e cada um pode ter uma percepção diferente – que pode ser até diferente daquilo imaginado pelo escritor!
O cinema, por sua vez, além da imagem, dispõe também do som, que engloba a voz dos atores, os ruídos ambientais, os efeitos especiais, e a trilha sonora, que desempenha um papel importantíssimo na ambientação do filme.
Com isso, cenas que pareciam importantes no livro são mostradas rapidamente, porque não teriam impacto na linguagem cinematográfica, enquanto outras ganham uma importância que no livro não fora sentida.
O exemplo que considero melhor é o jogo de xadrez do filme “Harry Potter e a Pedra Filosofal”. Enquanto no livro a passagem é sem grandes impactos, no filme ganha uma dramaticidade impressionante, com efeitos especiais e um tom emocionante, quando Ron se sacrifica pelo bem dos amigos.
Outro filme que ilustra a diferença de linguagens é “Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2”, onde o filme fugiu da história do livro ao mostrar a impressionante batalha entre os vampiros e lobisomens contra os Volturi, trazendo impacto e dramaticidade, numa solução genial – e ainda conseguindo manter a fidelidade à história original.
Reclamações sempre existirão, e isso é salutar. As pessoas devem ler de tudo, de todos os gêneros, fazer suas análises críticas, e também assistir muitos filmes. Como o resto do corpo, o cérebro também precisa ser exercitado, e ninguém deve limitar-se a uma só linguagem. O importante é mantê-lo ativo, mesmo que seja para reclamar que o livro era melhor.


Lançamentos em DVD/Blu-Ray

“A Morte do Demônio”
 
Mia (Jane Levy) é uma garota viciada em drogas. Ela é levada pelos amigos Olivia (Jessica Lucas) e Eric (Lou Taylor Pucci) para uma cabana isolada na floresta, no intuito de realizarem uma longa cura de desintoxicação. Para surpresa de todos, o irmão de Mia, David (Shiloh Fernandez), rapaz afastado dos amigos e familiares há tempos, também aparece, junto de sua namorada, Natalie (Elizabeth Blackmore). Entretanto, eles são surpreendidos ao descobrir que a cabana havia sido invadida, e que o porão parece uma espécie de altar grotesco. Lá eles encontram um livro antigo, e Eric resolve abri-lo e lê-lo em voz alta. Mia começa a manifestar um comportamento estranho, e, aos poucos, todos percebem que uma força demoníaca se apoderou de seu corpo. O disco traz o filme com formato de tela widescreen anamórfico e áudio em DD 5.1. (T.O.: “Evil Dead”).




“Histeria”

No século XIX, muitas mulheres eram diagnosticadas com histeria. Segundo o Dr. Robert Dalrymple (Jonathan Pryce), essa doença "dominava" quase que população feminina de Londres. Por acreditar que a origem do problema encontrava-se no útero, ele tratava suas pacientes com longas massagens na vagina, provocando assim outro efeito, mais conhecido como prazer sexual. Ao dar oportunidade para que o jovem Dr. Mortimer Granville (Hugh Dancy) começasse a dar consultas no seu consultório, o local passa a receber cada vez mais pacientes, provocando no rapaz um grave problema nas mãos. Disposto a combater a dor crônica que sentia, ela acaba descobrindo em um aparelho criado por seu amigo e inventor Edmund St John-Smythe (Rupert Everett): um massageador elétrico. Disco com formato de tela widescreen e áudio DD 5.1. (T. O.: “Hysteria”)

“Paris-Manhattan”

Alice (Alice Taglioni) é uma mulher bonita e apaixonada pelo seu trabalho como farmacêutica, seu único problema é que continua solteira. Ela se refugia do mundo com a paixão por Woody Allen, chegando ao ponto de recomendar seus filmes às pessoas que procuram a farmácia em busca de algum medicamento e até mesmo conversar com o diretor, em seus pensamentos. A família de Alice insiste em lhe arranjar pretendentes, mas ela constantemente ignora os apelos da família para que se case. No entanto, o encontro com Victor (Patrick Bruel) pode mudar a sua vida...  O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1. (T. O.: “Paris Manhattan”)

“Ginger & Rosa”

Londres, 1962. Ginger (Elle Fanning) e Rosa (Alice Englert) são amigas inseparáveis. Elas sonham com uma vida melhor que as de suas próprias mães, sempre presas à rotina doméstica, mas a crescente ameaça de uma guerra nuclear as amedronta. Não demora muito para que ambas entrem em conflito com as mães, ao mesmo tempo em que passam a idolatrar Roland (Alessandro Nivola), o pai pacifista de Ginger. Ele encoraja na filha a "lutar contra a bomba", mas aos poucos Rosa demonstra ter outros interesses envolvidos. A direção é de Sally Potter. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1. (T. O.: “Ginger & Rosa”)


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Coluna Claquete - 23 de agosto de 2013

Newton Ramalho

 

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O que está em cartaz

Após uma semana com muitas estreias e emoções, temos um período de calmaria, onde a única estreia é a aventura “Os Instrumentos Mortais – Cidade dos Ossos”, e o drama “Terapia de Risco”, na Sessão Cine Cult do Cinemark. Continuam em cartaz a aventura “Percy Jackson e o Mar de Monstros” (vejam na seção Filme da Semana), a comédia “Gente Grande 2”, a ficção-científica “Círculo de Fogo”, a comédia nacional “Vendo ou Alugo”, o infantil “Os Smurfs 2”, a ficção-científica “Wolverine: Imortal”, e a comédia nacional “O Concurso”. Nas programações exclusivas, o Cinemark mantém o drama nacional “Flores Raras”, com Gloria Pires, e a comédia nacional “Minha Mãe é uma Peça – O Filme”.

 

Estreia 1: “Os Instrumentos Mortais - Cidade dos Ossos

Clary Fray (Lilly Collins) presenciou um misterioso assassinato, mas ela não sabe o que fazer porque o corpo da vítima sumiu e parece que ninguém viu os envolvidos no crime. Para piorar a situação, sua mãe desapareceu sem deixar vestígios e agora ela precisa sair em busca dela em uma Nova York diferente, repleta de demônios, magos, fadas, lobisomens, entre outros grupos igualmente fantásticos. Para ajudá-la, Fray conta com os amigos Simon (Robert Sheehan) e o caçador de demônios Jace Wayland (Jamie Campbell Bower), mas acaba se envolvendo também em uma complicada paixão. O filme é baseado no primeiro livro da série Os Instrumentos Mortais, fantasia urbana que se passa Nova York, escrito por Cassandra Clare. A direção é de Harald Zwart. “Os Instrumentos Mortais - Cidade dos Ossos” estreia nesta sexta-feira, nas Salas 6 (dublado) e 7 (legendado) do Cinemark, e na Sala 4 (dublado) do Moviecom. Classificação indicativa 12 anos. (T. O.: The Mortal Instruments: City of Bones”)

Sessão Cine Cult: “Terapia de Risco

Emily (Rooney Mara) e Martin (Channing Tatum) formam um bem-sucedido casal de Nova York, cuja vida sofre um revés quando ele é preso por revelar informações privilegiadas da companhia onde trabalha. Quando está prestes a sair da cadeia, quatro anos depois, Emily é acometida por uma crise de ansiedade e é tratada pelo psiquiatra Jonathan Banks (Jude Law), sob supervisão da Dra. Victoria Siebert (Catherine Zeta-Jones), com um novo medicamento, chamado Ablixa. Durante o tratamento, uma morte acontece e a situação sai de controle. O tratamento, por mais que comece de forma positiva, vai gerar consequências inesperadas na vida da jovem, e dos que a cercam. A direção é de Steven Soderbergh. “Terapia de Risco” será exibido somente na terça-feira (27/08) e quinta-feira (29/08), na Sala 5 do Cinemark, na sessão de 19h35. Classificação indicativa 14 anos. (T. O.: “Side Effects”)

 


Filme da Semana: “Percy Jackson e o Mar de Monstros”


Não pude resistir ao sentimento de saudosismo, ao assistir a aventura “Percy Jackson e o Mar de Monstros”, estreia recente em nossos cinemas. Assim como seu predecessor, “Percy Jackson e o Ladrão de Raios”, o filme utiliza elementos da mitologia grega, embora se passe nos dias atuais.
Quando eu era menino pequeno em Santa Rita, na Paraíba, perdi a conta das vezes em que ia ao velho cine Avenida para assistir filmes de mitologia, quase sempre produções italianas de baixo custo, onde fortões como Steve Reeves e Gordon Scott faziam sucesso entre a garotada, com lutas de espada e perseguições a cavalo levantavam aplausos entre os espectadores.
Claro que muitas vezes a mitologia sofria algumas liberdades poéticas, misturando personagens diversos, com histórias nem sempre plausíveis, mas, todos adoravam. Uma destas pérolas foi “Hércules, Sansão, Maciste e Ulisses”, onde fizeram uma mistura de arrepiar os cabelos de qualquer historiador!
Mas, o que importava era divertir o público, o que era plenamente alcançado. Como dizia o lema do cinema na época, “cinema é a melhor diversão”.
Bem, com os anos foram-se os velhos filmes italianos, os próprios cinemas de rua, em troca dos cabelos brancos e das boas recordações. Mas, o cinema sobreviveu, graças a outros meios e linguagens, entre elas a adaptação de livros famosos.
Um destes sucessos editoriais que chegou aos cinemas foi a série do personagem Percy Jackson, criado pelo escritor  Rick Riordan, que se inspirou em seu filho mais velho, que tinha baixa autoestima por ser disléxico e hiperativo. Quando o menino era pequeno, Rick contava histórias de aventura para o filho, onde o personagem principal era sempre alguém disléxico e hiperativo, e daí começaram as ideias para a saga, que chegou ao público em 2005.
O primeiro filme, “Percy Jackson e o Ladrão de Raios”, é baseado no primeiro volume da saga, onde o herói (vivido por Logan Lerman) é apresentado ao público como um adolescente que foi diagnosticado com TDAH e dislexia. Depois de ser atacado na sua atual escola, ele é escoltado por Grover Underwood (Brandon T. Jackson), seu melhor amigo, para o Acampamento Meio-Sangue, um acampamento secreto, em Long Island, criado para proteger e treinar semideuses para que eles possam se defender sozinhos.
Lá ele encontra Quíron que até então era seu professor de Mitologia. Quíron revela a Percy que ele é um meio-sangue. Além de descobrir que Grover é um sátiro, ele conhece Annabeth Chase (Alexandra Daddario), filha de Atena, Luke Castellan (Jake Abel) filho de Hermes e outros meio-sangues, como são chamados os filhos de deuses com mortais. Ele descobre que é filho de Poseidon, o deus dos mares, e logo precisa descobrir quem roubou os raios de Zeus, o que pode provocar uma guerra no Olimpo.
No filme atual, a árvore que protege o acampamento dos invasores é envenenada, o que deixará o campo sem defesa. Para salvá-la. Será preciso sair em busca do Velocino de Ouro, uma pele mágica que tem o poder de curar qualquer coisa. Embora a missão de trazer o Velocino fosse dada a Clarisse (Leven Rambin), a filha de Ares, o deus da Guerra, Percy decide fazer a busca por conta própria.


Com a ajuda dos amigos Annabeth e Grover, e do recém-chegado meio-irmão de Percy, Tyson (Douglas Smith), o grupo segue a pista de Luke, tentando descobrir qual é a sua real intenção. A chegada de Tyson cria algumas dificuldades, pois como ele é filho de um deus com uma ninfa, ele não é um meio-sangue como Percy, mas um ciclope. Isso causa revolta a Annabeth, que viu a sua melhor amiga Thalia ser morta exatamente por um ser desta espécie.
Mais estranho ainda para Percy é descobrir que ele pode estar envolvido em uma estranha profecia que indica que ele tanto pode salvar como destruir o Olimpo, o que o deixa apavorado.
Ele só descobre o possível significado desta profecia quando Luke lhe revela o plano maligno: ele quer despertar Cronos, o cruel pai de Zeus, Poseidon e Hades, que devorava os próprios filhos para evitar que o enfrentassem. Após ser derrotado pelos três, os restos de Cronos foram escondidos em um lugar do Mar de Monstros, conhecido pelos humanos como Triângulo das Bermudas.
A odisseia de Percy compreende situações inusitadas, como a corrida de táxi dirigido pelas Greias, três irmãs cegas que compartilhavam um olho, o monstro que engolia navios, o ciclope devorador de gente, e, claro, o seu bisavô, o terrível Cronos.
Embora mais modesto que o filme anterior, “Percy Jackson e o Mar de Monstros” é uma aventura divertida, que agradará o público infanto-juvenil, mesmo para os que não tem nenhum conhecimento da mitologia grega.
Melhor ainda se despertar a curiosidade para os que se dispõem a querer saber mais sobre o tema, mesmo que seja com o Google, o que já abrirá perspectivas fantásticas e incalculáveis.
 
Lançamentos em DVD/Blu-Ray

“O Lugar Onde Tudo Termina”
 
Luke (Ryan Gosling) é um motociclista misterioso, que pilota dentro de globos da morte para um circo itinerante. Quando descobre que sua ex-namorada, Romina (Eva Mendes), teve um filho seu, ele tenta se reaproximar dela. Sua intenção é mostrar-se um pai capaz de sustentar o filho e, para isso, Luke decide participar de uma série de roubos a bancos. O problema é que Luke não consegue reprimir seu lado violento, o que lhe traz problemas não apenas com Romina mas também com Robin (Ben Mendelsohn), seu parceiro de assaltos. Apesar dos vários problemas inesperados que surgem, ainda assim Luke resolve realizar sozinho um assalto a banco. Perseguido pela polícia, ele vira alvo de Avery Cross (Bradley Cooper), um policial que cumpria sua rotina fazendo a ronda diária. O disco traz o filme com formato de tela widescreen anamórfico e áudio em DD 5.1. (T.O.: “The Place Beyond The Pines”).


“Dentro da Casa”

Um pouco cansado da rotina de professor, Germain (Fabrice Luchini) chega a atormentar sua esposa Jeanne (Kristin Scott Thomas) com suas reclamações, mas ela também tem seus problemas profissionais para resolver e nem sempre dá a atenção desejada. Até o dia em que ele descobre na redação do adolescente Claude (Ernst Umhauer) um estilo diferente de escrever, que dá início a um intrigante jogo de sedução entre pupilo e mestre, que acaba envolvendo a própria esposa e a família de um colega de classe. Disco com formato de tela widescreen e áudio DD 5.1. (T. O.: “Dans La Maison”)

“Os Amantes Passageiros”
Um avião da companhia aérea Península enfrenta problemas durante um voo para o México, já que um dos trens de pouso não está mais funcionando. Com isso o comandante da aeronave (Antonio de la Torre) é obrigado a voar em círculos, à espera de algum aeroporto que tenha condições para que possam fazer um pouso de emergência em solo espanhol. Durante este período todos os passageiros e as aeromoças da classe econômica são dopados, para evitar que haja pânico generalizado. Os únicos acordados são os comissários de bordo e os passageiros da classe executiva, que, percebendo que correm sério risco de morrerem, decidem abrir o jogo sobre segredos de suas vidas pessoais.  O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1. (T. O.: “Los Amantes Pasajeros”)


“Amor Pleno”

Um homem, Neil (Ben Affleck), descontente com a sua vida, viaja a Paris e inicia uma profunda relação amorosa com uma mulher europeia, Marina (Olga Kurylenko). Ele volta para os Estados Unidos e se casa com esta mulher, para ajudá-la a ter a permissão de estadia americana. Mas após o casamento, a relação dos dois se degrada. Neste momento, ele encontra uma antiga namorada, Jane (Rachel McAdams), com quem inicia um novo romance. A direção é de Terrence Malick. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1. (T. O.: “To the Wonder”)

Claquete 23 de agosto de 2013

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Coluna Claquete – 16 de agosto de 2013


Newton Ramalho

 

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O que está em cartaz

Agosto, mês dos ventos, confusões no Egito, protestos no Brasil, recursos do Mensalão, e uma cratera sem fundo no metrô de São Paulo – alguma novidade? Enquanto isso, nos cinemas estreiam a aventura “Percy Jackson e o Mar de Monstros”, o drama nacional “Flores Raras”, com Gloria Pires, e a comédia “Gente Grande 2”. Teremos, também, a pré-estreia de “Os Instrumentos Mortais – Cidade dos Ossos”. Continuam em cartaz a ficção-científica “Círculo de Fogo”, a comédia nacional “Vendo ou Alugo”, o infantil “Os Smurfs 2”, a ficção-científica “Wolverine: Imortal”, a animação “Meu Malvado Favorito 2”, e a comédia nacional “O Concurso”. Nas programações exclusivas, o Cinemark mantém “Minha Mãe é uma Peça – O Filme” , e o drama “Antes da Meia-Noite”, na Sessão Cine Cult, enquanto o Moviecom exibe o suspense “Os Escolhidos”.

 

Estreia 1: “Percy Jackson e o Mar de Monstros


O aniversário de 17 anos de Percy Jackson (Logan Lerman) foi surpreendentemente calmo, sem ataques de monstros ou algo do tipo. Entretanto, uma inocente partida faz com que Percy e seus amigos se vejam desafiados a um jogo de vida ou morte contra um grupo de gigantes canibais. A chegada de Annabeth (Alexandra Daddario) traz ainda outra má notícia: a proteção mágica do Acampamento Meio-Sangue foi envenenada por uma arma misteriosa e, ao menos que seja curada, todos os semideuses serão mortos. Não demora muito para que Percy e seus amigos tenham que enfrentar o mar de monstros para salvar o local. A direção é de Thor Freudenthal. “Percy Jackson e o Mar de Monstros” estreia nesta sexta-feira, na Sala 2 do Cinemark, e nas Salas 1 e 6 do Moviecom. Classificação indicativa dez anos. Cópias dubladas e legendadas, em 2D e 3D. (T. O.: “Percy Jackson: Sea of Monsters”)

Estreia 2: “Flores Raras


         1951, Nova York. Elizabeth Bishop (Miranda Otto) é uma poetisa insegura e tímida, que apenas se sente à vontade ao narrar seus versos para o amigo Robert Lowell (Treat Williams). Em busca de algo que a motive, ela resolve partir para o Rio de Janeiro e passar uns dias na casa de uma colega de faculdade, Mary (Tracy Middendorf), que vive com a arquiteta brasileira Lota de Macedo Soares (Glória Pires). A princípio, Elizabeth e Lota não se dão bem, mas, logo se apaixonam uma pela outra. É o início de um romance acompanhado bem de perto por Mary, já que ela aceita a proposta de Lota para que adotem uma filha. A direção é de Bruno Barreto. “Flores Raras” estreia nesta sexta-feira, na Sala 3 do Cinemark. Classificação indicativa 12 anos. (T. O.: “Flores Raras”)

Estreia 3: “Gente Grande 2


       Três anos após os eventos mostrados em “Gente Grande”, Lenny Feder (Adam Sandler) está voltando com a família para Connecticut, onde ele e os amigos Eric (Kevin James), Kurt (Chris Rock), e Marcus (David Spade) cresceram. Desta vez, os grandões é que receberão lições de seus filhos em um dia notavelmente cheio de surpresas, o último dia da escola. No começo, todos pensavam que seus filhos ainda eram crianças, mas, ao longo do dia eles perceberão que seus filhos estão crescendo. O filme tem participação de Taylor Lautner e Patrick Schwarzenegger, filho do Arnold. A direção é de Dennis Dugan. “Gente Grande 2” estreia nesta sexta-feira, na Sala 1 do Cinemark (legendado), e na Sala 4 do Moviecom (dublado). Classificação indicativa 12 anos. (T. O.: “Grown Ups 2”)

Pré-estreia: “Os Instrumentos Mortais - Cidade dos Ossos


           
        Clary Fray (Lilly Collins) presenciou um misterioso assassinato, mas ela não sabe o que fazer porque o corpo da vítima sumiu e parece que ninguém viu os envolvidos no crime. Para piorar a situação, sua mãe desapareceu sem deixar vestígios e agora ela precisa sair em busca dela em uma Nova Iorque diferente, repleta de demônios, magos, fadas, lobisomens, entre outros grupos igualmente fantásticos. Para ajudá-la, Fray conta com os amigos Simon (Robert Sheehan) e o caçador de demônios Jace Wayland (Jamie Campbell Bower), mas acaba se envolvendo também em uma complicada paixão. A direção é de Harald Zwart. “Os Instrumentos Mortais - Cidade dos Ossos” terá pré-estreia nas próximas quarta e quinta-feira, na Sala 5 do Cinemark, na sessão de 22h20, e na Sala 2 do Moviecom, na sessão de 21h15. Classificação indicativa 12 anos. Cópias dubladas. (T. O.: “The Mortal Instruments: City of Bones”)

 

Especial: Cinema 3D

Embora seja uma tecnologia dominada há décadas, na indústria do cinema, a exibição de filmes em 3D ainda é novidade para muitas pessoas. Com o barateamento dos equipamentos domésticos, a tecnologia está mais acessível para todos, embora o apelo não seja mais tão forte quanto no início.
Depois de resistir muito, finalmente resolvi entrar nessa onda, menos pela empolgação e mais pelo comodismo, ao perceber que já dispunha da infraestrutura necessária para ver os filmes 3D no conforto do meu santo lar.
A verdade é que, embora os modernos televisores 3D de LED ou plasma possam converter qualquer programação, o verdadeiro efeito tridimensional só é sentido quando se dispõe de uma mídia produzida com esta intenção. E, além do disco Blu-Ray 3D, é necessário também um leitor de Blu-Ray apropriado, e obviamente, a TV. O lado bom é que todos estes equipamentos hoje custam uma fração do preço da época em que foram lançados.
Mas, afinal, como funciona essa coisa do 3D? Se a garotada pensa que isso é coisa recente, saibam que o primeiro filme em 3D foi exibido em 1922, e que quando o cinema foi inventado pelos irmãos Lumière, em 1895, o conceito da visão de uma imagem tridimensional já era plenamente conhecido na comunidade científica.
No final da década de 1890, o fotógrafo e inventor britânico William Friese-Greene, pioneiro de cinema e admirador dos irmãos Lumière, patenteou o primeiro sistema cinematográfico em 3D. O invento não obteve sucesso comercial, devido sobretudo ao complexo desenvolvimento que significava para a tecnologia da época.
Foram vários os inventores que se sucederam no intento, entre os quais Edwin S. Porter e William E. Waden, propulsores do sistema anaglífico, que permitiu separar a leitura de uma imagem baseando-se nas cores verde e vermelho.
Na verdade, assim como o próprio cinema é uma ilusão de movimento criado a partir da exibição de imagens fixas, a uma velocidade que permite que o nosso cérebro aceite como contínuo, a exibição de imagens tridimensionais também decorre de um processo semelhante.
Nos filmes em 3D antigos usavam-se imagens anáglifas, que incluíam duas camadas de cor em uma única tira do filme reproduzida por projetor. Uma das camadas era predominantemente vermelha e a outra azul ou verde. Os espectadores usavam óculos com lentes coloridas, que forçavam um olho a enxergar a seção vermelha da imagem e a outra azul ou verde. Devido à diferença entre as duas imagens o cérebro as interpreta como uma imagem em três dimensões.
Embora isso pareça muito arcaico, lembro-me muito bem de ter utilizado um óculos destes na exibição de “Flesh for Frankenstein”, nos anos 1970, no saudoso Cine Municipal, em João Pessoa. Nessa época não existiam salas especiais em 3D, e a exibição era feita nos projetores normais, com a utilização desses óculos com lentes de celofane, que, curiosamente, eram alugados à parte (!).
Usando esse tipo de lente, é preciso forçar um pouco a vista para ter a visão 3D, e era comum as pessoas terem dores de cabeça, enjoos e outros efeitos colaterais.
Posteriormente, passou a se utilizar as lentes polarizadas, que são lentes que captam as ondas luminosas voltadas em sua direção, permitindo que cada olho veja uma imagem diferente, e que o cérebro consiga compor a imagem tridimensional.
Durante muito tempo esse tipo de tecnologia era proibitivo para o mercado doméstico, pois havia a necessidade de armazenamento de uma grande quantidade de dados, além da necessidade dos equipamentos apropriados para a exibição.
Com o advento do disco Blu-Ray, onde cada disco consegue armazenar 25 Giga bytes de dados, foi possível gravar os filmes em 3D. Os aparelhos Blu-Ray 3D, inicialmente caríssimos, hoje podem ser encontrados por pouco mais de trezentos reais nas lojas online.
Os aparelhos de TV com capacidade para exibição em 3D também tiveram uma queda grande de preços, mas podem ser encontrados modelos custando pouco mais de mil e quinhentos reais, para tamanhos de 42 polegadas. Obviamente há diferenças de fabricantes e outros recursos, mas como tudo o que envolve tecnologia, é necessário fazer uma boa pesquisa antes de comprar.
Há uma diferença importante no mercado doméstico, que envolve o tipo de óculos utilizado: ativo ou passivo. O sistema ativo, utilizado principalmente pela Samsung, usa baterias e faz o sincronismo com a TV através de Bluetooth. Por conta disso são um pouco mais pesados e mais escuros.
O sistema passivo, criado pela LG, é o mesmo utilizado nas salas de cinema. Como não tem baterias ou qualquer conexão, são mais leves e claros, e as lentes polarizadas trazem imagens distintas para cada olho, sem a necessidade de sincronismo.
Ambos os sistemas podem ter dificuldades com a exibição, com os efeitos chamados de Flicker (cintilação da luz), Crosstalk (sobreposição de imagens), profundidade e ângulo de visão.
O certo é que, como não existem emissoras de programação 3D, o que existe disponível para se ver com qualidade são alguns filmes e shows, e que deve se limitar a isso, pois passar horas e horas com um óculos destes deve provocar cansaço e outros efeitos indesejáveis, quando o que se quer é um bom e agradável entretenimento.


Eventos



“Fabião das Queimadas – Poeta da Liberdade” na Sessão Cine Solar
 
O Cineclube Natal e o Solar Bela Vista, dentro da programação do Cine Solar, inicia um novo ciclo de exibições regulares no Solar Bela Vista, sempre as terceiras sextas-feiras de cada mês. Serão exibidos documentários premiados do DocTV, com a participação dos respectivos diretores nos debates. Nesta sexta-feira será exibido “Fabião das Queimadas – Poeta da Liberdade”, de Buca Dantas. Fabião Hermenegildo Ferreira da Rocha, poeta popular, romancista e tocador de rabeca nasceu no ano de 1848. Negro, filho de escravo, à custa de muito trabalho, e guardando o pouco dinheiro que ganhava conseguiu comprar sua alforria, da sua mãe e de uma sobrinha, com quem posteriormente se casou. A sessão inicia às 19h00, no Solar Bela Vista. Entrada franca.

Lançamentos em DVD/Blu-Ray



“A Hospedeira”
 
A fome e a violência foram erradicadas da Terra, bem como os problemas climáticos do planeta foram resolvidos. Estes feitos foram conquistados graças aos seres alienígenas conhecidos como Almas, que ocupam corpos humanos como se fossem parasitas. Pregando uma sociedade baseada na paz, as almas perseguem os poucos humanos que ainda não foram dominados. Um deles é Melanie Stryder (Saoirse Ronan), que se sacrifica para que o irmão caçula, Jamie (Chandler Canterbury), possa escapar. Melanie passa a ser dominada por uma alma chamada Peregrina, que tem por missão vasculhar suas memórias para encontrar rastros de outros humanos. Entretanto, a consciência de Melanie ainda está viva dentro do corpo, o que faz com que Peregrina tenha que lidar com ela constantemente. O disco traz o filme com formato de tela widescreen anamórfico e áudio em DD 5.1. (T.O.: “The Host”).

“Terapia de Risco”

A trama gira em torno da jovem Emily Hawkins (Rooney Mara), que acaba de ver o marido (Channing Tatum) ser libertado da prisão por um crime de colarinho branco. Mesmo aliviada, Emily tem crises de depressão e busca a ajuda de medicamentos prescritos para conter a ansiedade. Ela também busca amparo num tratamento psicológico, lidando com  profissionais (Jude Law e Catherine Zeta-Jones). O tratamento, por mais que comece de forma positiva, vai gerar consequências inesperadas na vida da jovem. Disco com formato de tela widescreen e áudio DD 5.1. (T. O.: “Side Effects”)

“As Sessões”

Mark O'Brien (John Hawkes) é um escritor e poeta que, ainda criança, contraiu poliomielite. Devido à doença ele perdeu os movimentos do corpo, com exceção da cabeça, e precisa passar boa parte do dia dentro de um aparelho apelidado de "pulmão de aço". Mark passa os dias entre o trabalho e as visitas à igreja, onde conversa com o padre Brendan (William H. Macy), seu amigo pessoal. Sentindo-se incompleto por desconhecer o sexo, Mark passa a frequentar uma terapeuta sexual. Ela lhe indica os serviços de Cheryl Cohen Greene (Helen Hunt), uma especialista em exercícios de consciência corporal, que o inicia no sexo. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1. (T. O.: “The Sessions”)

“Amor Profundo”

Na década de 1950, Hester Collyer (Rachel Weisz) é a jovem esposa de um importante juiz do Estado, Sir William Collyer (Simon Russell Beale). Envolvida em um casamento afetuoso, mas sem contato sexual, Hester inicia uma relação fulgurosa com um piloto aéreo (Tom Hiddleston) perturbado por suas experiências durante a guerra. Quando a relação entre os dois é descoberta, Hester decide cometer suicídio. Mas, quando os planos falham, ela começa a questionar as escolhas que fez em sua vida.  O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1. (T. O.: “The Deep Blue Sea”)






Spécial: cinéma 3D

Bien qu'il s'agit d'une technologie dominée depuis des décennies dans l'industrie du cinéma, regarder des films en 3D est encore une nouveauté pour beaucoup de gens. Avec les prix pas cher des équipements de loisir pour la maison , la technologie est plus accessible pour tout le monde, même si l'appel n'est pas aussi forte que dans le début.
Après avoir enduré beaucoup, j'ai finalement décidé de me joindre à cette vague, moins pour l'excitation et plus à l'aise, en rendant compte que j'avait déjà l'infrastructure nécessaire pour voir des films en 3D dans le confort de ma sainte maison.
La vérité est que, bien que les modernes téléviseurs 3D, LED ou plasma, peuvent convertir n'importe quelle programmation en 3D, l'effet tridimensionnel réel se fait sentir seulement quand on a une midia produite avec cette intention. Et d'ailleurs les disques Blu-Ray 3D, vous devez également un lecteur Blu-Ray approprié, et, bien sûr, la télévision 3D. La bonne chose est que tous ces appareils coûtent maintenant une fraction du prix au moment quand ils ont été libérés.
Mais alors, c'est qui cette chose 3D? Si les enfants pensent que c'est quelque chose de nouveau, sachez-vous que le premier film en 3D a été montré en 1922, et quand le cinéma a été inventé par les frères Lumière en 1895, le concept de la vision d'une image entièrement en trois dimensions était déjà connu dans la communauté scientifique.
À la fin des années 1890, le photographe et inventeur britannique William Friese-Greene, un pionnier du cinéma et admirateur des frères Lumière, breveté le premier système de cinéma 3D. L'invention jamais connu un succès commercial, principalement en raison du développement complexe que cela signifiait pour la technologie de l'époque.
Il y avait plusieurs inventeurs qui ont essayé dans cette idée, dont Edwin S. Porter et William E. Waden, propulseurs du système anaglyphe, ont été qui nous a permis de séparer la lecture d'une image basée sur les couleurs vert et rouge.
En fait, comme le film lui-même est une illusion de mouvement créé à partir des images fixes projetées à une vitesse qui permet à notre cerveau y accepte comme continu, l'affichage des images tridimensionnelles suit aussi un processus similaire.
Dans les films 3D anciens ont été utilisés des images anaglyphes, qui comprenait deux couches de couleur en une seule bande de film reproduit par le projecteur. L'une des couches a été à dominante le rouge et l'autre le bleu ou le vert. Les téléspectateurs portaient des lunettes avec des verres de couleur differents, ce qui forçait un oeil pour voir la partie rouge de l'image et l'autre le partie bleu ou vert. En raison de la différence entre les deux images, le cerveau interprètait comme une image en trois dimensions.
Bien que cela semble très archaïque, je me souviens très bien d'avoir utilisé l'un de ces lunettes sur le filme "Flesh for Frankenstein" dans la fin des années 1970, au traditionnel Cine Plaza à João Pessoa. A cette époque, il n'y avait pas des salles spéciales en 3D et l'affichage a été fait dans les projecteurs normales, avec l'utilisation de ces lunettes avec des verres de cellophane, qui, curieusement, ont été louées à part (!).
Avec l'utilisation de ce type de lunnettes, il faut forcer un peu la vue pour avoir une vue 3D, et il était fréquent que les gens ont des maux de tête, des nausées et d'autres effets secondaires.
Plus tard, l'industrie allé à utiliser des lentilles polarisées, qui sont des lentilles qui captent les ondes lumineuses directionnelles, permettant à chaque œil de voir une image différente, pour le cerveau pouvoir composer une image en trois dimensions.
Pendant longtemps, ce type de technologie était prohibitif pour utilisation à la maison, parce que a été le besoin de stocker une grande quantité de information numérique, et en plus, il y avait la nécessité d'un équipement approprié pour l'affichage.
Avec l'avènement de la technologie Blu-Ray, où chaque disque peut stocker 25 giga bytes de data, il est possible d'enregistrer des films en 3D. Le Blu-Ray 3D, initialement coûteux, peut maintenant être trouvé pour un peu plus de trois cents reais dans les magasins à la internet.
Les apareils de télévision capables d'afficher en 3D ont également eu une grande baisse des prix, et on peut trouver modèles coûtant peu plus de mille cinq cents reais, à des tailles de 42 pouces. Évidemment, il ya des différences de fabricants et d'autres ressources, mais comme tout ce qui concerne la technologie, il est nécessaire de faire une bonne recherche avant d'acheter.
Il ya une différence importante dans le marché domestique, ce qui implique le type de verres utilisés: active ou passive. Le système actif, principalement utilisé par Samsung, utilise des piles et il fait le synchronisation avec le téléviseur via Bluetooth. En raison de ce que ils sont un peu plus lourd et plus sombre, principalement dans las scenes en 3D.
Le système passif, créée par LG, est le même que celui utilisé dans les salles de cinéma. Comme il n'y a pas de connexion ou batteries, ils sont plus légères et plus claires, et les verres polarisés amment images distinctes pour chaque œil, sans avoir besoin de synchronisation.
Les deux systèmes peuvent avoir des difficultés avec l'exhibition, avec les effets appelés Flicker (scintillation de la lumière), la diaphonie (superposition d'image), la profondeur et l'angle de vision.
Ce qui est certain, c'est que, comme il n'y a pas de programmation 3D dans les stations de télévision, ce qui est disponible à voir avec qualité sont des films et des shows, et il faut se limiter à cela, parce que passer les heures et les heures avec ces lunettes devraient causer de la fatigue et d'autres effets indésirables, quand ce que on désire c'est un bon et agréable divertissement.





Special: 3D Cinema


Although it is a technology dominated for decades in the film industry, viewing movies in 3D is still a novelty for a lot of people. With cheap household equipment, the technology is accessible for everyone, though the appeal is not as strong as in the beginning.
After enduring much, I finally decided to join this wave, less for excitement and more at ease, realizing that I already had the infrastructure needed to see 3D movies in the comfort of my holy home.
The truth is that while modern TVs 3D, LED or plasma, can convert any programming into 3D, the real three-dimensional effect is only felt when one has a media produced with this intention. And besides the Blu-Ray 3D disk, you also need a Blu-Ray reader appropriate, and of course the TV 3D. The good thing is that all these devices now cost a fraction of the price at the time they were released.
But then, how does this 3D thing works? If the kids think that 3D is something new, know that the first 3D movie was shown in 1922, and when cinema was invented by the Lumière brothers in 1895, the concept of the vision of a fully three-dimensional image was already known in the scientific community.
In the late 1890s, the British photographer and inventor William Friese-Greene, a pioneer of film and admirer of the Lumière brothers, patented the first 3D cinema system. The invention did not achieved commercial success, mainly due to the complex development that was meant for the technology of that time.
There were several inventors who have succeeded in the attempt, including Edwin S. Porter and William E. Waden, the conceivers of anaglyphic system, which allowed us to separate the reading of an image based on the colors green and red.
In fact, as the film itself is an illusion of movement created from displaying still images at a speed that allows our brain accepts as a continuous movement, the exhibition of three-dimensional images also follows a similar process.
The 3D ancients movies used anaglyph images, which included two layers of color in a single film strip reproduced by the projector. One of the layers was predominantly red and the other, blue or green. Viewers wore glasses with colored lenses, which forced an eye to see the red section of the image and the other blue or green. Due to the difference between the two images the brain interpreted it as one image in three dimensions.
Although this sounds very archaic, I remember very well having used one of these glasses on the movie "Flesh for Frankenstein" in the late 1970s, in the traditional Cine Plaza, in João Pessoa. At that time there were no special rooms for 3D exhibitions, and the projection was done in normal projectors, with spectators using these glasses with cellophane lenses, which, curiously, were leased to the public (!).
With this type of lens, it is a bit hard to have a 3D view, and it was common for people having headaches, nausea and other side effects.
Later, the industry adopted polarized lenses, which are lenses that capture light waves directed toward different directions, allowing each eye to see a different image so the brain can compose a three-dimensional image.
For a long time this kind of technology was prohibitive for the domestic market, as was the need for storing a large amount of data, and the appropriate equipment for display.
With the advent of Blu-Ray disks, where each disk can store 25 Giga bytes of data, it was possible to record 3D movies. The Blu-Ray 3D reader, initially very expensive, can now be found for a little over three hundred reais in online stores.
TV sets capable of displaying 3D also had a big fall in prices, and can be found models costing little more than one thousand five hundred dollars, to 42-inch sizes. Obviously there are differences in manufacturers and other resources, but like anything involving technology, it is necessary to do a good research before buying.
There is an important difference in the domestic market, which involves the type of glasses used: active or passive. The active system, mainly used by Samsung, uses batteries and does sync with the TV via Bluetooth. Because of that they are a bit heavier and darker.
The passive system, created by LG, is the same as used in theaters. Since there is no connection or batteries, they are lighter and more clear, with distinct images bring by polarized lenses for each eye, without the need of synchronization.
Both systems can have difficulties with the exhibition, with the effects called Flicker (flickering light), crosstalk (image overlay), depth and angle.
What is certain is that, as there are no broadcasters with 3D programs, what is available to view with quality are some movies and shows, and it should be limited to this, because spending hours and hours with these glasses should cause fatigue and other undesirable effects, when what you want is a good and enjoyable entertainment.