Newton
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O que está em cartaz
Neste final de semana teremos opções para gregos, troianos e potiguares. A estreia mais esperada é a ficção “Planeta dos Macacos – A Origem”. Temos ainda a comédia romântica “Amor a Toda Prova”, com Steve Carell, e o documentário da Disney “Reino dos Felinos”. Acontece também a pré-estreia de “O Homem do Futuro”, com Wagner Moura, e a exibição do show “Kylie 3D: Aphrodite Les Folies”. Continuam em cartaz “Lanterna Verde” (vejam na Sessão Filme da Semana), com Ryan Reynolds, “Professora Sem Classe”, com Cameron Diaz, “Os Smurfs”, e “Assalto ao Banco Central”. Nas programações exclusivas, o Cinemark exibe “Capitão América: O Primeiro Vingador”, “Cilada.com” e “O Mágico”, enquanto o Moviecom mantém “Super 8” , e “Onde Está a Felicidade”, com Bruna Lombardi,
Estreia 1: “Planeta dos Macacos – A Origem”
Estreia 2: “Amor a Toda Prova”
Estreia 3: “Reino dos Felinos”
Pré-Estreia: “O Homem do Futuro”
Zero (Wagner Moura) é um cientista genial, mas infeliz porque há 20 anos foi humilhado publicamente na faculdade e perdeu Helena (Alinne Moraes) o grande amor de sua vida. Certo dia, uma experiência acidental com um de seus inventos faz com que ele viaje no tempo, mais precisamente, ao passado. Depois da chance de mudar a sua história, Zero retorna ao presente totalmente modificado e se descobre um tremendo canalha, o que só o afastou ainda mais de Helena. Agora, sua chance é voltar novamente no tempo e impedir que ele mesmo altere o presente. A direção é de Cláudio Torres. “O Homem do Futuro” terá pré-estréia neste sábado, na Sala 4 do Cinemark (sessão de 0h10), e na Sala 3 do Moviecom (sessão de 21h05). Classificação indicativa dez anos.
Especial: “Kylie 3D: Aphrodite Les Folies”
“Kylie 3D: Aphrodite Les Folies” é uma produção da ‘Blink TV’, apresentada pela Darenote e Parlophone em parceria com a Sky 3D. O espetáculo com duração de 120 minutos, dirigido por William Baker e Marcus Viner, mostra o registro completo do show da cantora, compositora e atriz australiana Kylie Minogue, gravado em Londres no O2 Arena nos dias 11 e 12 de abril de 2011. O show inclui os hits “Can’t Get You Out of My Head”, “Spinning Around” e “Slow”. “Kylie 3D: Aphrodite Les Folies” duas sessões, uma na sexta-feira e outra no sábado, na Sala 6 do Moviecom (sessão de 23h45). Classificação indicativa livre.
Sessão Cine Cult: “O Mágico”
Com roteiro original de Jacques Tati e direção de Sylvain Chomet, de “As Bicicletas de Belleville”, “O Mágico” conta a história de um artista que está em decadência, cuja fase de glória está sendo roubada por estrelas emergentes do rock. Forçado a aceitar tarefas cada vez mais obscuras, como se apresentar em bares falidos e festas no jardim, ele conhece uma jovem fã que muda sua vida para sempre. A direção é de Sylvain Chomet. “O Mágico” estréia nesta sexta-feira, na Sala 3 do Cinemark, Na sessão de 14h00. Classificação indicativa 12 anos.
Filme da Semana: “Lanterna Verde”
Sempre que Hollywood resolve fazer um filme baseado em um herói oriundo das revistas em quadrinhos, já se pode prever um coro de choros e ranger de dentes de um nicho do público, exatamente o dos fãs das revistas. Como seria de se esperar, o recente “Lanterna Verde” despertou mais protestos do que o usual.
Esse embate sempre acontece porque, além de terem linguagens diferentes, os produtores precisam tornar o produto palatável para os frequentadores dos cinemas, muitos deles que nunca leram os quadrinhos daquele personagem. Para alcançar um público maior, é preciso, muitas vezes, sacrificar alguma característica mais violenta do quadrinho, para não tornar o produto economicamente inviável.
O personagem da vez, o Lanterna Verde, ainda tem uma diferenciação, pois, ao contrário de muitos outros heróis, como Superman e Batman, que sempre tem Clark Kent e Bruce Wayne como alterego, ao longo de sua história, tiveram pessoas diferentes assumindo o título. Além disso, muitos personagens das histórias do Lanterna Verde mudam de herói a vilão por força de algum evento anômalo.
Criado por Martin Nodell e Bill Finger, o Lanterna Verde original estreou na revista All-American Comics nº16 (1940). Reformulado como um novo super-herói com o mesmo nome nos anos 60, o personagem original ficou conhecido por Lanterna Verde Alan Scott e por um tempo adotou a identidade de Sentinela (Brasil).
O Lanterna Verde atual foi lançado nos quadrinhos da década de 60, e também é conhecido como "O Lanterna Verde da Era de Prata". Sua identidade era a de Hal Jordan, membro fundador da Liga da Justiça da América.
O filme “Lanterna Verde” apresenta um breve prólogo, onde é apresentada a origem dos Lanternas Verdes, uma espécie de xerifes espaciais, que foram criados pelos Guardiões do Universo. Os Guardiões são seres imortais, muito antigos e poderosos, que têm a missão de zelar pela manutenção da paz intergaláctica. O poder do anel provém da matéria energética do planeta Oa, lar dos Guardiões, que fica no centro do universo.
Um dos inimigos mais poderosos dos Guardiões, cuja origem está ligada a eles é Parallax, um ser que se encontra aprisionado em um planeta remoto. Um acidente faz com que alguns viajantes caiam lá, e encontrem Parallax. Como este extrai o seu poder do medo das pessoas, ele consegue energia para se libertar e fugir.
Um dos Lanternas Verdes que o enfrentam é Abin Sur (Temuera Morrison), que consegue fugir após ser gravemente ferido, e aterrissa na Terra. Conforme a tradição, um novo Lanterna Verde deverá ocupar o seu lugar, mas, a escolha deverá ser feita pelo próprio anel. Como a energia verde é suprida pela coragem, a escolha será baseada pelo ausência do medo.
Nesse meio tempo, o espectador já foi apresentado a Hal Jordan (Ryan Reynolds), um atrevido piloto de testes de uma indústria de aviões. Apesar de ser um excelente piloto, Hal é mal visto na empresa por suas atitudes quase irresponsáveis, embora muito disso tenha a ver com um trauma de infância, quando presenciou a morte do pai em um acidente com um avião.
Uma apresentação para observadores do Pentágono piora ainda mais a situação de Hal perante a empresa. O único suporte de Hal na empresa é Carol Ferris (Blake Lively), sua amiga de infância e atual namorada.
Nessa altura do campeonato, é quando Hal é selecionado pelo anel. Levado até o moribundo Abin Sur, este o informa de que for escolhido para ser um Lanterna Verde. Hal recebe o presente, sem entender o que acontecia, e foge, quando os homens do governo chegam.
Hal é levado para Oa, onde é submetido a um duro treinamento conduzido por Sinestro (Mark Strong) e Kilowog. Lá ele descobre a missão dos Lanternas Verdes e a origem do seu poder, e é também onde questiona a sua escolha, já que não se identifica com os objetivos do grupo.
Enquanto isso, na Terra, o jovem cientista Hector Hammond (Peter Sarsgaard) é convocado para analisar o corpo de Abin Sur, em uma secretíssima instalação do governo. Tímido, recluso e sentindo-se eternamente rejeitado pelo pai, o senador Hammond (Tim Robbins), Hector preferia o isolamento dos laboratórios.
Ao examinar o corpo do alienígena morto, porém, ele é contaminado pelas células amarelas de Parallax, que passam a deformar o seu corpo e a sua já conturbada mente. Assim, ele se torna uma extensão humana do malévolo alienígena, e transfere todo o seu ódio e frustração contra Hal, que considera que roubou o amor de Carol e a admiração do seu próprio pai.
Hal precisará enfrentar os dois inimigos, e ainda convencer os Guardiões a não abdicar da energia verde, que simboliza a vontade de viver, em detrimento da amarela, que se alimenta do medo. Só assim ele poderá salvar a Terra de um destino de aniquilação total.
O filme traz uma discussão interessante, que parece ter saído das páginas do “Príncipe”, de Maquiavel. É melhor ser amado ou temido? Qual a melhor energia, a da vontade de viver, ou do medo que bloqueia e enfraquece as pessoas?
Filosofismos à parte, “Lanterna Verde” traz uma história mais suavizada, embalada por riquíssimos efeitos especiais, mas, que foge bastante dos quadrinhos originais. A recepção fria do público americano talvez ameace a continuação, sugerida por uma cena extra que apresentada durante os créditos finais.
O elenco, de uma maneira geral, cumpre apenas o feijão-com-arroz. O destaque mesmo foi Peter Sarsgaard, que deu vida especial ao atormentado vilão Hector.
Lançamentos em DVD/Blu-Ray
“Água Para Elefantes”
Os vencedores do Oscar Reese Witherspoon e Christoph Waltz trabalham ao lado de Robert Pattison nesta lenda épica sobre um amor proibido, baseada no consagrado romance escrito por Sara Gruen. Num acaso do destino, o estudante de veterinária e uma linda artista de circo se encontram e se apaixonam, mas o romance secreto é ameaçado pela ira do perigoso e instável marido da moça. Disco com formato de tela widescreen anamórfico e áudio Dolby Digital 5.1, e, como extras, “Robert Pattinson em Destaque”, e “A Artista Reese Witherspoon”.
“A Morte e Vida de Charlie”
Charlie (Zac Efron) é um jovem que não consegue superar a morte de seu irmão mais novo. Tanto é que ele aceita um emprego como zelador do cemitério onde seu irmão está enterrado. Todas as noites Charlie encontra-se com o espírito do irmão e juntos os dois se divertem e matam as saudades. Mas Charlie conhece uma menina, Tess (Amanda Crew), e se apaixona por ela. Agora Charlie precisa escolher entre continuar com seu irmão ou ir atrás da garota que ele ama. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio em Dolby Digital 5.1.
“Jean de Florette”
França, 1920, um vilarejo da região da Provença. Na disputa por uma nascente abandonada, o dono da terra morre e dois gananciosos fazendeiros tentam enganar seu herdeiro, bloqueando a nascente para que este não possa usá-la, a fim de forçá-lo a vendê-la por um baixo valor. Com uma história envolvente, ótimos diálogos e linda fotografia, Berri realizou um filme memorável que traduz toda a riqueza do universo literário inconfundível de Marcel Pagnol. O disco traz o filme com formato de tela widescreen, e, como extras, Making Of, e Trailers.
“Hotel Atlântico”
Um ator desempregado embarca numa viagem sem destino, um voo cego sem instrumentos. Durante a jornada, se depara com situações absurdas, contraditórias e inesperadas, sem relações de causa e efeito. Encontra pessoas bizarras, amores suspeitos e quase a morte. Sempre no fio da navalha, “Hotel Atlântico” faz da realidade uma farsa e apresenta o absurdo da vida, onde os eventos ocorrem inesperados, muitas vezes sem explicações lógicas. Eles se desdobram fragmentados, desconectados entre si, culminando num final inesperado e instigante. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio em Dolby Digital 5.1, e, como extras, biografia e filmografia.
