quinta-feira, 31 de julho de 2014

Coluna Claquete – 01 de agosto de 2014

Newton Ramalho

 

colunaclaquete@gmail.comwww.colunaclaquete.blogspot.com  - @colunaclaquete

 

 

O que está em cartaz

Chegamos ao mês de agosto, com muitos ventos, e – quem sabe? – menos conflitos, acidentes e vidas perdidas. Enquanto isso, nos cinemas, a única estreia é a ficção-científica “Guardiões da Galáxia”. Nesta semana, teremos também a reexibirão do épico de guerra “Império do Sol”, de Steven Spielberg. Continuam em cartaz a ficção “Planeta dos Macacos – O Confronto” (vejam na seção Filme da Semana), com Gary Oldman e Andy Serkis, a animação “Aviões 2 - Heróis do Fogo ao Resgate”, a comédia romântica “Juntos e Misturados”, a ficção “Transformers – A Era da Extinção”, e “Como Treinar o Seu Dragão2”. Nas programações exclusivas o Cinemark mantém “Os Homens São de Marte... E É Pra Lá Que Eu Vou”, enquanto o Moviecom exibe “A Culpa É das Estrelas”, e “Malévola”.

Estreia 1: “Guardiões da Galáxia”


Em uma Terra alternativa do século XXXI, o aventureiro Peter Quill (Chris Pratt) rouba uma esfera pertencente ao poderoso vilão Ronan, e passa a ser procurado por vários caçadores de recompensas. Para escapar ao perigo, ele une forças com quatro personagens fora do sistema: Groot, uma árvore humanóide (Vin Diesel), a sombria e perigosa Gamora (Zoe Saldana), o texugo rápido no gatilho Rocket Racoon (Bradley Cooper) e o vingativo Drax, o Destruidor (Dave Bautista). Mas Quill descobre que a esfera roubada possui um poder capaz de mudar os rumos do universo, e logo o grupo deverá proteger o objeto para salvar o futuro da galáxia. A direção é de James Gunn. “Guardiões da Galáxia” está em exibição nas Salas 4 e 6 do Moviecom, Salas 2, 5 e 7 do Cinemark, Salas 1, 5 e 6 do Natal Shopping, e Salas 1 e 3 do Norte Shopping. Cópias dubladas e legendadas, exibição em 2D e 3D. Classificação indicativa 12 anos. (T. O.: “Guardians Of The Galaxy”)

 

Estreia 2: “Império do Sol”


O filme relata a história de Jim Graham (Christian Bale), um garoto inglês de onze anos de idade, que vive na cidade chinesa de Xangai com a sua família. Com a invasão da China pelo Japão, em plena Segunda Guerra Mundial, ele separa-se dos pais e acaba por ir parar em um campo de concentração japonês. Para sobreviver, se vê obrigado a desenvolver uma série de artimanhas que vão das transações num improvisado mercado negro de alimentos e objetos pessoais à mediação de conflitos com os soldados japoneses. Ao lado do campo de prisioneiros ocidentais existe uma pista de onde decolam os aviões Zero para as missões suicidas. A derrota do Japão aproxima-se, tudo fica cada vez mais confuso, e Jim terá mais uma vez que depender de si mesmo para sobreviver. O filme foi indicado para seis Oscars. A direção é de Steven Spielberg. Baseado no livro de J.G Ballard. “Império do Sol” será exibido na Sala 4 do Cinemark no sábado às 23h55m, domingo às 12h30m, e na quarta-feira, às 19h30. Classificação indicativa livre. (T. O.: “Empire of the Sun”)

 

 

Filme da Semana: “Planeta dos Macacos – O Confronto”

Acredito que seja muito difícil, nos dias atuais, fazer a sequência de um filme famoso, principalmente se foi um sucesso tão memorável que o elevou à condição de clássico. Foi este o desafio imposto a “Planeta dos Macacos – O Confronto”, que não apenas dá prosseguimento aos acontecimentos mostrados em “Planeta dos Macacos: A Origem”, de 2011, como também tem o DNA de um filme antológico, “O Planeta dos Macacos”, de 1968.
De antemão, eu já poderia opinar para os meus queridos leitores que a diferença fundamental entre o filme atual e o original de 1968 não se traduz nos efeitos especiais impressionantes e tridimensionais gerados por computador que caracterizam as produções recentes. O que muda de um filme para outro, além das quatro décadas que os separam, é a forma como são retratados os relacionamentos de seus personagens.
No filme de 1968, estrelado por Charlton Heston, um grupo de astronautas terrestres viaja ao espaço em hibernação artificial, e cai em um planeta desconhecido, cuja civilização dominante é formada por macacos, enquanto os humanos são incapazes de falar, e são mantidos como escravos dos símios.
Apesar de ser aparentemente uma história de ficção científica, o filme é uma fantástica crítica social ao preconceito e à intolerância, numa época agitava, em que o mundo vivia a luta pelos direitos civis, sob a influência da Guerra Fria, onde os protestos contra a Guerra do Vietnã ecoava no movimento hippie e na busca pelo sentido da vida.
De uma forma absolutamente genial, “O Planeta dos Macacos” refletia toda essa intolerância através da relação entre macacos e humanos, bastando substituir, nos brilhantes diálogos, o termo “humano” por “negro”, “latino”, “imigrante”, “comunista”, ou qualquer classificação inferiorizante aos olhos dos intolerantes da época.
O filme tem um final igualmente antológico, quando, finalmente, o personagem de Heston descobre onde está realmente. O filme fez tanto sucesso que rendeu nada menos de quatro continuações, um remake, dirigido por Tim Burton e estrelado por Mark Wahlberg, e um prequel em 2011, com James Franco, onde estaria a origem da civilização símia.
“Planeta dos Macacos – O Confronto” inicia mostrando numa sequência vertiginosa os acontecimentos causados por uma doença criada em laboratório – chamada de “gripe símia”, por ter sido testada em um macaco que fugiu e disseminou a doença.
O efeito da doença foi tão devastador que causou a morte fulminante de 90% da população humana, provocando o colapso da civilização. Enquanto isso, no interior de uma floresta próxima a São Francisco, uma grande colônia de macacos vive isolada, comandada por Cesar (Andy Serkis), em relativa tranquilidade.
Mas, essa paz é ameaçada quando um grupo de humanos penetra na floresta, e causa um grande reboliço entre os macacos. O grupo era comandado por Malcon (Jason Clarke), que buscava reativar uma antiga hidroelétrica abandonada.
Numa demonstração de força, Cesar leva seus milhares de guerreiros até as portas da cidade, para dizer aos homens que se mantenham longe da floresta. Isso cria animosidades de parte à parte, pois Dreyfus (Gary Oldman), o líder dos humanos, não admite que os macacos imponham sua vontade.
Numa nova tentativa, Malcon consegue chegar até Cesar, e graças à ajuda de sua mulher, que é médica, e consegue salvar a vida da esposa do líder dos macacos, o que o leva a permitir a reativação da hidroelétrica.
E como existem espíritos de porcos entre humanos e macacos, logo os conflitos aparecem, e enquanto Cesar tenta sobreviver a um atentado, seus seguidores são liderados pelo briguento Koba (Toby Kebbell) para atacar a cidade dos homens.
Para satisfazer o público jovem, ávido por tiroteios e explosões, a verossimilhança é a primeira a morrer. De uma hora para outra não só os macacos estão fortemente armados, como as armas parecem não ter limite de munição. Eu imagino se qualquer um de nós teria dificuldade em manejar um moderno fuzil, até para descobrir como destravar e colocar em posição de tiro, imagine um macaco que nunca tinha pegado em uma arma. Mas, são coisas de cinema, e é melhor deixar a chatice de lado.
Um aspecto interessante, porém, é que, ao contrário do filme de 1968, que focava nos preconceitos pessoais, este mostra a intolerância entre os povos, e como sempre tem alguém disposto a botar lenha na fogueira.
Este, infelizmente, é um retrato atualíssimo do nosso mundo, onde testemunhamos uma série de conflitos regionais sem sentido, como o conflito em Gaza, a guerra civil na Síria, a luta de milícias na Líbia, o movimento djihadista no Iraque, a briga separatista na Ucrânia, além de todas as confusões na África subsaariana.
 Com razoáveis falhas de roteiro, muitos efeitos especiais e cenas de ação, “Planeta dos Macacos – O Confronto” destina-se ao público juvenil, mas pode servir muito bem a estimulantes e úteis discussões sobre o relacionamento entre as nações, um conceito que, infelizmente, faz muita falta no mundo atual.


Livros de cinema:

Cineturismo

Quem não teve vontade de visitar as ilhas gregas depois de assistir “Mamma Mia”, ou sente-se quase em casa de tanto ver filmes em Nova York ou Paris? O cinema é hoje uma mídia poderosa, que cativa o imaginário do público, e estimula o consumo de inúmeros outros bens relacionados aos filmes. Em Cineturismo, Flávio Martins apresenta um segmento turístico voltado à visitação de locações onde foram produzidos filmes, séries televisivas e cinematográficas. Para estudiosos e profissionais da área, revela-se um roteiro original e crítico, para cinéfilos e amantes de viagens, uma combinação perfeita. 88 p – Aleph Editora.




Lançamentos em DVD/Blu-Ray:

“Noé”

Noé (Russell Crowe) vive com a esposa Naameh (Jennifer Connelly) e os filhos Sem (Douglas Booth), Cam (Logan Lerman) e Jafé (Leo McHugh Carroll) em uma terra desolada, onde os homens perseguem e matam uns aos outros. Um dia, Noé recebe uma mensagem do Criador de que deve encontrar Matusalém (Anthony Hopkins). Durante o percurso ele acaba salvando a vida da jovem Ila (Emma Watson), que tem um ferimento grave na barriga. Ao encontrar Matusalém, Noé descobre que ele tem a tarefa de construir uma imensa arca, que abrigará os animais durante um dilúvio que acabará com a vida na Terra, de forma a que a visão do Criador possa ser, enfim, resgatada. O disco traz o filme com tela widescreen anamórfico e Áudio em Dolby Digital 5.1. (T. O.: “Noah”)

“Jogos do Apocalipse”

Jacarta, Indonésia. O sr. Zimit (James D'Arcy) é um professor de filosofia que trabalha em uma escola internacional. Um dia, ele resolve desafiar os alunos de sua turma e propõe um jogo em que, dos 20 jovens, apenas a metade será selecionada para viver com ele em um bunker, onde todos poderão se abrigar de um desastre nuclear que tem por objetivo reiniciar a civilização humana na Terra. Entretanto, não demora muito para que os jovens discordem das regras impostas pelo professor e o deixem de fora do bunker, sujeito à radiação do apocalipse iminente. Filme com formato de tela widescreen anamórfico e áudio em Dolby Digital 5.1. (T. O.: “After the Dark”)

“Eu, Mamãe e os Meninos”

Guillaume (Guillaume Gallienne) tem uma história de vida curiosa: quando era criança, sua mãe autoritária sempre pensou que ele fosse diferente dos irmãos, e decidiu criá-lo como uma garota. Anos depois, já adulto, ele relata a relação complicada que tinha com o pai, os maus-tratos dos colegas de escola e seus primeiros amores. Depois de várias confusões e histórias engraçadas, Guillaume decide fazer uma peça de teatro para contar como consegui finalmente fazer as pazes com a sua sexualidade. O disco traz o filme com formato de tela widescreen anamórfico e Áudio em Dolby Digital 5.1. (T. O.: “Les Garçons et Guillaume, à table !”)

“A Mulher do Padeiro”

Em um pequeno vilarejo em Provence, na França, o padeiro de meia-idade Aimable (Raimu) vive uma vida tranquila ao lado da sua jovem esposa Aurelie (Ginette Leclerc) e comanda uma padaria que todos costumam ir. Quando Aurelie foge com um belo pastor, seu marido abandonado fica tão triste que desiste de fazer pães. Só que sem eles o vilarejo para, e seus habitantes levam a fuga muito a sério. Para trazer Aurelie de volta e também os pães, eles deixam as rixas pessoais de lado e se unem para procurar e recuperar a esposa fujona. Filme com formato de tela widescreen e Áudio em Dolby Digital 2.0. (T. O.: “La femme du boulanger”)

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Coluna Claquete – 25 de julho de 2014

 

 

Newton Ramalho

 

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O que está em cartaz

Lamentáveis as vidas perdidas com os aviões caídos e com as guerras inúteis... Enquanto isso, nos cinemas, a única estreia é a ficção “Planeta dos Macacos – O Confronto”, com Gary Oldman e Andy Serkis. Nesta semana, teremos também a reexibirão de “Forrest Gump – O Contador de Histórias”, com Tom Hanks. Continuam em cartaz a animação “Aviões 2 - Heróis do Fogo ao Resgate”, a comédia romântica “Juntos e Misturados”, a ficção “Transformers – A Era da Extinção”, “Como Treinar o Seu Dragão2”, “A Culpa É das Estrelas”, e “Os Homens São de Marte... E É Pra Lá Que Eu Vou”. Nas programações exclusivas o Moviecom exibe “Malévola”. Na seção Filme da Semana, falo sobre o notável thriller holandês “Daglicht”.

Estreia 1: “Planeta dos Macacos – O Confronto”


Quinze anos após a conquista da liberdade, César (Andy Serkis) e os demais macacos vivem em paz na floresta próxima a San Francisco. Lá eles desenvolveram uma comunidade própria, baseada no apoio mútuo, para que possam se manter. Enquanto isso, os humanos enfrentam uma das maiores epidemias de todos os tempos, causada por um vírus criado em laboratório, chamado vírus símio. Diante disto, um grupo de sobreviventes liderado por Dreyfus (Gary Oldman) deseja atacar os macacos para usá-los como cobaias na busca por uma vacina. Só que Malcolm (Jason Clarke), que conhece bem como os macacos vivem por ter conquistado a confiança de César, deseja impedir que o confronto aconteça. A direção é de Matt Reeves. “Planeta dos Macacos – O Confronto” está em exibição nas Salas 4 e 6 do Moviecom, Salas 2 e 7 do Cinemark, Salas 1 e 6 do Natal Shopping, e Salas 1, 2 e 3 do Norte Shopping. Cópias dubladas e legendadas, exibição em 2D e 3D. Classificação indicativa 12 anos. (T. O.: “Dawn of the Planet of the Apes”)

 

Estreia 2: “Forrest Gump – O Contador de Histórias”


Forrest Gump (Tom Hanks) é um homem muito especial. Considerado estúpido por todos que o conhecem, ele é na verdade apenas uma pessoa ingênua que vê o mundo por uma perspectiva diferente. Gump acidentalmente participa de alguns dos momentos mais importantes da história recente dos Estados Unidos: Guerra do Vietnã, Caso Wategate, entre outros - enquanto tenta ir atrás de Jenny (Robin Wright), o grande amor de sua vida. Sua história é contada com drama e bom humor em iguais proporções, surpreendendo o espectador a cada cena. O filme foi vencedor de seis Oscars, incluindo o de melhor filme, diretor (para Robert Zemeckis) e ator (para Tom Hanks). “Forrest Gump – O Contador de Histórias” será exibido na Sala 4 do Cinemark no sábado às 23h55m, domingo às 12h30m, e na quarta-feira, às 19h30. Classificação indicativa 14 anos. (T. O.: “Forrest Gump”)

 

  

Filme da Semana: “Daglicht”

Um aspecto ruim da indústria do cinema nos dias atuais é a repetição de velhos sucessos, ou o uso de histórias batidas, sem criatividade, e bastante previsíveis. Claro, isso é Hollywood, paraíso do capitalismo, onde o dindim ainda é o valor mais importante. Por isso, é uma grata surpresa encontrar um filme que foge a estes padrões, sem descuidar da qualidade técnica, e oferecendo uma história diferente e intrigante. Isso tudo é “Daglicht” – Luz do dia em português – um filme holandês de 2013, dirigido por Diederik Van Rooijen.
O filme começa apresentando o menino Aron (Daniel Verbaan) causando confusão na piscina, por mergulhar e ficar no fundo, isolando-se dos outros. O garoto entra em crise ao ser tocado, só acalmando-se com a chegada da mãe, Iris Boelens (Angela Schifj), uma jovem advogada e mãe solteira.
A professora conversa com Iris, recomendando que faça testes psicológicos no filho, que apresenta sintomas de autismo, mas a jovem recusa-se, por não querer que o filho fique rotulado como deficiente. A escola decide que ele deverá ficar uma semana afastado, para melhorar o comportamento.
Bastante atarefada no escritório de advocacia em que trabalha, Iris resolve pedir ajuda à mãe, Ageeth (Monique van de Ven), uma das poucas pessoas com que o menino se relaciona bem. Mas, Ageeth está de viagem marcada e recusa-se a desistir dela, cedendo apenas em que a filha e o neto fiquem na casa, pois o aquário que lá existe acalma sobremaneira o garoto.
Quando um dos peixes morre, Iris chama o especialista que cuida do aquário para verificar, e um comentário casual a deixa curiosa, quando ele diz que o menino parece muito com o irmão dela na mesma idade. Quando ela quer saber mais, ele não responde e vai embora.
Intrigada, ela liga para a mãe, que nega o fato com veemência, e desliga o telefone. Iris, então, invade o escritório da mãe e encontra num cofre uma pasta com documentos e recortes de jornais sobre uma pessoa chamada Ray Boelens, que teria cometido um crime bárbaro e estava internado em um manicômio judiciário.
Investigando sobre o assunto, ela descobre que Ray (Fedja van Huêt) aparentemente matara uma vizinha e sumira com um bebê. Por ser autista, ele recusava-se a falar, e os advogados não tinham feito muitos esforços para tirá-lo do hospício.
Iris, então, decide defendê-lo, e vai visitá-lo no hospital, contando com a ajuda de Bo (Matteo van der Grijn), um simpático funcionário da instituição, e que já lida com Ray há muito tempo.
A jovem fica surpresa quando, ao apresentar-se como sua irmã, Ray nega, dizendo que ela não é irmã dele. Ele balbucia algumas frases sem sentido para Iris, o que deixa a moça mais intrigada.
O encontro frustrado com Ray não é a única coisa estranha que acontece na vida de Iris. Ela recebe ameaças anônimas, seu chefe e melhor amigo sofre um acidente grave, a mãe recusa-se a falar sobre Ray, e mesmo um caso lhe é tomado, onde ela defendia o filho de um rico empresário de sedução de menor. Quando ela sofre uma tentativa de assassinato é que ela terá a oportunidade de descobrir o segredo que foi mantido a sete chaves em sua própria família por décadas.
É possível que, em certo ponto do filme, o espectador suspeite da solução do mistério, mas, a direção segura, a trilha sonora tensa e impactante, a fotografia perfeita, e a construção da história, entremeada inteligentemente com flashbacks da vida de Ray, mantém a atenção presa do começo ao fim.
O filme é um raro representante da indústria holandesa, pouco habitual nos mercados fora da Europa, mas que já teve ganhadores do Oscar como “Caráter” (“Karakter”), que venceu a categoria de Melhor Filme Estrangeiro em 1997.



Livros de cinema:

Os segredos dos roteiros da Disney

Os filmes de animação criados pela Walt Disney Company são renomados pelas histórias que divertem, inspiram e encantam. Pela primeira vez, os artistas e roteiristas que estão por trás desses filmes consagrados revelam seus segredos e dão dicas de como adaptar as estratégias da companhia usando a própria criatividade. Todos os capítulos são entremeados por citações do próprio Walt Disney e histórias pessoais da criativa comunidade Disney, que oferecem estímulo e insights para o máximo desenvolvimento do potencial de suas ideias. Um livro fundamental não apenas para cineastas e roteiristas, mas também para contadores de histórias, escritores e estudiosos da literatura. 228 p – Editora Panda Books.




Lançamentos em DVD/Blu-Ray:

“Uma Longa Queda”

Na noite de Ano Novo, quatro pessoas solitárias se encontram no topo de um prédio. Curiosamente, todos têm o mesmo plano: cometer suicídio. Diante da ironia da situação, eles se tornam amigos, e fazem um pacto: nenhum deles se matará até o Dia dos Namorados, em fevereiro. Nos meses que se seguem, os quatro acabam ajudando uns aos outros. Com Pierce Brosnan, Toni Collette, Aaron Paul e Imogen Poots. O disco traz o filme com tela widescreen anamórfico e Áudio em Dolby Digital 5.1. (T. O.: “A Long Way Down”)

“Belém – Zona de Conflito”

Sanfur (Shhadi Maryee) é o filho mais novo de um militante palestino. Ele é recrutado aos 15 anos por Razi, um oficial do serviço secreto israelense, como informante palestino. Dois anos depois, ambos criaram um forte laço de afeição um pelo outro, tornando-se muito próximos. Sendo assim, o menino tenta conciliar as obrigações com sua família palestina e,principalmente, com seu irmão e o serviço prestado ao comando de Razi, vivendo uma vida dupla. Porém, a situação se complica quando o serviço secreto israelense descobre o envolvimento de Sanfur nas práticas palestinas. Filme com formato de tela widescreen anamórfico e áudio em Dolby Digital 5.1. (T. O.: “Bethlehem”)

“Glória”

Santiago, Chile. Gloria (Paulina García) é uma mulher solitária de 58 anos, cujos filhos já saíram de casa há algum tempo. Como se recusa a ficar sozinha em casa às noites, ela tem o hábito de ir a bailes dedicados à terceira idade. Lá ela conhece vários homens, com os quais costuma se empolgar e, tempos depois, se decepcionar. A situação muda quando conhece Rodolfo (Sergio Hernández), um ex-oficial da Marinha que é sete anos mais velho do que ela. Gloria se apaixona por ele e passa até mesmo a aspirar um relacionamento permanente, mas logo é obrigada a confrontar alguns dos seus segredos mais obscuros. O disco traz o filme com formato de tela widescreen anamórfico e Áudio em Dolby Digital 5.1. (T. O.: “Gloria”)

“A Lenda dos Beijos Perdidos”


Os amigos Tommy (Gene Kelly) e Jeff (Van Johnson), dois nova-iorquinos em férias na Escócia, se perdem nas montanhas e sem querer descobrem Brigadoon, um fantástico e lindo vilarejo. Estranhamente, o lugar não está no mapa, e logo os dois descobrem o porquê: Brigadoon é um local encantado... Ele ressurge uma única vez a cada cem anos e somente por um dia e depois, torna a desaparecer na névoa do tempo. Porém, quando Tommy se apaixona por Fiona (Cyd Charisse), uma linda garota do vilarejo, percebe que ela nunca poderá fazer parte de sua vida fora daquele lugar. Mas, será que ele poderá fazer parte da vida dela ali mesmo em Brigadoon? Filme com formato de tela widescreen e Áudio em Dolby Digital 2.0. (T. O.: “Brigadoon”)

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Coluna Claquete – 18 de julho de 2014


 

Newton Ramalho

 

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O que está em cartaz

Depois do desastre do Brasil na Copa, começa a Copa de calúnias para a campanha presidencial... Enquanto isso, nos cinemas, as novidades são a animação “Aviões 2 - Heróis do Fogo ao Resgate”, e a comédia romântica “Juntos e Misturados”. Nesta semana, teremos também a reexibirão de “O Poderoso Chefão”, e a pré-estreia de “Planeta dos Macacos – O Confronto”. Continuam em cartaz a ficção “Transformers – A Era da Extinção”, “Como Treinar o Seu Dragão2”, “A Culpa É das Estrelas”, e “Os Homens São de Marte... E É Pra Lá Que Eu Vou”. Nas programações exclusivas o Moviecom exibe “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”, e “Malévola”, enquanto o Cinemark mantém “O Que os Homens Falam”, na Sessão Cine Cult.

Estreia 1: “Aviões 2 - Heróis do Fogo ao Resgate”


Dusty descobre que seu motor está severamente danificado e nunca mais poderá participar de corridas. Após algumas adaptações ele acaba realocado na brigada aérea de incêndio, onde conhece o veterano helicóptero Blade Ranger e a equipe terrestre conhecida como The Smokejumpers. Enfrentando o fogo diariamente, Dusty finalmente entende o significado da palavra "herói". Inicialmente, o primeiro “Aviões” (2013) deveria ser lançado em DVD, mas como o resultado agradou à Disney, o filme estreou nos cinemas. A confiança dos produtores era tão grande que a sequência “Planes: Fire and Rescue” começou a ser preparada antes mesmo do lançamento do primeiro filme. A direção é de Roberts Gannaway. “Aviões 2 - Heróis do Fogo ao Resgate” está em exibição nas Salas 3 e 6 do Moviecom, Sala 3 do Cinemark, Salas 1, 2, 5 e 6 do Natal Shopping, e Salas 1, 2, 3 e 5 do Norte Shopping. Cópias dubladas, exibição em 2D e 3D. Classificação indicativa livre. (T. O.: “Planes: Fire and Rescue”)

 

Estreia 2: “Juntos e Misturados”


Após um primeiro encontro desastroso, Jim (Adam Sandler) e Lauren (Drew Barrymore) viajam, por coincidência, para o mesmo resort familiar durante as férias, junto com seus filhos de casamentos anteriores. Sendo obrigados a conviver, uma atração começa a surgir entre os dois. Esta é a terceira comédia romântica estrelada por Adam Sandler e Drew Barrymore, após “Afinado no Amor” (1998) e “Como Se Fosse a Primeira Vez” (2004). A direção é de Frank Coraci. “Juntos e Misturados” está em exibição na Sala 4 do Moviecom, Sala 4 do Cinemark, Salas 4 e 5 do Natal Shopping, e Sala 6 do Norte Shopping. Classificação indicativa dez anos. Cópias dubladas e legendadas – verifique o seu cinema. (T. O.: “Blended”)

Estreia 3: “O Poderoso Chefão”


A pesar da violência, “O Poderoso Chefão” é primeiramente um filme sobre o poder da lealdade e do amor na família Corleone e na comunidade em que eles vivem. A história se inicia com o casamento de Connie (Talia Share), a filha de Don Corleone (Marlon Brando). Como um senhor feudal, ele recebe os cumprimentos e promessas de lealdade da família e de clientes. Os outros filhos de Corleone estão presentes: o sangue-quente Sony (James Caan), o mais velho que irá substitui-lo, e Fredo (John Cazale), que não se adequa aos negócios da família. O preferido de Corleone é o filho mais novo, Michael (Al Pacino), que voltou como herói da II Guerra Mundial e não tem nenhum envolvimento com a máfia. Porém, devido à incapacidade do pai, se vê forçado a assumir a liderança da família, contrariando o que Don Corleone queria para seu futuro. A direção é de Francis Ford Coppola. “O Poderoso Chefão” será exibido na Sala 5 do Cinemark no sábado às 23h55m, domingo às 12h30m, e na quarta-feira, às 19h30. Classificação indicativa 14 anos. (T. O.: “Godfather”)

 

Pré-Estreia: “Planeta dos Macacos – O Confronto”


Quinze anos após a conquista da liberdade, César (Andy Serkis) e os demais macacos vivem em paz na floresta próxima a San Francisco. Lá eles desenvolveram uma comunidade própria, baseada no apoio mútuo, para que possam se manter. Enquanto isso, os humanos enfrentam uma das maiores epidemias de todos os tempos, causada por um vírus criado em laboratório, chamado vírus símio. Diante disto, um grupo de sobreviventes liderado por Dreyfus (Gary Oldman) deseja atacar os macacos para usá-los como cobaias na busca por uma vacina. Só que Malcolm (Jason Clarke), que conhece bem como os macacos vivem por ter conquistado a confiança de César, deseja impedir que o confronto aconteça. A direção é de Matt Reeves. “Planeta dos Macacos – O Confronto” terá pré-estreia na Sala 3 do Cinemark (17h50), Sala 5 do Natal Shopping (20h45), e Sala 2 do Norte Shopping (20h30). Classificação indicativa 12 anos. Cópias dubladas e legendadas – verifique o seu cinema. (T. O.: “Dawn of the Planet of the Apes”)

 

Sessão Cine Cult: “O Que os Homens Falam


Oito homens enfrentam a crise de meia-idade neste filme de episódios. E. (Eduardo Fernandez), que perde tudo o que tem e volta a morar na casa da mãe, se encontra casualmente com um amigo de longa data, J. (Eduardo Sbaraglia), que conquista tudo o que deseja, mas fica deprimido. S. (Javier Camara) tenta retomar o casamento dois anos após o divórcio. G. (Ricardo Darín) confessa a L. (Luis Tosar) que desconfia que sua esposa o trai. P. (Eduardo Noriega) tenta seduzir uma colega de trabalho. Já A. (Alberto San Juan) e M. (Jordi Mollà) têm seus segredos íntimos revelados. A direção é de Cesc Gay. “O Que os Homens Falam” será exibido na Sala 3 do Cinemark, na segunda-feira (21/07) e na terça-feira (22/07), na sessão de 20h50. Classificação indicativa 12 anos. (T. O.: “Uma Pistola em Cada Mano”)

 

Filme da Semana: “13º Distrito”

Um filme que passou de relance em nossos cinemas, mas logo sairá para o mercado doméstico trouxe como atrativos, além de ser o último filme completo do ator Paul Walker, morto em um acidente automobilístico, é de ser a refilmagem de um grande sucesso francês, “B13 – 13º Distrito”. A versão americana, cujo título original é “Brick Mansions”, recebeu aqui um título parecido com o da versão francesa, “13º Distrito”. Um ponto em comum entre as versões é a mão de Luc Besson nos roteiros.
Na versão francesa, a história se passa em Paris, no ano de 2010 (o filme é de 2004). Diante do aumento inevitável da criminalidade em alguns subúrbios, o governo autoriza a construção de um muro de isolamento ao redor dos bairros classificados como de alto risco. O pior de todos é o 13º distrito, que é controlado por um chefão do crime, Taha (Dominique Dorol).
Um jovem punk íntegro, Leïto (David Belle), está determinado em acabar com seu poder. Quando Taha retalia, sequestrando a irmã de Leito, Lola (Dany Verissimo), seu irmão tenta resgatá-la, mas é traído pelo chefe da delegacia do 13º distrito, que temia o poder de Taha. Leïto acaba sendo preso e Lola é mantida prisioneira de Taha, que colocou uma coleira nela, como se fosse uma cadela.
Após seis meses, um míssil é roubado e ao agente Damien (Cyril Raffaelli) é dada a quase impossível missão de desarmá-lo, pois está no distrito B13 e em poder de Taha. Damien tem menos de 24 horas para fazer isto, pois, segundo seu chefe, ao findar este tempo o míssil explodirá, matando milhões de pessoas. Então, Damien se passa por um preso que está sendo transferido com Leïto e ambos "escapam", mas nem toda a verdade foi revelada.
O filme fez um enorme sucesso, na época, devido principalmente à trilha sonora com o ritmo forte do rap dos subúrbios de Paris, como também às impressionantes cenas de perseguição utilizando técnicas de Parkour, esporte radical criado pelo próprio David Belle, muito influenciado por seu pai, Raymond Belle. Para se ter ideia, só foram usados efeitos especiais em 10% das acrobáticas cenas de perseguição. Outro fato curioso, para nós, foi o vislumbre de uma cena de uma novela brasileira com Antonio Fagundes e Regina Duarte.
“B13 – 13º Distrito” teve uma sequência em 2009, “B13-U – 13º Distrito – Ultimato”, com os mesmos protagonistas, envolvidos em outra história de bandidos e políticos corruptos, com muitos tiros, perseguições, e, obviamente, o Parkour.
“13º Distrito”, a versão americana, traz a ação para a cidade de Detroit, que já foi o paraíso das fábricas de automóveis, e hoje está praticamente falida. Um bairro barra-pesada foi fechado por altos muros, para tentar isolar os criminosos lá dentro – junto com a população mais pobre.
Lá dentro, tudo está sob o controle de Tremaine Alexander (RZA), que age com mão de ferro aterrorizando todos, exceto o rebelde Lino (David Belle), que tenta erradicar as drogas na sua vizinhança.
Depois de causar um grande prejuízo a Tremaine, Lino escapa nas barbas de K2 (Gouchy Boy) e Rayzah (Ayisha Issa), o que desperta furor no chefão. K2 sugere usar Lola (Catalina Denis), a ex-namorada de Lino, para atraí-lo a uma armadilha.
O plano funciona às avessas, pois Lino liberta Lola e captura Tremaine, levando-o para uma delegacia de polícia. Lá, ao invés de prender o bandido, os policiais libertam Tremaine, que leva Lola por vingança.
Nesse ínterim, o policial Damien Collier (Paul Walker) é convocado ao gabinete do prefeito, onde recebe a missão de localizar e desativar uma bomba de nêutrons que foi roubada por Tremaine, e que poderá explodir em menos de 24 horas.
Para isso, ele terá que convencer Lino a ajuda-lo a penetrar no bairro e enfrentar a quadrilha de Tremaine. O detalhe é que Lino não sabe disso, e Damien usa o estratagema de fingir que é prisioneiro e fugirá junto com o outro.
A história de “13º Distrito” é muito semelhante à do filme francês, embora tenha sofrido algumas adaptações e suavizações. A trilha sonora ainda é de rap com um ritmo forte, os argelinos foram substituídos por latinos e negros, a irmã mudou para ex-namorada, mas o coprotagonista, David Belle, foi mantido, o que garantiu a emoção dos percursos de Parkour, e quanto a Paul Walker, eu diria que foi uma das melhores atuações dele, já que ficou com a imagem muito presa ao seu secundário papel na série “Velozes e Furiosos”.
“13º Distrito” é um filme de ação, sem muito aprofundamento de qualquer natureza, mas repleto de cenas de ação que tanto agradam as gerações de espectadores atuais.
Além da homenagem a Paul Walker, em um dos seus melhores momentos, recomendo aos leitores assistirem também as versões francesas, pois são mais “cruas” e empolgantes, principalmente por suas fantásticas trilhas sonoras.

Eventos:

Cineclube Natal apresenta o documentário “A vida não basta”

O Cineclube Natal e o Teatro de Cultura Popular (TCP) trazem a Natal, em duas sessões especiais nesta sexta-feira e sábado (18 e 19), o documentário “A vida não basta”, dos realizadores Caio Tozzi e Pedro Ferrarini. O longa, inédito no circuito comercial, utiliza o depoimento de nove artistas de áreas distintas para tratar do papel transformador da arte em suas vidas e na de seu público, por meio de músicas, livros, quadros e personagens. O título do documentário é inspirado na frase “A arte existe porque a vida não basta”, do poeta maranhense Ferreira Gullar, e conta com participações de personalidades como Toquinho e Denise Fraga, além do próprio Gullar, patrono do projeto. As sessões são gratuitas e começam às 19h, no Teatro de Cultura Popular Chico Daniel, da Fundação José Augusto, localizado na Rua Jundiaí, n. 641, Tirol.

Livros de cinema:

É Tudo Cinema

Após uma década e meia de existência, o Festival Internacional de Documentários "É Tudo Verdade" se firmou como a grande vitrine para os filmes de não ficção nacionais e é referência para os fãs dessa vertente da sétima arte. O livro, escrito por seu próprio criador e realizador, o jornalista Amir Labaki, conta a origem do projeto, curiosidades dos bastidores e a história de todas as edições do festival. Traz também fotos do acervo pessoal do autor, catálogo dos filmes selecionados e lista com os vencedores de todas as edições, a partir de 1997, já que a mostra de 1996 não foi competitiva. 304 p – Editora Imprensa Oficial.


Lançamentos em DVD/Blu-Ray:



“Need For Speed – O Filme”

Tobey Marshall (Aaron Paul) herdou do pai uma oficina mecânica, onde, juntamente com sua equipe, modifica carros para que se tornem o mais rápido possível. Um dia, o ex-piloto da Fórmula Indy Dino Brewster (Dominic West) o procura para que Tobey possa concluir um Mustang. Apesar das divergências entre eles, Tobey aceita a proposta por precisar muito do pagamento oferecido por Dino. Entretanto, a velha rixa entre eles faz com que disputem um último racha, que conta ainda com a participação de Pete (Harrison Gilbertson), grande amigo de Tobey. A corrida termina em tragédia devido ao falecimento de Pete. Considerado culpado pela morte, Tobey passa dois anos na prisão. Quando enfim é solto, ele organiza um plano para que possa participar de uma conhecida corrida do submundo onde Dino também correrá. O disco traz o filme com tela widescreen anamórfico e Áudio em Dolby Digital 5.1. (T. O.: “Need For Speed”)

“Yves Saint-Laurent”

Paris, 1957. Com apenas 21 anos, Yves Saint-Laurent (Pierre Niney) é chamado cuidar do futuro da prestigiosa grife de alta costura fundada por Christian Dior - falecido recentemente. Depois de seu primeiro desfile triunfal, ele vai conhecer Pierre Bergé (Guillaume Gallienne) e este encontro irá abalar sua vida. Amantes e parceiros de trabalho, os dois se associam a fim de criar a grife Yves Saint Laurent. Apesar de suas obsessões e demônios interiores, Saint Laurent vai revolucionar o mundo da moda com sua abordagem moderna e iconoclasta. Filme com formato de tela widescreen anamórfico e áudio em Dolby Digital 5.1. (T. O.: “Yves Saint-Laurent”)

“O Brilho da Vida”

O casal Marie (Connie Nielsen) e Alec (Aidan Quinn) decide adotar o pequeno Tomas (John Bell), um garoto tímido e com dificuldades de inserção social. Eles levam o filho para o litoral da Inglaterra, onde ele aprende aos poucos a lidar com a natureza e com os outros garotos de sua idade. No entanto, embora Marie seja caridosa e paciente, Alec não consegue esconder a decepção de ter adotado um menino tão introspectivo. A vida de Tomas muda no momento em que ele encontra uma foca em perigo, e tem a oportunidade de salvá-la. O disco traz o filme com formato de tela widescreen anamórfico e Áudio em Dolby Digital 5.1. (T. O.: “A Shine of Rainbows”)

“O Quinto Império - Ontem Como Hoje”

O monarca Dom Sebastião (Ricardo Trêpa) vive pela obsessão em expandir o império português e difundir a cristandade entre os povos. Com a batalha de Alcácer-Quibir (1578) ele ambiciona formar o Quinto Império cristão, mas Portugal é derrotado e Sebastião desaparece para sempre, dando origem ao mito que afirma que ele voltará envolto em névoa para derrotar todo o mal. Filme com formato de tela widescreen e Áudio em Dolby Digital 2.0. (T. O.: “Le Cinquième Empire”)