quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Coluna Claquete – 30 de novembro de 2012

 

Newton Ramalho

 

colunaclaquete@gmail.comwww.colunaclaquete.blogspot.com  - @colunaclaquete

 

O que está em cartaz

Novembro se despede em meio a manchetes de violência e mais um escândalo (que novidade...). Neste final de semana estreiam a animação “A Origem dos Guardiões”, e a comédia nacional “Os Penetras”. Continuam em cartaz “Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2”, com Robert Pattinson, Kristen Stewart e Taylor Lautner, e “Gonzaga de Pai Para Filho”. Nas programações exclusivas, o Cinemark exibe “Diário de um Banana 3”, e a produção francesa “Bem Amadas” na Sessão Cine Cult, enquanto o Moviecom mantém o thriller “Selvagens” (vejam na Sessão Filme da Semana), “007 - Operação Skyfall”, e “Até Que a Sorte nos Separe”. Neste sábado tem a pré-estreia do drama nacional “Era Uma Vez Eu, Verônica”.

 

Estreia 1: “A Origem dos Guardiões

Quando o espírito maligno Pitch (Jude Law) decide dominar o mundo, os guardiões imortais decidem se reunir para proteger, com seus poderes extraordinários, as crenças das crianças do mundo inteiro. Liderados pelo Papai Noel (Alec Baldwin), o grupo é também formado pela Fada do Dente (Isla Fisher), Jack Frost (Chris Pine), Coelho da Páscoa (Hugh Jackman) e Sandman. Dirigido por Peter Ramsey (Monstros vs. Alienígenas), o filme traz essas figuras míticas como heróis corajosos e enérgicos, dispostos a tudo para salvar o poder de fantasia das crianças do mundo. “A Origem dos Guardiões” estreia nesta sexta-feira, nas Salas 2 e 7 do Cinemark, e nas Salas 5 e 6 do Moviecom. Classificação indicativa livre. Cópias dubladas, em 2D e 3D. (T. O.: “Rise of the Guardians”)

 

Estreia 2: “Os Penetras

Marco Polo (Marcelo Adnet) é um sujeito bem-humorado, sedutor e manipulador, sempre tentando levar vantagem. Em um de seus golpes, ele cruza com Beto (Eduardo Sterblitch) um homem tímido e inseguro, que acabou de ser rejeitado por sua amada Laura (Mariana Ximenes), e tem vários problemas com a família. Vendo a situação financeira privilegiada de Beto, Marco Polo promete conversar com Laura, e tentar convencê-la a voltar para o colega. Enquanto isso, ele tira vantagem da fragilidade do outro. Mas, os planos mudam quando Marco Polo conhece esta mulher, tão sedutora e tão manipuladora quanto ele. A direção é de Andrucha Waddington. “Os Penetras” estreia nesta sexta-feira, na Sala 3 do Cinemark, e na Sala 1 do Moviecom. Classificação indicativa 14 anos. (T. O.: “Os Penetras”)
 

Pré-estreia: “Era Uma Vez Eu, Verônica


 
Verônica (Hermila Guedes) tem 24 anos e acaba de terminar o curso regular de Medicina. Mora com o pai, José Maria, muito mais velho que ela. A mãe morreu quando ela era ainda pequena. A casa é cheia de discos de vinil antigos. No momento, Verônica não tem mais tempo para discos, para cantar músicas ou mesmo para noitadas com as amigas, pois trabalha em um ambulatório de Psiquiatria de um hospital público. Em uma dessas noites de volta para casa, Verônica, já cansada de tanto ouvir problemas alheios, decide usar o gravador, fiel companheiro das provas da faculdade, para narrar, em forma conto de fadas, os próprios problemas. E começa: Era uma vez eu, uma jovem, brasileira... A direção é de Marcelo Gomes. “Era Uma Vez Eu, Verônica” será exibido neste sábado (01/12), na Sala 3 do Moviecom, na sessão de 21h00. Classificação indicativa 16 anos. (T. O.: “Era Uma Vez Eu, Verônica”)
 
 
Filme da Semana: “Selvagens”
 
O diretor Oliver Stone, que ganhou celebridade mundial com o impactante “Platoon” sempre optou por temas polêmicos para os seus filmes, quase sempre fugindo da dualidade herói-bandido, e posicionando seus personagens numa zona obscura entre o bem e o mal. Em “Selvagens”, não há essa dúvida, todos estão pra lá da linha da marginalidade, tanto os heróis quanto os outros.
No prólogo, Ophelia ou simplesmente O (Blake Lively), a narradora do filme faz questão de avisar que ela, embora esteja contando a história, pode não ter sobrevivido aos fatos. O vive no que considera o paraíso na Terra, a praia de Laguna Beach, na Califórnia, terra de surfistas e sol, com muito sexo, drogas, e rock and roll, não necessariamente nesta mesma ordem.
O divide seu coração e o resto do corpo com Chon (Taylor Kitsch) e Ben (Aaron Taylor-Johnson). Os dois são amigos de infância, embora tenham percorrido caminhos diferentes. Chon passou pelos campos de batalha do Afeganistão e Iraque, enquanto Ben distinguiu-se na universidade, principalmente na área de botânica. Novamente reunidos, eles fundaram uma lucrativa empresa onde produziam e distribuíam a melhor maconha dos Estados Unidos.
E enquanto Chon mantinha o controle, de vez em quando distribuindo algumas porradas, Ben cumpria programas sociais em lugares com Gana, Indonésia e Tailândia.
Mas, um negócio tão bom certamente atrairia olhares ambiciosos. E um belo dia eles recebem um email ameaçador, de um cartel de drogas mexicano, exigindo uma conversa com eles. O cartel, dominado por Elena (Salma Hayek), mantinha uma batalha violenta contra um grupo rival, El Azul, e pretendia expandir suas ações para os Estados Unidos, utilizando o produto e a clientela de Chon e Ben.
Os rapazes procuraram Dennis (John Travolta), o corrupto agente do FBI que os acobertava em troca de generosas contribuições. Mesmo ele aconselha os dois a negociarem com o grupo, por entender que este é extremamente poderoso.
Só que os jovens pretendem fugir sem se envolverem com o cartel. Embora Chon preferisse enfrentar a quadrilha de frente, Ben insistia na negociação, e numa saída ardilosa. Destruindo toda a informação dos clientes, e transferindo o dinheiro para contas secretas, eles pretendiam fugir do país, deixando tudo para trás.
O problema é que o cartel estava à frente deles, e O é seqüestrada, como garantia de que eles irão cumprir a parte deles no acordo.
Acuados, Chon e Ben decidem partir para o confronto, arrancando informações de Dennis sobre o cartel, e atacando nos pontos fracos, numa inglória luta de David e Golias.
Curiosamente, o filme utilizou o mesmo recurso do recente “Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2”, onde uma Batalha de Itararé se torna o clímax do filme, para de repente virar outra coisa. Coincidência, ou não, o recurso ficou muito interessante.
Embora os personagens de Stone sejam sempre polêmicos, indo de veteranos do Vietnã a tubarões de Wall Street, passando por presidentes corruptos e imperadores loucos, não há dúvida quanto a quem ele toma partido na tela.
No duro, a única diferença entre o cartel mexicano e os rapazes de Laguna Beach era a escala de negócios, já que ambos eram traficantes de drogas. A diferença é Chon e Ben eram americanos, brancos e bonitos, enquanto os outros eram, bem, mexicanos.
O ponto fraco do filme, e que parece ser uma constante em Hollywood, é a ridícula caracterização dos vilões. Dois atores fantásticos, Salma Hayek e Benicio Del Toro são apresentados como vilões de opereta. Salma usa uma peruca escorrida, que a transforma da mulher linda que é em uma imitação vagabunda de Demi Moore! Benício Del Toro se esconde atrás de um bigode ridículo – literalmente de bandido mexicano – enquanto John Travolta, gordo e apático, parece ser uma cópia borrada de si mesmo.
Outra falha do filme, que imagino que se deva à incapacidade do espectador americano em ler legendas, é colocar dois personagens mexicanos conversando entre si em inglês, situação que na prática seria inconcebível.
Se “Selvagens” falha na denúncia da grave situação do domínio dos cartéis de drogas na extensa fronteira americana com o México, traz uma história policial com alguma ação e boa diversão. A classificação indicativa de 18 anos me pareceu exagerada, já que não há nudez no filme, e a violência é mais sugerida que mostrada.
Mas, embora não seja tão explícita, a violência mostrada nas telas reflete a violência real, que repercute diariamente nas manchetes dos jornais da região, embora Stone seja implacável quanto à responsabilidade americana na situação, que convive com as drogas por hipocrisia, omissão e corrupção.
 
 
Lançamentos em DVD/Blu-Ray
 
“Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge”
Passaram-se oito anos desde a morte de Harvey Dent e o Batman desapareceu. Ao assumir a culpa pela morte do promotor, o Cavaleiro das Trevas passou de herói a vilão. Agora, Bruce Wayne (Christian Bale) terá de lidar com a chegada de uma sedutora e perigosa ladra (Selina Kyle) em Gotham. Mas, seu maior desafio será e enfrentar o novo líder da Liga das Sombras, um inimigo tão inteligente e habilidoso quanto ele, seu nome é Bane (Tom Hardy), cujo plano é destruir Gotham. Disco com formato de tela widescreen anamórfico e áudio em Dolby Digital 5.1. (T. O.: “The Dark Knight Rises”)
 
“Disque M Para Matar”
Uma saborosa combinação de elegância e suspense estrelada por Grace Kelly, Ray Milland e Robert Cummings como os protagonistas de um triângulo amoroso. Em Londres, um ex-tenista profissional decide matar sua mulher, para poder herdar seu dinheiro e também como vingança por ela ter tido um affair um ano antes, com um escritor que vivia nos Estados Unidos mas que no momento está na cidade. Ele chantageia um colega de faculdade para estrangulá-la, dando a entender que o crime teria sido cometido por um ladrão. Mas quando algo sai muito errado, ele vê uma maneira de dar um rumo aos acontecimentos em proveito próprio. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1.  (T.O.: “Dial M for Murder”).
 
“Benny e Joon”
Benny é um mecânico e, como irmão mais velho, toma conta de Joon, que tem deficiência mental. Quando Benny perde uma aposta, ele tem que fazer um favor a um amigo e trazer o excêntrico Sam, um rapaz que vive imitando Charlie Chaplin e Buster Keaton, para a sua casa. Sam e Joon se apaixonam e, pela primeira vez, Benny se vê com ciúme da irmã, com medo de perdê-la, mas tendo que aceitar que ela pode (e quer) ter a sua própria vida. Com Aidan Quinn, Johnny Depp, Julianne Moore, Mary Stuart Masterson e Oliver Platt  O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio em Dolby Digital 2.0. (T.O.: “Benny & Joon”).
 
“O Espião Que Saiu do Frio”
 
Em plena era da Guerra Fria, o espião britânico Alec Leamas é enviado à Alemanha Oriental para servir como agente duplo. Mas à medida que vão surgindo informações, o espião começa perceber que seus companheiros estão desconfiando de seu trabalho. Richard Burton recebeu uma de suas sete indicações ao Oscar por seu trabalho nesta fiel adaptação do romance de John Le Carré. Ao lado de Claire Bloom, ele interpreta um amargurado agente britânico envolvido em intrincada trama no auge da Guerra Fria. O disco traz o filme com formato de tela widescreen anamórfico e áudio DD  2.0, e, como extras, Trailer Original,  Ficha Técnica, Galeria de Fotos do Filme, e Catálogo Digital “Cult Classic”. (T.O.: “The Spy Who Came in From the Cold”).
 
 
Film de la semaine: «Savages»
 
Le réalisateur Oliver Stone, qui a gagné célébrité dans le monde entier avec le choquante «Platoon» a toujours choisi des sujets controversés pour ses films, souvent fuyant de la dualité héros-méchant, et en plaçant ses personnages dans une zone grise entre le bien et le mal. Dans «Savages», il ne fait aucun doute que tout le monde est au-delà de la ligne de la marginalité, les héros et les autres.
Dans le prologue, Ophélie ou simplement O (Blake Lively), la narratrice du film fait en sorte de mettre en garde que, malgré elle raconte l'histoire, elle peut ne pas avoir survécu aux faits. O croit que elle vit au paradis, la plage de Laguna Beach, en Californie, terre de surf et de soleil, avec beaucoup de sexe, de drogues et rock and roll, pas nécessairement dans cet ordre.
O partage son coeur et le reste du corps avec Chon (Taylor Kitsch) et Ben (Aaron Johnson, Taylor). Les deux sont des amis d'enfance, mais ils sont parcouru des chemins différents dans la vie. Chon, un ex-SEAL, a traversé les champs de bataille de l'Afghanistan et de l'Irak, tandis que Ben s'est distingué à l'université, en particulier dans le domaine de la botanique. Réunis, ils ont fondé une entreprise rentable qui a produit et distribué le meilleur de la marijuana aux États-Unis.
Et tandis que Chon maintenait le contrôle, parfois en fournissant quelques coups de poing, Ben faisait des programmes sociaux dans les lieux comme le Ghana, l'Indonésie et la Thaïlande.
Mais, une bonne affaire comme ça sûrement attirait regardes ambitieux. Et un jour, ils reçoivent un e-mail menaçant d'un cartel de la drogue mexicain, exigeant une conversation avec eux. Le cartel, dominée par Elena (Salma Hayek), maintenait une bataille acharnée contre un groupe rival, El Azul, et a voulu étendre leurs actions aux États-Unis, en utilisant du produit et la clientèle de Chon et Ben.
Les garçons cherchent Dennis (John Travolta), le corrompu agent du FBI qui couvrit leurs actions en échange de généreuses contributions. Même il conseille les deux pour négocier avec le groupe mexicain, pour comprendre que il est extrêmement puissant.
Mais, les jeunes souhaitent fuir sans s'impliquer avec le cartel. Bien que Chon préfèrait faire face au groupe, Ben a insisté sur la négociation, et une discrète sortie. Après détruire toutes les informations des clients, et transferer l'argent sur des comptes secrets, ils avaient l'intention de quitter le pays, laissant tout derrière eux.
Le problème est que le cartel était en avance sur eux, et O est enlevé, comme une garantie qu'ils remplissent leur partie du contrat.
Acculés, Chon et Ben décident d'aller à la confrontation, tirant des informations de Dennis sur le cartel, et d'attaquant les points faibles dans une lutte de David et Goliath.
Fait intéressant, le film utilisé le même ressource du récent «The Twilight Saga: Breaking Dawn - Part 2», où une bataille de Itararé devient le point culminant du film, et tout à coup se tourne vers autre chose.Coïncidence ou non, la situation est devenu très intéressante.
Bien que les personnages de Stone soient toujours controversées, allant de vétérans du Vietnam a prédateurs de Wall Street, de présidents corrompus a empereurs fous, sans aucun doute au sujet de qui il prend parti sur l'écran.
En vrai, la seule différence entre le cartel mexicain et les garçons de Laguna Beach a été l'ampleur des affaires, puisque les deux étaient des trafiquants de drogue. La différence est que Ben et Chon étaient américains, blancs et beaux, tandis que d'autres étaient, bien, les Mexicains.
Le point faible du film, et qui semble être constante à Hollywood est la caractérisation ridicule des méchants., Deux acteurs fantastiques, Salma Hayek et Benicio Del Toro sont présentés comme méchants d'opérette. Salma porte une perruque épuisé, qui transforme la belle femme qui elle est dans une imitation salope de Demi Moore!Benicio Del Toro se cache derrière une moustache ridicule - littéralement de bandit mexicain - alors que John Travolta, graisse et léthargique, semble être une copie floue de lui-même.
Un autre défaut du film, qui je pense est due à l'incapacité du spectator american pour lire les sous-titres, met deux personnages mexicains parlent entre eux en anglais, une situation qui serait inconcevable dans le monde réel.
Si «Savages» ne dénonce la grave situation dans le domaine des cartels de la drogue dans la longue frontière américaine avec le Mexique, apporte une histoire policier avec un peu d'action et bon amusement. La classification indicative de 18 ans semblait exagérée, car il n'y a pas de nudité dans le film, et la violence est plus suggéré que montré.
Mais, bien que pas aussi explicite, la violence affichée sur l'écran reflète la vraie violence qui affecte tous les jours dans les journaux de la région, bien que Stone soit implacable sur la responsabilité américaine dans la situation, que coexiste avec les drogues pour l'hypocrisie, la corruption et la omission .
 
Movie of the Week: "Savages"
 
Director Oliver Stone, who gained worldwide celebrity with the shocking "Platoon", always has chosen controversial topics for his films, often fleeing the duality hero-villain, and placing his characters in a gray area between good and evil. In "Savages," there is no doubt that everyone is beyond the line of marginality, both good and bad guys.
In the prologue, Ophelia or simply O (Blake Lively), the narrator of the film, makes sure to warn that although he is telling the story, she may not have survived to the facts. O lives in what she believes to be the paradise, the city of Laguna Beach, California, land of surfers and sun, with lots of sex, drugs, and rock and roll, not necessarily in that order.
O share her heart and the rest of the body with Chon (Taylor Kitsch) and Ben (Aaron Johnson, Taylor). The two are childhood friends, although they had followed different paths. Chon went through the battlefields of Afghanistan and Iraq, while Ben distinguished himself in college, especially in the field of botany. Reunited, they founded a profitable company which produced and distributed the best marijuana in the United States.
And while Chon maintained control, occasionally delivering some punches, Ben financed social programs in places like Ghana, Indonesia and Thailand.
But, such a good businessl surely should attract ambitious looks. And one day they receive a threatening email from a Mexican drug cartel, requiring a conversation with them. The cartel, dominated by Elena (Salma Hayek), maintained a fierce battle against a rival group, El Azul, and wanted to expand their actions to the United States, using the product and clientele of Chon and Ben.
The boys appelaed to Dennis (John Travolta), the corrupt FBI agent that covered their actions in exchange of generous contributions. Even he advised the two to negotiate with the group, understanding that they were extremely powerful.
But, the young men wanted to escape without getting involved with the cartel. Although Chon prefered to face the gang, Ben insisted on negotiating, and doing an artful getaway. Destroying all customer information, and transferring the money to secret accounts, they intended to flee the country, leaving everything behind.
The problem is that the cartel was ahead of them, and O is kidnapped, as a guarantee that they will fulfill their part of the agreement.
Cornered, Chon and Ben decided to go for confrontation, pulling information from Dennis about the cartel, and attacking weak points in an uphill struggle of David and Goliath.
Interestingly, the film uses the same feature of the recent "Twilight Saga: Breaking Dawn - Part - 2", where a Battle of Itararé becomes the film's climax, suddenly turning into something else.Coincidence or not, the resoruce has become very interesting.
Although Stone's characters are always controversial, ranging from Vietnam veterans to sharks of Wall Street, from corrupt presidents to crazy emperors, there is no doubt about whom he takes sides on the screen.
To be truth, the only difference between the Mexican cartel and the boys of Laguna Beach was the business scale, since both were drug traffickers. The difference was that Ben and Chon were Americans, white and handsome, while the others were, well, Mexicans.
The weak point of the film, and that seems to be constant in Hollywood is the ridiculous characterization of the villains. Two fantastic actors, Salma Hayek and Benicio Del Toro are presented as operetta villains. Salma wears an awful wig, which transforms the beautiful woman who she is in an slut imitation of Demi Moore!Benicio Del Toro hides himself behind a silly mustache - literally, a Mexican bandit - and John Travolta, fat and lethargic, seems to be a blurred copy of himself.
Another flaw of the film, which I guess is due to the inability of the American Spectator to read subtitles, is putting two Mexican characters talking to each other in English, a situation that would be inconceivable in real world.
If "Savages" failure in denouncing the serious situation of drug cartels in the extensive U.S. border with Mexico, it brings a detective story with some action and good fun. The indicative rating of 18 years seemed exaggerated, as there is no nudity in the film, and violence is more suggested than shown.
But, although not too explicit, the violence shown on screen reflects the real violence that affects daily in the headlines of the region, and Stone is relentless about the U.S. responsibility in the situation, living together with the drugs byr hypocrisy, corruption and omission.
 
Película de la Semana: "Salvajes"
 
El director Oliver Stone, que ganó fama mundial con el impactante "Platoon" siempre ha elegido temas controversiales para sus películas, a menudo huyendo de la dualidad héroe-villano, y colocando a sus personajes en una zona gris entre el bien y el mal. En "Salvajes", no hay duda de que todo el mundo está más allá de la línea de la marginalidad, tanto los héroes como los demás.
En el prólogo, Ophelia, o simplemente O (Blake Lively), la narradora de la película se asegura de advertirnos que, a pesar de estar contando la historia, ella puede no haber sobrevivido a los hechos. O vive en lo que cree que es el paraíso en el mundo, la playa de Laguna Beach, California, tierra de surfistas y sol, con mucho sexo, drogas y rock and roll, no necesariamente en esa orden.
O comparte su corazón y el resto del cuerpo con Chon (Taylor Kitsch) y Ben (Aaron Johnson, Taylor). Los dos son amigos de la infancia, a pesar de teneren vivido caminos diferentes. Chon ha pasado por los campos de batalla de Afganistán e Irak, mientras que Ben se distinguió en la universidad, especialmente en el campo de la botánica. Reunidos, fundaron una empresa rentable que produce y distribuy la mejor marihuana en los Estados Unidos.
Y mientras Chon mantenía el control, de vez en cuando repartiendo algunos golpes, Ben se dedicaba a los programas sociales en lugares como Ghana, Indonesia y Tailandia.
Pero, un buen negocio como este sin duda atraería pareces ambiciosos. Y un día los dos reciben un correo electrónico amenazante, de un cártel mexicano de la droga, que requeria una conversación con ellos. El cartel, dominado por Elena (Salma Hayek), mantenía una dura batalla contra un grupo rival, El Azul, y querían ampliar sus acciones a los Estados Unidos, usando el producto y la clientela de Chon y Ben.
Los chicos buscaron Dennis (John Travolta), el agente corrupto del FBI que acobertava las acciones de los dos, a cambio de generosas contribuciones. Dennis aconseja a los dos a negociar con el grupo, entendiendo que esto es extremadamente poderoso.
Pero, los jóvenes querían escapar sin involucrarse con el cartel. Aunque Chon prefiriese enfrentar la cuadrilla, Ben insistía en la negociación, buscando una salida ardlilosa. Destruyendo toda la información de los clientes, y transfiriendo el dinero para cuentas secretas, su intención era abandonar el país, dejando todo atrás.
El problema es que el cartel estaba por delante de ellos, y O fue secuestrada, como garantía de que ellos irían a cumplir con su parte del acuerdo.
Acorralados, Chon y Ben deciden ir a la confrontación, sacando informaciónes de Dennis sobre el cartel, y atacando sus puntos débiles, en una ardua lucha de David y Goliat.
Curiosamente, la película utiliza lo mismo artificio de la reciente "La Saga Crepusculo: Amanecer - Parte 2", donde una batalla de Itararé se convierte en el clímax de la película, y de repente a su vez en otra cosa.Coincidencia o no, el recurso ha quedado muy interesante.
Aunque los personajes de Stone son siempre polémicos, que van desde los veteranos de Vietnam a los tiburones de Wall Street, ex presidentes corruptos y emperadores locos, no hay duda acerca de quién él toma partido en la pantalla.
En efecto, la única diferencia entre el cártel mexicano y los chicos de Laguna Beach era la escala de negocios, ya que ambos eran traficantes de drogas. La diferencia es que Ben y Chon eran estadounidenses, blancos y hermosos, mientras que otros eran, así, mexicanos.
El punto débil de la película, y que parece ser constante en Hollywood es la ridícula caracterización de los villanos. Dos actores fantásticos, Salma Hayek y Benicio Del Toro son presentados como villanos de opereta. Salma usa una peluca escorrentía, que transforma la hermosa mujer que es una imitación horrible de Demi Moore!Benicio Del Toro se esconde detrás de un bigote tonto - literalmente bandido mexicano - mientras que John Travolta, gordo y apático, parece ser una copia borrosa de sí mismo.
Otro defecto de la película, que creo que se debe a la incapacidad de la American Spectator para leer los subtítulos, es poner dos personajes mexicanos hablando entre ellos en Inglés, una situación que sería inconcebible en el mundo real.
Si "Salvajes" falla en denunciar la grave situación del dominio de los cárteles de la droga en la extensa frontera de EE.UU. con México, trae una historia policial con un poco de acción y buena diversión. La calificación indicativa de 18 años me ha parecido exagerada, ya que no hay desnudos en la película, y la violencia es más sugerida que mostrada.
Pero, mismo que no sea tan explícita, la violencia que aparece en pantalla refleja la verdadera violencia que afecta la región, aunque Stone sea implacable sobre la responsabilidad de EE.UU. en la situación, conviviendo con las drogas por hipocresía, corrupción y omisión .
 
 

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Coluna Claquete – 23 de novembro de 2012


  

Newton Ramalho

 

colunaclaquete@gmail.comwww.colunaclaquete.blogspot.com  - @colunaclaquete

 

O que está em cartaz

Depois do cansaço dos feriados, nada melhor que um cineminha para relaxar... Neste final de semana estreiam a animação “A Origem dos Guardiões”, o thriller “Selvagens”, e a produção francesa “Bem Amadas”, na Sessão Cine Cult do Cinemark. Continuam em cartaz “Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2” (vejam na Sessão Filme da Semana), com Robert Pattinson, Kristen Stewart e Taylor Lautner, “007 – Operação Skyfall”, e “Gonzaga de Pai Para Filho”. Nas programações exclusivas, o Cinemark exibe “Diário de um Banana 3”, enquanto o Moviecom mantém o thriller “Argo”, de Ben Affleck, o terror “A Possessão”, e a comédia “Até Que a Sorte nos Separe”.

 

Estreia 1: “A Origem dos Guardiões


Quando o espírito maligno Pitch (Jude Law) decide dominar o mundo, os guardiões imortais decidem se reunir para proteger, com seus poderes extraordinários, as crenças das crianças do mundo inteiro. Liderados pelo Papai Noel (Alec Baldwin), o grupo é também formado pela Fada do Dente (Isla Fisher), Jack Frost (Chris Pine), Coelho da Páscoa (Hugh Jackman) e Sandman. Dirigido por Peter Ramsey (Monstros vs. Alienígenas), o filme traz essas figuras míticas como heróis corajosos e enérgicos, dispostos a tudo para salvar o poder de fantasia das crianças do mundo. “A Origem dos Guardiões” estreia nesta sexta-feira, na Sala 6 do Cinemark, e na Sala 6 do Moviecom. Classificação indicativa livre. Cópias dubladas e em 3D. (T. O.: “Rise of the Guardians”)

 

Estreia 2: “Selvagens


Laguna Beach, Califórnia. Ben (Aaron Johnson) e Chon (Taylor Kitsch) são grandes amigos que dividem a mesma namorada, Ophelia (Blake Lively), e cuidam de um negócio próprio de plantio e distribuição de maconha. A vida do trio segue de vento em popa até o surgimento de um perigoso cartel mexicano, que lhes oferece sociedade. Como Ben e Chon não aceitam a proposta, Ophelia é sequestrada. O resgate equivale a toda a grana que eles ganharam nos últimos cinco anos. Os amigos aceitam pagar a quantia, mas elaboram um plano alternativo para que possam ficar com Ophelia e o dinheiro, contando com a relutante ajuda de um agente federal corrupto (John Travolta). “Selvagens” estreia nesta sexta-feira, na Sala 2 do Moviecom. Classificação indicativa 18 anos. (T. O.: “Savages”)

Estreia 3: “Bem Amadas (Sessão Cine Cult)


De Paris na década de 1960 à Londres nos 2000, “Bem Amadas” retrata a história de vida de Madeleine (Catherine Deneuve e Ludivine Sagnier) e sua filha Vera (Chiara Mastroianni), abordando o relacionamento delas com os homens de suas vidas. O filme busca responder: como resistir à passagem do tempo e resolver os nossos mais profundos sentimentos? Dirigido por Christophe Honoré, o longa-metragem conta ainda com as presenças de Louis Garrel, Milos Forman e Paul Schneider no elenco. “Bem Amadas” será exibido na terça-feira (27/11) e quinta-feira (29/11), na Sala 5 do Cinemark, na sessão de 21h30. Classificação indicativa 16 anos. (T. O.: “Les Bien-Aimés”)


Filme da Semana: “Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2”

Um dos aspectos mais fascinantes do cinema é a capacidade de surpreender o espectador, principalmente quando se trata de uma obra bastante conhecida, como é o caso da saga “Crepúsculo”, da autora Stephenie Meyer. “Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2” conseguiu a façanha de ser diferente e ao mesmo tempo fiel ao livro!
O final de “Amanhecer – Parte 1” mostra Edward (Robert Pattinson) sendo obrigado a transformar Bella (Kristen Stewart) em vampira, para salvar-lhe a vida, após o nascimento da filha Renesmee.
Bella desperta, linda e maravilhosa, curtindo todas as prerrogativas de sua nova condição de vampira, mas fica possessa quando descobre que a filha tivera um “imprinting” com Jacob (Taylor Launer), uma espécie de laço emocional inquebrável, que acontecia com os lobisomens. Vampira ou não, Bella continuava a mesma.
Acalmados os ânimos, era tempo de pensar em coisas mais sérias. A menina, que era um híbrido de humano e vampiro, crescia de forma acelerada. Isso precipitou as coisas, pois a vampira Irina (Maggie Grace) vê Renesmee e procura os poderosos Volturi para denunciar a existência da criança.
Conhecedor da maneira de agir de Aro Volturi (Michael Sheen) e seus irmãos, Carslile Cullen (Peter Facinelli) decide procurar os seus amigos para conhecer Renesmee e provar-lhes de que ela não é uma aberração, uma criança imortal.
O problema é que ninguém quer se colocar contra os Volturi, o mais poderoso clã do universo dos vampiros. Ainda assim, eles ainda conseguem um bom número de amigos que decidem ficar ao seu lado, mesmo sabendo que poderão ter que lutar até a morte.
As armas mais poderosas de Aro são os irmãos Jane (Dakota Fanning), que tem o poder de invadir a mente dos outros, e Alec (Cameron Bright) que cria um nevoeiro deixando os inimigos sem ver, ouvir ou sentir nada.
Mas, uma esperança surge em um poder ainda incipiente de Bella. Da mesma forma que ela bloqueava a telepatia de Edward, ela poderia estender esse seu campo de proteção para os outros. Para isso, eles treinam à exaustão, até que ela seja capaz de dominar o seu poder.
Quando chega a hora do confronto, as palavras não convencem, e tem lugar uma batalha épica, envolvendo o clã dos Volturi contra os Cullen e seus amigos, ajudados pela matilha de lobisomens de Jacob. Falar do resultado do confronto seria tirar o prazer do espectador em ver com os seus próprios olhos.
Já mencionei em outras críticas as limitações da saga e de seus personagens, que se mantêm fiéis às suas características. Não podemos esquecer que este filme não se destina aos amantes dos filmes de vampiros clássicos, mas, principalmente, para o público juvenil feminino, que se encantou com o estranho triângulo amoroso entre um vampiro, um lobisomem e uma heroína perdida no tempo e no espaço.
Sabendo disso, que for ao cinema não terá do que se queixar, já que o elenco é todo formado por homens e mulheres bonitos, parecendo um imenso comercial de pasta de dentes, uma verdadeira festa para os olhos. Como não são papéis que exigem atuações profundas, não há do que se queixar da direção de um modo geral.
Na parte técnica, os efeitos especiais são magníficos, principalmente nas cenas da grande batalha. As selvagens paisagens canadenses fornecem um belíssimo pano de fundo para as aventuras de nossos heróis.
Os fãs saíram da sala suspirando, tristes por se encerrar uma saga que mexeu com tanta gente. Mas, nada em Hollywood é definitivo, e o final meio aberto da saga pode bem ensejar uma futura continuação. Quem viver, verá.

 

Lançamentos em DVD/Blu-Ray

“Os Acompanhantes”

Quando um vergonhoso incidente força Louis Ives (Paul Dano) a abandonar a exclusiva escola Princeton, ele vai para Nova York e arranja emprego em uma revista de meio-ambiente. Lá, ele conhece a encantadora Mary (Katie Holmes) e aluga um quarto no apartamento de Henry Harrison (Kevin Kline), um brilhante, excêntrico e falido roteirista, que atua como acompanhante de ricas viúvas da alta sociedade de Manhattan. É então que os dois desenvolvem um memorável relacionamento de mentor e aprendiz, cujas aventuras urbanas atenuam sua diferença de idade de mais de quarenta anos. Disco com formato de tela widescreen anamórfico e áudio em Dolby Digital 5.1. (T. O.: “The Extra Man”)

“Infância Nua”

Um garoto rebelde de 10 anos é mandado para um pequeno internato pela própria mãe. Por causa de suas travessuras, ele constantemente muda de casas e também de família adotiva. A sensação de rejeição que ele sofre, o torna cada dia mais agressivo, impedindo-o de socializar-se com o mundo. A semelhança com “Os Incompreendidos” de François Truffaut é clara, que também foi um dos produtores desse triste drama infanto juvenil. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1.  (T.O.: “L’enfance Nue”).

“Sonhos em Movimento”

Pouco antes de sua morte, a coreógrafa Pina Bausch decide fazer uma nova apresentação de seu célebre famoso espetáculo Kontakthof. Entretanto, ao invés de trabalhar com sua trupe habitual, ela escolhe como bailarinos um grupo de adolescentes entre 14 e 18 anos, que nunca dançaram nem sequer subiram nos palcos, e sem muito contato com a arte dos movimentos corporais. Este documentário apresenta os treinos e as experiências vividas durante este projeto inusitado. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio em Dolby Digital 2.0. (T.O.: “Tanzträume”).

“O Mundo dos Pequeninos”
 
Nos subúrbios de Tóquio, sob o assoalho de uma casa velha, Arrietty vive em seu minúsculo mundo com a família, fazendo de tudo para manter em segredo a existência de todos. Sobrevivendo como pequenos ladrões, eles conhecem as regras para que nunca sejam percebidos pelos verdadeiros - e grandes - donos da casa. Para isso, procuram manter a desconfiança deles em cima dos gatos e ratos e tomam todos os cuidados possíveis para evitar serem vistos. Contudo, quando um jovem rapaz se hospeda na casa, a pequenina Arietty acredita que poderá manter uma amizade com ele, apesar da diferença dos tamanhos. O disco traz o filme com formato de tela widescreen anamórfico e áudio DD  2.0, e, como extras, Sinopse, Trailers e Ficha Técnica. (T.O.: “Kari-gurashi no Arietti”).



Film de la semaine: «Twilight : Chapitre 4 - Révélation, 2e partie»


L'un des aspects les plus fascinants du cinéma est la capacité à surprendre le spectateur, surtout quand il s'agit d'une œuvre bien connue, comme c'est le cas de «Twilight», écrit par Stephenie Meyer. «Twilight : Chapitre 4 - Révélation, 2e partie» a réalisé l'exploit d'être différent et au même temps fidèle au livre!
La fin de «Twilight : Chapitre 4 - Révélation, 1e partie» montre Edward (Robert Pattinson) étant obligé de tourner Bella (Kristen Stewart) en vampire pour lui sauver la vie, après la naissance de leur fille Renesmée.
Bella se réveille, belle et merveilleuse, jouissant de tous les avantages de son nouveau statut de vampire, mais elle est possédée quand elle découvre que sa fille a eu une «empreinte» avec Jacob (Taylor Launer), une sorte de lien affectif incassable, ce qui est arrivé aux loups-garous! Vampire ou pas, Bella est resté le même.
Tempère calmé, il était temps de penser à des choses plus sérieuses. Renesmee, la jeune fille, qui était un hybride de l'homme et de vampire, se développe rapidement. Ce précipité les choses, parce que la vampire Irina (Maggie Grace) voit Renesmée et cherce les puissants Volturi pour dénoncer l'existence de l'enfant.
En connaissaint la façon d'agir de Aro Volturi (Michael Sheen) et ses frères, Carslile Cullen (Peter Facinelli) décide chercher ses amis pour savoir Renesmée et de leur prouver que la jeune fille n'est pas une aberration, un enfant immortel.
Le problème est que personne ne veut se présenter contre les Volturi, le clan le plus puissant de l'univers des vampires. Pourtant, ils parviennent encore un bon nombre d'amis qui décident de rester à ses côtés, même si elles peuvent se battre jusqu'à la mort.
Les armes les plus puissantes d'Aro sont les frères Jane (Dakota Fanning), qui a le pouvoir d'envahir l'esprit des autres, et Alec (Cameron Bright) qui crée un brouillard sans laisser les ennemis voir, entendre ou sentir quelque chose.
Mais l'espoir est livré dans un pouvoir naissant de Bella. De même façon qu'elle a bloqué la télépathie d'Edward, elle pourrait étendre cette protection aux autres. Pour ce faire, ils s'entraînent à l'épuisement, jusqu'à ce qu'il soit capable de maîtriser son pouvoir.
Lorsque le moment de la confrontation, les mots ne sont pas convaincantes, et une bataille épique se déroule, impliquant le clan Volturi contre les Cullen et leurs amis, aidés par les loup-garous de Jacob. Parlant de l'issue de la confrontation serait enlever le plaisir du spectateur de voir aver leurs propres yeux.
Je l'ai déjà mentionné dans d'autres critiques les limites de la saga et ses personnages, qui restent fidèles à leurs caractéristiques. N'oubliez pas que ce film n'est pas destiné aux amateurs de films de vampires classiques, mais surtout à un jeune public féminin, qui se plaisait à le triangle amoureux étrange entre un vampire, un loup-garou et une héroïne perdue dans le temps et dans l'espace .
Sachant cela, les spectateurs n'auront pas à se plaindre, parce que le casting est composé de beaux hommes et femmes, ressemblant à un immense commercial de dentifrice, un vrai régal pour les yeux. Depuis il n'y a pas des roles qui nécessitent des performances profondes.
Sur le plan technique, les effets spéciaux sont magnifiques, surtout dans les grandes scènes de bataille. Les paysages sauvages canadiennes offrent une magnifique toile de fond pour les aventures de nos héros.
Les fans ont quitté la salle en soupirant, tristes à la fin d'une saga qui a secoué tant de gens. Mais rien n'est définitif à Hollywood, et la fin ouverte à travers la saga pourrait bien donner lieu une suite à l'avenir. Qui vivra, verra.



Movie of the Week: "The Twilight Saga: Breaking Dawn - Part 2"

One of the most fascinating aspects of the movie is the ability to surprise the viewer, especially when it is a well known subject, as is the case with "Twilight" from Stephenie Meyer. "Twilight Saga: Breaking Dawn - Part 2" achieved the feat of being different and at the same time faithful to the book!
The end of "Breaking Dawn - Part 1" shows Edward (Robert Pattinson) being forced to turn Bella (Kristen Stewart) into a vampire to save her life, after the birth of their daughter Renesmee.
Bella awakes, beautiful and wonderful, enjoying all the benefits of her new status of vampire, but she is possessed when she discovers that her daughter had an "imprinting" with Jacob (Taylor Launer), a kind of emotional bond unbreakable, what happened with werewolves . Vampire or not, Bella remained the same.
Calmed tempers, it was time to think about more serious things. Renesmee, the girl, who was a hybrid of human and vampire, grew rapidly. This precipitated things, because the vampire Irina (Maggie Grace) sees Renesmee and searchs the powerful Volturi to denounce the existence of the child.
Knowing the way Aro Volturi (Michael Sheen) and his brothers act, Carslile Cullen (Peter Facinelli) decides to search his friends, to show Renesmee and prove to them that she is not an aberration, an immortal child.
The problem is that nobody wants to stand against the Volturi, the most powerful clan in the universe of vampires. Yet, they still manage a good number of friends who decide to stay at his side, even though they may have to fight to the death.
The most powerful weapons of Aro are the brothers Jane (Dakota Fanning), who has the power to invade the minds of others, and Alec (Cameron Bright) who creates a fog without letting the enemies see, hear or feel anything.
But hope comes in an incipient power of Bella. Likewise she blocked Edward's telepathy, she could extend that protection to the others. For this, they train to exhaustion, until she is able to master her power.
When the time of the confrontation comes, the words are not convincing, and an epic battle takes place, involving the Volturi clan against the Cullens and their friends, helped by Jacob's werewolf pack. Speaking of the outcome of the confrontation would take the fun out of the viewers, who must see with their own eyes.
I've mentioned in other reviews the limitations of the saga and its characters, who remain faithful to their characteristics. Do not forget that this movie is not intended to lovers of classic vampire movies, but especially to a young female audience, delighted with the strange love triangle between a vampire, a werewolf and a heroine lost in time and space .
Knowing this, the fans of the movies will not have to complain, as the entire cast is made up of beautiful men and women, looking like an immense toothpaste publicity, a true feast for the eyes. Since there are no papers which require deep performances, there to complain about direction either.
On the technical side, the special effects are magnificent, especially in the big battle scenes. The wild Canadian landscapes provide a beautiful backdrop for the adventures of our heroes.
Fans left the room sighing, sads with the end of a saga that rocked so many people. But nothing is definite in Hollywood, and the open end of the saga may well give rise a future sequel. Who will live, will see.


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Coluna Claquete – 16 de novembro de 2012




Newton Ramalho

 

colunaclaquete@gmail.comwww.colunaclaquete.blogspot.com  - @colunaclaquete

 

O que está em cartaz

Vampiros e lobisomens potiguares, preparem-se para a batalha! Finalmente chegou a última parte da saga “Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2”, com Robert Pattinson, Kristen Stewart e Taylor Lautner. Continuam em cartaz o thriller “Argo” (vejam na Sessão Filme da Semana), de Ben Affleck, “007 – Operação Skyfall”, “Gonzaga de Pai Para Filho”, e “Até Que a Sorte nos Separe”. Nas programações exclusivas, o Cinemark exibe “Diário de um Banana 3”, “Atividade Paranormal 4”, e o drama nacional “Corações Sujos” na Sessão Cine Cult, enquanto o Moviecom mantém o drama “Magic Mike”, o terror “A Possessão”, e a animação “O Mar Não Está Pra Peixe 2”.

 

Estreia 1: “A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2


Para salvar Bella (Kristen Stewart) da morte certa, Edward (Robert Pattinson) a transforma em vampira. A moça desperta para a nova vida já tendo más notícias, pois ao saber do nascimento de Renesmee (Mackenzie Foy), filha de Bella e Edward, os poderosos Volturi, liderados pelo patriarca Aro (Michael Sheen), decidem destruir os Cullen. Reunindo aliados tão improváveis quanto os lobos liderados por Jake (Taylor Lautner) quanto vampiros do Amazonas e de outras cercanias, uma batalha épica terá lugar, com poucas possibilidades de sobreviventes de ambos os lados. É nesse momento em que os poderes de todos serão necessários, inclusive a estranha capacidade de Bella de ter a mente protegida – proteção essa que será a arma secreta contra o exército dos Volturi. Quarto e último filme da saga Crepúsculo, de autoria da escritora Stephenie Meyer. A direção é de Bill Condon. “A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2” estreia nesta sexta-feira, nas Salas 1, 2 e 6 do Cinemark, e nas Salas 4, 6 e 7 do Moviecom. Classificação indicativa 12 anos. Cópias dubladas e legendadas. (T. O.: “The Twilight Saga: Breaking Dawn - Part II)”)


Eventos

Cineclube Natal realiza mostra que combina cinema e gastronomia

Em mais uma parceria com Nalva Melo Café Salão, o Cineclube Natal promove, entre os dias 16 e 21 de novembro, a mostra "Comer com os olhos". As sessões começam sempre às 18h30, em Nalva Melo Café Salão, na Av. Duque de Caxias, n. 110, Ribeira. A entrada (taxa de manutenção) custa apenas R$ 2. 16/novembro (sexta) - Jiro Dreams of Sushi, David Gelb, 2011, documentário, 81 min. 17/11 (sábado) - Comer Beber Viver (Yin shi nan nu), Ang Lee, Taiwan, 1994. 18/11 (domingo) - Estômago, Marcos Jorge, Brasil, 2007. 19/11 (segunda)- Tampopo - Os Brutos Também Comem Spaghetti (Tampopo), Jûzô Itami, Japão, 1985. 20/11 (terça) - O Julgamento de Paris (Bottle Shock), Randall Miller, EUA, 2008. 21/11 (quarta) - O Tempero da Vida (Politiki kouzina), Tassos Boulmetis, Grécia/Turquia, 2003.





Filme da Semana: “Argo”

As novas gerações não tem ideia, mas o Irã já propiciou eventos que tiveram um impacto tão grande ou maior que o 11 de setembro. Durante um bom tempo as atenções do mundo se voltaram para aquele país, onde os acontecimentos poderiam até desencadear uma nova guerra mundial. Um desdobramento desses acontecimentos é mostrado no filme “Argo”, dirigido por Bem Affleck, estreia recente em nossos cinemas.
Como é explicado nos minutos iniciais do filme, os Estados Unidos apoiaram o golpe dado pelo Xá Reza Pahlevi, que derrubou um governo eleito democraticamente para implantar um regime quase absolutista, caracterizado pela violenta repressão política e esbanjamento dos recursos do país.
Encurralado entre a política de direitos humanos do governo Carter, e a crescente pressão popular e religiosa do próprio Irã, Reza Pahlevi, já doente de câncer, abandonou o país, refugiando-se no Egito, e posteriormente nos Estados Unidos. A saída do Xá abriu caminho para o retorno do líder religioso aiatolá Ruhollah Khomeini, que promoveu um retorno aos valores islâmicos, condenando tudo o que vinha do Ocidente.
Revoltados com a aceitação do Xá pelos Estados Unidos, manifestantes invadiram a embaixada americana em Teerã, sem que e fizeram 52 reféns, exigindo que o Xá fosse enviado de volta, para ser julgado no Irã. Nos meses seguintes, houve uma explosão do preço do petróleo, e ninguém entendia como a maior nação do mundo, com os paióis abarrotados de mísseis nucleares, ficava à mercê de Khomeini.
Nessa época, eu havia recentemente entrado na Petrobras e acompanhava – como todo mundo – com muita atenção o que acontecia no Oriente Médio. Quase todo o petróleo que saia da região passava pelo estreito de Ormuz, uma estratégica passagem para os navios petroleiros e que podia facilmente ser dominada pelos iranianos.
Para se ter uma ideia, Japão, Alemanha e Brasil dependiam quase que totalmente do petróleo que passava por ali. Nessa época, nós importávamos 80% de nossa demanda, situação bem diferente de hoje.
Além disso, o mundo vivia em plena Guerra Fria, e logo depois aconteceria a invasão do Afeganistão pela União Soviética, transformando toda a zona em um verdadeiro campo minado.
O tema do filme “Argo” é sobre a situação dos únicos seis diplomatas que conseguiram fugir da embaixada na hora da invasão, e que conseguiram se refugiar na casa do embaixador canadense Ken Taylor (Victor Garber), que os manteve escondidos meses a fio.
À medida que a tensão entre os dois países crescia, a situação ficava mais perigosa para todos. Crianças eram utilizadas para arrumar documentos fragmentados, em busca de informações secretas e fotos dos ocupantes da embaixada, pois havia suspeita de que nem todos estava presos.
Quando o governo americano decide retirar os seis refugiados do Irã, é convocado o agente da CIA Tony Mendez (Bem Affleck), especialista em exfiltração, nome técnico para a retirada de pessoas. Todas as soluções possíveis não eram aplicáveis, seja pela situação do país, seja pela própria cultura. Foi aí que surgiu a ideia mais improvável de todas.
Com a ajuda do maquiador de cinema John Chambers (John Goodman) e do produtor Lester Siegel (Alan Arkin), Mendez montou uma das maiores farsas já feitas na história da espionagem. Criando uma empresa fictícia, com toda a fachada legal, eles promoveram um filme de ficção-científica, “Argo”, que seria uma imitação barata de “Guerra nas Estrelas”.
Até um roteiro real foi comprado. O roteiro de “Argo” (o que seria usado no filme fictício) era baseado na história "Senhor da Luz" escrita por Roger Zelazny.
Foi com este aparato que Mendez chegou a Teerã, com uma identidade e uma vida falsa para cada um dos seis reféns, sabendo que todas as probabilidades eram contra – inclusive nos Estados Unidos, onde o governo já desautorizara a operação.
Mesmo sabendo que tudo é baseado em fatos reais, é impressionante a tensão que se desenrola na tela, provando que não precisa existir um herói distribuindo socos e pontapés para criar um bom filme de suspense.
E não há dúvida de que “Argo” se trata de bom cinema. Além do roteiro impecável, com um nível crescente de tensão, a atuação do elenco é perfeita, a começar pelo próprio Affleck, que se desdobra entre a direção e o papel principal. Destaque também para Goodman e Arkin, que roubam a cena sempre que aparecem na tela.
O que também chama a atenção no filme é a recriação de época do filme, com as roupas e cortes de cabelo bem condizentes com o final dos anos 70, além das cenas seguirem com fidelidade os fatos ocorridos em 1979. Os carros, móveis, objetos, tudo foi minuciosamente pesquisado.
Isto, aliás, é mais um atrativo do filme. Não saiam da sala imediatamente, pois junto com os créditos finais são exibidas fotos dos personagens reais e dos eventos que são retratados no filme.
Embora a operação da CIA tenha sido brilhante, ela jamais teria tido êxito sem a colaboração estreita do governo canadense. Mais importante que a fuga, considero que abrigar os reféns durante meses, expondo-se a um tremendo risco, mostra que o grande herói da história foi o embaixador Taylor, fato reconhecido pelas inúmeras homenagens que recebeu posteriormente.
Como sempre acontece quando se trata de fatos históricos, o filme ignora a ajuda dada aos fugitivos pelos diplomatas britânicos e neozelandeses, que os auxiliaram nos dias de esconderijo, sob grande risco pessoal, visão que foi confirmada inclusive por Robert Anders, um dos seis retratados no filme.

 
 

Lançamentos em DVD/Blu-Ray

“Anônimo”

O filme se passa na época política da Inglaterra Elisabetana. “Anônimo” especula uma questão que há séculos intriga acadêmicos e mentes brilhantes... Quem foi o autor das peças em nome de William Shakespeare? O filme coloca uma possível resposta, centrada em uma época em que a intriga política secreta, romances ilícitos na Corte Real e os esquemas dos nobres gananciosos e famintos de poder eram expostos nos lugares mais incomuns: o palco de Londres. Disco com formato de tela widescreen anamórfico e áudio em Dolby Digital 5.1. (T. O.: “Anonymous”)

“Magnicídio”

Este filme é considerado o primeiro filme punk da História. Repleto de humor negro, esse filme faz uma dissecação ultrajante da vida urbana moderna. Entremeado por algumas atitudes corretas, o roteiro tem a determinação de chocar a qualquer custo. Fantasia punk de um futuro pós-apocalíptico numa Inglaterra moribunda. A rainha está morta, o palácio de Buckingham é um estúdio de gravação e os policiais transam entre si quando não estão quebrando cabeças de jovens. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1, e, como extras, Ficha Técnica, e Galeria de Fotos do Filme.  (T.O.: “Jubilee”).

“Privilégio”

Steven Shorter é o maior astro da música britânica. Ouvido por todos, de adolescentes a idosos, todos na Inglaterra o amam, até que seus produtores e empresários começam a usar sua popularidade para projetos econômicos dos mais variados. Enquanto Steven perde sua individualidade transformando-se em um produto, sua posição de ícone se torna útil para os setores mais conservadores da sociedade do Reino Unido. A Igreja e o Estado começam a usá-lo para combater o ateísmo e o comunismo, tornando-o um instrumento do fundamentalismo religioso e de um nacionalismo de cunho fascista. O disco traz o filme com formato de tela standard e áudio em Dolby Digital 2.0, e, como extras, Trailer original, Ficha Técnica e Galeria de Fotos. (T.O.: “Privilege”).

“A Estranha Passageira”
 
Adaptado do livro de Olive Higgins Prouty, “A Estranha Passageira” conta a história de Charlotte Vale (Bette Davis), uma mulher tímida devido à sua repreensiva mãe, Mrs. Vale (Gladys Cooper). Emocionalmente perturbada, ela é ajudada por um psiquiatra, Dr. Jaquith (Claude Rains), que a incentiva a fazer mudanças radicais em sua vida. Visivelmente melhor de seus distúrbios, ela resolve viajar ao Rio de Janeiro como parte do processo de terapia e acaba conhecendo e se apaixonando pelo galante Jerry Durrance (Paul Henreid), com quem mantém uma relação complicada cheia de encontros e desencontros. O disco traz o filme com formato de tela standard e áudio DD mono e 2.0. (T.O.: “Now, Voyager”).


 
Film de la semaine: «Argo»

 Les nouvelles générations n'ont aucune idée, mais l'Iran a déjà fourni des événements qui ont eu un impact aussi grand ou plus grand que 11 Septembre. Pendant longtemps, l'attention du monde s'est tourné vers ce pays, où les événements pourraient même déclencher une nouvelle guerre mondiale. Une ramification de ces événements est décrit dans le film «Argo», réalisé par Ben Affleck, en debut récente dans nos salles de cinéma.

Comme il est expliqué dans les premières minutes du film, les Etats-Unis a soutenu le coup donné par le Shah Reza Pahlavi, qui a renversé un gouvernement démocratiquement élu de déployer un régime quasi absolu, caractérisé par la répression politique violente et le gaspillage des ressources du pays.

Coincé entre la politique des droits humains de l'administration Carter, et la pression croissante de la population et religieuse de l'Iran, Reza Pahlavi, désormais rongé par le cancer, a fui le pays pour se réfugier en Egypte, et plus tard aux États-Unis. Le départ du Shah a ouvert la voie au retour de l'ayatollah Ruhollah Khomeini, qui a promu un retour aux valeurs islamiques, condamnant tout ce qui venait de l'Occident.

Dégoûtés avec l'acceptation du Shah par les États-Unis, les manifestants ont pris d'assaut l'ambassade américaine à Téhéran et pris en otage 52 personnes, en exigeant que le Shah a été renvoyé à son procès en Iran. Dans les mois suivants, il ya eu une explosion du prix du pétrole, et personne n'a compris pour quoi la plus grande nation au monde, avec des casiers bourrés de missiles nucléaires, était à la merci de Khomeiny.

A cette époque, j'avais récemment entré dans le Petrobras et suivais - comme tout le monde - avec beaucoup d'attention ce qui se passait au Moyen-Orient. Presque tout le pétrole de la région traversait le détroit d'Ormuz, un passage stratégique pour les pétroliers et pourrait facilement être dominé par les Iraniens.

Pour avoir une idée, le Japon, l'Allemagne et le Brésil dépendaient presque entièrement du pétrole qui passait par là. A cette époque, nous importions 80% de notre demande, situation très différente d'aujourd'hui.

En outre, le monde était pendant la guerre froide, et peu de temps après se produirait l'invasion de l'Afghanistan par l'Union soviétique, en tournant toute la région dans un véritable terrain miné.

Le thème du film "Argo" est sur la situation des six diplomates qui ont réussi à échapper à l'ambassade au moment de l'invasion, et qui se réfugiaient dans la maison de l'ambassadeur canadien Ken Taylor (Victor Garber), qui les tenait cachés pendant des mois.

Alors que la tension entre les deux pays ont augmenté, la situation est devenue plus dangereuse pour tout le monde. Les enfants ont été utilisés pour réorganiser des documents déchiquetés à la recherche de renseignements secrets et les photos des occupants de l'ambassade, parce que il avait la soupçon que ni tout le monde a été arrêté.

Lorsque le gouvernement américain a décidé de retirer les six réfugiés de l'Iran, a été convoqué l'agent de la CIA Tony Mendez (Ben Affleck), spécialiste de l'exfiltration, le nom technique pour le retraite des personnes. Toutes les solutions possibles ne sont pas applicables, soit la situation dans le pays, soit pour la culture elle-même. C'est alors que a émergé l'idée la plus improbable de tous.

Avec l'aide du maquilleur John Chambers (John Goodman) et du producteur Lester Siegel (Alan Arkin), Mendez roulé une des plus grandes farces jamais réalisés dans l'histoire de l'espionnage. En créant une entreprise fictive, avec toute la façade légal, ils ont promu un film de science-fiction, "Argo", ce qui serait une imitation moins cher de "Star Wars".

Même un vrai scénario a été acheté. Le scénario de «Argo» (qui serait utilisé dans le film fictif) a été basé sur l'histoire "Lord of Light", écrit par Roger Zelazny.

C'est avec cet apparat que Mendez a arrivé à Téhéran, avec une identité et une vie fausse pour chacun des six otages, sachant que les chances étaient contre ils - y compris les États-Unis, où le gouvernement avait déjà interdit l'opération.

Même si tout est basé sur des faits réels, une tension extraordinaire qui se déroule sur l'écran, ce qui prouve qu'il n'y a pas besoin d'exister un héros en distribuant des coups de poing et coups de pied pour créer un bon thriller.

Et il ne fait aucun doute que «Argo» est bon cinéma. Delà du scénario impeccable, avec un niveau croissant de la tension, le jeu des acteurs du casting est parfait, à commencer par Ben Affleck lui-même, qui se déroule entre la direction et le protagonisme. En vedette également Arkin et Goodman, qui volent la scène à chaque fois qu'ils apparaissent à l'écran.

Que se distingue également dans le film est la reconstitution cinématographique de l'époque, les vêtements et les coupes de cheveux bien compatibles avec les fin des années 70, et aussi les scènes qui suivent fidèlement les événements en 1979. Les voitures, les meubles, les objets, tout a été minutieusement étudié.

C'est d'ailleurs, est une autre attraction du film. Ne quittez pas la salle immédiatement à la fin du film, car sont affichées des photos de personnages et d'événements réels qui sont dépeints dans le film.

Bien que l'opération de la CIA était brillante, elle n'aurait jamais pu réussir sans la collaboration étroite du gouvernement canadien. Plus important que la fuite, je considère que accueillir les otages pendant des mois, s'exposant ainsi à des risques énormes, montre que le grand héros de l'histoire était l'ambassadeur Taylor, un fait reconnu par les nombreux honneurs qu'il a reçu plus tard.

Comme toujours quand il s'agit de faits historiques, le film ne tient pas compte de l'aide apportée aux réfugiés par les diplomates Néo-Zélandais et britanniques, qui ont aidé aux jours de la clandestinité, au péril de leurs vies, une vue qui a été confirmé par Robert Anders, l'un des six otages dans le film.

 
Movie of the Week: "Argo"

The new generations have no idea, but Iran has provided events that had an impact as great or greater than September 11. For a long time the world's attention turned to that country, where the events could even trigger a new world war. An offshoot of these events is depicted in the movie "Argo", directed by Ben Affleck, recent debut in our cinemas.

As explained in the opening minutes of the film, the U.S. supported the coup given by Shah Reza Pahlavi, who overthrew a democratically elected government to deploy an almost absolutist regime, characterized by violent political repression and squandering of resources of the country.

Trapped between the human rights policy of the Carter administration, and the growing religious and popular pressure in Iran , Reza Pahlavi, now cancer-stricken, fled the country, taking refuge in Egypt, and later in the United States. The departure of the Shah opened the way for the return of religious leader Ayatollah Ruhollah Khomeini, which promoted a return to Islamic values, condemning everything that came from the West.

Disgusted with the acceptance of the Shah by the United States, protesters invaded the American embassy in Tehran and took 52 hostages, demanding that the Shah should be sent back for trial in Iran. In the following months, there was an explosion in the price of oil, and nobody understood why the greatest nation in the world, with lockers crammed with nuclear missiles, was at the mercy of Khomeini.

At that time, I had recently be admitted at Petrobras and followed - like everyone else - very carefully what was happening in the Middle East. Almost all the oil that went out of the region passed through the Strait of Hormuz, a strategic passage for oil tankers and it could easily be dominated by the Iranians.

To get an idea, Japan, Germany and Brazil depended almost entirely on oil that passed on that way. At this time, we importe 80% of our demand, very different of our current situation.

Moreover, the world was crossing the Cold War, and soon would happen the invasion of Afghanistan by the Soviet Union, turning the whole area into a veritable minefield.

The theme of the movie "Argo" is about the situation of the only six diplomats who managed to escape the embassy at the time of the invasion, and who managed to take refuge in the home of the Canadian ambassador Ken Taylor (Victor Garber), who kept them hidden for months.

As the tension between the two countries grew, the situation became more dangerous for everyone. Children were used for manipulate documents shredded like puzzles, in search of secret information and photos of the occupants of the embassy, ​​because it was suspected that not everyone had been captured.

When the U.S. government decided to withdraw the six refugees from Iran, is summoned CIA agent Tony Mendez (Ben Affleck), an exfiltration specialist, technical name for the withdrawal of people. All possible solutions were not applicable, either by situation in the country, or the culture itself. It was then that was chosen the most unlikely idea of all.

With the help of makeup artist John Chambers (John Goodman) and producer Lester Siegel (Alan Arkin), Mendez rode one of the biggest farces ever made in the history of espionage. Creating a fictitious company, with all the legal facade, they promoted a science-fiction movie, "Argo", which would be a cheap version of "Star Wars."

Even a real script was purchased. The script of "Argo" (which would be used in the fictional film) was based on the story "Lord of Light" written by Roger Zelazny.

It was with this apparatus that Mendez arrived in Tehran with false identity and life for each of the six hostages, knowing that the odds were against them - including the United States, where the government has unauthorized the operation.

Even knowing that everything is based on real events, is amazing the tension that unfolds on the screen, proving that there is no need of a hero throwing punches and kicks to create a good thriller.

And there is no doubt that "Argo" it is good cinema. Besides the impeccable script, with an increasing level of tension, the acting of the cast is perfect, starting with Affleck himself, that unfolds between the direction and role. Highlights also to Arkin and Goodman, stealing the scene whenever they appear on screen.

What also stands out in the film is a recreation of the era, with clothes and haircuts very consistent with the late '70s, and the scenes faithfully following the events of 1979. The cars, furniture, objects, everything was meticulously researched.

This, incidentally, is another attraction of the movie. Do not leave the room immediately at the end, because along with the final credits are displayed photos of the real characters and events that are portrayed in the film.

Although the CIA operation was brilliant, it never would have succeeded without the close collaboration of the Canadian government. More important than the escape, I consider that shelter the hostages for months, exposing themselves to tremendous risk, shows that the great hero of the story was the Ambassador Taylor, a fact recognized by the numerous honors he received later.

As always happens when it comes to historical facts, the film ignores the assistance given to refugees by New Zealanders and British diplomats, who helped then in the days of hiding, at great personal risk, a view that was confirmed even by Robert Anders, one of the six pictured in the film.


Película de la Semana: "Argo"

Las nuevas generaciones no tienen ni idea, pero Irán ha proporcionado acontecimientos que tuvieron un impacto tan grande o mayor que el 11 de septiembre. Durante mucho tiempo la atención del mundo se dirigió a ese país, donde los acontecimientos podrían incluso desencadenar una nueva guerra mundial. Una consecuencia de estos eventos se muestra en la película "Argo", dirigida por Ben Affleck, reciente debut en nuestros cines.

Como se explica en los primeros minutos de la película, los EE.UU. apoyaron el golpe de Estado dado por el Shah Reza Pahlavi, quien derrocó a un gobierno democráticamente elegido, para implementar un régimen casi absolutista, que se caracterizaba por la represión política violenta y el despilfarro de los recursos del país.

Atrapado entre la política de derechos humanos de la administración Carter, y la creciente presión popular y religiosa del propio Irán, Reza Pahlavi, ahora enfermo de cáncer, huyó del país y se refugió en Egipto, y más tarde en los Estados Unidos. La salida del Sha abrió el camino para el regreso del líder religioso Ayatolá Ruhollah Khomeini, que ha promovido un retorno a los valores islámicos, condenando todo lo que venía del oeste.

Disgustado con la aceptación del Shah por los Estados Unidos, los manifestantes tomaron por asalto la embajada estadounidense en Teherán y tomaron como rehenes a 52 personas, exigiendo que el Shah fuese enviado a juicio en Irán. En los meses siguientes, aconteció una explosión en el precio de petróleo, y nadie entendía como la más grande nación del mundo, con armerías repletas de misiles nucleares, estaba a merced de Khomeini.

En ese momento, yo había entrado recientemente en la Petrobras y seguía - como todo el mundo - con mucho cuidado lo que estaba ocurriendo en el Oriente Medio. Casi todo el petróleo de la región pasaba por el Estrecho de Ormuz, un paso estratégico para los petroleros y que podría ser fácilmente dominado por los iraníes.

Para hacerse una idea, Japón, Alemania y Brasil dependían casi totalmente del petróleo que pasaba por allí. En este momento, nos importabamos 80% de nuestra demanda, situación muy diferente de hoy en día.

Por otra parte, el mundo vivía la Guerra Fría, y poco después ocurría la invasión de Afganistán por la Unión Soviética, convirtiendo toda la zona en un auténtico campo minado.

El tema de la película "Argo" se refiere a la situación de los seis diplomáticos que lograron escapar de la embajada en el momento de la invasión, y que refugiaranse en la casa del embajador canadiense Ken Taylor (Victor Garber), que los mantuvo escondidos durante meses.

A medida que la tensión entre los dos países creció, la situación se volvió más peligrosa para todos. Los niños fueron utilizados para trabajar los documentos desmenuzados en busca de informaciónes secretas y fotos de los ocupantes de la embajada, pués se sospechaba que ni todo el mundo ha sido arrestado.

Cuando el gobierno de EE.UU. decidió retirar los seis refugiados de Irán, se convocó el agente de la CIA Tony Mendez (Ben Affleck), especialista en exfiltración, el nombre técnico para el retiro de las personas. Todas las soluciones posibles no eran aplicables, ya sea la situación en el país o la cultura misma. Fue entonces cuando la idea más improbable de todos ha sido elegida.

Con la ayuda del maquillador John Chambers (John Goodman) y del productor Lester Siegel (Alan Arkin), Méndez montó una de las mayores farsas que se han hecho en la historia del espionaje. Creaando una empresa ficticia, con toda la fachada legal, ellos promovieron una película de ciencia-ficción, "Argo", que sería una imitación barata de "Star Wars".

Incluso un verdadero guión fue comprado. El guión de "Argo" (que se utilizaría en la película ficticia) se basó en la historia de "El Señor de la Luz", escrita por Roger Zelazny.

Fue con este aparato que Méndez llegó a Teherán con una identidad y una vida falsa por cada uno de los seis rehenes, sabiendo que las probabilidades estaban en contra ellos - incluso los Estados Unidos, donde el gobierno había prohibido la operación.

A pesar de que todo está basado en hechos reales, es increíble la tensión que se despliega en la pantalla, lo que demuestra que no es necesario existir un héroe lanzando golpes y patadas para se crear un buen thriller.

Y no hay duda de que "Argo" es buen cine. Además del guión impecable, con un creciente nivel de tensión, la actuación del elenco es perfecta, empezando por el propio Affleck, que se desarrolla entre la dirección y el papel. Destacanse también Arkin y Goodman, robando la escena cada vez que aparecen en la pantalla.

Lo que también llama la atención en la película es una recreación de época, la ropa y los cortes de pelo en consonancia con el final de los años 70, y las escenas que siguen fielmente los acontecimientos de 1979. Los autos, muebles, objetos, todo fue meticulosamente investigado.

Esto, por cierto, es otro de los atractivos de la película. No deje el cine inmediatamente, porque junto con los créditos finales se muestran fotos de los personajes y acontecimientos reales que se retratan en la película.

Aunque la operación de la CIA haya sido brillante, ella nunca habría tenido éxito sin la estrecha colaboración del gobierno de Canadá. Más importante que la fuga, creo que acoger los rehenes durante meses, exponiéndose a un riesgo tremendo, muestra que el gran héroe de la historia ha sido el embajador de Taylor, un hecho reconocido por los numerosos premios que recibió más tarde.

Como siempre ocurre cuando se trata de hechos históricos, la película igonora la asistencia prestada a los refugiados por los diplomáticos neozelandeses y británicos, que ayudaron los rehenes en los días de clandestinidad, con gran riesgo personal, una visión que fue confirmada incluso por Robert Anders, uno de los seis personajes de la historia.