quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Coluna Claquete – 01 de março de 2013


  

Newton Ramalho

 

colunaclaquete@gmail.comwww.colunaclaquete.blogspot.com  - @colunaclaquete

 

 O que está em cartaz

A semana foi marcada pela despedida do Papa, num momento onde as pessoas, mais que nunca, necessitam fortalecer a fé. Enquanto isso, nos cinemas, estreiam a nova sensação “Dezesseis Luas”, que promete ser o novo Crepúsculo, o thriller “Amanhecer Violento”, e o clássico “Fausto”, na sessão Cine Cult. Continuam em cartaz o policial “Duro de Matar – Um Bom Dia Para Morrer” (Vejam na Sessão Filmes da Semana), com Bruce Willis, o musical “Cirque du Soleil: Outros Mundos”, o nacional “Tainá – A Origem”, e a aventura “João e Maria: Caçadores de Bruxas”. Nas programações exclusivas, o Cinemark exibe “O Lado Bom da Vida”, o thriller “A Hora Mais Escura”, e o épico “Lincoln” de Steven Spielberg, enquanto o Moviecom mantém “As Aventuras de Tadeo Jones”, e “Os Miseráveis”. 

 

Estreia 1: “Dezesseis Luas

Ethan Wate (Alden Ehrenreich) é um estudante do colegial, que mora em Gatlin, um pequeno vilarejo na Carolina do Sul. Ele vive isolado dos outros jovens em uma sociedade intolerante, perturbado pelos sonhos com uma garota misteriosa. Um dia, uma nova adolescente chega ao local: Lena Duchannes (Alice Englert) também tem problemas de adaptação, e logo os habitantes de Gatlin descobre que ela possui poderes sobrenaturais. Ethan e Lena se apaixonam, e deverão lutar contra uma maldição em suas famílias para permanecerem juntos. É a adaptação cinematográfica do livro Beautiful Creatures, de Kami Garcia e Margaret Stohl. O filme é dirigido por Richard LaGravenese e no elenco estão, também, Thomas Mann, Emmy Rossum, Jeremy Irons, Viola Davis, Emma Thompson e Zoey Deutch. “Dezesseis Luas” estreia nesta sexta-feira, nas Salas 2 e 3 do Cinemark, e nas Salas 4 e 7 do Moviecom. Classificação indicativa 12 anos. Cópias dubladas e legendadas. (T. O.: “Beautiful Creatures”)

 

Estreia 2: “Amanhecer Violento

Uma pequena cidade do estado de Washington acorda para um acontecimento chocante e surreal: é o alvo principal de uma invasão aos EUA por soldados da Coréia do Norte. Rapidamente e sem aviso, a cidade fica sob ocupação inimiga, e os seus cidadãos são feitos prisioneiros. Determinados a resistir e lutar, alguns jovens refugiam-se nos bosques vizinhos, treinando e organizando um grupo de guerrilha. Inspirando-se na mascote do Liceu, passam a chamar-se Wolverines, tendo como missão proteger e resgatar a cidade dos invasores, conquistando sua liberdade. A direção é de Dan Bradley. “Amanhecer Violento” estreia nesta sexta-feira, na Sala 5 do Cinemark, e na Sala 3 do Moviecom. Classificação indicativa 12 anos. (T. O.: “Red Dawn”)

 

Estreia 3: “Fausto (Sessão Cine Cult)


O doutor Johannes Georg Faust (Johannes Zeiler) é um cientista brilhante mas desiludido, que aceita fazer um pacto com um comerciante diabólico (Anton Adasinskyi) em troca de prestígio e do amor de sua adorada Gretchen (Isolda Dychauk). Esta adaptação do famoso poema Fausto, de Goethe, foi a grande vencedora do Festival de Veneza 2011. A direção é de Alexandr Sokurov. “Fausto” será exibido na terça-feira (05/03) e quinta-feira (07/03), na sessão de 21h10, na Sala 7 do Cinemark. Classificação indicativa dez anos. (T. O.: “Faust”)

  

Filmes da Semana: “Duro de Matar: Um Bom Dia Para Morrer” e “Cirque du Soleil: Outros Mundos”

No final de semana passado estrearam dois filmes que certamente agradaram seus públicos – bem específicos – e pode-se dizer que são muito bons dentro de seus respectivos gêneros. Os filmes em pauta são “Duro de Matar: Um Bom Dia Para Morrer” e “Cirque du Soleil: Outros Mundos”.
Quem já assistiu um dos quatro filmes anteriores estrelados por Bruce Willis vivendo o policial “duro de matar” John McClane está mais do que acostumado com tiros, explosões, e perseguições desenfreadas.
O primeiro filme da série, lançado em 1988, mostrava o policial de Nova York John McClane lutando contra um grupo de terroristas estrangeiros dentro de um edifício em Los Angeles. O filme fez tanto sucesso que logo vieram as sequências, “Duro de Matar 2”, “Duro de Matar – A Vingança” e “Duro de Matar 4.0”.
Embora bem sucedido na profissão, o policial McClane tem sérios problemas familiares, inclusive com o filho, com quem não conversa há anos. Quando é informado que Jack (Jai Courtney) está preso em Moscou, acusado de homicídio, ele não hesita em pegar o primeiro avião para encontrar o filho.
Jack, na verdade, é um agente da CIA, a agência de espionagem americana, e foi para Moscou para resgatar Yuri Komorov (Sebastian Koch), um rico empresário que foi preso a mando de Chagarin (Sergey Kolesnikov), atual ministro da Defesa da Rússia, e potencial candidato à presidência do país. Ao descobrir que Komorov possui um dossiê que pode derrubar as pretensões de Chagarin, Jack e sua equipe decidem retirá-lo da Rússia.
Mas, a coisa não será tão simples, pois os homens de Chagarin jogam pesado para encontrar Komorov, chegando a destruir o tribunal onde este estava para ser julgado. Alheio a tudo o que acontecia nos bastidores, McClane consegue encontrar Jack, e faz de tudo para ajudar o rapaz, mesmo que tenha que enfrentar um caminhão blindado repleto de armas pesadas.
Entre voltas e reviravoltas, a história prossegue com muitos tiroteios, explosões, perseguições alucinantes, e dezenas e dezenas de carros destruídos. Obviamente, nossos heróis sobrevivem a tudo praticamente ilesos, enquanto distribuem sopapos e tiros.
Mas, a luta final acontecerá mesmo em Chernobyl, aquela usina atômica que explodiu em 1986, e em cujas ruínas os dois McClane enfrentarão um pequeno exército que tem objetivos malignos que podem alterar a ordem mundial.
Como seria de se esperar, o filme transpira testosterona, pois o jovem Jack McClane é tão durão quanto o pai, além de ter a mesma característica de querer resolver tudo por conta própria.
Em compensação, Bruce Willis tem a atuação mais divertida da série, fazendo comentários sobre relações familiares, muitas vezes no meio do tiroteio. Apesar dos papéis normalmente de ação, Willis é um bom ator, e faz um ótimo contraponto cômico nos momentos mais tensos do filme, tornando-o o melhor da série.
 O outro filme em análise, “Cirque Du Soleil: Outros Mundos”, é um produto bem diferente, embora familiar para o público acostumado aos espetáculos do grupo canadense. Posso dizer que passei uma experiência inversa quando assisti a um show do Cirque Du Soleil em Vancouver, e descobri que aquele espetáculo específico era uma volta às origens, com apresentações tradicionais de trapezistas e malabaristas.
O filme atual traz ao público a face pela qual o Cirque Du Soleil é conhecido mundialmente, com imagens oníricas e fantásticas, embaladas por uma trilha sonora fantástica, e com apresentações artísticas de tirar o fôlego.
O elemento de ligação que permeia o filme é a busca de uma jovem espectadora por um trapezista que caiu durante uma exibição, sendo os dois tragados para um mundo fantástico, onde passarão por vários mundos até se encontrarem.
O filme é direcionado aos fãs do Cirque Du Soleil, que podem apreciar as apresentações que são um misto de dança, expressão corporal, contorcionismo, e tantas outras habilidades vividas pelos performistas do grupo.
Cada cena é um encanto para os olhos e ouvidos, principalmente pelo fato da exibição ser feita em 3D, o que realça as performances, e ajuda o espectador a mergulhar neste mundo de sonhos e magia, que nos leva a nem querer piscar, por medo de perder alguma cena. É de arrepiar a cena final onde o jovem casal nos encanta em uma performance nas alturas.
A classificação livre permite que o filme seja apreciado por toda a família, embora as crianças menores possam se entediar.




Lançamentos em DVD/Blu-Ray

“Argo”

Em 1979, durante crise política iraniana, Tony Mendez (Ben Affleck), especialista em disfarces, é recrutado pela CIA para resgatar seis norte-americanos, refugiados na casa do embaixador canadense em Teerã. A ideia é criar um filme falso, a ficção científica Argo, que usaria as paisagens desérticas do Irã como locação. O projeto segue adiante com a ajuda do produtor Lester Siegel (Alan Arkin) e do maquiador John Chambers (John Goodman), que conhecem bem como funciona Hollywood. Vencedor do Oscar 2013 na categoria Melhor Filme. Disco com formato de tela widescreen e áudio DD 5.1. (T. O.: “Argo”)

“Conspiração Xangai”

Paul Soames (John Cusack), agente secreto americano que investiga o assassinato de seu melhor amigo, acaba se envolvendo em uma rede de conspiração e mentiras. Com a ajuda do oficial de inteligência japonesa Tanaka (Ken Watanabe), Paul concentra a sua investigação no carismático gângster da cidade Anthony Lanting (Chow Yun-Fat) e sua bela esposa Anna (Gong Li). Logo, Paul e Anna se envolvem e colocam tudo o que possuem em jogo, inclusive suas vidas. Apenas a investigação revelará que a verdade esconde vários segredos. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1.  (T.O.: “Shangai”).

“Tomboy”

Laure (Zoé Héran) é uma garota de dez anos, que vive com os pais e a irmã caçula Jeanne (Malonn Lévana) em um novo bairro. Um dia, Laure, que tem cabelos curtos e gosta de vestir roupas masculinas, resolve sair de casa para conhecer a vizinhança e encontra Lisa (Jeanne Disson), que a confunde com um menino. A partir de então, Laure assume uma nova identidade, Mickaël, sem que seus pais saibam. Um belo e sensível filme sobre a dificil passagem da infância para o mundo adulto, e sobre as escolhas que fazemos e suas consequências. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio em DD 5.1. (T.O.: “Tomboy”).

“Lobisomem: A Besta Entre Nós”
 
Quando uma monstruosa criatura apavora um vilarejo nas noites de luar, o jovem Daniel convence um grupo de treinados caçadores de lobisomens a deixá-lo participar de sua captura. À medida que os moradores são atacados um a um e transformados em monstros vorazes, Daniel começa a recear que o monstro seja alguém mais próximo do que podia imaginar. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio em DD 5.1, e, como extras, Cenas excluídas, Criando o monstro, Transformação: de Homem a Besta, e O Legado do Monstro. (T.O.: “Werewolf: The Beast Among Us”).

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Coluna Claquete – 22 de fevereiro de 2013


  

Newton Ramalho

 

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 O que está em cartaz

A semana foi marcada por protestos contra uma blogueira cubana desconhecida, e a morte de um torcedor boliviano devido a um rojão da torcida corintiana. É difícil imaginar qual é a coisa mais idiota das duas. Enquanto isso, nos cinemas, estreiam o policial “Duro de Matar – Um Bom Dia Para Morrer”, com Bruce Willis, e o musical “Cirque du Soleil: Outros Mundos”. Continuam em cartaz o thriller “A Hora Mais Escura”, o nacional “Tainá – A Origem”, o épico “Lincoln” de Steven Spielberg, e a aventura “João e Maria: Caçadores de Bruxas”. Nas programações exclusivas, o Cinemark exibe “O Lado Bom da Vida”, “Meu Namorado é um Zumbi”, “Monstros S.A.”, “De Pernas Pro Ar 2”, e “As Vantagens de Ser Invisível” na Sessão Cine Cult, enquanto o Moviecom mantém “O Voo”, com Denzel Washington, “As Aventuras de Tadeo Jones”, “Caça aos Gângsteres” e “Os Miseráveis”.  

 

Estreia 1: “Duro de Matar -  Um Bom Dia Para Morrer

Na nova trama, Bruce Willis volta a entrar na pele do policial John McClane e, dessa vez, viaja até Moscou, para uma missão internacional. Nesse filme, Jack (Jai Courtney), filho de John, é apresentado e parece ser tão durão quanto o pai. Com um relacionamento complicado, John e Jack terão que trabalhar juntos para se manterem vivos... e para evitar que uma parte sombria de Moscou consiga controlar armas nucleares.Duro de Matar - Um Bom Dia para Morrer” é o quinto filme em que Bruce Willis interpreta o policial John McClane. Os demais foram: “Duro de Matar” (1988), “Duro de Matar 2” (1990), “Duro de Matar - A Vingança” (1995) e “Duro de Matar 4.0” (2007). A direção é de John Moore. “Duro de Matar - Um Bom Dia para Morrer” estreia nesta sexta-feira, nas Salas 2 e 6 do Cinemark, e nas Salas 1 e 4 do Moviecom. Classificação indicativa 14 anos. Cópias dubladas e legendadas. (T. O.: “A Good Day to Die Hard”)

 

Estreia 2: “Cirque du Soleil: Outros Mundos

Do picadeiro para as telonas: o visionário cineasta James Cameron (“Avatar”) e o diretor Andrew Adamson (“Shrek”, “As Crônicas de Nárnia”) convidam você e sua família para uma nova aventura em 3D: Cirque du Soleil: Outros Mundos. Um casal jovem é separado e precisa enfrentar uma jornada pelo mundo fantasioso e impactante do Cirque du Soleil para encontrar um ao outro, enquanto a plateia experimenta a imersão na tecnologia 3D que vai permitir que eles pulem, saltem, nadem e dancem com os acrobatas. A direção é de Andrew Adamson. “Cirque Du Soleil: Outros Mundos” estreia nesta sexta-feira, na Sala 7 do Cinemark, e na Sala 6 do Moviecom. Classificação indicativa livre. Exibição em 3D. (T. O.: “Cirque du Soleil: Worlds Away”)

 

Sessão Cine Cult: “As Vantagens de Ser Invisível


Charlie (Logan Lerman) é um jovem que tem dificuldades para interagir em sua nova escola. Com os nervos à flor da pele, ele se sente deslocado no ambiente. Sua professora de literatura, no entanto, acredita nele e o vê como um gênio. Mas Charlie continua a pensar pouco de si... até o dia em que dois amigos, Patrick (Ezra Miller) e Sam (Emma Watson), passam a andar com ele. A história é narrada por um adolescente tímido e impopular que descreve a sua vida em uma série de cartas para uma pessoa anônima e explora as fases difíceis da adolescência, incluindo o uso de drogas e sexualidade. A direção é de Stephen Chbosky. “As Vantagens de Ser Invisível” será exibido na terça-feira (26/02) e quinta-feira (28/02), na sessão de 21h30, na Sala 5 do Cinemark. Classificação indicativa 14 anos. (T. O.: “The Perks of Being a Wallflower”)

 Home theater: O que trazer de uma viagem ao exterior


Quem faz uma viagem ao exterior, além de trazer ótimas memórias dos lugares visitados, sempre quer fazer umas comprinhas de itens que são pouco acessíveis no Brasil, seja pela dificuldade de encontra-los, seja pelo preço, multiplicado pelo peso do frete e dos impostos.
As lojas duty free, vulgarmente conhecidas como “free shop”, facilitam a compra de bebidas e perfumes por preços imbatíveis, mais em conta até do que nos próprios países de origem destes produtos – mais uma vez, por conta dos impostos.
Mas, e o que trazer do exterior, já que é uma oportunidade rara de estar em contato com produtos novos no mercado, e com preços muito inferiores aos do Brasil? Focando a nossa lente no mercado americano, o que sempre deixa as pessoas loucas são os eletrônicos – para os homens, e roupas e maquiagens – para as mulheres.
Deixando de lado o público feminino, que tem à sua disposição milhares de blogs específicos, vamos analisar a questão dos eletrônicos. Com o dólar valendo pouco mais de dois reais, a simples visão dos preços de uma loja americana já deixa o turista brasileiro zonzo.
Ao longo desta matéria tentarei fazer um comparativo dos mercados americano e brasileiro, mas, sempre comparando lojas oficiais, nunca preços de Mercado Livre, ou, pior, das lojas de cubanos de Miami e Nova York. É bom lembrar também que nos Estados Unidos o preço final sofre um acréscimo do Sales Tax, uma taxa que varia de cidade para cidade. Para simplificar, considerarei 10% em média.
Uma mudança recente na legislação permite que se traga relógios, celulares e câmeras fotográficas fora da cota permitida de quinhentos dólares por visitante. Mas, atenção, essa abertura não vale para trazer vários celulares, ou uma câmera sofisticada e muitas lentes caríssimas, a não ser que a pessoa comprove ser um profissional da área.
 Analisando as câmeras fotográficas, tomarei dois exemplos, a Nikon D3100 e a Sony Alpha A37, ambas com lente 18-55 mm. Na loja B&H, de Nova York, a primeira custa 490 dólares e a segunda 550, o que equivale aproximadamente a 1100 e 1200 reais, respectivamente. No Brasil, ambas custam 2000 reais. É mais barato? Sim. Agora é bom analisar que aqui tem garantia, pode parcelar sem juros, etc. A decisão fica por conta do viajante.
O que eu recomendo ao viajante é procurar aparelhos onde a diferença seja significativa, que compense trazer dentro da cota dos quinhentos dólares, ou ate mesmo pagando o imposto de 50% sobre o valor excedente.
Aparelhos de DVD e Blu-Ray, embora sejam realmente baratos, também estão muito baratos no Brasil, não creio que valha à pena, a não ser que seja algum modelo sofisticadíssimo, como alguns da Denon que chegam a custar mais de dois mil dólares.
Já na questão dos receivers, a história muda totalmente de figura. Além de ter uma variedade fantástica, é possível comprar um aparelho de boa qualidade (o ótimo de lá é só para os milionários) por um preço bem inferior ao do Brasil.
Um receiver Onkyo TX-NR515, que custa 330 dólares na B&H (cerca de 730 reais) custa R$ 3.989,00 na nossa maior loja online. O modelo Denon AVR-890 que pode ser comprado do Tio Sam por setecentos dólares (R$1.560,00) está à venda no Brasil por R$4.599,00. Mesmo considerando garantia e parcelas sem juros, é gritante a diferença, que compensa o incômodo de carregar um aparelho de dez ou doze quilos na bagagem.
Outro item que poderia ser considerado é um projetor. Embora seja comum a oferta de projetores em qualquer loja de informática, a maioria destina-se ao mercado de multimídia, apresentações empresariais ou mesmo de festas, onde não há uma exigência muito grande com relação à qualidade da imagem. Mas, tratando-se de exibição de filmes e shows, o nível de exigência passa a ser muito maior. Nesse caso, o melhor é procurar a opinião de um especialista, sabendo de antemão que qualquer modelo Full HD (1080p) não sai por menos de mil dólares.
No quesito caixas acústicas, não há dúvidas de que o preço lá é muito melhor. Contudo, o volume e o peso destas peças certamente iriam causar problemas na hora de voltar, e a taxa de excesso de peso certamente anularia a vantagem financeira.
Existem outros itens que valem à pena, acessórios como cabos, conectores, controles remotos universais, dongle para conexão sem fio, etc. São imbatíveis os aparelhinhos de media player tipo WD TV Live, que custam cerca de cem dólares e exibem filmes digitais da maioria dos formatos de vídeo existentes.
E, finalmente, os filmes. É bom o viajante ficar sabendo que jamais encontrará na loja física os preços que a Amazon vende online. Assim, um lançamento custará algo em torno de trinta dólares. Contudo, existe sempre a possibilidade de encontrar aquele filme raro, que procurava há tempos. Nestes casos, o preço é o que o menos importa.
Mesmo com os brados dos reacionários, dizendo que o Brasil vai falir amanhã, nunca tantas pessoas viajaram tanto no país e no exterior. Espero ter ajudado a organizar este detalhe, que pode, junto com as fotos e as lembranças, prolongar por muito tempo o prazer da viagem.


Lançamentos em DVD/Blu-Ray

“Santos e Soldados – Missão Berlim”

Em dezembro de 1944, o exército de Hitler atravessou a Floresta Ardennes na Bélgica e iniciou uma batalha que ficou conhecida como a "Batalha de Bulge". Soldados alemães abriram fogo contra prisioneiros desarmados num trágico evento que levou o nome de "O Massacre de Malmedy". Deacon (Corbin Allred), seu amigo Gordon (Peter Holden) e mais alguns soldados sobreviveram ao ataque escapando pela floresta. O pequeno bando encontra um oficial da inteligência britânica que possui uma entrega urgente para os aliados. Desconfiados uns dos outros, precisam fazer isso juntos. Sem comida, sem armas e uma estreita e delicada camaradagem, eles iniciam sua jornada difícil e urgente para levar as valiosas informações ao governo americano. Disco com formato de tela widescreen e áudio DD 5.1. (T. O.: “Saints and Soldiers”)

“A Arte de Amar”

Cinco histórias de amor e pessoas que se encontram por acaso. Achille (François Cluzet) está sozinho, mas acredita que pode viver uma aventura com sua nova vizinha. Emmanuelle (Ariane Ascaride) quer deixar seu marido Paul (Philippe Magnan) para viver em liberdade. Vanessa (Élodie Navarre) admite ao seu companheiro que deseja dormir com um colega. Zoé (Pascale Arbillot) oferece o próprio marido para a amiga Isabelle (Julie Depardieu), que também vai ajudar a desconfiada Amélie (Judith Godrèche) a testar a fidelidade de um possível namorado. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1.  (T.O.: “L’Art d’Aimer”).

“O Homem das Sombras”

Uma isolada cidade vai lentamente morrendo à medida que suas crianças vão desaparecendo sem deixar pistas, tendo como único rastro a lenda de que um homem alto e misterioso, que vive entre as sombras da cidade. Julia Denning (Jessica Biel) é enfermeira na cidade e parece cética em meio à lenda, até que seu filho mais novo desaparece e ela inicia uma busca frenética para descobrir o paradeiro do menino. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio em DD 5.1. (T.O.: “The Tall Man”).

“Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu!”
 
O piloto Ted Striker (Robert Hays) tem medo de voar, por causa de traumas de guerra. Para tentar reconciliar-se com sua esposa, que é aeromoça, ele entra em um voo em que ela está trabalhando. A comida estragada faz sucumbir boa parte dos passageiros e da tripulação e Ted se vê obrigado a pilotar o avião, contando apenas com o apoio da equipe terrestre, da qual faz parte um ex-capitão que o odeia. Comédia non sense, no estilo da revista MAD, foi o precursor de uma série de comédias com paródias de filmes famosos. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio em DD 5.1. (T.O.: “Airplane!”).

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Coluna Claquete – 15 de fevereiro de 2013



Newton Ramalho

 

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O que está em cartaz

Ainda bem que o Carnaval passou, pois só assim o ano começa para valer. As estreias do final de semana são o thriller “A Hora Mais Escura”, e o drama “As Vantagens de Ser Invisível” na Sessão Cine Cult.  Continuam em cartaz o terrir “Meu Namorado é um Zumbi”, o nacional “Tainá – A Origem”, a comédia “Inatividade Paranormal”, o épico “Lincoln” de Steven Spielberg, e a aventura “João e Maria: Caçadores de Bruxas”. Nas programações exclusivas, o Cinemark exibe o drama “O Lado Bom da Vida”, “Django Livre”, a animação “Monstros S.A.”, e a comédia nacional “De Pernas Pro Ar 2”, enquanto o Moviecom mantém o drama “O Voo” (vejam na Sessão Filmes da Semana), com Denzel Washington, a animação “As Aventuras de Tadeo Jones”, o policial “Caça aos Gângsteres” e o musical “Os Miseráveis”.

Estreia 1: “A Hora Mais Escura

Os ataques terroristas sofridos pelos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001 deram início a uma época de medo e paranoia do povo americano em relação ao inimigo, onde todos os esforços foram realizados na busca pelo líder da Al Qaeda, Osama Bin Laden. Maya (Jessica Chastain) é uma agente da CIA que está por trás dos principais esforços em capturar Laden, por ter descoberto os interlocutores do líder do grupo terrorista. Com isso ela participa da operação que levou militares americanos a invadir o território paquistanês, com o objetivo de capturar e matar Bin Laden. O título original é um jargão militar indicando 30 minutos após a meia-noite. A direção é de Kathryn Bigelow. “A Hora Mais Escura” estreia nesta sexta-feira, na Sala 2 do Cinemark, e na Sala 4 do Moviecom. Classificação indicativa 14 anos. (T. O.: “Zero Dark Thirty”)

 Estreia 2: “As Vantagens de Ser Invisível (Sessão Cine Cult)


Charlie (Logan Lerman) é um jovem que tem dificuldades para interagir em sua nova escola. Com os nervos à flor da pele, ele se sente deslocado no ambiente. Sua professora de literatura, no entanto, acredita nele e o vê como um gênio. Mas Charlie continua a pensar pouco de si... até o dia em que dois amigos, Patrick (Ezra Miller) e Sam (Emma Watson), passam a andar com ele. A história é narrada por um adolescente tímido e impopular que descreve a sua vida em uma série de cartas para uma pessoa anônima e explora as fases difíceis da adolescência, incluindo o uso de drogas e sexualidade. A direção é de Stephen Chbosky. “As Vantagens de Ser Invisível” será exibido na terça-feira (19/02) e quinta-feira (21/02), na sessão de 20h50, na Sala 3 do Cinemark. Classificação indicativa 14 anos. (T. O.: “The Perks of Being a Wallflower”)

  

Filmes da Semana: “O Voo” e “Meu Namorado é um Zumbi”

A antipatia recíproca entre o carnaval e eu permitiu que fizesse coisas muito mais úteis, entre elas conferir duas das estréias do final de semana passado, o drama “O Vôo” e o terror juvenil “Meu Namorado é um Zumbi”. Fico feliz em reconhecer que fui agradavelmente surpreendido por estes dois títulos.
“O Voo” já indicava ser uma superprodução não apenas pelos efeitos especiais da magnífica sequência do acidente aéreo, como também pelo elenco estelar liderado por Denzel Washington. Mas, ao invés de ser um drama psicológico em função do acidente, ou de batalha jurídica, tão a gosto do público americano, “O Voo” trata da luta contra o vício – e as saídas possíveis.
Whip Whitaker (Denzel Washington) é um piloto comercial graduado, com larga experiência tanto na aviação civil quanto na militar, herança que vem de uma longa tradição familiar. Mas, enquanto é bem sucedido na profissão, na vida pessoal é uma confusão total. Divorciado, sem contato com o único filho, usuário de cocaína e consumidor pesado de álcool, Whip vive sua vida entre os prazeres do copo e da cama.
Numa viagem rotineira entre Orlando e Atlanta, o avião sofre algumas avarias e ameaça cair, e Whip faz uma manobra extremamente arriscada, levando a aeronave a um pouso forçado em um campo, evitando cair em uma zona urbana, salvando a vida de quase cem passageiros.
Embora bastante festejado pela imprensa, o caso desperta a atenção das autoridades aeronáuticas, pois os exames clínicos de Whip revelam o uso de álcool e cocaína. Enquanto o advogado Hugh Land (Don Cheadle) busca brechas jurídicas e falhas nas provas, os amigos de Whip tentam mantê-lo sóbrio e afastado da imprensa.
Mesmo com a ajuda de Nicole (Kelly Reilly), ela mesma uma ex-viciada em recuperação, Whip se ressente com a pressão de todos, pois considera que agiu como um herói, salvando muitas vidas, e que a bebida nada tinha a ver com isso.
Cada vez mais só, e chegando ao fundo do poço, Whip percebe existirem coisas mais difíceis de controlar do que um avião em pane, e que só com um ato ainda mais heroico conseguirá salvar a vítima que falta: ele mesmo.
O filme traça um panorama claro do alcoólatra invisível, aquela pessoa que está ao nosso lado, parece normal (menos quando bebe um pouco demais), e que precisa desesperadamente de ajuda. O problema é que, a ajuda só é possível quando esse alguém quer ser ajudado, e aí reside a maior dificuldade, pois o viciado mente para todos, principalmente para si mesmo.
“O Voo” é um interessante mergulho na alma humana, expondo a hipocrisia e a superficialidade das relações na sociedade, que certamente levará os espectadores a pensar um pouco antes do próximo copo. O timing foi perfeito, com o lançamento em pleno Carnaval – pena que quem mais deveria assistir estava em algum lugar enchendo a cara.
O outro filme em foco, “Meu Namorado é um Zumbi” é algo bem diferente, embora não menos interessante. Após um evento apocalíptico, causado não se sabe por que, a Humanidade foi reduzida a dois grupos, uns poucos humanos sobreviventes, e uma grande massa de zumbis.
Mesmo entre estes, existe diferenças. Embora todos sejam zumbis, existem os que perderam toda a relação com sua vida anterior, os chamados “esqueléticos”, e os outros, que continuam perambulando pelas ruas, alguns ainda repetindo gestos do passado, como o guarda do aeroporto.
Entre estes está um jovem que lembra apenas que seu nome começa com R (Nicholas Hoult). Ele tem um amigo, M (Rob Corddry), com quem quase conversa, embora os diálogos resumam-se a grunhidos.
R sente falta de algo que não consegue definir, e entre as andanças atrás de um cérebro humano para comer, ele coleciona coisas, que armazena cuidadosamente em seu esconderijo, um jato de passageiros abandonado.
Os humanos remanescentes escondem-se em uma cidadela protegida por uma muralha, onde resistem graças à força das armas contra os ataques dos zumbis. Eles são comandados pelo comandante Grigio (John Malkovich), que não hesita em mandar a própria filha, Julie (Teresa Palmer), em uma missão perigosa, fora dos muros da cidadela.
Quando estão coletando medicamentos, o grupo liderado pelo namorado de Julie, Perry (Dave Franco), é atacado por um grupo de zumbis, no qual estão R e M. R mata Perry, e come seu cérebro, o que transfere as lembranças da vítima para o zumbi. Quando ele encontra Julie escondida em um canto, sua reação é protegê-la.
R leva Julie para o seu esconderijo, e uma estranha e inusitada relação é criada. Mas, por melhor que sejam as intenções dele, ele é um zumbi, e estão cercados por uma multidão de seres como ele – ou piores, os esqueléticos.
Mas, alguma coisa muda em R, à medida que fica mais próximo de Julie. Cada vez mais humano, ele tenta mostrar que está mudando, mas para isso precisará enfrentar não apenas a fúria impiedosa do pai da garota, como a dos próprios esqueléticos, que não admitem mudança no seu universo.
Embora sob a forma de uma mistura de comédia, romance e terror, “Meu Namorado é um Zumbi” é uma moderna fábula que mostra de uma forma divertida como as relações com os outros podem causar mudanças. Nada que já não tenha sido visto em “O Segredo”, a discutida “Lei da Atração”, que estimula o pensamento positivo. Trocando em miúdos, o mundo lhe dará em troca aquilo que você der a ele.
Mas, este filme curioso também traz uma novidade, que é colocar um zumbi como protagonista. Afinal de contas, já estamos cansados de ver vampiros como o Edward, de “Crepúsculo”, ou a gostosona Selena, de “Underworld” como heróis. Mesmo os lobisomens já aquinhoaram sua fatia de celebridade.
Mas, os zumbis sempre foram mostrados como uma massa amorfa de comedores de cérebro que servem apenas de alvos para os tiros dos heróis. Esta versão conseguiu o raro feito de quebrar este paradigma de uma forma divertida, e ainda trazer uma mensagem positiva de que só amor constrói.

(Títulos originais: “Flight” e “Warm Bodies”)


Eventos

“Giordano Bruno” na Sessão Cine Solar

O Cineclube Natal, em parceria com o Solar Bela Vista, lança a Sessão Cine Solar, sempre na terceira sexta-feira do mês, e que inicia com a exibição do filme “Giordano Bruno”. Com direção precisa de Giuliano Montaldo (Sacco & Vanzetti), o filme mostra um dos episódios mais polêmicos da história: o processo e a execução do astrônomo, matemático e filósofo italiano Giordano Bruno (1548-1600), queimado na fogueira pela Inquisição por causa de suas teorias contrárias aos dogmas da Igreja Católica. Destaque para a impressionante interpretação de Gian Maria Volonté no papel-título, a música de Ennio Morricone e a belíssima fotografia do mestre Vittorio Storaro. A sessão inicia às 19h no Solar Bela Vista (Av. Junqueira Alves, nº 417, Cidade Alta), com entrada franca. (T. O.: “Giordano Bruno”)

Lançamentos em DVD/Blu-Ray

“Looper – Assassinos do Futuro”

Kansas City, 2044. Viagens no tempo são uma realidade, mas estão apenas disponíveis no mercado negro. Seu principal cliente é a máfia, que costuma enviar ao passado pessoas para serem eliminadas, já que é bastante complicado se livrar dos corpos no futuro. Os responsáveis por estes assassinatos são os loopers, organização a qual Joe (Joseph Gordon-Levitt) faz parte. Um dia, ao realizar mais um serviço corriqueiro, ele descobre que seu alvo é a versão mais velha de si mesmo (Bruce Willis), trazida em viagem no tempo por ter se tornado uma séria ameaça à máfia no futuro. Disco com formato de tela widescreen e áudio DD 5.1. (T. O.: “Looper”)

“Na Terra de Amor e Ódio”

Ajla (Zana Marjanovic) e Danijel (Goran Kostic) se conheceram em uma boate. Logo eles começam a flertar um com o outro, mas a explosão de uma bomba acaba com qualquer clima existente entre eles. Era o início da Guerra da Iugoslávia, que colocaria sérvios e bósnios como inimigos mortais. Logo Ajla, que é bósnia, é capturada pelo exército sérvio. Em meio a ameaças de estupro, ela é salva por Danijel, que ocupa uma posição de destaque na tropa. A partir de então ela se torna a protegida de Danijel, que ordena que ninguém toque nela. É o início de um estranho relacionamento, onde ele tenta protegê-la e também tê-la sob seu controle, enquanto ela segue suas ordens com medo de que algo pior lhe aconteça. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1.  (T.O.: “In the Land of Blood and Honey”).

“Corações Sujos”

O tratado de rendição do Japão marcou o fim da Segunda Guerra Mundial. Entretanto, no Brasil o anúncio não marcou o fim do período de violência. Os imigrantes japoneses que viviam no interior do estado de São Paulo, formando a maior colônia do país fora do Japão, se dividiram em dois grupos. Os que acreditavam na notícia eram chamados de traidores da pátria, apelidados de "corações sujos", e perseguidos por aqueles que endeusavam o imperador e ainda acreditavam na vitória do Japão. É neste contexto que vive Takahashi (Tsuyoshi Ihara), dono de uma pequena loja de fotografia e casado com Miyuki (Takako Tokiwa), uma professora primária. Incitado pelo coronel Watanabe (Eiji Okuda), ele se torna o vingador daqueles que pregam a supremacia japonesa e passa a atacar todos aqueles que não acreditam que o país foi derrotado na guerra. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio em DD 5.1. (T.O.: “Corações Sujos”).

“De Volta Para Casa”
 
Quando criança, Gaëlle (Agathe Bonitzer) é sequestrada por Vincent (Reda Kateb) no pátio da escola. Em oito anos de clausura, o ódio inicial desaparece, e eles acabam desenvolvendo uma estranha relação de dependência um do outro. Assim, quando Vincent decide libertá-la, Gaëlle deve novamente aprender a viver no mundo de antes, em uma família que não a compreende mais. A história é inspirada do caso Natascha Kampusch, a garota austríaca sequestrada aos dez anos de idade, e mantida durante mais de oito anos em um porão. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio em DD 5.1. (T.O.: “A Moi Seule”).

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Coluna Claquete – 08 de fevereiro de 2013




Newton Ramalho

 

colunaclaquete@gmail.comwww.colunaclaquete.blogspot.com  - @colunaclaquete

 

O que está em cartaz

Quem não vai sair de Virgem, de Quenga ou nos Cão da Redinha, vale à pena conferir as estreias no feriadão de Momo. As estreias do final de semana são o drama “O Voo”, com Denzel Washington, a animação “As Aventuras de Tadeo Jones”, o terrir “Meu Namorado é um Zumbi”, e o nacional “Tainá – A Origem”. Continuam em cartaz a comédia “Inatividade Paranormal”, o épico “Lincoln” de Steven Spielberg, e a aventura “João e Maria: Caçadores de Bruxas”. Nas programações exclusivas, o Cinemark exibe o drama “O Lado Bom da Vida”, “Django Livre”, a animação da Disney “Detona Ralph”, a comédia nacional “De Pernas Pro Ar 2”, e o drama argentino “Elefante Branco”, na Sessão Cine Cult, enquanto o Moviecom mantém o policial “Caça aos Gângsteres” (vejam na Sessão Filme da Semana), e o musical “Os Miseráveis”.

 Estreia 1: “O Voo

Whip (Denzel Washington) é um piloto de aviação comercial que, com a queda iminente de um avião, assume o comando e consegue salvá-lo com uma manobra considerada impossível. Logo ele se torna um herói nacional, mas uma investigação interna revela que ele estava voando sob o efeito de drogas e álcool. Tendo consciência disto, Whip não se sente bem com todas as homenagens que recebe, por não se considerar merecedor delas. A direção é de Robert Zemeckis. “O Voo” estreia nesta sexta-feira, na Sala 4 do Moviecom. Classificação indicativa 14 anos. (T. O.: “Flight”)

 Estreia 2: “As Aventuras de Tadeo Jones

Tadeo é um trabalhador simples, mas de espírito aventureiro e sonhador, que vive em Chicago. Um dia, ele é confundido com um arqueólogo bastante conhecido e, por causa disto, é enviado para uma expedição no Peru. Lá ele precisa enfrentar uma organização criminosa que, especializada em roubar tesouros, deseja agora saquear uma mítica cidade inca que acaba de ser descoberta. Para impedir que isto aconteça, Tadeo conta com a ajuda de seu fiel cachorro Jeff, a professora de arqueologia Sara e o guia Freddy. A direção é de Enrique Gato. “As Aventuras de Tadeo Jones” estreia nesta sexta-feira, na Sala 6 do Moviecom. Classificação indicativa livre. Exibição em 3D. Cópia dublada. (T. O.: “Las Aventuras de Tadeo Jones”)

 Estreia 3: “Meu Namorado é um Zumbi

Em um cenário pós-apocalíptico, o zumbi R (Nicholas Hoult) passa por uma crise existencial, e ao conhecer uma humana chamada Julie (Teresa Palmer), uma de suas vítimas, ele acaba se interessando amorosamente por ela, causando uma mutação em seu próprio estado de morto-vivo. O problema é que este relacionamento acaba gerando uma reação em cadeia em outros mortos-vivos, mas o general Grigio (John Malkovich) não está interessado neste tipo de mudança, e sim no total extermínio da ameaça zumbi. A direção é de Jonathan Levine. “Meu Namorado é um Zumbi” estreia nesta sexta-feira, na Sala 5 do Cinemark, e na Sala 1 do Moviecom. Classificação indicativa dez anos. (T. O.: “Warm Bodies”)

 Estreia 4: “Tainá – A Origem


A floresta amazônica é invadida por piratas da biodiversidade e a jovem índia Maya (Mayara Bentes) acaba tornando-se vitima dos bandidos, deixando órfã a bebê Tainá. A criança é abrigada entre as raízes de uma Grande Árvore e salva pelo velho e solitário pajé Tigê (Gracindo Jr), que passa a cuidar dela e só a devolve para seu povo cinco anos depois, quando será escolhido o novo líder defensor da natureza. Por ser menina, Tainá  (Wiranú Tembé) é impedida de se apresentar, mas pela herança da mãe, a última das guerreiras, e com o apoio da esperta menina da cidade Laurinha (Beatriz Noskoski) e do índio nerd Gobi (Igor Ozzy), a indiazinha resolve encarar os malfeitores, desvendando o mistério de sua própria origem. A direção é de Rosane Svartman. “Tainá – A Origem” estreia nesta sexta-feira, na Sala 7 do Cinemark, e na Sala 5 do Moviecom. Classificação indicativa dez anos. (T. O.: “Tainá – A Origem”)

 


Filme da Semana: “Caça aos Gângsteres”

Quando fui assistir “Caça aos Gangsteres”, imaginava tratar-se de um filme policial comum, envolvendo a luta contra o crime organizado. Na verdade, o filme traz uma visão romanceada da luta de um grupo especial da polícia de Los Angeles contra um vilão real, Mickey Cohen, vivido magistralmente por Sean Penn.
O ano é 1949, e o mundo se refaz da Segunda Guerra Mundial. Homens como John O’Mara (Josh Brolin) e Jerry Wooters (Ryan Gosling) lutaram contra os alemães na Europa, e hoje estão na polícia de Los Angeles, assistindo preocupados o crescimento incessante do crime organizado, com a conivência das autoridades e de muitos policiais.
O homem por trás de tudo é Mickey Cohen, um judeu nova-iorquino que se instalou no Oeste e decide ser o dono do crime organizado na região, desafiando mesmo a poderosa Máfia do Leste.
Pouquíssimas pessoas ousam enfrentar os homens de Cohen, que tem políticos, juízes e policiais à sua disposição. Um dos poucos que não aceita essa situação é John O’Mara, um policial honesto e durão, que estoura um ponto de prostituição de Cohen.
Este ato solitário, que não causa prejuízos ao bandido, chama a atenção de Bill Parker (Nick Nolte), o chefe da polícia de Los Angeles, que encarrega O’Mara de uma missão: criar um grupo secreto para sabotar as atividades de Cohen, usando todos os meios possíveis, legais ou não.
Seguindo o conselho da mulher, Connie (Mireille Enos), O’Mara procura os policiais indisciplinados, que são exatamente os que não aceitam a conivência com os bandidos. Assim, ele reúne um grupo exótico, composto por um policial negro, Coleman (Anthony Mackie), um mexicano, Navidad (Michael Peña), um velho caubói, Max Kennard (Robert Patrick), e o protótipo de um nerd, o tímido Keeler (Giovanni Ribisi). O’Mara convida também Wooters, mas este só decide juntar-se ao grupo após presenciar a morte de um jovem engraxate.
O grupo procura sabotar os negócios de Cohen, mas, comete algumas trapalhadas, fazendo Cohen imaginar tratar-se de um grupo rival. Mas, ele logo percebe que é um grupo diferente, o que desperta toda sua fúria, principalmente quando descobre que Wooters mantinha um caso com sua amante Grace (Emma Stone).
Se o leitor achou a trama parecida com a de “Os Intocáveis”, não errou muito. Poderíamos até dizer que é uma mistura deste filme com “Los Angeles – Cidade Proibida”, o que não denigre o filme atual.
O ponto alto deste filme, tanto a figura histórica, quanto a representação artística, é sem dúvida o gângster Mickey Cohen. Sean Penn incorporou realmente o personagem, mantendo um delicado equilíbrio entre a representação da maldade sem cair no ridículo dos vilões de opereta.
Na vida real, o gângster nascido numa região pobre de Nova York entrou para o mundo do crime muito cedo, teve uma breve passagem pelo boxe profissional, mas foi exercendo sua frieza como homem da Máfia que conseguiu subir na organização, indo estender suas ramificações no Oeste, ao lado do conhecido Bugsy Siegel. Bugsy e Cohen já haviam sido mostrados no filme “Bugsy”, de 1991, quando foram vividos por Warren Beatty e Harvey Keitel, respectivamente.
Cohen era uma celebridade em Los Angeles, vivia cercado de aspirantes a atrizes, e de vez em quando prestava favores a estrelas como Frank Sinatra ou Judy Garland. Ao contrário do que é mostrado no filme, ele foi preso por sonegação de impostos, como Capone, e morreu de causas naturais aos 62 anos, em 1976.
Deixando a realidade à parte, “Caça aos Gangsteres” é um policial dos bons, como perseguições, tiros e explosões, além das tradicionais cenas onde os oponentes se enfrentam “no braço”, como nos velhos filmes de gangsteres do Corujão da Madrugada. Confiram.  
(Título original: “Gangster Squad”)


Lançamentos em DVD/Blu-Ray

“Frankenweenie”

Depois de perder, inesperadamente, seu adorado cão Sparky, o jovem Victor Frankenstein (Charlie Tahan) usa o poder da ciência para trazer de volta à vida seu melhor amigo - com apenas alguns pequenos ajustes. Ele tenta esconder sua criação feita à mão, mas, quando Sparky sai, os colegas de sala de Victor, seus professores e toda a cidade aprendem que tentar “dominar a vida” pode ser algo monstruoso. Com direção de Tim Burton, o filme traz ainda Winona Ryder, Martin Short, Martin Landau, e Christopher Lee no elenco. Disco com formato de tela widescreen e áudio DD 5.1, e, como extras, Exibindo Frankenweenie, e Videoclipe Pet Sematary com Plain White T's. (T. O.: “Frankenweenie”)

“Hotel Transilvânia”

Em um fim de semana especial, Drácula (Adam Sandler) convida para seu luxuoso resort cinco estacas alguns dos mais famosos monstros do mundo - Frankenstein (Kevin James) e sua esposa, a Múmia, o Homem-Invisível, uma família de lobisomens e outros mais -, para comemorar o aniversário de 118 anos de sua filha Mavis (Selena Gomez). Para ele, reunir todos estes monstros legendários não é problema, mas seus planos podem ir por água abaixo quando um rapaz comum aparece no hotel e coloca os olhos em Mavis. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1.  (T.O.: “Hotel Transylvania”).

“A Presa”

Nathan (Grégoire Colin) está em um retiro rural para uma reunião de família. Claire (Bérénice Bejo), sua esposa, precisa anunciar sua gravidez e há decisões difíceis a serem tomadas para evitar que o negócio da família vá à falência. Mas, na primeira noite em que eles se reúnem, um cervo aparece misteriosamente e ataca o pai de Claire. Os homens decidem se aventurar na floresta ao redor da casa para encontrar as possíveis razões para o comportamento estranho do animal. Carregando uma espingarda, pela primeira vez em sua vida e vivenciando as tensões crescentes entre os homens da família, Nathan logo descobre que a temporada de caça ainda não acabou. Agora, eles se tornaram a presa. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio em DD 5.1. (T.O.: “La Traque”).

“Reds”
 
Um pouco antes da Primeira Guerra Mundial John Reed (Warren Beatty), um jornalista americano, conhece Louise Bryant (Diane Keaton), uma mulher casada, que larga o marido para ficar com Reed e se torna uma importante feminista. Eles se envolvem em disputas políticas e trabalhistas nos Estados Unidos, e vão para a Rússia a tempo de participarem da Revolução de outubro de 1917, quando os comunistas assumiram o poder. Este acontecimento inspira o casal, que volta aos Estados Unidos esperando liderar uma revolução semelhante.  Indicado a doze Oscars, o épico histórico conquistou as estatuetas de melhor direção (Warren Beatty), atriz coadjuvante (Maureen Stapleton) e fotografia. (T.O.: “Reds”).