sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Coluna Claquete – 26 de outubro de 2012

Newton Ramalho

 

colunaclaquete@gmail.comwww.colunaclaquete.blogspot.com  - @colunaclaquete

 

O que está em cartaz

Fim de Mensalão, véspera de eleição, outubro vai embora sem deixar muitas saudades. As estreias da semana são o esperado filme de James Bond, “007 – Operação Skyfall”, o drama nacional “Gonzaga de Pai Para Filho”, e a produção francesa “A Guerra dos Botões”, na Sessão Cine Cult do Cinemark. Continuam em cartaz o terror “Atividade Paranormal 4”, a animação “Hotel Transilvânia”, o thriller “Busca Implacável 2”, com Liam Neeson, e a comédia “Até Que a Sorte nos Separe”. Nas programações exclusivas, o Moviecom mantém o terror “A Entidade”, e a comédia nacional “O Diário de Tati”. Vejam seção especial sobre os 50 anos de James Bond.

 

Estreia 1: “007 – Operação Skyfall


O vazamento de dados confidenciais revela a posição de diversos agentes infiltrados em células terroristas, colocando suas vidas em risco. O próprio James Bond (Daniel Craig) é um dos afetados e precisa demonstrar sua lealdade a M (Judi Dench) para ajudá-la a resolver o problema. Logo ele passa a investigar quem está por trás do ataque ao MI6 e percebe que o responsável está bastante familiarizado com o modo de funcionamento da agência de espionagem britânica, por ter sido um de seus agentes no passado. Dirigido por Sam Mendes e com Javier Bardem, Ralph Fiennes, Albert Finney, Helen McCrory e Ben Whishaw no elenco. “007 – Operação Skyfall” estreia nesta sexta-feira, nas Salas 2 e 3 do Cinemark, e nas Salas 1 e 4 do Moviecom. Cópias dubladas e legendadas. Classificação indicativa 16 anos. (T. O.: “Skyfall”)

Estreia 2: “Gonzaga de Pai Para Filho


Decidido a mudar seu destino, Gonzaga sai de casa jovem e segue para cidade grande em busca de novos horizontes. Lá, ele conhece uma bela mulher, Odaléia (Nanda Costa), por quem se encanta. Após o nascimento do filho e complicações de saúde da esposa, ele decide voltar para a estrada para garantir um futuro melhor para o herdeiro. Para isso, deixa o pequeno aos cuidados de amigos no Rio de Janeiro e sai pelo Brasil afora. Só não imaginava que essa distância entre eles faria crescer uma complicada relação. A direção é de Breno Silveira. “Gonzaga de Pai Para Filho” estreia nesta sexta-feira, nas Salas 1 e 6 do Cinemark, e nas Salas 3 e 7 do Moviecom. Classificação indicativa 12 anos. (T. O.: “Gonzaga de Pai Para Filho”)


Estreia 3: “A Guerra dos Botões (Sessão Cine Cult)


1960, em uma aldeia no sul da França. Um grupo de meninos, com idades entre 7 a 14 anos, é liderado por Lebrac (Vincent Bres) numa guerra contra as crianças da aldeia vizinha. Trata-se de uma batalha tradicional, realizada há gerações pelos jovens das duas aldeias. Eles lutam pela honra e lealdade, mas utilizam-se dos meios necessários para vencer. O exército de pequenos homens tenta de todas as formas não ser percebido por pais e mães, o que é complicado quando voltam para casa com as roupas rasgadas e sem botões.  A direção é de Yann Samuell. “A Guerra dos Botões” será exibido terça-feira (30/10) e quinta-feira (01/11), na Sala 5 do Cinemark, na sessão de 20h00. Classificação indicativa dez anos. (T. O.: “La Guerre des Boutons”)


Especial: 50 anos de James Bond

É no mínimo curioso como um personagem de ficção pode ser tão famoso a ponto de ser encarnado por sete diferentes atores, que o viveram em 25 filmes oficiais ou não, e cujo vigésimo sexto, “007 – Operação Skyfall”, estreia mundialmente hoje, 26 de outubro de 2012.
Afora o charme inegável da maioria dos atores que o interpretaram, James Bond chegou aos cinemas com um trunfo a mais: o personagem já era famoso graças aos livros escritos pelo inglês Ian Fleming. O Bond criado por Fleming foi baseado em várias pessoas que ele admirava, incluindo o irmão, Peter, um herói de guerra, e muitas das aventuras foram inspiradas em suas próprias experiências na Segunda Guerra Mundial.
Apesar do relativo sucesso na Inglaterra, graças à série de livros iniciada em 1952 com Cassino Royale, reza a lenda que foi por conta de uma entrevista do então presidente americano John F. Kennedy, que fez um comentário sobre os livros de Fleming, que ele se tornou o autor mais vendido nos Estados Unidos, na época. Os críticos, porém, eram implacáveis em considerar seus livros uma nulidade.
Críticas ou elogios, o certo é que os livros de Fleming já venderam mais de cem milhões de cópias em todo mundo. Em junho de 1961, Fleming vendeu os direitos cinematográficos de todos os seus romances e contos de James Bond (exceto Cassino Royale, que já havia sido vendido), para o produtor Harry Saltzman. Com a participação de Albert R. Broccoli, a dupla co-produziu “Dr. No”, que foi lançado em 1962.
Depois de uma longa procura, os produtores escolheram o escocês Sean Connery para interpretar o espião nas telas. Connery era praticamente um desconhecido no cinema, mas, conseguiu dar um rosto real ao personagem do livro, rosto que é inseparável até hoje. O filme também trouxe a primeira Bond-girl, Ursula Andress. “007 Contra o Satânico Dr No”, que foi o título em português, estreou nos cinemas no dia 05 de outubro de 1962, cinquenta anos atrás. Só nos Estados Unidos o filme foi visto por 19 milhões de pessoas, sendo impossível avaliar o público mundial.
O sucesso do filme foi estrondoso, o que levou os produtores a prosseguir a carreira do espião nas telas, com “Moscou Contra 007”, em 1963, “007 Contra Goldfinger”, em 1964, “007 Contra a Chantagem Atômica”, em 1965, e “Com 007 Só Se Vive Duas Vezes”, em 1967, todos estrelados por Connery. Preocupado em ter a sua imagem presa a um único personagem, ele recusou continuar vivendo James Bond nas telas.
Assim, o próximo filme da série, “007 a Serviço de Sua Majestade”, em 1969, foi estrelado pelo australiano George Lazenby. Seja pela rejeição ao novo Bond, seja pela história que não agradou, ou por qualquer que tenha sido a causa, o personagem quase desaparece das telas. Para salvá-lo, Sean Connery aceitou fazer um novo filme, “007 – Os Diamantes São Eternos”, em 1971.
Para continuar a vida do espião nos cinemas, foi contratado um novo ator, o inglês Roger Moore. Moore estrelou os filmes “Com 007 Viva e Deixe Morrer” (1973), “007 Contra o Homem Com a Pistola de Ouro” (1974), “007 – O Espião Que Me Amava” (1977), “007 Contra o Foguete da Morte” (1979), “007 Somente Para os Seus Olhos” (1981), “007 Contra Octopussy” (1983), e “007 Na Mira dos Assassinos” (1985). Moore imprimiu um caráter galhofeiro ao seu 007, o que desagradou muitos fãs que se identificavam com o jeito sério de Connery. Este, em 1983, viveu novamente o personagem em uma produção “concorrente”, “007 – Nunca Mais Outra Vez”, que não é considerada da série oficial de Bond.
Em 1987 o bastão foi passado ao galês Timothy Dalton, que viveu o personagem em “007 Marcado Para a Morte”, repetindo o feito em 1989, em “007 – Permissão Para Matar”. Embora remetendo à imagem do personagem do livro, Dalton não passou do segundo filme.
O próximo a vestir o uniforme de Bond foi o irlandês Pierce Brosnan, nos filmes “007 Contra Goldeneye” (1995), “007 – O Amanhã Nunca Morre” (1997), “007 – O Mundo Não é o Bastante” (1999), e “007 – Um Novo Dia Para Morrer” (2002).
Depois do quarto filme com Brosnan, a indústria parecia ter perdido o interesse no velho espião. Mas, em 2006 veio um novo filme, desta vez com o inglês Daniel Craig no papel principal, em “Cassino Royale”. O filme deu um restart na série, apresentando-o na forma de um espião novato, vibrante e ousado, ao lado de uma Bond-girl fora do comum, a francesa Eva Green.
O filme suscitou paixões imensas do público, muitos contra, por se fugir da imagem do Bond alto, moreno, bonito e refinado. Outros, porém, se identificaram com a imagem de Craig como um Bond atualizado, ainda sem polimento, mas com a energia vibrante que se esperava do personagem, sem ser um mero manipulador de aparelhos eletrônicos.
Em 2008 foi feita uma sequencia, “007- Quantum of Solace”, e depois criou-se uma grande expectativa para o próximo filme, “007 – Operação Skyfall”, cuja produção sofreu um grande atraso por conta das dificuldades financeiras do estúdio MGM.
Os filmes de 007 criaram uma tradição na forma, com uma abertura impactante, uma canção-título interpretada por músicos famosos, um clímax estonteante, e, é claro, as famosas Bond-Girls. A cena de abertura era considerada tão importante que era filmada por uma equipe independente, e chegava a custar dez por cento do orçamento total do filme!
Ao longo da história de Bond nos cinemas muitas canções fizeram um tremendo sucesso, sempre interpretadas por pessoas como Carly Simon, Tina Turner, Paul McCartney, Sheena Easton, Duran Duran, e até Madona. Para o filme atual, a cantora escolhida foi a britânica Adele.
E no quesito Bond-girl, os filmes de 007 trouxeram para a tela algumas das mulheres mais bonitas de suas épocas, como Ursula Andress, Grace Jones, Diana Rigg, Jill St. John, Jane Seymour, Britt Ekland, Barbara Bach, Eva Green, Maud Adams, Denise Richards, Halle Berry, Sophie Marceau, Olga Kurylenko e Kim Basinger.
O curioso é que cada espectador tem um Bond favorito, a depender de sua faixa etária. Para mim, que li os livros e assisti aos primeiros filmes dos anos 60, Sean Connery será sempre a personificação do James Bond. Eu sempre detestei o jeito irreverente de Moore e de Brosnan, que transformavam 007 em uma piada sem graça. Contudo, confesso simpatizar bastante com o Bond criado por Craig, que fez renascer o personagem, que – espero – ainda vá causar muitas polêmicas e proporcionar muitos prazeres aos fãs de carteirinha.

Lançamentos em DVD/Blu-Ray

“Fúria de Titãs 2”

Uma década após ter derrotado heroicamente o monstro Kraken, Perseu tenta levar uma vida mais tranquila como pescador e pai de seu único filho. Enquanto isso, uma grande luta surge entre os deuses, enfraquecidos pela falta de devoção dos humanos, os deuses estão perdendo o controle sobre os Titãs encarcerados e sobre seu feroz líder, Cronos. Traído por Hades, Zeus é capturado e levado para o Submundo,e Perseu embarca bravamente em uma perigosa busca para derrotar os Titãs e salvar Zeus e a humanidade. Disco com formato de tela widescreen anamórfico e áudio em Dolby Digital 5.1, e como extras, Controle o seu destino e escolha duas experiências sem igual: O caminho dos homens ou o caminho dos Deuses, Cenas Deletadas, e Focus Points. (T. O.: “Wrath of the Titans”)

“Valentino”

Em 1926, a morte de um ator de cinema mudo levou espectadoras da telona a irem às ruas em revolta e até mesmo a cometerem suicídio. Este era Rudolph Valentino, um homem que usou sua beleza e sensualidade para se tornar um dos maiores galãs de Hollywood. O diretor Ken Russell mistura ousadamente fatos, fantasias e lendas de Valentino. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1, e como Extras, Trailer Original do Filme, Ficha Técnica, Galeria de Fotos do Filme, e Catálogo Digital “Cult Classic”.<.  (T.O.: “Valentino”).

“Tão Forte e Tão Perto”

Adaptado a partir de um aclamado best-seller escrito por Jonathan Safran Foer, Tão Forte e Tão Perto é uma história que desvenda a mente de Oskar Schell, um inventivo nova-iorquino de 11 anos de idade que descobre uma chave em meio aos pertences do seu pai, morto nos atentados terroristas ao World Trade Center em 11 de setembro de 2001. Agora, ele quer saber com urgência o que aquela chave abre. A jornada de Oskar o leva a cruzar toda a cidade, encontrando pelo caminho uma eclética variedade de pessoas – cada uma delas um sobrevivente à sua maneira –, que o ajudarão a desvendar suas conexões com seu pai. Uma dessas pessoas, em especial, ajudará Oskar a confrontar seus medos quanto ao barulhento e perigoso mundo que o cerca. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio em Dolby Digital 5.1. (T.O.: “Extremely Loud & Incredibly Close”).

“Asas”
 
Dois amigos americanos incorporam 30º Esquadrão durante a Primeira Guerra Mundial na França. O diretor William A. Wellman de fato pilotou na Europa no Corpo Aéreo Lafayette do Exército, e Arlen serviu no RFC canadense de 1917. As seqüências de combate aéreo estão até hoje entre as melhores da história de Hollywood! Esta foi a primeira produção a ganhar o Oscar de melhor filme em 1927. O disco traz o filme com formato de tela standard e áudio Dolby Digital 2.0, e, como Extras, Asas: Grandiosidade nos céus, Restaurando a força e a beleza de Asas, e, Briga de Cachorro. (T.O.: “Wings”).

Spécial: 50 ans de James Bond

C'est au moins curieux comme un personnage de fiction peut être aussi célèbre que d'être incarné par sept acteurs différents, qui le vivaient dans 25 films officiels ou non, et dont la vingt-sixième, «Skyfall» débuts dans le monde entier aujourd'hui, 26 octobre 2012.
Mis à part le charme indéniable de la plupart des acteurs qui y ont interprété, James Bond a arrivé au cinéma avec un atout: le personnage était déjà célèbre grâce aux livres écrits par l'ecrivain anglais Ian Fleming. Le Bond crée pour Fleming était fondée sur plusieurs personnes qu'il admirait, comme son frère, Peter, un héros de guerre, et beaucoup des aventures ont été inspirés par ses propres expériences dans la Seconde Guerre mondiale.
Malgré le succès relatif en Angleterre, grâce à la série de livres a commencé en 1952 avec Casino Royale, la légende raconte que c'est en raison d'une interview du président américain John F. Kennedy, qui a fait un commentaire sur les livres de Fleming, qu'il est devenu l'auteur best-seller aux Etats-Unis à l'époque. Cependant, les critiques étaient implacables avec leurs livres, considérés comme une nullité.
Critique ou louange, le fait est que les livres de Fleming ont vendu plus de 100 millions exemplaires dans le monde. En Juin 1961, Fleming a vendu pour le cinéma les droits de tous ses romans et de nouvelles de James Bond (à l'exception de Casino Royale, qui avaient déjà été vendu), pour le producteur Harry Saltzman. Avec la participation d'Albert R. Brocoli, le duo co-produit "Dr No", dont la première a été en 1962.
Après une longue recherche, les producteurs ont choisi l'ecossais Sean Connery pour jouer l'espion sur les écrans. Connery était pratiquement inconnu dans le cinéma, mais a réussi à mettre un vrai visage sur le caractère du livre, visage qui est inséparable jusqu'á aujourd'hui. Le film a également apporté la première Bond-girl, Ursula Andress. "James Bond 007 contre Dr. No" a été debut en salles le 05 Octobre 1962, il ya cinquante ans. Dans les États-Unis, le film a été vu par 19 millions de personnes, ce qui rend impossible d'évaluer l'audience mondiale.
Le succès du film a été écrasante, incitant les producteurs à poursuivre la carrière du espion sur les écrans, avec "Bons Baisers de Russie" en 1963, "Goldfinger" en 1964, "Opération Tonnerre" en 1965 et "On Ne Vit Que Deux Fois" en 1967, tous joués pour Connery. Inquiet d'avoir son image jointe à un seul caractère, il a refusé de continuer à vivre de James Bond à l'écran.
Donc, le prochain film de la série, "007 au Service de Sa Majesté» en 1969, a joué par l'australien George Lazenby. Soyez pour le rejet au nouveau Bond, soyez parece que l'histoire n'est pas aimé pour le publique, ou quelle qu'ait pu être la cause, le caractère presque disparaît de l'écran. Pour le sauver, Sean Connery a accepté de faire un nouveau film, "Les Diamants Sont Éternels" en 1971.
Pour continuer la vie de l'espion au cinéma, un nouvel acteur a été embauché, l'anglais Roger Moore. Moore a joué dans les films «Vivre et Laisser Mourir» (1973), «007 L'Homme au Pistolet d'Or» (1974), «L'Espion Qui m'Aimait» (1977), «Moonraker» (1979), «Rien Que Pour Vos Yeux» (1981), «Octopussy» (1983), et «Dangereusement Vôtre»(1985). Moore a imprimé un caractère moqueur à son 007, ce que a irrité de nombreux fans qui sont identifiés avec l'aspect sérieux de Connery. Ceci, en 1983, a vécu le caractère à nouveau dans une production «concurrent», «Jamais Plus Jamais», qui n'est pas considérée de la série officiel de Bond.
En 1987, le bâton a été passé à l'welsh Timothy Dalton, qui a vécu le personnage dans «Tuer n'est pas Jouer», en répétent la prouesse en 1989, dans «Permis de Tuer» Bien qu'il ressemblait à l'image du personnage du livre, Dalton n'a pas passé du deuxième film.
Le prochain à porter l'uniforme de Bond était l'irlandaise Pierce Brosnan dans le film «Goldeneye» (1995), «Demain ne Meurt Jamais» (1997), «Le Monde ne Suffit Pas» (1999) et «Meurs un Autre Jour» (2002).
Après le quatrième film avec Pierce Brosnan, l'industrie semblait avoir perdu tout l'intérêt pour le vieil espion. Mais, en 2006, a venu un nouveau film, cette fois avec l'anglais Daniel Craig dans le rôle de James Bond dans «Casino Royale». Le film a donné un redémarrage à la série, en le présentant comme un espion recrue, dynamique et audacieuse, à côté d'un Bond-girl insolite, la française Eva Green.
Le film a suscité d'énormes passions du public, de nombreuses contre, car le acteur échappeit à l'image du Bond grand, brun, beau et raffiné. D'autres, cependant, se sont identifiés à l'image de Craig comme un Bond mis à jour, encore pas polie, mais avec l'énergie dynamique attendue du caractère sans être un simple manipulateur de babioles électroniques.
En 2008, il a été fait une suite, «Quantum of Solace», puis il a été créé une grande attente pour le prochain film, «Skyfall», dont la production a subi un long retard en raison des difficultés financières du studio MGM.
Les films de 007 ont créé une tradition dans la forme, avec une ouverture impressionnante, une chanson-titre jouée par musiciens célèbres, un climax magnifique, et, bien sûr, les fameuses Bond-Girls. La scène d'ouverture a été jugé si important qu'elle est filmé par une équipe indépendante, et elle peut coûter dix pour cent du budget total du film!
Tout au long de l'histoire de Bond dans le cinéma, beaucoup de chansons ont fait un énorme succès, toujours interprétés par des gens comme Carly Simon, Tina Turner, Paul McCartney, Sheena Easton, Duran Duran, et même Madonna. Pour le film en cours, la chanteuse britannique Adele a été la choisie.
Et dans la catégorie Bond-girl, de films 007 ont aporté à l'écran quelques-unes des plus belles femmes de leur temps, comme Ursula Andress, Grace Jones, Diana Rigg, Jill St. John, Jane Seymour, Britt Ekland, Barbara Bach, Eva Green , Maud Adams, Denise Richards, Halle Berry, Sophie Marceau, Olga Kurylenko et Kim Basinger.
Ce qui est curieux, c'est que chaque spectateur a un favori Bond, en fonction de leur âge. Pour moi, qui ai lu les livres et vu les premiers films des années 60, Sean Connery sera toujours la personnification parfaite de James Bond. J'ai toujours détesté la façon irrévérencieuse de Roger Moore et Pierce Brosnan, qui ont tourné 007 dans une mauvaise plaisanterie. Cependant, j'avoue bien sympathiser avec le Bond crée par Craig, qui a fait renaître le personnage, qui - je l'espère - vas faire encore de nombreuses controverses et plaisirs aux admirateurs.

Special: 50 years of James Bond

It is at least curious as a fictional character can be so famous as to be embodied by seven different actors, who lived him in 25 official films or not, and whose twenty-sixth, "007 - Operation Skyfall" will have worldwide debut today, 26 October 2012.
Aside the undeniable charm of the actors who interpreted him, James Bond hit theaters with an advantage: the character was already famous by the books written by Englishman Ian Fleming. The Bond created by Fleming was based on several people he admired, including his brother, Peter, a war hero, and many 007 adventures were inspired by his own experiences in World War II.
Despite the relative success in England, thanks to the series of books initiated in 1952 with Casino Royale, it was on account of an interview of the U.S. President John F. Kennedy, who made a comment about Fleming's books, that he became the best-selling author in the United States at that time. Critics, however, were relentless, considering his books a nullity.
Criticism or praise, the fact is that Fleming's books have sold over one hundred million copies worldwide. In June 1961, Fleming sold the film rights of all his novels and short stories of James Bond (except Casino Royale, which had already been sold), for producer Harry Saltzman. With the participation of Albert R. Broccoli, the duo co-produced "Dr. In ", which was released in 1962.
After a long search, the producers chose the Scotsman Sean Connery to play the spy on the screens. Connery was a virtual unknown in movies industry, but managed to put a real face to the character of the book, which it is inseparable, even today. The film also brought the first-Bond girl, Ursula Andress. "Dr. No" premiered in cinemas on 05 October 1962, fifty years ago. Only in the United States the film was seen by 19 million people, and it is impossible to estimate the global audience.
The film's success was overwhelming, prompting producers to pursue a career spy on the screens, "From Russia with Love" in 1963, "Goldfinger" in 1964, "Thunderball" in 1965 and "You Only Live Twice" in 1967, all starred by Connery. Worried about being attached to a single character, he refused to continue living James Bond on screen.
So, the next film in the series, "On Her Majesty's Secret Service" in 1969, starred by Australian George Lazenby. By the audience rejection of the new Bond, or the story was not good, or whatever may have been the cause, the character almost disappears from the screen. To save him, Sean Connery agreed to make a new movie, "Diamonds Are Forever" in 1971.
To continue the life of the spy in theaters, a new actor was hired, the Englishman Roger Moore. Moore starred in the movies "Live and Let Die" (1973), "The Man With the Golden Gun" (1974), "The Spy Who Loved Me" (1977), "Moonraker" (1979), "For Your Eyes Only" (1981), "Octopussy" (1983), and "A View To Kill" (1985). Moore printed a goofy personality to his 007, which angered many fans, who identified themselves with the serious way of Connery. This, in 1983, lived the character again in a production "competitor", "Never Say Never Again", which is not considered one of the official Bond series.
In 1987 the baton was passed to the Welsh Timothy Dalton, who lived the character in "The Living Daylights", repeating the feat in 1989, "License to Kill." Even if he was close to the image of the character in the book, Dalton did not pass the second film.
The next to wear the uniform of Bond was the Irish Pierce Brosnan, in the movie "Goldeneye" (1995), "Tomorrow Never Dies" (1997), "The World Is Not Enough" (1999) and "Die Another Day" (2002).
After the fourth film with Brosnan, the industry seemed to have lost interest in the old spy. But in 2006 came a new film, this time with the Englishman Daniel Craig in the lead role in "Casino Royale." The film gave a restart in the series, presenting him as a rookie spy, vibrant and bold, beside a Bond-girl out of the ordinary, the beautiful Eva Green.
The film aroused huge passions of the public, many against, because he escaped the image of a tall, dark, handsome and refined Bond. Others, however, identified thenselves with the image of Craig as an updated Bond, still unpolished, but with the vibrant energy expected of character, very far from being a mere handler of electronics devices.
In 2008 it was made a sequel, "Quantum of Solace", and a great expectation was created for the upcoming film, "Skyfall", whose production suffered a long delay due to the financial difficulties of MGM studio.
The 007 movies have created a tradition, with an impressive opening, a title song performed by famous musicians, a stunning climax, and, of course, the famous Bond-Girls. The opening scene was considered so important that it was filmed by an independent team, and came to cost ten percent of the total budget of the film!
Throughout the history of Bond in theaters many songs did a tremendous success, always interpreted by people like Carly Simon, Tina Turner, Paul McCartney, Sheena Easton, Duran Duran, and even Madonna. For the current movie, the British singer Adele was chosen.
And in the category Bond-girl, 007 films brought to the screen some of the most beautiful women of their times, like Ursula Andress, Grace Jones, Diana Rigg, Jill St. John, Jane Seymour, Britt Ekland, Barbara Bach, Eva Green , Maud Adams, Denise Richards, Halle Berry, Sophie Marceau, Olga Kurylenko and Kim Basinger.
The curious thing is that each viewer has a favorite Bond, depending on his age. For me, a reader of the books and an expectator of the first films of the '60s, Sean Connery will always be the personification of James Bond. I always hated the irreverent way of Moore and Brosnan, who turned their 007 on a bad joke. However, I confess sympathize a lot with Craig's Bond, who revived the character, which - I hope - it will still cause many controversies and pleasures to many die-hard fans.


Especial: 50 años de James Bond

 .
Es curioso como un personaje de ficción puede ser tan famoso para ser encarnado por siete actores diferentes, que lo han vivido en 25 películas oficiales o no, y cuyo vigésimo sexto, "007 - Operación Skyfall" estrena en todo el mundo hoy, 26 octubre de 2012.
Aparte del encanto innegable de la mayoría de los actores que interpretaron James Bond en las películas, el héroe llegó a los teatros con una ventaja a más: el personaje ya era famoso, gracias a los libros escritos por el inglés Ian Fleming. El Bond creado por Fleming se basó en varias personas que él admiraba, incluyendo a su hermano, Peter, un héroe de guerra, y muchas de las aventuras de 007 fueron inspiradas en sus propias experiencias en la Segunda Guerra Mundial.
A pesar del relativo éxito en Inglaterra, gracias a la serie de libros que se inició en 1952 con Casino Royale, la leyenda dice que ha sido por una entrevista del entonces presidente de EE.UU. John F. Kennedy, quien hizo un comentario sobre los libros de Fleming que lo convirtió en el autor más vendido en los Estados Unidos en ese momento. Los críticos, sin embargo, fueron implacables acerca de los libros, considerados una nulidad.
Críticas o elogios, lo cierto es que los libros de Fleming se han vendido más de cien millones de copias en todo el mundo. En junio de 1961, Fleming vendió los derechos cinematográficos de todas sus novelas e historias cortas de James Bond (excepto Casino Royale, que ya había sido vendida), para el productor Harry Saltzman. Con la participación de Albert R. Brócoli, el dúo co-produjo "El Satánico Dr. No", que fue lanzado en 1962.
Después de una larga búsqueda, los productores eligieron el escocés Sean Connery para jugar el espía en las pantallas. Connery era un virtual desconocido en el cine, pero se las arregló para poner una cara verdadero al carácter del libro, cara que es inseparable hasta hoy. La película también se llevó la primera Bond-girl, Ursula Andress. "El Satánico Dr. No" estrenó en los cines el 05 octubre de 1962, hace cincuenta años. Sólo en los Estados Unidos la película fue vista por 19 millones de personas, y es imposible evaluar la audiencia global.
El éxito de la película fue impresionante, lo que llevó a los productores a seguir la carrera del espía en las pantallas, con "Desde Rusia con Amor" en 1963, "James Bond Contra Goldfinger" en 1964, "Operación Trueno" en 1965 y "Sólo Se Vive Dos Veces" en 1967, todos protagonizados por Connery. Preocupado por tener su imagen atada a un solo carácter, él se negó a seguir viviendo James Bond en la pantalla.
Así que, la próxima película de la saga, "Al Servicio Secreto de Su Majestad" en 1969, ha sido protagonizada por el australiano George Lazenby. Sé el rechazo del nuevo Bond, sea la historia no ha agradado, o cualquiera que haya sido la causa, el carácter casi desaparece de la pantalla. Para salvarlo, Sean Connery acordó hacer una nueva película, "Los Diamantes Son Eternos" en 1971.
Para continuar la vida del espía en los cines, un nuevo actor fue contratado, el inglés Roger Moore. Moore protagonizó las películas "Vivir y Dejar Morrir" (1973), "El Hombre de la Pistola de Oro" (1974), "La Espía Que Me Amó" (1977), "Moonraker" (1979),"Sólo Para Sus Ojos" (1981), "Octopussy" (1983), y "007 En Mira de los Asesinos" (1985). Moore imprimió un carácter payaso a su 007, lo que enfureció a muchos aficionados que habían identificado con la seriedad de Connery. Esto, en 1983, vivió el personaje de nuevo en una producción "competidora", "Nunca Digas Nunca Jamás", que no es considerada en la serie de Bond oficial.
En 1987, la batuta pasó al galés Timothy Dalton, que vivió el personaje en "Alta Tensión", repitiendo la hazaña en 1989, en "Licencia Para Matar" A pesar de parecerse al personaje de los libros, Dalton no pasó de la segunda película.
El siguiente en usar el uniforme del Bond fue el irlandés Pierce Brosnan, en las películas "GoldenEye" (1995), "El Mañana Nunca Muere" (1997), "007 - El Mundo No Basta" (1999) y "Otro Día Para Morir" (2002).
Después de la cuarta película de Brosnan, la industria parecía haber perdido interés en el viejo espía. Pero en 2006 llegó una nueva película, en esta vez con el inglés Daniel Craig en el papel principal en "Casino Royale". La película ha dado un reinicio en la serie, presentándolo como un espía novato, vibrante y audaz, al lado de una Bond-girl fuera de lo común, la francesa Eva Green.
La película ha despertado grandes pasiones de la mayoría del público, muchos en contra, porque escapaba a la imagen de Bond alto, moreno, guapo y refinado. Otros, sin embargo, se han identificado con la imagen de Craig como un Bond actualizado, aún no pulido, pero con una energía vibrante que se esperaba del personaje, sin ser un simples controlador de baratijas electrónicas.
En 2008 se hizo una secuela, "007 - Quantum of Solace" y luego se creó una gran expectativa para la próxima película, "007 - Operación Skyfall", cuya producción sufrió un retraso debido a las dificultades financieras de los estudios MGM.
Las películas de 007 han creado una tradición en la forma, con una abertura impactante, una canción- título interpretada por músicos famosos, un clímax impresionante, y, por supuesto, las famosas Bond-girls. La primera escena era considerada tan importante que era filmada por un equipo independiente, y llegaba a costar diez por ciento del presupuesto total de la película!
A lo largo de la historia de Bond en los cines de muchas canciones hicieron un tremendo éxito, siempre interpretadas por gente como Carly Simon, Tina Turner, Paul McCartney, Sheena Easton, Duran Duran, e incluso Madonna. Para la película actual, a elegida ha sido la cantante británica Adele.
Y en la categoría Bond-girls, las películas de 007 han llevado a la pantalla algunas de las mujeres más bellas de sus épocas, como Ursula Andress, Grace Jones, Diana Rigg, Jill St. John, Jane Seymour, Britt Ekland, Bach Barbara, Eva Green , Maud Adams, Denise Richards, Halle Berry, Sophie Marceau, Olga Kurylenko y Kim Basinger.
Lo curioso es que cada espectador tiene un Bond favorito, en función de su edad. Para mí, que ha leído los libros y visto las primeras películas de los años 60, Sean Connery siempre será la personificación perfecta de James Bond. Siempre ha odiado la forma irreverente de Moore y Brosnan, que han convertido sus 007 en una broma de mal gusto. Sin embargo, confieso simpatizar bastante con el Bond creado por Craig, que revivió el carácter, y que - espero - todavía seguirá causando muchas controversias y placeres a sus numerosos fans. 

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Coluna Claquete – 19 de outubro de 2012

 

Newton Ramalho


 

colunaclaquete@gmail.comwww.colunaclaquete.blogspot.com  - @colunaclaquete


 

O que está em cartaz

 

Depois do feriadão, tudo volta ao normal. Neste final de semana estreiam o terror “Atividade Paranormal 4”, o policial “Relação Explosiva”, o relançamento de “Procurando Nemo” em 3D, e a cinebiografia chilena “Violeta Foi Para o Céu”, na Sessão Cine Cult do Cinemark. Continuam em cartaz o terror “A Entidade”, a animação “Hotel Transilvânia”, o thriller “Busca Implacável 2”, com Liam Neeson, a comédia “Até Que a Sorte nos Separe”, e o drama “E a Vida Continua...”. Nas programações exclusivas, o Moviecom mantém o drama “Na Estrada”, e as comédias nacionais “O Diário de Tati”, e “E Aí, Comeu?”. Na Sessão Filmes da Semana, análise de três filmes sobre o terrorismo.
 

Estreia 1: “Atividade Paranormal 4

 
Cinco anos após Katie (Kathie Featherston) matar a irmã Kristi (Sprague Grayden) e o cunhado Daniel (Brian Boland) e levar consigo o sobrinho Hunter, eles vivem juntos em um pacato subúrbio. Na casa ao lado vive a adolescente Alice, que acompanha os passos do garoto sem que ele perceba, ao menos aparentemente. Até que estranhos eventos acontecem em sua casa, colocando-a em perigo. A direção é de Henry Joost e Ariel Schulman. “Atividade Paranormal 4” estreia nesta sexta-feira, na Sala 6 do Cinemark, e na Sala 4 do Moviecom. Classificação indicativa 16 anos. (T. O.: “Paranormal Activity 4”)
 

Estreia 2: “Relação Explosiva

 

Charlie Bronson (Dax Shepard) abandonou a vida do crime, quando costumava ser o motorista oficial durante roubos. Hoje, ele adotou uma nova identidade graças ao programa de proteção às testemunhas. No entanto, quando sua namorada (Kristen Bell) precisa de sua ajuda para chegar à Los Angeles, Charlie coloca em risco sua proteção do governo para ajudá-la. No caminho, ele é perseguido tanto pelo FBI quanto por sua antiga gangue. A direção é de Dax Shepard e David Palmer. “Relação Explosiva” estreia nesta sexta-feira, na Sala 7 do Cinemark. Classificação indicativa 14 anos. (T. O.: “Hit and Run”)
 

Estreia 3: “Violeta Foi Para o Céu (Sessão Cine Cult)

 
O filme conta a trajetória da compositora, artista e cantora chilena Violeta Parra. Esta biografia não segue uma linha cronológica, focando-se em diversos momentos da vida de Violeta, como sua infância na província de Ñuble, sua viagem pelo interior do Chile, as visitas à França e à Polônia, além do romance que ela teve com o suíço Gilbert Favre. O filme é inteiramente intercalado com trechos de uma entrevista que Violeta Parra deu à televisão em 1962. A direção é de Andrès Wood. “Violeta Foi Para o Céu” será exibido terça-feira (23/10) e quinta-feira (25/10), na Sala 5 do Cinemark, na sessão de 19h40. Classificação indicativa dez anos. (T. O.: “Violeta se Fue a Los Cielos”)
 

Pré-Estreia: “007 – Operação Skyfall

 
O vazamento de dados confidenciais revela a posição de diversos agentes infiltrados em células terroristas, colocando suas vidas em risco. O próprio James Bond (Daniel Craig) é um dos afetados e precisa demonstrar sua lealdade a M (Judi Dench) para ajudá-la a resolver o problema. Logo ele passa a investigar quem está por trás do ataque ao MI6 e percebe que o responsável está bastante familiarizado com o modo de funcionamento da agência de espionagem britânica, por ter sido um de seus agentes no passado. Dirigido por Sam Mendes e com Javier Bardem, Ralph Fiennes, Albert Finney, Helen McCrory e Ben Whishaw no elenco. “007 – Operação Skyfall” terá pré-estreia na próxima quinta-feira, à meia-noite, na Sala 2 do Cinemark. Classificação indicativa 16 anos. (T. O.: “Skyfall”)

 

 

Filmes da Semana: “O Ataque”, “Segredo de Estado” e “Cleanskin”
 

Aproveitando o feriadão para por em dia os filmes que tenho acumulados em casa, assisti três produções que, apesar de óticas diferentes, exploram o mesmo tema, o terrorismo. Os filmes são os franceses “O Ataque” (“L’Assaut”), “Segredo de Estado” (“Secret Défense”), e o britânico “Cleanskin”.

Embora o fato que mais impactou o mundo nos últimos anos tenha sido o ataque às torres gêmeas em 11 de setembro de 2001, os atos terroristas não são nenhuma novidade na história da Humanidade.

Na década de 70 foram frequentes os casos de sequestros de avião, alguns deles acontecidos até mesmo no Brasil. Mas, os mais famosos eram praticados por grupos palestinos, em sua luta por uma pátria.

O filme “O Ataque” conta a história do sequestro de um avião da Air France na Argélia, no final de 1994. Quatro homens do Grupo Islâmico Armado – GIA, fortemente armados, tomaram o avião com mais de duzentas pessoas a bordo, exigindo a libertação de dois companheiros presos.

Proibidos de decolar pela autoridades argelinas, o avião só saiu do aeroporto após a execução de três passageiros. Com pouco combustível, o avião chegou em Marselha, onde os terroristas exigiram que fosse reabastecido.

Certos de que aquele seria um voo suicida, o avião foi invadido por uma equipe do GIGN (Groupe d'Intervention de la Gendarmerie Nationale), um grupo antiterrorista da polícia francesa, em sua primeira ação de grande porte.

Mais do que uma propaganda do GIGN, que é considerado um dos melhores grupos do mundo neste tipo de operação, o filme mostra o evento de uma forma quase jornalística, embora tenha algumas nuances pessoais, ligadas ao oficial Thierry (Vincent Elbaz), único policial ferido na ação. No mais, bastante adrenalina nas cenas do assalto ao avião.

O outro filme francês, “Segredo de Estado”, é uma ficção que está muito próxima da realidade. A história é contada do ponto de vista de dois personagens. Diane (Vahina Giocante) é uma universitária que se prostituía para manter os estudos. Pierre (Nicolas Duvauchelle) é um jovem pobre da periferia que se envolve em drogas e vai parar na cadeia.

Meio seduzida, meio chantageada, Diane é recrutada para trabalhar no serviço secreto francês, em parte por seu conhecimento da língua árabe, e parte por sua vida anterior. Alex, na prisão, é arregimentado por militantes islâmicos, que o atraem para a religião, e posteriormente, para o extremismo.

De cada lado, os manipuladores agiam nos bastidores. Alex (Gérard Lanvin) era o chefe de Diane, que obrigou a jovem a ir para a perigosa Beirute, onde Al Barad (Simon Abkarian) liderava um grupo de extremistas islâmicos. O ponto em comum entre eles era um atentado suicida planejado para acontecer em Paris.

Embora o filme seja um thriller de ação excelente, o mais evidente é a manipulação das pessoas para que objetivos sejam alcançados, e nem sempre há muita ética de qualquer dos lados em conflito.

O terceiro filme em foco, e o de visão mais atual é o britânico “Cleanskin”. Essa gíria serve para nomear pessoas que não têm histórico ou antecedentes criminais e, portanto, são desconhecidos dos serviços secretos.

Ewan (Sean Bean) é um agente do serviço secreto do governo inglês. Ao fazer a escolta de um executivo, o mesmo é atacado por desconhecidos, e a carga de explosivos plásticos que transportava é levada.

Quando um restaurante de Londres é explodido em um atentado suicida por um extremista islâmico, Ewan é convocado por Charlotte (Charlotte Rampling), a chefe do serviço secreto, para procurar o grupo responsável e eliminá-lo “sem deixar vestígios”.

A pessoa por trás do roubo dos explosivos era Ash (Abhin Galeya), um estudante de direito inconformado com a visão estreita do Ocidente em relação ao Oriente Médio, que se vê envolvido por Nabil (Peter Polycarpou), o sedutor líder de um grupo radical.

Enquanto Ewan se aprofunda mais nas investigações, e mata pessoas sobre as quais não sabe nada, Ash planeja o que será o maior golpe, com o sacrifício de sua própria vida: um atentado em um hotel onde se reunirá um grupo de pessoas muito influentes.

Embora o foco maior seja na ação, o filme trata com maestria das motivações das pessoas envolvidas no terrorismo e contra-terrorismo, chegando à conclusão que os meios e motivações nem sempre são os mais nobres, e onde as pessoas são meros peões.

Estes três filmes tratam do assunto terrorismo de uma forma diferente do padrão hollywoodiano, onde tudo é preto e branco, e o herói corajoso vence a todos. O que se percebe destes três filmes, cuja ficção é tristemente gêmea da realidade, é que a violência e a ambição são duas faces de uma mesma moeda, e que nada tem a ver com o bem comum.

Esses filmes dificilmente entrarão no circuito comercial, e podem ser encontrados no mercado de vídeo doméstico. São um bom contraponto para os “Mercenários” e “Missão Impossível” que encontramos aos montes no cinema.

 

Lançamentos em DVD/Blu-Ray

 

“O Homem Que Mudou o Jogo”
 
O gerente geral da Oakland A, Billy Beane (Brad Pitt), desafia o sistema e a sabedoria convencional quando é forçado a recompor sua pequena equipe com um orçamento baixo. Apesar da oposição da velha guarda, a mídia, fãs e o próprio gerente de campo (Philip Seymour Hoffman), Beane - com a ajuda de um economista jovem, formado em Yale (Jonah Hill) - cria uma lista de desajustados e acaba mudando para sempre o modo como o beisebol é jogado. Disco com formato de tela widescreen anamórfico e áudio em Dolby Digital 5.1, e como extras, Cenas Excluídas, Billy Beane: Reinventando o Jogo, Erros de Gravação com Brad Pitt e Jonah Hill, Documentário, Seleção da Equipe. (T. O.: “Moneyball”)

 

“Reis e Ratos”
 
Depois que um coreto de uma pequena cidade é destruído por uma misteriosa bomba no interior no Rio de Janeiro, um cantora (Rafaella Mandelli), que seria a principal vítima, descobre que o enigmático locutor Hervé (Cauã Reymond) foi o responsável por sua salvação. Mas o mediúnico funcionário da rádio não fazia ideia de que estaria atrapalhando os planos de desestabilizar o Brasil, arquitetados por Troy Sommerset (Selton Mello), agente da CIA, e o Major Esdras (Otávio Muller), auxiliados pelo meliante Ronny Rato (Rodrigo Santoro). O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1, e como Extras, Trailer e Making Of.  (T.O.: “Reis e Ratos”).

 

“Românticos Anônimos”

Angélique Delange (Isabelle Carré) é uma talentosa confeiteira, que faz chocolates requintados reconhecidos por público e crítica especializada. Entretanto, como fica ansiosa quando olham para ela, Angélique prefere o anonimato e finge ser apenas uma entregadora. Sem emprego, ela consegue trabalho na Fábrica de Chocolates, que está à beira da falência. Só que, ao contrário do que imaginava a princípio, consegue a vaga de representante comercial da empresa. Ela pensa em pedir a mudança de cargo, mas é surpreendida com o convite para jantar de Jean-René Van Den Hudge (Benoît Poelvoorde), dono da empresa. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio em Dolby Digital 5.1. (T.O.: “Les Émotifs Anonymes”).

 

“Nascida Para o Mal”
 
Stanley (Bette Davis), uma mulher egoísta, foge com o marido de sua irmã Roy (Olivia de Havilland). Após o suicídio de Peter (Dennis Morgan) ela retorna à sua casa e se vê novamente envolvida em uma tragédia quando atropela uma pessoa e coloca a culpa no filho de uma empregada negra. A direção é do lendário John Huston. O disco traz o filme com formato de tela standard e áudio Dolby Digital 2.0, e, como Extras, Trailer de cinema, e Vida e Obra de John Huston. (T.O.: “Is This Our Life”).



 

Films de la semaine: «L'Assaut», «Secret Défense» et «Cleanskin»

Profitant de la longue fin de semaine pour voir les films qui se sont accumulés chez moi, j'ai vu trois productions que, malgré les différentes optiques, en explorent le même thème, le terrorisme. Les films sont les français «L'Assaut», «Secret Défense», et le britannique «Cleanskin».

Bien que le fait que plus touché le monde ces dernières années a été l'attaque contre les tours jumelles le 11 Septembre 2001, les actes de terrorisme ne sont pas nouveaux dans l'histoire humaine.

Dans les années 70 étaient des cas fréquents de séquestres d'avions, certains d'entre eux sont même arrivés au Brésil. Mais les plus célèbres ont été les commis par des groupes palestiniens dans leur lutte pour une patrie.
Le film «L'Assaut» raconte l'histoire du séquestre d'un avion d'Air France en Algérie à la fin de 1994. Quatre hommes du Groupe islamique armé - GIA, lourdement armés, ont pris l'avion avec plus de deux cents personnes à bord, pour exiger la libération de deux camarades emprisonnés.

Interdite de décoller par les autorités algériennes, l'avion a quitté l'aéroport après l'exécution de trois passagers. Mais, avec peu de carburant, l'avion a été arrivé à Marseille, où les terroristes ont exigé qu'il soit réapprovisionné.

Certains qu'il serait un vol suicidaire, l'avion a été attaqué par une équipe de membres du GIGN (Groupe d'Intervention de la Gendarmerie Nationale), un groupe anti-terroriste de la police française, dans sa première action importante.

Plus que une propagande du GIGN, ce qui est considéré comme l'un des meilleurs groupes au monde dans ce type d'opération, le film montre l'événement dans une vision presque journalistique, même avec certaines nuances personnelles, du officiel Thierry (Vincent Elbaz), le seul policier blessé dans ce combat.Pas plus, assez d'adrénaline pour les scènes d'assaut de l'avion .

L'autre film français, «Secret Défense» est une fiction qui est très proche de la réalité. L'histoire est racontée du point de vue de deux personnages. Diane (Vahina Giocante) est une étudiante qui se prostitue pour manteinir les études. Pierre (Nicolas Duvauchelle) est un jeune homme pauvre de la banlieue qui s'engage dans la drogue et va à la prison.

Entre séduite et au chantage, Diane est recruté pour travailler dans les services secrets français, en partie par sa connaissance de l'arabe, et en partie pour sa vie antérieure. Alex, en prison, est enrôlé par des militants islamistes, qui l'attirent à la religion, et finalement à l'extrémisme.

De chaque côté, les gestionnaires ont agi derrière la scène. Alex (Gérard Lanvin) était le patron de Diane, qui a forcé la jeune femme d'aller à Beyrouth, où Al Barad (Simon Abkarian) a dirigé un groupe d'extrémistes islamiques. Le point commun entre eux était un attentat suicide qui devrait avoir lieu à Paris.

Alors que le film est un thriller d'action excellente, la plus évidente est la manipulation des personnes afin que les objectifs soient atteints, et il n'est pas toujours l'éthique de chaque côté dans le conflit.

Le troisième film analysé, et de la vision la plus courante est la britannique «Cleanskin». Cet argot est utilisé pour nommer des personnes qui n'ont pas d'antécédents ou de casiers judiciaires et ne sont pas connues por ser services secrets.

Ewan (Sean Bean) est un agent des services secrets du gouvernement britannique. En faisant l'escorte d'un dirigeant, ils sont attaqués par des inconnus, et le fardeau des explosifs plastiques a été volé.

Quand un restaurant de Londres est explosé dans un attentat-suicide par un extrémiste islamique, Ewan est appelée par Charlotte (Charlotte Rampling), le chef des services secrets, pour chercher le groupe responsable et de les supprimer "sans laisser de trace".

La personne derrière le vol d'explosifs était Ash (Abhin Galeya), un étudiant en droit mécontent de la vision étroite de l'Occident au Moyen-Orient, et qui est impliqué par Nabil (Peter Polycarpou), le séduisante leader d'un groupe radical .

Alors que Ewan va plus profonde dans les investigations, et tue des gens sur qui il ne sait rien, Ash plane ce qui sera le plus grand coup, avec le sacrifice de sa propre vie: un attentat dans un hôtel où il rencontrera un groupe de personnes très influentes.

Bien que l'accent plus grand est l'action, le film traite avec maîtrise des motivations des personnes impliqués dans le terrorisme et contre-terrorisme. La conclusion est que les moyens et les motivations ne sont pas toujours les plus nobles, et où les gens sont simples pions.

Ces trois films traitent de la question du terrorisme différemment de Hollywood, où tout est noir et blanc, et les braves héros conquiert tout. Ce que nous voyons dans ces trois films, est que la fiction est - malheureusement - la sœur jumelle de la realité, et que la violence et la cupidité sont les deux faces d'une même médaille, et cela n'a rien à voir avec le bien commun.

Ces films à peine vont entrer dans le circuit commercial, et peuvent être trouvés sur le marché de la vidéo à domicile. Ils sont un bon contrepoint aux «Mercenaires» et «Mission Impossible» que l'on trouve beaucoup au cinéma.

 

Movies of the Week: "The Assault", "Secret Defense" and "Cleanskin"
 

Taking advantage of the long weekend to see movies that have accumulated at home, I watched three productions that, despite different optics, explored the same theme, terrorism. The movies are french "The Assault" ("L'Assaut"), and "Secret Defense" ("Secret Défense"), and the british "Cleanskin".

Although the fact that most impacted the world in recent years has been the attack on the twin towers on September 11, 2001, terrorist acts are nothing new in human history.

In the 70's were frequent cases of plane hijackings, some of them even happened in Brazil. But the most famous ones were committed by Palestinian groups in their struggle for a homeland.

The movie "The Assault" tells the story of the kidnapping of an Air France plane in Algeria in late 1994. Four men of the Armed Islamic Group - GIA, heavily armed, took the airplane with more than two hundred people on board, demanding the release of two imprisoned comrades.

Prohibited by the Algerian authorities to takeoff, the plane left the airport after the execution of three passengers. Low on fuel, the plane arrived in Marseille, where the terrorists demanded that he be restocked.

Certains that it would be a suicidal flight, the plane was raided by a team from the GIGN (Groupe d'Intervention de la Gendarmerie Nationale), a French anti-terrorist police, in his first impressive action.

More than a propaganda of GIGN, which is considered one of the best groups in the world in this type of operation, the film shows the event in an almost journalistic way, with some personal nuances, of the official Thierry (Vincent Elbaz), the only policeman wounded in that action.Besides, a lot fo adrenaline to the scenes of the assault aircraft.

Another French film, "Secret Defense" is a fiction that is very close to reality. The story is told from the point of view of two characters. Diane (Vahina Giocante) is a college student who prostituted herself to keep studying. Pierre (Nicolas Duvauchelle) is a poor young man from the suburbs who engages in drugs and ends in jail.

Half seduced, half blackmailed, Diane is recruited to work in the French secret service, in part by his knowledge of Arabic, and part by her earlier life. Alex, in prison, is enlisted by Islamist militants, who attract him to religion, and eventually to extremism.

On each side, the handlers acted backstage. Alex (Gérard Lanvin) was the head of Diane, and forced the young woman to go to dangerous Beirut, where Al Barad (Simon Abkarian) led a group of Islamic extremists. The common thread among them was a suicide bombing, planned to take place in Paris.

While the film is an excellent action thriller, the most obvious is the manipulation of people so that goals are achieved, and there is not always much ethics of either side in the conflict.

The third film in focus, and the most current vision is the British "Cleanskin". This slang is to appoint people who have no history or criminal records and therefore are unknown from intelligence services.

Ewan (Sean Bean) is a Secret Service agent of the British government. By doing the escort of an executive, they are attacked by unknown assailants, and the burden of carrying plastic explosives is taken.

When a London restaurant is blown up in a suicide bombing by an Islamic extremist, Ewan is summoned by Charlotte (Charlotte Rampling), the head of the secret service, to search and eliminate the group responsible, doing it "without a trace".

The person behind the theft of explosives was Ash (Abhin Galeya), a law student unhappy with the narrow vision of the West about the Middle East, and who becomes involved by Nabil (Peter Polycarpou), the seductive leader of a radical group .

While Ewan goes deeper in his investigations, and kills people over he knows nothing about, Ash is planning what will be the biggest blow, with the sacrifice of his own life: a bombing at a hotel where he will meet a group of very influential people.

Although the focus is more on the action, the film deals with mastery of the motivations of those involved in terrorism and counter-terrorism, concluding that the means and motivations are not always the most noble, and where people are mere pawns.

These three films deal with the issue of terrorism differently from the standard Hollywood, where everything is black and white, and the brave hero conquers all. What we see in these three films, s that fiction is sadly twin of reality, and that violence and greed are two sides of the same coin, and that has nothing to do with the common good.

These films hardly will enter into the commercial circuit, but they can be found on the home video market. They are a good counterpoint to the "Mercenaries" and "Mission Impossible" that we find in movie stores.

 

 

Películas de la Semana: "El Ataque", "Secreto de Estado" y "Cleanskin"

Aprovechando el largo fin de semana para ponerme al día con las películas que se han acumulado en mi casa, he visto tres producciones que a pesar de ópticas distintas, exploran el mismo tema, el terrorismo. Las películas son la francesa "El Ataque" ("L'Assaut"), "Secreto de Estado" ("Secret Défense"), y el británico "Cleanskin".

Aunque el hecho qué más conmocionó al mundo en los últimos años ha sido el ataque a las Torres Gemelas el 11 de septiembre de 2001, los actos terroristas no son nada nuevo en la historia humana.

En los años 70 eran frecuentes los casos de secuestros de aviones, algunos de ellos ocurridos en Brasil. Pero los más famosos fueron cometidos por grupos palestinos en su lucha por una patria.

La película "El Ataque", cuenta la historia del secuestro de un avión de Air France en Argelia a finales de 1994. Cuatro hombres del Grupo Islámico Armado - GIA, fuertemente armados, tomaron el avión con más de 200 personas a bordo, exigiendo la liberación de dos compañeros presos.

Prohibidos a despegar por las autoridades de Argelia, el avión salió del aeropuerto después de la ejecución de tres pasajeros. Con poco combustible, el avión llegó a Marsella, donde los terroristas exigieron que lo rellenasen.

Seguros de que sería un vuelo suicida, el avión fue atacado por un equipo de la GIGN (Groupe d'Intervention de la Gendarmerie Nationale), un grupo antiterrorista de la policía francesa, en su primera acción de gran tamaño.

Más que una propaganda de GIGN, que es considerado uno de los mejores grupos del mundo en este tipo de operaciones, la película muestra el evento de una manera casi periodística, aunque con algunos matices personales, relacionados con el oficial Thierry (Vincent Elbaz), el único policía herido en la acción.No más, mucha adrenalina en las escenas del ataque al avion.

Otra película francesa, "Secreto de Estado" es una ficción que es muy cercana a la realidad. La historia es contada desde el punto de vista de dos personajes. Diane (Vahina Giocante) es una estudiante universitaria que se prostituye para seguir estudiando. Pierre (Nicolas Duvauchelle) es un joven pobre de los suburbios que se involucra en las drogas y va al cárcel.

Medio seducida, medio chantajeada, Diane ha sido contratada para trabajar en el servicio secreto francés, en parte por su conocimiento del árabe, y también por su vida anterior. Alex, en el cárcel, es reclutado por los militantes islamistas, que o atraen a la religión, y, finalmente, al extremismo.

En cada lado, los controladores actúan en los bastidores. Alex (Gérard Lanvin) era el jefe de Diane, que obligó a la joven a ir a la peligrosa Beirut, donde Al Barad (Simon Abkarian) lideraba un grupo de extremistas islámicos. El hilo común entre ellos era un atentado suicida planeado para ser hecho en París.

Mientras que la película es un thriller de acción excelente, el más evidente es la manipulación de las personas para que los objeticos sean alcanzados, y ni siempre hay mucho de ética en ambos lados del conflicto.

La tercera película en foco, y de visión más actual es el británico "Cleanskin". Esta jerga es para nombrar a personas que no tienen antecedentes criminales o penales y por lo tanto son desconocidas por los servícios de inteligencia.

Ewan (Sean Bean) es un agente del servicio secreto del gobierno británico. Al hacer la escolta de un ejecutivo, Ewan es atacado por asaltantes desconocidos, y la carga de explosivos plásticos que transportaba es llevada por los ladrones.

Cuando un restaurante de Londres es destruido en un atentado suicida por un extremista islámico, Ewan es convocado por Charlotte (Charlotte Rampling), la jefe de los servicios secretos, para buscar el grupo responsable del atentado y eliminarlo "sin dejar rastro".

La persona detrás del robo de explosivos fue Ash (Abhin Galeya), un estudiante de derecho, descontento con la estrecha visión de Occidente en relación al Oriente Medio, que se ve envuelto por Nabil (Peter Polycarpou), el seductor líder de un grupo radical .

Mientras Ewan va más profundo en las investigaciones, y mata a personas sobre las que no sabe nada, Ash está planeando lo que será el mayor golpe, con el sacrificio de su propia vida: un atentado con bomba en un hotel donde se reunirá un grupo de personas muy influyentes.

Aunque la atención se centra más en la acción, la película trata con maestria de las motivaciones de las personas implicadas en el terrorismo y contra-terrorismo, concluyendo que los medios y las motivaciones no son siempre los más nobles, y donde las personas son meros peones.

Estas tres películas tratan el tema del terrorismo de forma diferente del estándar de Hollywood, donde todo es blanco y negro, y los héroes valientes vencen a todos. Lo que vemos en estas tres películas, es que la ficción es tristemente gemela de la realidad, que la violencia y la codicia son las dos caras de la misma moneda, y que no tienen nada que ver con el bien común.

Estas películas difícilmente entrarón en el circuito comercial, y se puede encontrarlas en el mercado del vídeo doméstico. Son un buen contrapunto a los "Mercenarios" y "Misión Imposible", que encontramos en montones en el cine.