quinta-feira, 25 de julho de 2013

Coluna Claquete – 26 de julho de 2013



Newton Ramalho

colunaclaquete@gmail.com – www.colunaclaquete.blogspot.com  - @colunaclaquete


O que está em cartaz


O mês de julho vai chegando ao fim, sob os bons augúrios da visita do Papa, que traz um alento de esperança a um mundo cada vez menos espiritualizado. Enquanto isso, nos cinemas, a única estréia da semana é a ficção-científica “Wolverine: Imortal”, com Hugh Jackman. Continuam em cartaz as animações “Turbo”, da Dreamworks, e “Meu Malvado Favorito 2”, a comédia nacional “O Concurso”, a nova versão do Superman, “Homem de Aço”, o western “Cavaleiro Solitário”, o policial “Truque de Mestre”, e a comédia “Minha Mãe é uma Peça – O Filme”. Nas programações exclusivas, o Cinemark exibe o documentário “Elena”, na Sessão Cine Cult, enquanto o Moviecom mantém a ficção-científica “Guerra Mundial Z”, e a animação “Universidade Monstros”. 

Estreia 1: “Wolverine: Imortal”


Após matar Jean Grey (Famke Janssen), para salvar a humanidade por ela não conseguir controlar os poderes da Fênix, Logan (Hugh Jackman) decide abandonar de vez a vida de herói e passa a viver em lugares ermos e isolados do mundo. Deprimido, ele é encontrado em um bar pela jovem Yukio (Rila Fukushima). Ela havia sido enviada por seu pai adotivo, Yashida (Hal Yamanouchi), que fora salvo por Logan em Nagashima, no Japão, na época em que a bomba atômica foi detonada. Yashima desejava reencontrar Logan para fazer-lhe uma proposta: transferir seu fator de cura para ele, de forma que Logan pudesse, enfim, tornar-se mortal e levar uma vida como uma pessoa qualquer. Ele recusa o convite, mas, acaba infectado por Víbora (Svetlana Khodchenkova), uma mutante especializada em biologia que é também imune a venenos de todo tipo. Fragilizado, Logan precisa encontrar meios para proteger Mariko (Tao Okamoto), a neta de Yashida, que é alvo tanto de seu pai, Shingen (Hiroyuki Sanada), quanto da Yakuza, a máfia japonesa. A direção é de James Mangold. “Wolverine: Imortal” estreia nesta sexta-feira, nas Salas 2 e 3 do Cinemark, e nas Salas 4 e 6 do Moviecom. Classificação indicativa 14 anos. Cópias dubladas e legendadas. Exibição em 3D. (T. O.: “The Wolverine”)

Sessão Cine Cult: “Elena” 


Ao viajar para Nova York, Elena segue o sonho de se tornar atriz de cinema e deixa no Brasil uma infância vivida na clandestinidade, devido à ditadura militar implantada no país, e também a irmã mais nova, Petra, de apenas sete anos. Duas décadas depois, Petra, já atriz, embarca para Nova York atrás da irmã. Em sua busca Petra apenas tem algumas pistas, como cartas, diários e filmes caseiros. Ela acaba percorrendo os passos da irmã até encontrá-la em um lugar inesperado. A direção é da própria Petra Costa, que também é a personagem principal. “Elena” será exibido somente na Terça-feira (30/07) e na Quinta-feira (01/08), na Sala 1 do Cinemark, na sessão de 19h30. Classificação indicativa 12 anos. (T. O.: “Elena”)


Especial: Painéis de TV para cinema em casa


Ao longo dos quase onze anos desta coluna escrevi diversas matérias sobre televisores, sempre com o intuito de fornecer aos meus leitores uma orientação para subsidiar suas compras, e obter a melhor relação custo benefício.
A repetição do assunto deve-se à fantástica evolução nessa área, onde passamos dos aparelhos de cinescópio para os de tela plana, com um avanço impressionante no quesito imagem, e outros subprodutos como som multicanal, acesso à internet, conexão sem fio, reprodução de fotos, músicas e vídeos, etc..
Durante muito tempo, o único avanço dos televisores de tubo foi no tamanho. O sonho de consumo era uma 29 polegadas de tela plana, que custava uma pequena fortuna. Os mais abastados tinham modelos de 38 polegadas, e bares e boates usavam enormes modelos de retroprojeção. 
Numa época em que a melhor mídia era o videocassete, não havia maiores exigências, e muitos defendiam o uso de telas menores para ter uma imagem melhor. O tamanho e peso também eram complicadores. Eu mesmo cheguei a comprar uma TV de 32 polegadas widescreen que pesava oitenta quilos!
A chegada do DVD, e dos primeiros painéis planos mudou todo este cenário. Televisores de plasma de 42 polegadas enchiam de assombro os freqüentadores de hipermercados, pois além da imagem fascinante, o preço era comparável ao de um apartamento popular.
A entrada dos painéis de LCD no mercado provocou uma enorme redução dos preços, principalmente pela enorme oferta de modelos em tamanho menor. Essa oferta de televisores a preços mais baratos, e a abundância de DVDs piratas popularizou o que antes era um nicho restrito aos que podiam ter um home theater. Parafraseando um famoso título, a classe operária chegou ao paraíso.
Com a popularização dos televisores LCD, e posteriormente, os de LED, o plasma ficou restrito aos fãs desta tecnologia, que oferece uma imagem mais próxima do cinema. O que se observa do mercado é uma profusão de modelos e marcas, cujas especificações técnicas são uma verdadeira sopa de letras, que causa uma dor de cabeça para quem se habilita a adquirir um modelo novo. Perguntar para o vendedor pode ser uma armadilha, pois normalmente ele também não entende muito, e vai afirmar coisas absurdas.
O que fazer, então? Nestas minhas matérias, sempre tenho defendido que, antes de sair explorando as lojas, o candidato a comprador deve analisar as suas necessidades. Afinal de contas, o dinheiro de todo mundo é suado, e deve ser aplicado com parcimônia e sabedoria. Deixemos para os muito ricos a opção de “comprar um home theater para preencher a minha sala”.
A imensa maioria das pessoas se contenta com a programação oferecida pela televisão aberta ou pelos canais de assinatura. Para estes, que não tem grandes necessidades de imagem e som, praticamente qualquer modelo de LCD, LED ou plasma irá atender, mesmo com o iminente desaparecimento da TV analógica, restando apenas as TVs abertas com sinal digital.
O mesmo raciocínio vale para os que assistem filmes em DVD ligados diretamente na TV. Sendo um DVD original, qualquer TV SD mostrará a imagem plena do que a mídia disponibiliza. O som, porém, se for Dolby Digital ou DTS, será reduzido para estéreo, pois para usufruir do original, seria necessário um home theater. Um disco pirata, além da limitação do som, ainda sofre os efeitos da compressão, o que geralmente implica em uma imagem ruim, principalmente nas cenas com efeitos digitais.
E se a intenção é realmente compor um cinema em casa, quais seriam os painéis adequados, e quais os cuidados a se tomar na aquisição?
Bem, a não ser que a sua sala seja muiiiito pequena, dificilmente será atendida por um painel com menos de 42 polegadas. E como o preço caiu bastante, já é possível encontrar modelos de 50 polegadas pelo preço que eu paguei por aquele dinossauro de 80 quilos que eu mencionei há pouco.
 Hoje há profusão de modelos de 50, 55 e até tamanhos maiores, que são perfeitos para uma sala de tamanho médio, e com um preço que ainda é inferior a uma estrutura de projetor e tela. Claro que estão fora desse range os novíssimos televisores 4K, que afirmam ter quatro vezes a definição de um Blu-Ray.
Mesmo assim, um investimento de três, quatro ou cinco mil reais é um valor significativo, que merece muito cuidado para não se transformar em um aborrecimento muito maior do que o prazer que se espera.
Os primeiros cuidados devem ser com relação ao que se necessita. A utilização maior será para filmes em DVD ou Blu-Ray, ou para programação de TV? Existem muitos equipamentos para conectar? Se a pessoa não tem um receiver de áudio e vídeo, ligar um Blu-Ray, sintonizador de TV por assinatura e um videogame implica em diferentes entradas HDMI, a única que permite o envio de dados de som e imagem de forma digital.
Quanto maior for a exigência com relação à qualidade de som e imagem, mais cuidado se deve ter. As propagandas sempre irão afirmar que aquele modelo tem um recurso a mais que entrega a melhor imagem do mercado – o que quase sempre não é verdade.
O equipamentos maiores e sofisticados também podem apresentar defeitos, alguns deles sistemáticos, e que acarretam grandes dores de cabeça. Imagine ficar levando um painel de 55 polegadas para a assistência técnica... Nem cabe em um carro normal.
A grande ferramenta de ajuda é a internet. Definido um ou mais modelos que se deseja adquirir, faça pesquisa na internet para ver a opinião das pessoas. Passei por esta experiência agora, quando desisti de comprar um modelo que tinha um preço excelente, mas, grande parte dos usuários reclamava de travamentos e lentidão na operação.
Nesses tempos de globalização, os mesmos modelos são lançados no mundo inteiro, o que é uma grande ajuda na hora de pesquisar. Se o seu inglês der pro gasto, coloque o código do modelo no Google, e a palavra review, e irão aparecer centenas ou milhares de depoimentos de pessoas que compraram aquele aparelho, e suas impressões – boas ou ruins. O site da Amazon é ótimo para isso.
O mercado hoje oferece televisores que parecem Bombril, com mil-e-uma-utilidades, que vão de exibição em 3D à leitura de dezenas de tipos de arquivos digitais. Tenha em mente que qualquer mídia player pode fazer isso muito melhor. O que um televisor deve oferecer, seja qual for a tecnologia, é uma boa imagem.



Lançamentos em DVD/Blu-Ray


“G. I. Joe: Retaliação”
  
Um acordo entre as grandes potências define a redução das ogivas nucleares no mundo todo, mas os Estados Unidos, comandados pela organização Cobra, desconsideram o acerto e dão início a um plano de proporções alarmantes. Enquanto isso, seguindo as ordens do presidente americano (Jonathan Pryce), o esquadrão de elite G.I. Joe é acusado de traição e, após ser atacado brutalmente, tem vários de seus integrantes mortos em combate. Agora, os poucos que sobreviveram vão contar com a ajuda do criador dos G.I. Joe, Joe Colton (Bruce Willis), para, liderados por Roadblock (Dwayne Johnson), revidar o ataque em grande estilo. O disco traz o filme com formato de tela widescreen anamórfico e áudio em DD 5.1. (T.O.: “G. I. Joe: Retaliation”).

“Três Homens em Conflito”

Durante o auge da Guerra Civil, um misterioso pistoleiro (Clint Eastwood) vaga pela fronteira do oeste. Ele não possui um lar, lealdade ou companhia... Até que encontra dois estrangeiros (Eli Wallach e Lee Van Cleef), que são tão brutos e desapegados quanto ele. Unidos pelo destino, os três homens juntam suas forças para tentar encontrar uma fortuna em ouro roubado. Mas, trabalho em equipe não é uma coisa natural para voluntariosos pistoleiros, e eles logo descobrem que seu maior desafio será concentrar-se em sua perigosa missão - e em manterem-se vivos - atravessando um país arrasado pela guerra. Sem sombra de dúvida, o western mais ambicioso e influente já produzido, “Três Homens Em Conflito” foi o pioneiro do gênero western spaghetti. Dirigido por Sergio Leone. Disco com formato de tela widescreen e áudio DD 5.1. (T. O.: “Il buono, il brutto, il cattivo”)

“Sete Homens e um Destino” 

Em um vilarejo mexicano, os habitantes sofrem constantes ataques de um bando de pistoleiros liderados pelo temido Calvera (Eli Wallach). Cansados de serem saqueados, alguns moradores locais viajaram até a fronteira, onde encontraram Chris (Yul Brynner) e Vin (Steve McQueen), dois pistoleiros desempregados que estão dispostos, não pelo dinheiro mas pela aventura, a reunir mais cinco outros fora-da-lei, que concordam por motivos diversos, a defendê-los de Calvera. A vitória parecia assegurada, mas Calvera não desiste facilmente e volta ao povoado, obrigando Chris e seus companheiros a lutarem até a morte para salvar os habitantes da pequena cidade. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1. (T. O.: “The Magnificent Seven”)

“Butch Cassidy”

Um dos filmes de faroeste de maior sucesso da história do cinema. Um clássico premiado com o Oscar que mistura aventura, romance e comédia ao contar a história verídica dos fora-da-lei mais pops do velho oeste. Ninguém é mais rápido que Butch Cassidy (Paul Newman) para bolar esquemas para ficar rico, e seu parceiro Sundance (Robert Redford) é imbatível com seu revólver. Quando estes dois atrapalhados ladrões de bancos e de trens se cansam de fugir da justiça partem para a Bolívia com a namorada de Sundance, Etta (Katharine Ross). Nenhum dos dois sabe espanhol o suficiente para dizer "Isto é um assalto", mas isso é só detalhe sem importância para os dois "vilões" mais simpáticos que já cavalgaram pelo oeste. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1. (T. O.: “Butch Cassidy and the Sundance Kid”)

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