sexta-feira, 25 de março de 2011

Coluna Claquete – 25 de março de 2011

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O que está em cartaz


Sem as confusões do Kadafi, nem perigo de usina atômica, vamos tocando nossas vidinhas por aqui. Para compensar, as estreias estão bem animadas, a começar pela fantasia cyber-punk “Sucker Punch – Mundo Surreal”, além dos dramas “Sem Limites” e “VIPs”, e terminando com o documentário “U2 3D”. Continuam em cartaz a ficção-científica “Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles” (vejam na Sessão Filmes da Semana), o drama “Jogo de Poder”, com Sean Penn e Naomi Watts, a animação “Animais Unidos Jamais Serão Vencidos”, o romance “Esposa de Mentirinha”, com Adam Sandler, as animações “Gnomeu & Julieta” e “Rango”, e a cinebiografia “Bruna Surfistinha”, com Deborah Secco. Nas programações exclusivas, o Cinemark mantém o musical “O Concerto”, na Sessão Cine Cult.

Estreia 1: “Sucker Punch – Mundo Surreal”

“Sucker Punch” é uma fantasia épica de ação que nos apresenta à imaginação fértil de uma jovem garota, cujos sonhos são a única saída para sua difícil realidade em um hospício. Desligada dos limites de tempo e espaço, ela está livre para ir onde sua mente levar, porém, chega o momento em que suas incríveis aventuras quebram o limite entre o real e o imaginário, trazendo consequências trágicas. No elenco estão Emily Browning, Abbie Cornish, Jena Malone, Vanessa Hudgens, Jamie Chung e Carla Gugino. A direção é de Zack Snyder (“300” e “Watchmen”). “Sucker Punch – Mundo Surreal” estreia nesta sexta-feira, na Sala 7 do Moviecom, e na Sala 4 do Cinemark. Classificação indicativa 12 anos.

Estreia 2: “Sem Limites”

 Há anos o escritor Eddie Morra (Bradley Cooper) esta sofrendo um bloqueio criativo. Quando um velho amigo lhe apresenta um remédio revolucionário sua vida muda instantaneamente. Com o remédio Eddie passa a usar 100% do seu cérebro. Ele consegue lembrar-se de tudo que já leu, ouviu ou viu em toda sua vida. Aprende línguas, faz cálculos, consegue ler e escrever muito rapidamente. Porém para que tudo isto ocorra ele precisa tomar o remédio todo dia. Em poucas semanas Eddie vira o rei de Wall Street chamando a atenção do mega empresário Carl Van Loon (Robert De Niro) que o contrata para fechar um dos maiores negócios da história. Tendo se tornado uma pessoa perfeita ele agora passará a viver sem limites. A direção é de Neil Burger. “Sem Limites” estréia nesta sexta-feira, na Sala 4 do Moviecom e na Sala 1 do Cinemark. Classificação indicativa 14 anos.

Estreia 3: “VIPs”

História baseada em fatos reais, contadas no livro "Vips - Histórias Reais de Um Mentiroso". Desde pequeno, Marcelo Nascimento da Rocha (Wagner Moura) tem muita dificuldade de viver com sua identidade. Seu maior prazer é imitar as pessoas e se passar pelos outros. Isto faz com que passe a ter diversos nomes, nos mais variados meios, onde aplica seguidos golpes. Alimentando o sonho de aprender a voar e tornar-se piloto como o pai, Marcelo foge da casa da mãe e começa a maior aventura de sua vida, cada vez se passando por uma pessoa diferente. Até dar o maior golpe de sua vida: fazer-se passar pelo empresário Henrique Constantino, filho do dono da companhia aérea Gol, durante um Carnaval em Recife. A direção é de Toniko Melo. “VIPS” estréia nesta sexta-feira, na Sala 3 do Moviecom e na Sala 3 do Cinemark. Classificação indicativa 12 anos.

 

Estreia 4: “U2 3D”

Quem é fã do U2 já pode curtir o espetáculo “U2 3D”. O longa será exibido em aproximadamente 50 cidades, em três datas distintas, 25, 26 e 27 de março, sempre às 21h30. O documentário foi gravado durante a passagem do grupo pela América Latina em 2006 com a turnê Vertigo. O longa inclui cenas gravadas no show de São Paulo e Buenos Aires, no estádio do River Plate, onde mais de 80 mil pessoas estiveram na plateia. O filme conta com 14 músicas no repertório, incluindo os hits Sunday Bloody Sunday, With or Without You e Vertigo. O espetáculo será exibido na Sala 6 do Moviecom. Classificação indicativa livre.

Sessão Cine Cult: “O Concerto”

 Há 30 anos, o renomado maestro Andrei Simoniovich Filipov (Alexei Guskov) foi demitido da orquestra de Bolshoi, mas, seguiu trabalhando por lá como auxiliar de limpeza. Um dia, ele acaba descobrindo que o Bolshoi foi convidado para tocar no renomado teatro Châtelet, em Paris, e decide reunir seus antigos amigos para tocar no lugar da verdadeira orquestra. Para integrar sua equipe, ele pretende que a jovem e exímia solista de violino, Anne-Marie Jacquet (Mélanie Laurent), os acompanhe. Se os planos derem certo, este tem tudo para ser um concerto muito especial e um verdadeiro triunfo. A direção é de Radu Mihaileanu. “O Concerto” estréia nesta sexta-feira, na Sala 5 do Cinemark, na sessão de 14h. Classificação indicativa 12 anos.


 Lançamentos em DVD/Blu-Ray

  
“72 Horas”
O professor universitário John Brennan (Russell Crowe) levava uma vida perfeita até sua esposa, Lara (Elizabeth Banks), ser presa acusada de um crime brutal, que ela alega não ter cometido. Após três anos de vários recursos negados pela justiça, John percebe que só há uma saída: elaborar um plano de fuga preciso para tirá-la da prisão. Agora, ele e Lara terão apenas 72 horas para fugir. Em uma corrida contra o tempo, John irá provar que não há nada mais perigoso do que um homem com tudo a perder. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio em Dolby Digital 5.1.

“Um Homem Misterioso”
Jack (George Clooney) é um assassino profissional com um histórico impecável, mas quando um trabalho na Suécia acaba mal, ele promete que sua próxima missão será a última. Então Jack esconde-se numa pequena cidade do interior da Itália enquanto espera por instruções para seu último trabalho. Logo Jack se encontra em uma cidade de muita paz e conhece Mathilde, uma belga por quem se apaixona. Mas, baixar a guarda de repente pode ser fatal.  O disco traz o filme com formato de tela cheia e áudio em Dolby Digital 5.1.

“No Caminho dos Elefantes”
A recém falecida Elizabeth Taylor, no auge da fama, interpreta uma recém-casada que vai com Peter Finch para sua caótica fazenda de plantação de chá, chamada Caminho dos Elefantes... e se apaixona pelo capataz Andrews. Mas, esse triângulo amoroso logo é superado por outros acontecimentos. Uma epidemia de cólera se espalha, a seca devasta a terra e manadas de sedentos elefantes devastam as plantações, destruindo toda a propriedade. Nesta sequência antológica, a casa palaciana é reduzida a escombros, à medida que os descontrolados elefantes pisoteiam os pisos reluzentes, arrancam as paredes e derrubam barris de querosene, acendendo um horrível inferno. O disco traz o filme com formato de tela standard e áudio em Dolby Digital 2.0.
“A Ilha dos Mortos”
Em um mundo devastado por mortos-vivos, um grupo de soldados mercenários descobre a existência de uma ilha que promete segurança para aqueles que ainda estão vivos. Neste cenário isolado e sombrio, duas famílias rivais há gerações, lutam pelo domínio total da ilha. Um lado é favorável ao extermínio de todos os zumbis, enquanto o outro prefere preservar os mortos-vivos, numa espécie de quarentena, a espera de uma possível cura. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio em Dolby Digital 5.1.



Filmes da Semana: “Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles” e “Jogo de Poder”
Um paradoxo interessante, que envolve a indústria do cinema, é que um dos piores males que afligem a Humanidade, a guerra, termina sendo um dos temas mais freqüentes das produções cinematográficas. Este é o caso de dois filmes bem diferentes, a ficção-científica “Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles” e o drama “Jogo do Poder”, baseado em fatos reais.
Uma das primeiras vezes em que a invasão da Terra por seres alienígenas foi explorada numa obra de ficção foi no livro “Guerra dos Mundos”, de H. G. Wells, lançado em 1898. Curiosamente, seu livro era um libelo contra o armamentismo crescente na Europa, que iria desencadear na Primeira Guerra Mundial.
Em “Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles”, a história é mostrada pela ótica de Michael Nantz (Aaron Eckhart), um veterano sargento do corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos. Nantz está desiludido, em final de carreira, e se culpa pelo resultado da última missão em combate, quando perdeu a maioria dos seus comandados.
No dia em que decide pedir baixa, um estranho fenômeno ocorre em várias partes do mundo. Chuvas de meteoros vindos do espaço caem no mar, sempre próximos da costa e de grandes cidades.
Logo, a verdade aparece. Ao invés de meteoros, os objetos são naves espaciais trazendo invasores agressivos, com alto poder de destruição, que aniquilam qualquer ser vivo que apareça em sua frente.
Nantz é integrado ao pelotão do tenente Martinez (Ramon Rodriguez), um jovem e brilhante oficial que está em sua primeira missão de combate. Entre os componentes do pelotão está Jason Lockett (Cory Hardrict), cujo irmão foi um dos que morreram no grupo de Nantz.
Em meio ao caos que se transformou Los Angeles, eles precisam chegar a uma delegacia de polícia para resgatar possíveis sobreviventes civis. A missão se torna quase impossível, pois eles lutam contra um inimigo do qual nada conhecem.
Numa atmosfera sufocante, com imagens de câmera de mão que lembram “Bruxa de Blair”, os soldados conseguem chegar ao seu destino, onde se encontram dois adultos e três crianças.
Ao mesmo tempo em que tentam sobreviver, eles precisam aprender sobre o inimigo, para chegar em segurança à base operacional, sabendo que, em poucos minutos, um pesado bombardeio irá destruir a cidade.
Mais que um filme tradicional de ficção científica, “Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles” é um filme de guerra, que reúne todos os elementos tradicionais do gênero, até as ações heróicas individuais, que gera até a melhor piadinha do filme. Quando Nantz destrói uma nave sozinho, alguém reclama “Você parece John Wayne”, e outro soldado pergunta “Quem é John Wayne?”.
Enquanto assistia, só consegui imaginar que aqueles soldados estivessem como nas guerras do Vietnã, do Afeganistão e Iraque. Enquanto tentam se proteger de um inimigo invisível e indestrutível, perguntam o que diabos estão fazendo ali. O problema é que, quem faz a guerra não é o mesmo que deseja a guerra. Mas, isso é assunto do outro filme.
Quando os Estados Unidos invadiram pela segunda vez o Iraque, sob a alegação da existência de armas de destruição em massa, a maioria das pessoas esclarecidas sabia que isso era falso. Mas, e a própria população americana? Tá certo que eles sempre foram meio alienados, que acham que falamos espanhol e que nossa capital é Buenos Aires, mas, tudo tem limites.
O filme “Jogo do Poder”, baseado nos livros "A Política da Verdade", de Joseph Wilson, e "Jogo do Poder", de Valerie Plame, oferece uma visão objetiva do vergonhoso processo que culminou com a invasão do Iraque, objetivo maior dos Falcões, o poderoso grupo que cercava o presidente George W. Bush.
Logo após o atentado de 11 de setembro de 2001, a paranóia antiterrorista permeou os Estados Unidos, estimulada pelo grupo da Casa Branca, que identificou ali uma oportunidade de ganhos com a possível invasão do Iraque.
Valerie Plame (Naomi Watts) era uma agente da CIA que atuava em diversas partes do mundo, trabalhando para prevenir e minar possíveis grupos terroristas. Após o 11 de setembro, ela foi encarregada de tudo o que fosse relacionado com o Iraque.
Um dos pontos investigados era uma possível venda de 500 toneladas de urânio para o Iraque, que seriam utilizadas para a construção de uma bomba atômica.
O marido de Valerie, Joe Wilson (Sean Penn), era um embaixador aposentado, cujo último cargo fora exatamente no Iraque, na época da primeira Guerra do Golfo. Por sua atuação, fora considerado um herói, ao evitar que estrangeiros no país fossem usados como reféns.
Com pouca atividade, Joe prestava consultorias e dava palestras, e foi convocado pela CIA para investigar a tal venda de urânio, já que conhecia a região e tinha bons contatos com o governo local. Chegando lá, constatou que não existia a menor possibilidade de tal venda ter existido, o que colocou no detalhado relatório que redigiu em seu retorno.
Mas, o relatório não agradou a Casa Branca, que forçava a CIA a arranjar evidências contra Sadan Hussein que justificassem a invasão. Eles insistiam que um carregamento de tubos de alumínio seria utilizado no enriquecimento de urânio, o que era sistematicamente negado pela equipe comandada por Valerie.
Quando Joe vê na televisão o presidente utilizar o seu relatório e os tais tubos de forma distorcida, mentindo abertamente para aliciar a opinião pública, ele redige um artigo para o jornal New York Times denunciando a mentira do presidente e a realidade dos fatos.
O que se sucede é uma guerra de acusações travada nos principais meios de comunicações, que culmina com o mais desleal e vergonhoso golpe dos Falcões: a revelação pública da identidade de Valerie.
Talvez seja difícil para o grande público perceber o alcance de uma ação tão vil. Mas, independente do massacre público que a família de Valerie sofreu, todas as pessoas envolvidas na operações que ela conduzia em diversos países ficaram em total risco de vida. O filme apenas sugere, mas, o grupo de cientistas atômicos iraquianos, que seria resgatado pela CIA, simplesmente desapareceu no caos do Iraque invadido, mortos sabe-se lá por quem.
Nas investigações que se sucederam, Scooter Libby, chefe de gabinete do vice-presidente Dick Chenney, terminou sendo condenado por obstrução da justiça, perjúrio e falso testemunho a dois anos e meio de prisão – pena que foi comutada pelo amigo Bush.
Após a condenação de Libby, o secretário de Estado, admitiu ter sido a fonte de vazamento da identidade de Valerie.
O filme certamente irá agradar os fãs de filmes que mostram os bastidores da política mundial, principalmente referente a fatos tão recentes. Não saia do cinema antes de iniciar os créditos, pois é mostrado o histórico depoimento de Valerie no Congresso, bem como o destino de alguns dos personagens.
  

sexta-feira, 18 de março de 2011

Coluna Claquete – 18 de março de 2011

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O que está em cartaz


Terremoto, tsunami, acidente nuclear, acho que nem os filmes-catástrofes japoneses traziam uma pálida ideia do que acontece no Japão. E nós, com o nosso povinho, precisamos de terremoto? As estreias do final de semana são a ficção-científica “Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles”, o drama “Jogo de Poder”, com Sean Penn e Naomi Watts, a animação “Animais Unidos Jamais Serão Vencidos”, e o tocante musical “O Concerto”, na Sessão Cine Cult do Cinemark. Continuam em carta a comédia “Passe Livre”, com Owen Wilson e Christina Applegate, o romance “Esposa de Mentirinha”, com Adam Sandler, as animações “Gnomeu & Julieta” e “Rango”, e a cinebiografia “Bruna Surfistinha”, com Deborah Secco. Nas programações exclusivas, o Moviecom mantém a comédia “Vovó... Zona 3 – Tal Pai, Tal Filho”. Vejam na Sessão Filme da Semana a resenha do vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, “Em um Mundo Melhor”.

Estreia 1: “Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles”


Uma chuva de meteoros repentinamente atinge a Terra. Logo se descobre que eles na verdade são naves alienígenas, que desejam exterminar os seres humanos a qualquer custo. A cidade de Los Angeles é alvo de uma das principais batalhas, dentre as várias que ocorrem ao redor do planeta. Nela está envolvido o sargento Michael Nantz (Aaron Eckhart), que teve sua aposentadoria cancelada devido à gravidade dos ataques. Nantz sofre ainda o trauma de ter perdido vários homens em sua última missão, o que o coloca em dúvida entre integrantes de sua nova tropa. Apesar disto, ele obedece as ordens do tenente William Martinez (Ramon Rodriguez) e tenta ajudar no que pode para eliminar o invasor extraterrestre. A direção é de Jonathan Liebesman. “Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles” estreia nesta sexta-feira, na Sala 4 do Moviecom, e na Sala 7 do Cinemark. Classificação indicativa 12 anos.

Estreia 2: “Jogo de Poder”


O diplomata Joseph Wilson (Sean Penn) escreveu um editorial para o jornal New York Times, no qual alega que a administração do presidente George W. Bush manipulou informações de relatórios sobre a existência de armas de destruição em massa no Iraque, de forma a justificar a invasão. Como retaliação, Valerie Plame (Naomi Watts), esposa de Wilson e agente secreta da CIA, passa a ser ameaçada por agentes da Casa Branca de ter sua identidade revelada. Baseado em fatos reais. A direção é de Doug Liman. “Jogo de Poder” estréia nesta sexta-feira, na Sala 7 do Moviecom e na Sala 4 do Cinemark. Classificação indicativa 12 anos.

Estreia 3: “Animais Unidos Jamais Serão Vencidos” (3D)


Um grupo de animais é forçado a sair de seu habitat por causa da destruição causada pelos humanos. Agora, eles vivem em paz em território africano, até que, um dia, a água simplesmente desaparece. Eles investigam o que possa ter ocorrido e descobrem que os homens construíram uma imensa represa, que deixou o local onde vivem totalmente sem água. Para reverter esta situação, os animais resolvem se unir e partir para a guerra contra os humanos. “Animais Unidos Jamais Serão Vencidos” estréia nesta sexta-feira, na Sala 6 do Moviecom e na Sala 4 do Cinemark. Classificação indicativa livre.

Sessão Cine Cult: “O Concerto”


Há 30 anos, o renomado maestro Andrei Simoniovich Filipov (Alexei Guskov) foi demitido da orquestra de Bolshoi, mas, seguiu trabalhando por lá como auxiliar de limpeza. Um dia, ele acaba descobrindo que o Bolshoi foi convidado para tocar no renomado teatro Châtelet, em Paris, e decide reunir seus antigos amigos para tocar no lugar da verdadeira orquestra. Para integrar sua equipe, ele pretende que a jovem e exímia solista de violino, Anne-Marie Jacquet (Mélanie Laurent), os acompanhe. Se os planos derem certo, este tem tudo para ser um concerto muito especial e um verdadeiro triunfo. A direção é de Radu Mihaileanu. “O Concerto” estréia nesta sexta-feira, na Sala 3 do Cinemark, na sessão de 14h. Classificação indicativa 12 anos.



Confira na TV

“O Justiceiro”, no SBT

Sem saber que seu pai, o lutador Kung Wei, fora recrutado pela polícia Chinesa para desmantelar uma quadrilha em Hong Kong, o pequeno Johnny, agora órfão de mãe, sofre com as acusações contra seu idolatrado pai. Kung Wei será forte o bastante para essa missão? Sexta-feira, às 23h.

“De Olhos Bem Fechados”, no SBT

O sofisticado casal, Bill e Alice Harford, após uma festa, conversa sobre as vezes em que ficaram tentados a ter um caso extraconjugal. Perturbado com o que ouviu, Bill, com ciúmes, sai em busca de novas experiências sexuais pelas ruas sedutoras e perigosas de Nova York! Sábado, às 23h.

“A Lenda do Zorro”, na Globo

A população da Califórnia deseja tornar-se o 31º estado dos Estados Unidos, o que vai de encontro aos interesses de uma misteriosa organização medieval. Ao mesmo tempo, McGivens está intimidando os moradores da Califórnia, apossando-se de suas terras e ameaçando suas vidas. Isso faz com que Don Alejandro de La Vega precise agir como o justiceiro Zorro. Sábado, às 23h55.

“Click”, na Globo

Arquiteto estressado está decidido a conquistar a aprovação de seu chefe para que possa ser nomeado sócio da empresa. Por esta razão, deixa sua família em segundo plano. Certa noite, irritado quando não consegue descobrir qual de seus controles remotos liga a TV., ele busca um controle universal e recebe de um vendedor excêntrico um controle que permite que ele avance no tempo. Domingo, às 13h45.

“Efeito Dominó”, na Globo

Ambientado em 1971, o filme acompanha um dos maiores assaltos já ocorridos na história da Inglaterra. Os ladrões conseguiram levar cerca de três milhões de libras entre jóias e dinheiro. Nada foi recuperado e ninguém foi preso. O assalto ganhou as manchetes, mas a imprensa sofreu pressão para abafar o escândalo. Domingo, às 23h55.

“Por Conta do Destino”, na Globo

Em Nova York, o destino de algumas pessoas toma um rumo inesperado. Entre elas, uma atriz em crise conjugal, uma fotógrafa prestes a se casar, um advogado tentando evitar o contato com um jornalista inglês e um jovem ator. Domingo, às 02h.

“Paranoia”, na Globo

Desde que perdeu o pai, o problemático Kale Brecht se tornou uma pessoa introvertida e mal-humorada, principalmente com a mãe. Após briga no colégio, em que teve um surto de fúria, é preso e condenado a 90 dias em prisão domiciliar. Transformando-se num voyeur, ele passa a desconfiar que um de seus vizinhos seja serial killer e começa a investigar sua vida. Segunda-feira, às 22h55.




 Lançamentos em DVD/Blu-Ray



“RED – Aposentados e Perigosos”

Frank Moses (Bruce Willis) é um ex-agente da CIA, hoje aposentado, que tenta levar uma vida normal. Ele está interessado por Sarah (Mary-Louise Parker), com quem volta e meia conversa ao telefone, apesar de ainda não conhecer pessoalmente. Um dia, a casa de Frank é atacada por agentes da CIA. Sem saber o que está acontecendo, ele deduz que logo perceberão sua ligação com Sarah e parte para protegê-la. Para entender o porquê de ter sido atacado, Frank precisará da ajuda de seus antigos companheiros Joe (Morgan Freeman), Marvin (John Malkovich) e Victoria (Helen Mirren), todos também aposentados. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio em Dolby Digital 5.1.

“Tron – O Legado”

Sam Flynn (Garret Hedlund), ao investigar uma misteriosa mensagem recebida do escritório abandonado de seu pai, entra no mundo digital de TRON e acaba caindo no meio de uma guerra de discos entre gladiadores. Com a ajuda de Quorra (Olivia Wilde), Sam reencontra seu pai desaparecido (Jeff Bridges) que, na verdade, está aprisionado no universo que ele próprio criou há 20 anos. O disco traz o filme com formato de tela cheia e áudio em Dolby Digital 5.1.

“Bambi: Edição Diamante”, em Blu-Ray

Numa floresta, os animais ficam agitados com o nascimento de um filhote de cervo, Bambi, que foi chamado de "Príncipe da Floresta", pois seu pai é o cervo mais respeitado da região. Bambi cresce, faz amizade com outros animais da floresta, aprende como sobreviver e descobre o amor. Um dia, chegam caçadores e ele precisa aprender a ser tão corajoso como seu pai, para saber conduzir outros cervos para um lugar seguro. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio em Dolby Digital 5.1, e, como Extras: Introdução de Diane Disney Miller, Disney View, Por Dentro das Reuniões de História de Walt: Edição Aprimorada, Bastidores Disney Edição Diamante, Jogos e Atividades, e Bônus Clássicos do DVD.
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“Um Doce Olhar”
 
Yusuf (Bora Altas) é um garoto turco que está aprendendo a ler e a escrever. Nas horas vagas ele ajuda o pai, um apicultor que guarda as colmeias nos galhos mais altos de uma misteriosa floresta. Até que um dia seu pai parte para um local mais distante, já que perto de casa as abelhas repentinamente sumiram. A demora do pai em retornar causa estranheza em Yusuf e sua mãe. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio em Dolby Digital 5.1.





Filme da Semana: “Em um Mundo Melhor”

Um dos aspectos mais interessantes do cinema é a sua capacidade de refletir a realidade, mesmo sob forma de ficção, de maneira a suscitar e provocar discussões sobre os valores que os homens acreditam. É exatamente o que propõe – e alcança – a produção escandinava “Em um Mundo Melhor”, da diretora Susanne Bier, vencedora do Globo de Ouro e do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 2011.
Muitos filmes que ganharam esses prêmios no passado traziam mensagens herméticas e incompreensíveis, emolduradas por uma linguagem tediosa e árida, tão ao gosto dos intelectuais. “Em um Mundo Melhor” nada tem a ver com isso. Sua mensagem é simples e direta, atual e atemporal. Seu tema? A violência.
O filme transita entre dois mundos diametralmente opostos. Em uma cidade dinamarquesa, duas famílias suecas convivem com os seus problemas internos e suas relações com a comunidade em que vivem. No outro extremo, um hospital improvisado atende refugiados em algum lugar ermo da África, na fronteira da civilização.
O elo entre estes dois mundos é o médico Anton (Mikael Persbrandt), que trabalha em condições indizíveis no arremedo de hospital, atendendo centenas de pessoas todos os dias, em condições que lembram os primórdios da medicina.
Em suas folgas, Anton visita a família, que atravessa uma crise. Anton e Marianne (Trine Dyrholm) estão em meio a um divórcio, que nenhum dos dois deseja, mas, que parece inevitável. O filho mais velho, Elias (Markus Ryggard), sofre na escola devido às agressões de um garoto maior, sendo apelidado de Rato, devido à forma dos dentes, e pelo fato de ser sueco.
O destino de Elias muda com a chegada de Christian (William Johnk Nielsen). O menino, também de família sueca, acaba de chegar de Londres, onde passou por um doloroso processo pela perda da mãe, que sofria de câncer. Christian e o pai, Claus (Ulrich Thomsen) vieram morar com a avó paterna, mas, o menino isola-se da família, por culpar o pai pela morte da mãe.
Quando Christian tenta ajudar Elias, também é agredido. Mas, ele revida com tal agressividade, que mesmo sendo o outro muito maior que ele, todos passam a respeitá-lo. Ele e Elias tornam-se grandes amigos, e dividem as suas mágoas e frustrações.
Anton tem outros problemas, além da família. Além de todas as vítimas de doenças sazonais e acidentes corriqueiros, seu hospital vivia recebendo vítimas de “Big Man”, o chefe de uma gangue cuja maior diversão era abrir o ventre de mulheres grávidas para apostar sobre o sexo da criança, além de outras barbaridades.
O que mais frustra o médico, além de seus problemas pessoais, é o desalento em ver que os seus ideais de um mondo em harmonia parecem não encontrar eco em canto nenhum, nem na paupérrima África, ou na rica e culta Dinamarca, onde é agredido apenas por tentar separar uma briga de crianças.
Lá e cá, situações extremas ocorrerão, uma por ele provocada, e outra realizada pelos garotos em seu nome. O resultado pode ser trágico, a depender do ponto de vista.
Mais do que uma história em dois mundos, “Em um Mundo Melhor” expõe como a civilização pode ser um mero verniz disfarçando o selvagem que se impõe pela violência. O filme provoca e atiça a discussão sobre isso, mostrando que civilização, mais do que um mero conjunto de leis e normas, depende da autodeterminação e do livre arbítrio de cada um.
Falar das qualidades técnicas deste filme é acrescentar pouco a uma excelente história. O roteiro é bem feito e realizado, a montagem ágil e contínua, nunca deixando o espectador se perder, mesmo quando há mudanças do ambiente. A fotografia é fantástica, ilustrando de forma admirável tanto as paisagens escandinavas quanto a aridez africana, e tudo isso embalado por uma trilha sonora sutil, com traços fortes da new age.
A direção de Susanne Bier se reflete no trabalho eficaz do elenco, tanto do casal central, Mikael Persbrandt e Trine Dyrholm, quanto dos garotos Markus Ryggard e William Johnk Nielsen, este último surpreendendo com o seu personagem amargurado e ressentido. Mais um ponto a favor do cinema europeu é a utilização de pessoas “normais”, diferente de Hollywood, onde todos parecem ter saído de um comercial de margarina.
“Em um Mundo Melhor” é um filme muito bom, merecedor dos prêmios recebidos, e que merece ser assistido com atenção, em todas as plateias, o que pode propiciar excelentes discussões sobre todas as formas de violência que ainda afligem o nosso mundo atual.
  

sexta-feira, 11 de março de 2011

Coluna Claquete – 11 de março de 2011

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O que está em cartaz

Encerrado o carnaval, quem sabe agora o Brasil pega no tranco! Em ritmo de Cinzas, as novidades são poucas. As estreias do final de semana são a comédia “Passe Livre”, com Owen Wilson e Christina Applegate, e “Carmen em 3D”. Continuam em cartaz o romance “Esposa de Mentirinha”, com Adam Sandler, as animações “Gnomeu & Julieta” e “Rango”, a cinebiografia “Bruna Surfistinha”, com Deborah Secco, o documentário “Justin Bieber: Never Say Never”, a aventura “Besouro Verde”. Nas programações exclusivas, o Cinemark exibe o drama “O Discurso do Rei”, o drama “Cisne Negro” com Natalie Portman, e o drama nacional “Malu de Bicicleta”, na Sessão Cine Cult, enquanto o Moviecom mantém o suspense “O Ritual”, o excelente thriller “Desconhecido”, com Liam Neeson, e a comédia “Vovó... Zona 3 – Tal Pai, Tal Filho”. Vejam na Sessão Filme da Semana a resenha do filme francês “Não Conte a Ninguém”.



Estreia 1: “Passe Livre”

Rick (Owen Wilson) e Fred (Jason Sudeikis) estavam cansados da rotina do casamento até o dia em que recebem um presente inusitado de suas esposas: um passe livre de uma semana para aprontar o que quiserem, sem nenhuma consequência. No primeiro momento, a alegria foi grande e eles caem na farra, mas de uma para outra começam a se dar conta de que a vida de solteiro não é lá essa maravilha toda. Além do mais, as coisas fogem um pouco ao controle quando ambos descobrem que suas esposas, assim como eles, também estão tendo relacionamentos extraconjugais. A direção é de Peter Farrelly e Bobby Farrelly. “Passe Livre” estreia nesta sexta-feira, na Sala 7 do Moviecom, e na Sala 3 do Cinemark. Classificação indicativa 12 anos.



Estreia 2: “Carmen em 3D”


A imortal ópera “Carmen”, de Bizet, ganhou uma nova versão, que será exibida em escala mundial, nas salas 3D, em sessões especiais. Gravado em junho de 2010 na Royal Opera House, em Londres, o espetáculo tem três horas de duração. Com a coprodução da líder mundial em tecnologia 3D para o cinema, a Real D, câmeras fixas e móveis foram usadas na captação das imagens, possibilitando uma experiência de imersão completa para o público. “Carmen em 3D” terá três sessões, no sábado (19h), domingo (17h) e na terça-feira (20h), na Sala 6 do Cinemark. Classificação indicativa 10 anos.



Sessão Cine Cult: “Malu de Bicicleta”



Luiz Mário (Marcelo Serrado) é um empresário mulherengo, que trabalha com a noite paulistana e coleciona casos amorosos. Apesar disto, não consegue realmente se envolver com nenhuma delas. Um dia, no Rio de Janeiro, é atropelado de bicicleta por Malu (Fernanda de Freitas) na ciclovia do Leblon. Eles logo se envolvem e vivem um romance perfeito, que apenas é abalado devido a uma enigmática carta de amor. “Malu de Bicicleta” é segunda adaptação de um livro de Marcelo Rubens Paiva para o cinema. A anterior foi “Feliz Ano Velho” (1987). A direção é de Flávio R. Tambellini. “Malu de Bicicleta” estará em cartaz na Sala 4 do Cinemark, na sessão de 14h. Classificação indicativa 14 anos.




 
Confira na TV

“Os Dez Mandamentos”, no SBT

O pequeno órfão Moisés é salvo por uma princesa egípcia e criado para se tornar príncipe! Quando adulto descobre sua origem escrava e, ao fugir para o deserto, recebe uma mensagem de Deus para conduzir seu povo à libertação. Nesta difícil jornada, enfrentando uma poderosa nação, Moisés conta com sua força, fé e sabedoria! Sexta-feira, às 23h.

“Hércules”, no SBT

Hércules é fruto de uma relação infiel entre Zeus, o mais poderoso Deus Grego, e uma mortal. Rodeado por seres míticos, já ao nascer, Hércules enfrenta a rejeição de sua mãe, a inveja de seu irmão e o ódio de Hera, esposa de Zeus. Com a fúria dos céus, ela persegue Hércules. Porém, o robusto garoto semideus também possui seus aliados, que tentarão protegê-lo! Sábado, às 23h.

“Inimigo do Estado”, na Globo

Congressista é assassinado logo após declarar ser radicalmente contra uma lei que, em nome da segurança nacional, permitiria que houvesse uma total invasão de privacidade. Mas, acidentalmente, o crime é filmado e o dono da gravação, vendo-se ameaçado, coloca a prova do crime na sacola de compras de um advogado. a partir deste momento sua vida vira um inferno. Sábado, às 23h45.

“Click”, na Globo

Arquiteto estressado está decidido a conquistar a aprovação de seu chefe para que possa ser nomeado sócio da empresa. Por esta razão, deixa sua família em segundo plano. Certa noite, irritado quando não consegue descobrir qual de seus controles remotos liga a TV., ele busca um controle universal e recebe de um vendedor excêntrico um controle que permite que ele avance no tempo. Domingo, às 13h45.

“O Monge À Prova de Balas”, na Globo

Há 60 anos, um monge sem nome protege um pergaminho sagrado, que lhe concede poderes mágicos. Prestes a se aposentar, ele precisa encontrar um substituto que possa dar prosseguimento a sua tarefa. O principal candidato é Kar, um malandro das ruas que, por uma coincidência do destino, salva o monge de ser capturado. Domingo, às 23h55.

“Querido Frankie”, na Globo

Frankie (Jack McElhone) e sua mãe solteira, Lizzie (Emily Mortimer), vivem mudando de casa. Ela tenta esconder de seu filho surdo a verdade, que estão fugindo do pai violento. Lizzie escreve cartas em nome de um pai fictício, que trabalha a bordo de um navio. Porém, ela logo descobre que o navio do "pai" de seu filho chegará em breve precisa decidir o que fazer. Domingo, às 01h49.


Lançamentos em DVD/Blu-Ray



“O Preço da Traição”

Catherine e David, ela uma médica, ele um professor, são à primeira vista, o casal perfeito. Felizes, com um filho adolescente talentoso, eles parecem ter uma vida idílica. Mas quando David perde um vôo e consequentemente sua festa de aniversário surpresa, Catherine começa suspeitar do marido. Colocando em cheque a sua fidelidade, ela decide contratar Chloe, uma acompanhante para seduzir David e testar sua lealdade. Remake da produção francesa “Natalie X”. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio em Dolby Digital 5.1, e, como extras, Making Of e Cenas Deletadas.



“O Pequeno Grande Guerreiro”

Jackie Chan interpreta um soldado inexperiente e atrapalhado que, durante um conflito, escapa dos inimigos ao se fingir de morto e acaba sequestrando um importante general rival, com o objetivo de ser premiado em dinheiro. A trama narra a jornada deles, que ainda precisarão escapar de outro grupo que busca matar o general sequestrado. O disco traz o filme com formato de tela cheia e áudio em Dolby Digital 5.1, e, como extras, sinopse, ficha técnica e trailers.



“Alice no País das Maravilhas: Edição de 60º Aniversário”

Alice (Kathryn Beaumont) é uma garota curiosa e cansada da monotonia de sua vida. Um dia, ao seguir o apressado Coelho Branco (Bill Thompson), ela entra no País das Maravilhas. Lá ela conhece diversos seres incríveis, como o Chapeleiro Louco (Ed Wynn), o Mestre Gato (Sterling Holloway), a Lagarta (Richard Haydn) e a Rainha de Copas (Verna Felton). O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio em Dolby Digital 5.1, e, como Extras: Nos Bastidores, Modo Família e Bônus Clássicos do DVD.



“O Mensageiro”

No ano de 2013, o futuro não é o que esperava. A Terra foi destruída pela guerra e os homens não sonham mais com um amanhã melhor... São apenas sobreviventes vagando pelos destroços de um lugar que já foi chamado de lar. Neste cenário apocalíptico surge Bill (Kevin Costner), um homem sem destino, que carrega as cartas do passado que se tornam mensagens de esperança e inspiram a juventude idealista a lutar para reconstruir suas vidas e sua nação. Mesmo sem querer, Bill se transforma em líder e descobre ser capaz de inspirar e guiar as pessoas. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio em Dolby Digital 5.1.







Filme da Semana: “Não Conte a Ninguém”


Em diversas ocasiões, nesta mesma coluna, tenho manifestado a minha admiração pelo gênero de cinema policial francês. Seja pela maior liberdade e ousadia dos realizadores, seja pela complexidade da trama, é notável a diferença de seus congêneres produzidos do outro lado do Atlântico. “Não conte a ninguém”, do diretor Guillaume Canet, o filme desta semana, é mais um caso que confirma a regra.

Alexandre Beck (François Cluzet) poderia se considerar um homem afortunado. Médico, com uma promissora carreira à sua frente, era casado com a linda Margot (Marie-Josée Croze), seu amor desde os tempos de infância.

Um dia, porém, no mesmo lago onde tinham trocado as primeiras juras de amor, Margot é seqüestrada, enquanto Alex é agredido e deixado inconsciente. Logo saberemos que a moça foi brutalmente assassinada por um serial killer.

Oito anos depois, Alex ainda não se recuperou da perda da mulher. Durante o dia ele se entrega totalmente ao trabalho de pediatra, mas, à noite as lembranças o assaltam, principalmente por não entender e aceitar o que se passara. Seu único elo com o mundo real é a amizade com Hélène Perkins (Kristin Scott Thomas), a companheira de sua irmã Anne (Marina Hands).

Um dia, Alex é procurado pela polícia, que encontrara dois corpos enterrados nas imediações do lago em que Margot fora seqüestrada. A descoberta dos corpos traz novos indícios que levam a reabrir o caso de Margot, já que a polícia suspeitara de Alex.

Nesse mesmo dia, um estranho email deixa Alex estarrecido. Um vídeo mostra uma mulher que pode ser Margot saindo de uma estação de metrô. Seria possível que ela estivesse viva?

Enquanto a polícia aperta o cerco ao médico, este busca mais informações que possam ajudar a elucidar o caso. O problema é que eles não são os únicos personagens envolvidos. Um ameaçador grupo de assassinos também está vigiando Alex, e segue os seus passos onde quer que ele vá.

Com o surgimento de umas fotos de Margot, onde ela aparece violentamente agredida, novamente as suspeitas recaem sobre Alex. Sem ideia do que poderia estar acontecendo, ele vai descobrindo uma série de mentiras que cercaram a vida de Margot antes de sua morte.

Quando uma amiga é assassinada, e a polícia encontra a arma do crime no apartamento do médico, Alex se torna um criminoso procurado. Mas, ele recebera um novo email misterioso, onde alguém, possivelmente Margot, marcava um encontro.

Alex empreende uma fuga desesperada, pois nada neste mundo irá demovê-lo de encontrar Margot. Para isso, ele terá que escapar da polícia e dos criminosos, contando apenas com a ajuda de Bruno (Gilles Lelouche), um imigrante que tem uma grande dívida de gratidão com o médico.

Com a sucinta descrição acima, “Não Conte a Ninguém” parece um filme de ação comum, como tantos que saem em série de Hollywood. Mas, a inteligência do roteiro, a direção segura, a excelente performance dos atores, e a montagem dinâmica e afinada, fazem deste filme um caso à parte.

A trama é complexa, com uma grande quantidade de personagens envolvidos, e, tudo é apresentado aos poucos. A história é mostrada sempre pela ótica de Alex, inocente e alheio, que vai descobrindo a verdade dos fatos à medida que eles acontecem. Esta, aliás, é outra característica interessante do cinema francês.

Aqui não se encontram efeitos especiais espetaculares, embora uma cena em uma autoestrada, com o albarroamento de vários carros, tenha sido um dos melhores e mais realistas que eu já vi no cinema.

O personagem principal também não é nenhum super herói, apenas um homem comum, cujo maior valor é a determinação em descobrir a verdade. E neste ponto, o roteiro é tão bem feito que só descobrimos essa verdade nos últimos minutos do filme.

O elenco é uma atração à parte. Embora o nome mais conhecido seja o da inglesa Kristin Scott Thomas, que ganhou notoriedade com “O Paciente Inglês”, o elenco é formado por veteranos do cinema francês, como François Cluzet, André Dussollier (“O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”), Nathalie Baye (“Prenda-me Se For Capaz”), Marina Hands (“O Escafandro e a Borboleta”), Olivier Marchal (“Diamante 13”) e Jean Rochefort (“O Closet”). O diretor do filme, Guillaume Canet, faz uma pequena participação como um dos personagens chaves do filme.

“Não Conte a Ninguém” é um importante filme do gênero policial, que traz um frescor e uma dinâmica que não são comuns nos filmes de hoje, em especial os de Hollywood. Certamente os apreciadores do gênero irão gostar, pois são os espectadores que fogem da obviedade e dos chavões do cinemão tradicional. Confiram.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Coluna Claquete – 04 de março de 2011

 
  

Newton Ramalho

colunaclaquete@gmail.com – colunaclaquete.blogspot.com - @colunaclaquete


O que está em cartaz


Tudo está normal: o pau cantando nos países árabes, o preço do petróleo lá em cima, o salário mínimo lá embaixo, e o Brasil no carnaval! E, quem não estiver a fim de ir atrás do trio elétrico, pode conferir as estreias dos cinemas. As novidades são o romance “Esposa de Mentirinha”, com Adam Sandler, as animações “Gnomeu & Julieta” e “Rango”, comédia “Vovó... Zona 3 – Tal Pai, Tal Filho”, e o drama nacional “Malu de Bicicleta”, na Sessão Cine Cult do Cinemark. Continuam em cartaz a cinebiografia “Bruna Surfistinha” (vejam na Sessão Filme da Semana), com Deborah Secco, o documentário “Justin Bieber: Never Say Never”, a aventura “Besouro Verde”, o drama “Cisne Negro” com Natalie Portman. Nas programações exclusivas, o Cinemark exibe o drama “O Discurso do Rei”, e a ação “O Turista”, enquanto o Moviecom mantém o suspense “O Ritual”, e o excelente thriller “Desconhecido”, com Liam Neeson.

Estreia 1: “Esposa de Mentirinha”


Danny Maccabee (Adam Sandler) há anos usa uma tática incomum para atrair mulheres: finge ser casado. Ele acredita que, desta forma, nenhum dos envolvidos cria ilusões sobre o futuro do relacionamento e, consequentemente, ninguém se magoa. Até que, um dia, conhece Maggie (Bailee Madison), com quem pretende ter algo sério. Como todas as anteriores, ela acredita que Danny seja casado e, por isso, nada quer com ele. Para convencê-la, Danny diz que está se separando de sua esposa e pede que Katherine Murphy (Jennifer Aniston), sua melhor amiga, cumpra este papel. A situação se complica ainda mais quando Maggie vê Danny junto com os filhos de Katherine, os quais passa a dizer que são deles. A direção é de Dennis Dugan. “Esposa de Mentirinha” estreia nesta sexta-feira, na Sala 4 do Moviecom, e na Sala 7 do Cinemark. Classificação indicativa dez anos.

Estreia 2: “Gnomeu & Julieta”


Gnomeu e Julieta são anões de jardim e vão enfrentar muitos obstáculos para viver um amor proibido. O Sr. Capuleto e A Sra. Montéquio tem uma rixa há anos, e ninguém, na verdade, lembra por que tudo começou. Mas, a regra é clara, um gnomo vermelho do jardim do Sr. Capuleto nunca poderá se misturar com os gnomos azuis do jardim da Sra. Montéquio. Quando os humanos saem de casa é que a aventura realmente começa, com os gnomos tramando um final bem diferente para essa historia. Com as vozes de Daniel Oliveira, Vanessa Giácomo e Ingrid Guimarães, embaladas pelas inesquecíveis musicas de Elton John. “Gnomeu & Julieta” estreia nesta sexta-feira, na Sala 6 do Moviecom, e na Sala 2 do Cinemark. Classificação indicativa livre. Cópias dubladas.

Estreia 3: “Rango”


Rango é um camaleão com crise de identidade que, ao se ver numa cidade do velho-oeste infestada de bandidos, transforma-se sem querer em herói e é forçado a protegê-la. A questão toda é que ele estava acostumado à boa vida "camuflada" de animal de estimação e, agora, a história real é muito diferente. Naturalmente, acaba enfrentando mais dificuldades do que poderia imaginar. A direção é de Gore Verbinski, o mesmo de “Piratas do Caribe”. “Rango” estreia nesta sexta-feira, na Sala 4 do Cinemark e na Sala 3 do Moviecom. Classificação indicativa dez anos. Cópias dubladas.

 

Estreia 4: “Vovó... Zona 3 – Tal Pai, Tal Filho”


A Vovózona está de volta e desta vez, ela tem um reforço de peso: Trent, seu enteado adolescente.  Martin Lawrence volta ao papel do agente do FBI Malcolm Turner e ao disfarce como seu alterego, a Vovózona. Turner tem a companhia de Trent (Brandon T. Jackson) que o acompanha disfarçado a uma escola de artes só para garotas após Trent testemunhar um assassinato.  Encarnando a Vovózona e a grandona aluna Charmaine, eles precisam encontrar o assassino antes que ele os encontre. A direção é de John Whitesell. “Vovó... Zona 3 – Tal Pai, Tal Filho” estreia nesta sexta-feira, na Sala 5 do Moviecom. Classificação indicativa dez anos. Cópias dubladas.

Sessão Cine Cult: “Malu de Bicicleta”


Luiz Mário (Marcelo Serrado) é um empresário mulherengo, que trabalha com a noite paulistana e coleciona casos amorosos. Apesar disto, não consegue realmente se envolver com nenhuma delas. Um dia, no Rio de Janeiro, é atropelado de bicicleta por Malu (Fernanda de Freitas) na ciclovia do Leblon. Eles logo se envolvem e vivem um romance perfeito, que apenas é abalado devido a uma enigmática carta de amor. “Malu de Bicicleta” é segunda adaptação de um livro de Marcelo Rubens Paiva para o cinema. A anterior foi “Feliz Ano Velho” (1987). A direção é de Flávio R. Tambellini. “Malu de Bicicleta” estará em cartaz na Sala 3 do Cinemark, na sessão de 14h. Classificação indicativa 14 anos.


 







 Lançamentos em DVD/Blu-Ray



“A Rede Social”

A história sobre os fundadores da rede social Facebook. Em uma noite em 2003, graduado em Harvard e gênio em programação de computadores, Mark Zuckerberg se senta em seu computador e começa a trabalhar em uma nova idéia. No furor dos blogs e programação, o que começa em seu quarto logo se torna uma rede social global e uma revolução na comunicação. Ganhador de quatro Globos de Ouro e três Oscars, além da indicação para mais cinco categorias. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio em Dolby Digital 5.1.

“Atração Perigosa”

Todo ano, mais de 300 assaltos a banco acontecem em Boston. E grande parte dos assaltantes mora no pequeno bairro de Charlestown. Um deles é Doug MacRay (Ben Affleck), líder de um grupo de inescrupulosos assaltantes de banco que se orgulham de roubar tudo o que querem e sair impunes. A única família que Doug conhece são seus parceiros de crime, especialmente Jem (Jeremy Renner), que apesar do seu temperamento perigoso e explosivo, é alguém que Doug pode chamar de irmão. Mas tudo muda no último trabalho da gangue, quando fazem a gerente de banco Claire Keesey (Rebecca Hall) de refém. O disco traz o filme com formato de tela cheia e áudio em Dolby Digital 5.1.

“Olhar Estrangeiro”

"Olhar Estrangeiro" é um filme sobre os clichês e as fantasias que se avolumam pelo mundo afora sobre o Brasil. Baseado no livro "O Brasil dos Gringos", de Tunico Amâncio, o documentário mostra a visão que o cinema mundial tem do país. Filmado na França (Lyon e Paris), Suécia (Estocolmo) e EUA (Nova York e Los Angeles), o filme, através de entrevistas com os diretores, roteiristas e atores, desvenda os mecanismos que produzem esses clichês. O disco traz o filme com formato de tela cheia e áudio em Dolby Digital 2.0.

“5x Favela Agora por Nós Mesmos”
 
Treinados e capacitados por meio de oficinas profissionalizantes de audiovisual ministradas por grandes nomes do cinema brasileiro, cinco jovens moradores de favelas do Rio de Janeiro produzem e dirigem cinco histórias independentes entre si, que refletem as múltiplas faces do cotidiano das comunidades onde vivem. Cinco Vezes Favela - Agora por Nós Mesmos trata do convívio humano e social em cada comunidade abordada, sem ignorar a violência e as dificuldades cotidianas de que sofrem seus moradores. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio em Dolby Digital 5.1.



Filme da Semana: “Bruna Surfistinha”

Quando o filme “Bruna Surfistinha” estreou nos cinemas, a expectativa do público era muito grande, talvez até maior do que em relação aos concorrentes do Oscar, que também estavam nas telas na mesma época.
Essa expectativa devia-se menos aos aspectos técnicos do filme, do que em relação à história, supostamente fiel à realidade, da personagem-título, Bruna Surfistinha, garota de programa que ganhou notoriedade graças à utilização da internet.
Além da curiosidade, o filme, mesmo antes de estrear, despertou ira e ranger de dentes no público mais conservador, que não consegue entender o porquê de se levar às telas a biografia de uma garota de programas, eufemismo para prostituta.
Eu fiquei mais surpreso com essa reação da plateia do que com o tema do filme. Filmes sobre prostituição existem aos montes, indo das comédias românticas como “Uma Linda Mulher”, com Julia Roberts, e “Irma La Douce”, com Shirley MacLaine, passando por dramas mais intensos, como “Belle de Jour”, de Buñuel, e “Pretty Baby”, de Louis Malle, até os nacionais “Toda Nudez Será Castigada”, “Cidade Baixa” e “Anjos do Sol”, este último sobre a prostituição infantil.
A questão, ao que parece, não está diretamente ligada à profissão, que, desprezada e criminalizada em muitos países, classifica a pessoa que a exerce a uma condição sub-humana. Como pode, então, uma garota de programa ser a heroína de um filme?
Para colocar uma pá de cal sobre a questão, é só pensar em quem são os outros “heróis” da nossa época: jogadores de futebol, cantores de funk, pagode e sertanejo, participantes do Big Brother, e qualquer outra figura que consiga se manter na mídia um pouco mais do que os quinze minutos previstos por Andy Warhol.
Olhando a coisa através dessa ótica, nada mais natural do que retratar a vida de alguém que abandonou a vida de uma família de classe média para entrar na prostituição, expondo sua intimidade em um blog na internet, e, posteriormente, em um livro de grande vendagem. Se isso daria filme em Hollywood, porque não aqui?
O filme inicia mostrando aspectos da vida de Raquel Pacheco (Deborah Secco) ainda na casa dos pais, e as suas dificuldades de relacionamento, tanto em casa quanto no colégio. Foi tomada alguma liberdade poética, apresentando-a como vítima de bullying, com um colega postando um vídeo na internet, onde ela aparecia fazendo sexo oral nele.
Embora não fique evidente no filme, quando Raquel saiu de casa, ela já estudara o mundo da prostituição, e sabia qual o nicho de mercado em que iria atuar. No filme, ela procura a cafetina Larissa (Drica Moraes, magnífica no papel), que a acolhe em seu bordel, junto com as outras garotas.
Com o seu jeito de menina “de família”, não demora muito para a moça, agora atendendo pelo nome de Bruna, alcançar sucesso entre os frequentadores do bordel, entre eles Huldson (Cassio Gabu Mendes). Esse êxito desperta o ciúme das colegas, e os conflitos são inevitáveis.
Logo, Bruna parte para a livre iniciativa, levando o seu corpo e a amiga Janine (Fabíula Nascimento), além da grife Bruna Surfistinha, com direito a página na internet e o crescente sucesso junto a um público mais sofisticado, ao qual ela teve acesso graças à esfuziante Carol (Guta Ruiz), uma mistura de empresária, cafetina, e personal shopping.
Com essa mudança, Bruna se envolve em um mundo de festas, bebidas e drogas que quase a levam à morte, passando por um período de degradação que pouco tem a ver com o relativo sucesso que alcançara há pouco. A constatação dessa realidade a leva a perceber que sua vida precisa mudar.
O filme para por aqui, e usando uma licença poética, a sensação é de um coito interrompido. Sabemos o destino da personagem em três míseras linhas, que informam sucintamente o que aconteceu com ela, após estes eventos.
Não é difícil imaginar que uma história singular como a de Raquel poderia inspirar as mais diversas histórias para o cinema. Os autores poderiam ter explorado o lado romântico, já que ela hoje vive com um ex-cliente. Poderiam ter mostrado por uma ótica de humor, nos estilo das nossas antigas pornochanchadas, que nada tinham de pornô. Poderiam ter ido mais fundo na realidade, no estilo “Cidade de Deus” e “Tropa de Elite”.
Uma outra vertente seria fazer o filme para um público mais adulto, e explorar mais as cenas de sexo, que, anunciadas como extremamente ousadas, ficaram aquém às de “Presença de Anita”, minissérie passada na TV.
O caminho mais interessante, a mon avis, seria ter mostrado a história de superação e sucesso pessoal de Raquel, mesmo se tratando de uma profissão extremamente controvertida. Afinal de contas, após os episódios mostrados no filme, a moça atuou em filmes, abandonou a profissão, publicou o livro “O Doce Veneno do Escorpião”, através do ghost-writer Jorge Tarquini, cuja vendagem alcançou 250 mil exemplares, em diversas línguas, e que serviu de base para o filme em questão.
O filme foge um pouco da realidade, ao mostrar a entrada de Raquel na prostituição como único caminho para sair de uma vida infeliz, ao mesmo tempo em que quase esconde a bissexualidade da moça, assumida por ela no livro, onde até expressa sua fantasia de participar de uma orgia só com mulheres.
O filme desperta muita curiosidade, principalmente da geração mais jovem, justamente a que respira internet, o que garante grandes bilheterias. A sessão que assisti estava repleta de adolescentes, o que foi facilitado pela classificação indicativa de 16 anos. O ponto alto foi quando a cafetina vivida por Drica Moraes fala das candidatas a garota de programa universitárias. O público inteiro desatou a rir, pois isso é muito comentado aqui em Natal.
A atuação de Deborah Secco está muito boa, embora tenha mostrado pouca diferença em relação aos seus costumeiros papéis nas novelas globais. Cassio Gabu Mendes está muito bem, como sempre, mas, quem rouba totalmente a cena é Drica Moraes, nos poucos momentos em que aparece em cena.
Embora tenha aspectos – técnicos, que fique bem entendido – de que não gostei, o filme é atual, bem feito, com ótima fotografia e trilha sonora, além de tratar de vários temas reais, que não devem ser varridos para baixo do tapete. Confiram.