quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Coluna Claquete – 28 de setembro de 2012


  

Newton Ramalho

 

colunaclaquete@gmail.comwww.colunaclaquete.blogspot.com  - @colunaclaquete

 

O que está em cartaz

Setembro se vai, após uma boa temporada de títulos interessantes. Neste final de semana estreiam a ficção “Looper: Assassinos do Futuro”, com Bruce Willis, e o drama japonês “O Que Eu Mais Desejo”, na Sessão Cine Cult do Cinemark. Continuam em cartaz a animação “Tinker Bell – O Segredo das Fadas”, a ficção “Residente Evil 5: Retribuição”, “Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros”, o escrachado “Ted”, o drama nacional “Totalmente Inocentes”, e a ação “Os Mercenários 2”. Nas programações exclusivas, o Cinemark exibe a ação “Dredd”, “E a Vida Continua...”, e “As Aventuras de Agamenon, o Repórter”, enquanto o Moviecom mantém o drama “Na Estrada” (vejam na Sessão Filme da Semana), de Walter Salles, e os nacionais “Um Homem Qualquer”, “O Diário de Tati”, “E Aí, Comeu?”, e “À Beira do Caminho”. No fim de semana, acontece, também, a pré-estreia da animação “Hotel Transilvânia”.

 

Estreia 1: “Looper: Assassinos do Futuro


2042. Viagens no tempo são uma realidade, mas estão apenas disponíveis no mercado negro. Seu principal cliente é a Máfia, que costuma trazer do futuro pessoas que deseja que sejam eliminadas. Os responsáveis por estes assassinatos são os loopers, organização a qual Joe (Joseph Gordon-Levitt) faz parte. Um dia, ao realizar mais um serviço corriqueiro, ele descobre que seu alvo é a versão mais velha de si mesmo (Bruce Willis), trazida em viagem no tempo por ter se tornado uma séria ameaça à Máfia, no futuro. A direção é de Rian Johnson. “Looper: Assassinos do Futuro” estreia nesta sexta-feira, na Sala 1 do Cinemark (dublado), e na Sala 4 do Moviecom (legendado). Classificação indicativa 16 anos. (T. O.: “Looper”)


Pré-estreia: “Hotel Transilvânia


Bem-vindos ao Hotel Transilvânia, o pródigo resort cinco estacas do Drácula, onde monstros e suas famílias podem viver livres para ser os monstros que são, sem os seres humanos para incomodá-los. Em um fim de semana especial, Drácula convidou alguns dos monstros mais famosos do mundo – Frankenstein, a Múmia, o Homem Invisível, uma família de lobisomens, etc. - para celebrar o aniversário de 118 anos de sua filha Mavis. Para Drác, a presença de todos esses monstros lendários não é um problema – mas, o seu mundo pode desabar quando um cara normal vai parar no Hotel e se encanta por Mavis. A direção é de Genndy Tartakovsky. “Hotel Transilvânia” terá pré-estreia neste sábado e domingo, na Sala 6 do Cinemark, na sessão de 20h00, e na Sala 6 do Moviecom, na sessão de 14h05. Classificação indicativa livre. Cópias dubladas. Exibição em 3D. (T. O.: “Hotel Transylvania”)

Sessão Cine Cult: “O Que Eu Mais Desejo


Na ilha japonesa de Kyushu, dois irmãos são separados após o divórcio dos pais. O mais velho, Koichi, foi morar com sua mãe, perto de um vulcão adormecido. O irmão mais novo, Ryunosuke, manteve-se com o pai, guitarrista, no norte da ilha, região moderna e industrializada. Koichi descobre com os amigos que a chegada do Trem Bala à ilha poderá mudar o destino dos habitantes locais, já que a crença popular diz que milagres acontecem quando dois trens se cruzam. Assim, o garoto decide orquestrar um plano para concretizar seu desejo mais profundo: ver o vulcão entrar em erupção e destruir sua parte da ilha, para que sejam obrigados a morar com o pai - reunindo novamente sua família. A direção é de Hirokazu Kore-Eda. “O Que Eu Mais Desejo” será exibido terça-feira (02/10) e quinta-feira (04/10), na Sala 4 do Cinemark, na sessão de 20h50. Classificação indicativa livre. (T. O.: “Kiseki”)


Filme da Semana: “Na Estrada”

Um dos filmes de 2012 que mais despertou expectativa antes da estreia foi “Na Estrada”, de Walter Salles – e não foi só pelo brevíssimo topless de Kristen Stewart. O filme é baseado no livro “On the Road – Pé na estrada”, de Jack Kerouac, publicado em 1957, e que causou uma enorme repercussão no mundo.
Essa premissa já gera um problema para nós, pobres críticos de cinema. Como falar de uma obra importantíssima, mas que pertence a gerações passadas, pois mesmo eu, no apogeu dos meus 56 anos, tinha feito o primeiro aniversário quando o livro foi publicado? Bem, como disse sabiamente o meu jovem amigo Breno, “livro é livro, filme é filme”. Dito isto, olhemos o filme.
O filme inicia em 1947. O jovem Sal Paradise (Sam Riley) tem a obsessão de tornar-se um escritor. Ainda perturbado pela morte do pai, ele divide-se entre a velha máquina de escrever, onde não consegue criar nada, e as noitadas com os amigos igualmente aspirantes a intelectuais, como Carlo Marx (Tom Sturridge).
Numa destas noitadas ele é apresentado a Dean Moriarty (Garret Hedlund), um jovem bonito e sedutor, recém-chegado da Costa Oeste. Ele está acompanhado de Marylou (Kristen Stewart), uma garota de 17 anos, que largou tudo para ficar com Dean.
Sal fica fascinado com a imagem de Dean. Como ele próprio narra, só o atraem os personagens loucos, e ninguém parece ser mais louco que Dean. O jovem bebe como uma esponja, transa feito coelho, e fuma feito uma caipora – cigarros normais e maconha, sem preconceitos.
Dean volta para o Oeste com Marylou, levando Marco junto. Ao receber o convite para unir-se a eles, Sal inicia suas andanças pelas estradas, conhecendo tipos diversos, inclusive a reservada Terry (Alice Braga), com quem tem um caso fugaz. Sal conhece a doce e resignada Camille (Kirsten Dunst), por quem Dean jura amar, enquanto mantém inúmeros casos com outras mulheres.
Mais tarde, já em Nova York, resolvem viajar para a Califórnia, cruzando os Estados Unidos na lendária Rota 66. Mais uma vez reunidos, Sal, Dean e Marylou dividem o carro, a maconha, as bebidas, os conceitos filosóficos, e as paisagens fascinantes do caminho.
Convivendo tão intimamente com Dean, Sal percebe-se testemunha da desconstrução do herói que ele mesmo criara, e que se revelava não um rebelde enfrentando o mundo, mas, um bad boy inconsequente e imaturo, para quem nem mesmo a amizade e a família representavam valores reais.
Não é possível analisar a fidelidade ao livro, pois não o li, mas, percebi que faltou um pouco de contextualização histórica para situar aqueles jovens – e a sua necessidade de rebeldia. Em 1947 o mundo ainda se recuperava da Segunda Grande Guerra, a Europa ainda estava em ruínas, e muitos jovens americanos tinham voltado há pouco dos cenários de guerra, onde o mais importante era matar o inimigo.
Os Estados Unidos, apesar de terem participado com homens e recursos, não havia sido invadido, como a França e a Rússia, ou severamente bombardeado, como a Inglaterra e a própria Alemanha. A sociedade mantinha a sua vida seguindo os mesmos padrões de sempre, notavelmente conservadora e preconceituosa.
Para muitos jovens como Sal, uma vida tradicional, emprego, casamento, filhos, morar no subúrbio, etc., mostrava-se uma opção vazia, ao mesmo tempo em que a sede de aventuras e de crescimento intelectual ensejava algo que eles mesmos não sabiam o que era. No filme, são mostradas cenas onde os jovens frequentavam bares e casas de negros, curtiam suas músicas, e mantinham relações de amizade, o que era algo inadmissível para os padrões da sociedade daquela época.
Essa sensação, de não saber para onde ir, e do desafio aos costumes, foi magnificamente capturada no roteiro de Jose Rivera. A atuação do elenco é impecável, sob a direção segura de Walter Salles, até mesmo Kristen Stewart, que foge da sua insossa personagem de Crepúsculo. O destaque, porém, é de Kirsten Dunst, que vive a sofrida Camille, e de Garret Hedlund, que cria um Dean cafajeste e sedutor.
Um personagem à parte é a própria Rota 66, rodovia que cruza diagonalmente os Estados Unidos, símbolo de uma época onde os carros eram baratos e a gasolina custava centavos. São belíssimas paisagens captadas pela competente fotografia de Eric Gautier.
“Na Estrada” é um filme fora do padrão, não apenas pela obra em que se baseia, como pela temática apresentada na tela, a de alguém procurando o seu lugar no mundo, nem sempre da maneira mais convencional. Na dúvida, assista.


Lançamentos em DVD/Blu-Ray

“Flor da Neve e o Leque Secreto”

China, século XIX. Flor da Neve (Gianna Jun) e Lily (Bingbing Li) são garotas que vivem isoladas de suas famílias. Elas se comunicam através de uma linguagem secreta, com mensagens sendo transmitidas através de leques de seda. Já nos dias atuais, Nina (Bingbing Li) e Sophia (Gianna Jun) tentam manter a amizade de infância em meio às dificuldades da vida adulta, incluindo complicadas histórias de amor e as necessidades da carreira. Baseado no best seller homônimo de Lisa See. A direção é de Wayne Wang. Disco com formato de tela widescreen anamórfico e áudio em Dolby Digital 5.1.  (T. O.: “Snow Flower and the Secret Fan”)

“À Beira do Abismo”

Nick Cassidy (Sam Worthington) é um ex-policial procurado pela justiça que decide se matar pulando do alto de um prédio de Nova York. A polícia da cidade se mobiliza e convoca a psicóloga Lydia Mercer (Elizabeth Banks) para impedir que o sujeito se suicide. À medida que conversa com Nick vai avançando, percebe-se que a situação não passa de um jogo de cena para acobertar um plano de vingança contra David Englander (Ed Harris), o homem que acabou com a vida do ex-policial. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1.  (T.O.: “Man On A Ledge”).

“Shame”

Brandon (Michael Fassbender) é um cara bem sucedido e mora sozinho em Nova York. Seus problemas de relacionamento, aparentemente, são resolvidos durante a prática do sexo, tendo em vista que é um amante incontrolável. Contudo, sua rotina de viciado em sexo acaba sendo profundamente abalada quando sua irmã Sissy (Carey Mulligan) aparece de surpresa e pretende morar com ele. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio em Dolby Digital 5.1. (T.O.: “Shame”).

“O Buraco da Agulha”
 


Baseado no Best-seller de Ken Follett, este mistério é uma montanha-russa de suspense, centrando-se na relação entre um espião e uma mulher corajosa, com o destino do mundo pendurado na balança. Os Ingleses o conhecem como Faber, mas para sua pátria ele é conhecido como "Agulha". No caminho de volta à Alemanha, Faber naufraga em um posto avançado localizado numa ilha. Lá ele faz amizade com Lucy, uma linda Inglesa que mora na ilha com sua família. O disco traz o filme com formato de tela letterbox e áudio Dolby Digital 5.1. (T.O.: “The Eye of the Needle”).



Film de la semaine: "Sur la route"


L'un des films de 2012 qui ont déclenché plus attendue avant la première était "Sur la route" par Walter Salles - et pas seulement pour le bref topless de Kristen Stewart.Le film est basé sur le livre "On the Road", de Jack Kerouac, publié en 1957 et qui a causé un impact énorme dans le monde.

Cette hypothèse génère déjà un problème pour nous, pauvres critiques de cinéma. Comme parler d'une ouvre important, mais qui appartient aux générations passées, parce que moi-même, à la hauteur de mes 56 ans, avait fait mon premier anniversaire quand le livre a été publié? Eh bien, comme je l'ai dit sagement mon jeune ami Breno, «le livre est le livre, le film est un film." Cela dit, penchons-nous sur le film.

L'histoire du film commence en 1947. Le jeune Sal Paradise (Sam Riley) a l'obsession de devenir écrivain. Encore troublé par la mort de son père, il se partage entre la vieille machine à écrire, ou il ne peut rien créer, et les nuits avec des amis aussi intellectuels en herbe, comme Carlo Marx (Tom Sturridge).

Sur l'une de ces soirées, il est présenté à Dean Moriarty (Garrett Hedlund), un jeune homme beau et séduisant, fraîchement arrivé de la côte Ouest. Il est accompagné par Marylou (Kristen Stewart), une jeune fille de 17 ans, qui a tout laissé tomber pour être avec Dean.

Sal est fasciné par l'image de Dean. Comme il même raconte, il aime seulement les personnages fous, et personne ne semble être plus fou que Dean. Le jeune boit comme une éponge, baise comme un lapin, et fume comme une cheminée - cigarettes et de la marijuana, sans préjudices.

Dean retourne à l'Ouest avec Marylou, en prenant Marco ensemble. Quand Sal est invité à se joindre à eux, il commence ses pérégrinations à travers les routes, sachant divers types de gens, y compris la réservé Terry (Alice Braga), avec qui il a une aventure passagère. Sal connaît la douce et résignée Camille (Kirsten Dunst), dont Dean vœux à l'amour, tout en conservant de nombreuses aventures avec d'autres femmes.

Plus tard, à New York, ils décident voyager à Californie, en traversant les Etats-Unis sur la mythique Route 66. Encore une fois assemblée, Sal, Dean et Marylou divisent la voiture, la marijuana, les boissons, les concepts philosophiques et les paysages fascinants de la voie.

En vivant profondément avec Dean, Sal réalise assisté à la déconstruction du héros qu'il avait lui-même créé, et qui ne se révéle pas un rebelle face au monde, mais un garçon insouciant et immature, pour qui même l'amitié et les valeurs familiales ne représentent rien.

Il n'est pas possible d'évaluer l'exactitude avec le livre, parece que je ne l'ai pas lu, mais j'ai réalisé manquer un peu de contexte historique pour situer ces jeunes - et leur besoin de rébellion. En 1947, le monde se rétablissait encore de la Seconde Guerre mondiale, l'Europe était encore en ruine, et beaucoup de jeunes Américains venait de rentrer de zones de guerre, où la chose la plus importante était de tuer l'ennemi.

Les Etats-Unis, bien qu'il ait participé avec les hommes et les ressources n'avaient pas été envahi, comme la France et la Russie, ou lourdement bombardée, comme l'Angleterre et l'Allemagne elle-même. La société a maintenu la vie en suivant les mêmes normes, comme toujours, remarquablement conservatrice et préjugés.

Pour de nombreux jeunes, comme Sal, une vie traditionnelle, le travail, le mariage, les enfants, vivre dans les banlieues, etc., etait une option vide, tandis que la soif d'aventure et de croissance intellectuelle créait un mécontentement que eux-mêmes ne savaient pas ce que c'était.Dans le film, sont représentés des scènes où les jeunes fréquentent les bars et maisons de persones noirs, aiment leur musique, et mainteneint des relations amicales, ce qui était quelque chose d'inacceptable selon les normes de la société de l'époque.

Ce sentiment de ne pas savoir où aller, et le défi des normes, a été magnifiquement capturés dans le scénario de José Rivera.Le jeu des acteurs est impeccable fonte, sous la direction de Walter Salles, même Kristen Stewart, qui tente échapper à son caractère de Twilight. Il est à noter, cependant, la performance de Kirsten Dunst, qui vit la pauvre Camille, et Garret Hedlund, qui crée un Dean rustre et séduisante.

Un caractère excepcionel est la propre Route 66, l'autoroute qui traverse en diagonale les Etats-Unis, un symbole d'une époque où les voitures étaient pas cher et l'essence a été quelques centimes. Ce sont des paysages magnifiques capturés par le compétente photographie de Eric Gautier.

"Sur la route" est un film hors du standard, non seulement pour le livre dont il est basée, comme le thème présenté sur l'écran, de quelqu'un qui cherche sa place dans le monde, pas toujours dans la forme plus conventionnel. En cas de doute, faites attention.



Movie of the Week: "On the Road"

One of the most expected films of 2012 before the premiere was "On the Road" by Walter Salles - and not just for the brief topless of Kristen Stewart.The film is based on the book "On the Road" by Jack Kerouac, published in 1957, wich caused a huge impact in the world.
This premise already generates a problem for us poor film critics. How can we talk about an important work, but that belongs to past generations, because even me, at the height of my 56 years, had only done my first birthday when the book was published? Well, as said wisely my young friend Breno, "a book is a book, a film is a film." Having said that, let's look at the movie.
The film starts in 1947. The young Sal Paradise (Sam Riley) has the obsession of becoming a writer. Still troubled by the death of his father, he spends his days in front of the old typewriter, without creating anything, and nights out with friends also aspiring intellectuals, as Carlo Marx (Tom Sturridge).
On one of these evenings he is introduced to Dean Moriarty (Garrett Hedlund), a beautiful and seductive young man, newly arrived from the West Coast. He is accompanied by Marylou (Kristen Stewart), his 17 years old girlfriend, who dropped everything to be with Dean.
Sal is fascinated with the image of Dean. As he narrates himself, he is only attracted to crazy characters, and nobody seems to be crazier than Dean. The young drink like a sponge, make love like a rabbit, and smokes like a chimney - cigarettes and marijuana, without prejudices.
Dean returns to the West with Marylou, taking Marco together. Upon receiving the invitation to join them, Sal begins his wanderings through the roads, knowing various types, including the reserved and sweet Terry (Alice Braga), whom he has an brief affair. Sal knows the gentle and resigned Camille (Kirsten Dunst), whom Dean vows to love, while maintaining numerous affairs with other women.
Later, in New York, they decide to travel to California, crossing the United States on the legendary Route 66. Reunited once again, Sal, Dean and Marylou divide the car, marijuana, drinks, philosophical concepts, and the fascinating landscapes of the way.
Living so closely with Dean, Sal realizes himself witnessing the deconstruction of the friend's hero image that he had created, wich revealed clearly not a rebel facing the world, but a bad boy, reckless and immature, for whom even friendship and family values ​​represented nothing at all.
It is not possible to assess the fidelity to the book, as I have not read it, but, I realized a lack of historical context to situate those young people - and their need for rebellion. In 1947, the world was still recovering from World War II, Europe was still in ruins, and many young Americans had just returned from war zones, where the most important thing was to kill the enemy.
The United States, despite having participated with men and resources, had not been invaded, like France and Russia, or severely bombed, such as England and Germany. The society maintained its life following the same standards as always, remarkably conservative and prejudiced.
For many young people like Sal, a traditional life, job, marriage, kids, living in the suburbs, etc.., seemed to be an empty option, while the thirst for adventure and intellectual growth impelled them to something they did not know what it was.In the film, are shown scenes where young people frequented bars, enjoyed the music, and maintained friendly relations with black people, which was something unacceptable to society's standards of that time.
That feeling of not knowing where to go, and the challenge to the customs, was beautifully captured in the screenplay by Jose Rivera.The acting of cast is impeccable, under the direction of Walter Salles, even Kristen Stewart, who tries hard to escape from her dull character from Twilight. The highlight, however, is Kirsten Dunst, who lives the suffering Camille, and Garret Hedlund, who creates a boor and seductive Dean.
A character itself is the Route 66, the highway that crosses diagonally the United States, a symbol of an era where cars were cheap and gasoline costed pennies. They are gorgeous landscapes captured by competent photography of Eric Gautier.
"On the Road" is a road movie out of the standard, not only for the book on which is base, as by the theme presented on the screen, of someone looking for his place in the world, not always by the most conventional way. If in doubt, watch it.



Película de la Semana: "En el Camino"

Una de las películas de 2012 que provocaron más expectativas antes del estreno fue "En el Camino", de Walter Salles - y no sólo por el breve topless de Kristen Stewart.La película está basada en el libro "On the Road" de Jack Kerouac, publicado en 1957 y que causó un gran impacto en el mundo.
Este supuesto ya genera un problema para nosotros, los pobres críticos de cine. Como hablar de un livro importante, pero que pertenece a las generaciones pasadas, porque hasta yo, a la altura de mis 56 años, había hecho mi primer cumpleaños cuando se publicó el libro? Bueno, como he dicho sabiamente mi joven amigo Breno, "el libro es el libro, el cine es el cine." Dicho esto, vamos a ver la película.
La película comienza en 1947. El joven Paradise Sal (Sam Riley) tiene la obsesión de convertirse en un escritor. Aún perturbado por la muerte de su padre, él pasa los dias sin crear nada, y las noches con los amigos que también aspiram ser intelectuales, como Carlo Marx (Tom Sturridge).
En una de esas noches, él conoce a Dean Moriarty (Garrett Hedlund), un joven hermoso y seductor, recién llegado de la costa oeste. Él está acompañado por Marylou (Kristen Stewart), una chica de 17 años, que dejó todo para estar con Dean.
Sal está fascinado con la imagen de Dean. Como él mismo narra, sólo lo atraen los personajes locos, y nadie parece ser más loco que Dean. El jóvene bebe como una esponja, hace el amor como un conejo, y fuma como una chimenea - cigarrillos y marihuana, sin prejuicios.
Dean vuelve al Oeste con Marylou, teniendo Marco juntos. Al recibir la invitación a unirse a ellos, Sal comienza sus andanzas por las rutas, conociendo tipos diversos, incluyendo la dulce y reservada Terry (Alice Braga), con quien tiene un romance fugaz. Sal conoce la suave y resignada Camille (Kirsten Dunst), a quien Dean jura amar, manteniendo numerosas aventuras con otras mujeres.
Más tarde, en Nueva York, ellos deciden viajar a California, cruzando los Estados Unidos en la legendaria Ruta 66. Nuevamente juntos, Sal, Dean y Marylou dividen el coche, la marihuana, las bebidas, los conceptos filosóficos, y los fascinantes paisajes del camino.
Viviendo tan cerca de Dean, Sal es testigo de la deconstrucción del héroe que él mismo había creado, y que claramente no es un rebelde que enfrenta el mundo, pero un mal muchacho, inconsecuente e inmaduro, para quien nin mismo la amistad y la familia representan valores reales.
No es posible evaluar la exactitud con el libro, no lo he leído, pero me di cuenta que faltaba un poco de contexto histórico en la pelicula, para situar a los jóvenes - y su necesidad de rebelión. En 1947, el mundo se estaba recuperando de la Segunda Guerra Mundial, Europa estaba en ruinas, y muchos jóvenes norteamericanos acababan de regresar de zonas de guerra, donde lo más importante era matar al enemigo.
Los Estados Unidos, a pesar de haber participado con los hombres y los recursos, no había sido invadido, como Francia y Rusia, o severamente bombardeada, como Inglaterra y Alemania. La sociedade estadounidense mantuvo su vida, siguiendo las mismas normas, como siempre, muy conservadora y prejuiciosa.
Para muchos jóvenes, como Sal, una vida tradicional, el trabajo, el matrimonio, los niños, viver en los suburbios, etc., era una opción vacía, mientras que la sed de aventura y de crecimiento intelectual los impulsaba para algo que nin ellos mismos no sabían lo que era.En la película, se muestran escenas en las que los jóvenes frecuentan bares de negros, aman su música, y mantienen relaciones de amistad, lo que era algo inaceptable para los estándares de la sociedad de la época.
Esa sensación de no saber a dónde ir, y el desafío a las costumbres, fue capturado maravillosamente en el guión de José Rivera.La actuación de los actores es impecable, bajo la dirección de Walter Salles, incluso Kristen Stewart, que intenta escaparse de su carácter insípido en Twilight. Los más destacados, sin embargo, son Kirsten Dunst, que vive la sufrida Camille, y Garret Hedlund, que crea un Dean canalla y seductor.
Un otro personaje es la Ruta 66, la carretera que atraviesa diagonalmente los Estados Unidos, un símbolo de una época donde los coches eran baratos y la gasolina costaba centavos. Son hermosos paisajes captados por la competente fotografía de Eric Gautier.
"En el Camino" es una película no estándar, no sólo por el libro en es basado, como por el tema presentado en la pantalla, de alguien que busca su lugar en el mundo, nin siempre de la manera más convencional. En caso de duda, vea.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Coluna Claquete – 21 de setembro de 2012




Newton Ramalho

 

colunaclaquete@gmail.comwww.colunaclaquete.blogspot.com  - @colunaclaquete

 

O que está em cartaz

Zumbis, vampiros e a ousadia dos anos 50 marcam os cinemas neste início de primavera. Neste final de semana estreiam o drama “Na Estrada”, de Walter Salles, a ação “Dredd”, a animação “Tinker Bell – O Segredo das Fadas”, e o nacional “Um Homem Qualquer”. Continuam em cartaz “Residente Evil 5: Retribuição” (vejam na Sessão Filme da Semana), “Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros”, o escrachado “Ted”, o drama nacional “Totalmente Inocentes”, e a ação “Os Mercenários 2”. Nas programações exclusivas, o Cinemark exibe “O Legado Bourne”, “E a Vida Continua...”, “ParaNorman 3D”, “As Aventuras de Agamenon, o Repórter”, e “Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios”, na Sessão Cine Cult, enquanto o Moviecom mantém os nacionais “O Diário de Tati”, “E Aí, Comeu?”, e “À Beira do Caminho”.

 

Estreia 1: “Na Estrada


Estados Unidos, anos 50. Sal Paradise (Sam Riley) é um aspirante a escritor que acaba de perder o pai. Ao conhecer Dean Moriarty (Garrett Hedlund) ele é apresentado a um mundo até então desconhecido, onde há bastante liberdade no sexo e no uso de drogas. Logo Sal e Dean se tornam grandes amigos, dividindo a parceria com a jovem Marylou (Kristen Stewart), que é apaixonada por Dean. Os três viajam pelas estradas do interior do país, sempre dispostos a fugir de uma vida monótona e cheia de regras. Baseado no romance Cult de Jack Kerouac, “On the Road – Pé na Estrada”, que definiu a Geração Beat. A direção é do brasileiro Walter Salles. “Na Estrada” estreia nesta sexta-feira, na Sala 5 do Moviecom. Classificação indicativa 16 anos. (T. O.: “On The Road”)

Estreia 2: “Dredd


O juiz Dredd (Karl Urban) vive na megalópole Mega City Um, um oásis de civilização na Terra Maldita, cerca de 120 anos no futuro. Bastante temido pelos infratores da lei, ele acumula os cargos de polícia, de juiz e ainda o de carrasco. Um dia, ele é encarregado de treinar uma candidata a juíza com poderes mediúnicos (Olivia Thirlby), e neste primeiro dia de teste os dois enfrentam a maior e mais perigosa traficante de drogas do local (Lena Headey). Os personagens do filme são baseados nos quadrinhos criados por Carlos Ezquerra  e John Wagner, que já inspiraram uma outra versão, vivida por Sylvester Stallone em “O Juiz”, de 1995. A direção é de Pete Travis. “Dredd” estreia nesta sexta-feira, na Sala 4 do Cinemark. Classificação indicativa 18 anos. (T. O.: “Dredd”)

Estreia 3: “Tinker Bell - O Segredo das Fadas


Além do Vale das Fadas, existe um reino dominado pelo inverno: a Floresta Branca. Apesar da interdição de entrar no local, a valente Sininho explora estas terras, quando um evento estranho ocorre: suas asas começam a brilhar como o fogo. Enquanto ela tenta descobrir o motivo desta transformação, ela conhece uma misteriosa rainha do gelo, muito parecida com ela mesma. Este encontro muda sua vida inteira, e também a rotina do Vale das Fadas. A direção é de Peggy Holmes. “Tinker Bell – O Segredo das Fadas” estreia nesta sexta-feira, na Sala 6 do Cinemark, e Sala 6 do Moviecom. Classificação indicativa livre. Cópias dubladas. (T. O.: “Tinker Bell: Secret of the Wings”)

Estreia 4: “Um Homem Qualquer


Aos 30 anos de idade, Jonas (Eriberto Leão) vive em São Paulo, está desempregado e cansado da vida na metrópole. Em busca de alguma motivação para viver, ele acaba conhecendo Lia (Nanda Costa) naquele que seria o pior dia de sua vida. O que ele não sabe é que Lia já o acompanhava há algum tempo, juntamente com o colega de teatro Ígor (Pedro Neschling). Os dois o observavam como laboratório sobre a vida de um homem qualquer, para aplicar nas aulas de teatro. Só que logo Lia se apaixona por Jonas, se envolvendo também em um projeto de sequestro idealizado por Tico (Norival Rizzo), amigo de sua atual paixão. A direção é de Caio Vecchio. “Um Homem Qualquer” estreia nesta sexta-feira, na Sala 3 do Moviecom. Classificação indicativa 16 anos. (T. O.: “Um Homem Qualquer”)


Filme da Semana: “Resident Evil 5: Retribuição”

Resident Evil, também conhecido como Biohazard no Japão, é uma franquia de mídia que pertence à empresa de videogames Capcom. Foi criada por Shinji Mikami como uma série de jogos de survival horror, iniciada em 1996 com Resident Evil para PlayStation. Desde então, a série de jogos passou a incluir o gênero ação, e até agora já vendeu mais de cinquenta milhões de unidades.
A primeira adaptação para os cinemas foi feita em 2002, com o título “Resident Evil - O Hóspede Maldito”, dirigido por Paul W. S. Anderson, e estrelado pelas atrizes Milla Jovovich e Michelle Rodriguez. A história mostrada no filme baseava-se livremente nas primeiras versões do jogo, mas, não trazia os personagens clássicos, introduzindo a heroína Alice.
Na trama, Alice (Milla Jovovich) acorda desmemoriada, no banheiro de uma mansão, que fica sobre um laboratório secreto da megacorporação Umbrella, onde eram desenvolvidas armas biológicas. Um acidente espalha o T-vírus, que transforma as pessoas em zumbis. Uma equipe de soldados profissionais é enviada para investigar a situação, levando Alice com eles. A moça é a única sobrevivente, e quando sai do laboratório, o vírus já se espalhou pela cidade de Raccoon.
Depois do tremendo sucesso do filme original, vieram as sequências “Resident Evil – Apocalipse” (2004), “Resident Evil 3 – A Extinção” (2007), “Resident Evil 4 – Recomeço” (2010), e o atual “Resident Evil 5: Retribuição”.
No filme atual, a abertura foi magnificamente mostrada com o final do filme anterior mostrada em rewind, ou seja, de trás para frente. Além disso, a personagem Alice (Milla Jovovich) aparece fazendo um breve e importante descritivo de todas as sequencias anteriores, contextualizando o espectador que vê a série pela primeira vez.
Descobrimos, então, que Alice está em uma instalação da Umbrella, no norte da Rússia, onde existem réplicas de Nova York, Tóquio, Moscou, e de subúrbios americanos, onde clones humanos são utilizados para testar e exibir para possíveis compradores os efeitos do T-vírus.
Alice é ajudada a sair de sua cela por Ada Wong (Li Binqbinq), enviada por Albert Wesker (Shawn Roberts), o vilão do filme anterior, que oferece ajuda à moça para que esta se una a ele contra a Umbrella. Ele também envia um grupo para ajudar as duas mulheres a sair da instalação.
Mas, para que o grupo consiga fugir, terão de enfrentar inúmeros obstáculos, pois além dos zumbis “normais”, temos alguns monstruosos gigantes que lembram o Coisa do Quarteto Fantástico, soldados-zumbis armados de metralhadoras que parecem alemães da Segunda Guerra, além dos soldados da Umbrella, liderados por Jill Valentine (Sienna Gillory) e Rain Ocampo (Michelle Rodriguez), e sob o comando da poderosa Rainha Vermelha, o supercomputador mostrado no filme original.
O resultado disso tudo? Ação incessante, do início ao fim do filme, com uma profusão de tiros e explosões de fazer inveja a qualquer exército, embalada por uma trilha sonora de rock pesado, muitas cenas em câmara lenta, principalmente nas belíssimas cenas das lutas coreografadas.
Se a história não tem muita complexidade, o clima de videogame vai agradar os aficionados dos jogos que reclamavam do distanciamento dos games originais. Independente disso, os amantes dos filmes de ação, muito comuns nas gerações atuais, não terão do que reclamar.
Para os que reclamam da violência nestes tipos de filme, usa-se a desculpa de que não são pessoas que morrem, mas sim monstros, e, claro, zumbis – que já estão mortos. A filosofia é a mesma dos jogos: atirar em tudo o que se move, para sair com vida do nível.
“Resident Evil 5: Retribuição” é um produto feito sob medida para as plateias atuais, com muita ação e pouco raciocínio, para ser consumido como pipoca. Para os que preferem um drama, comédia, ou algo com um roteiro mais profundo, é melhor procurar outra opção.
De resto, podemos concluir que um dos motivos de sucesso da grife deve-se à ucraniana Milla Jovovich, que mata zumbis e monstros com a mesma expressão angelical que tinha em sua estreia, aos 13 anos, em “O Expresso de Katmandu”, quando se assinava simplesmente Milla.


Lançamentos em DVD/Blu-Ray

“O Enigma do Outro Mundo”

Em uma expedição na Antártica, um grupo de pesquisadores se depara com uma criatura enterrada no gelo, aparentemente há algumas eras glaciais. Contudo, um simples experimento realizado pelos cientistas nos arredores do posto de pesquisa, acaba libertando "a coisa" de sua gélida prisão. Agora, o grupo, liderado por Kate Lloyd (Elizabeth Winstead), precisa lutar para afastar o perigo e o terror que essa criatura pode provocar. Disco com formato de tela widescreen anamórfico e áudio em Dolby Digital 5.1.  (T. O.: “The Thing”)


“A Grande Mentira”

Hellen Mirren e Sam Worthington estrelam “A Grande Mentira”, a poderosa história de Rachel Singer (Mirren), uma ex-agente do Mossad que tentou capturar um notório criminoso de guerra nazista - o cirurgião de Birkenau - em uma missão secreta israelense que culminou com a morte do criminoso nas ruas de Berlim Oriental. Agora, 30 anos depois, surge um homem alegando ser o médico, e Rachel precisa voltar para a Europa para descobrir a verdade. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio em Dolby Digital 5.1. (T.O.: “The Debt”).

“Sabrina”
 
Sabrina é charmosa, engraçada e brilha como todas as grandes estrelas de Hollywood. Humphrey Bogart, William Holden e Audrey Hepburn vivem esta história de Cinderela, dirigida pelo renomado cineasta Billy Wilder (Crepúsculo dos Deuses, Quanto Mais Quente Melhor). Bogie e Holden são os multimilionários irmãos Larrabee, de Long Island. Bogie só pensa em trabalho e Holden só pensa em se divertir. Mas quando Sabrina, filha do chofer, volta de Paris, adulta e glamourosa, o palco está montado para atritos em família, com os irmãos enfeitiçados pela encantadora moça. O disco traz o filme com formato de tela standard e áudio 2.0 True-HD. (T.O.: “Sabrina”).

“O Grande Ano”

Brad Harris (Jack Black), Stu Preissler (Steve Martin) e Kenny Bostick (Owen Wilson) estão meio que passando por uma crise em suas respectivas vidas. Eles se conhecem e têm comum a paixão pelos pássaros, mas se o que une os três é o amor pelos seres alados, o que vai separá-los é uma competição de vigília onde o trio disputa quem consegue identificar as espécies mais raras na América do Norte. Será que isso vai dar certo? O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1.  (T.O.: “The Big Year”).



Film de la semaine: "Resident Evil 5: Retribution"

Comme je l'ai mentionné à plusieurs fois dans cette colonne, l'excès de continuations déforme et banalise un héros ou un thème qui a réussi dans un film original.Il s'agit donc d'une exception agréable et surprenant le cas du film Resident Evil, qui arrivent déjà à la suite cinquième, "Resident Evil 5: Retribution", avec une dose notable de qualités et de surprises.
Resident Evil, aussi connu comme Biohazard au Japon, est une franchise de médias qui appartient à la société de jeux vidéo Capcom.Il a été créé par Shinji Mikami comme une série de jeux de survival horror, avec debut en 1996, avec Resident Evil pour PlayStation. Depuis, la série de jeu a inclus le genre action, et à ce jour a vendu plus de cinquante millions d'unités.
La première adaptation au cinéma a été faite en 2002 avec le titre "Resident Evil", réalisé par Paul W. S. Anderson, et mettant en vedette les actrices Milla Jovovich et Michelle Rodriguez. L'histoire montrée dans le film était basé lâchement sur les premières versions du jeu, mais n'a pas apporté les personnages classiques, avec l'introduction de l'héroïne Alice.
Dans l'histoire, Alice (Milla Jovovich) se réveille oublieux, dans la salle de bains d'une maison, qui se trouve sur un laboratoire secret de la megacorporation Umbrella, où ils ont été développées des armes biologiques. Un accident propage le T-virus, qui transforme les gens en zombies. Une équipe de soldats professionnels est envoyé pour enquêter sur la situation, en prenant Alice avec eux. La jeune fille est le seul survivant, et lorsque elle quitte le laboratoire, le virus s'est répandu dans Raccoon City.
Après l'énorme succès du film original, sont venu les séquences "Resident Evil - Apocalypse" (2004), "Resident Evil 3 - Extinction" (2007), "Resident Evil 4 - Afterlife" (2010), et le courant "Resident Evil 5 : Retribution ".
Dans le film en cours, l'ouverture a été magnifiquement affichées avec la fin du film précédent présenté en rewqind, c'est à dire vers l'arrière.En outre, le caractère (Milla Jovovich) Alice apparaît avec une description brève et importante de toutes les films précédentes, en contextualisant le spectateur qui voit la série pour la première fois.
Nous découvrons alors qu'Alice est dans une installation de Umbrella dans le nord de Russie, où il ya des répliques de New York, Tokyo, Moscou et banlieues américaines, où des clones humains sont utilisés pour tester et montrer aux acheteurs potentiels les effets de T-virus.
Alice est aidée à sortir de sa cellule par Ada Wong (Li Binqbinq) envoyé par Albert Wesker (Shawn Roberts), le vilain du film précédent, qui fournit de l'aide pour cette jeune fille à se joindre à lui contre Umbrella.Il envoie également un groupe pour aider les deux femmes à quitter l'installation.
Mais, pour le groupe sortir, ils devront faire face à de nombreux obstacles, parce que, au-delà les zombies "normaux", il y a quelques géants monstrueux qui ressemblent à la Chose des Quatre Fantastiques, zombie-soldats armés de mitraillettes qui ont l'air de guerre allemand, et soldats de Umbrella, dirigées par Jill Valentine (Sienna Gillory) et Rain Ocampo (Michelle Rodriguez), et sous le commandement de la puissante Reine Rouge, le superordinateur montré dans le film original.
Le résultat de tout cela? Action incessante, du début à la fin du film avec une profusion de tirs et des explosions, emballé par une bande sonore de rock lourd, de nombreuses scènes au ralenti, en particulier dans les belles scènes de combats chorégraphiés.
Si l'histoire n'a pas de grande complexité, le environnement de jeu video plaira les fans des jeux qui se plaignaient de la distance des jeux originaux.Quoiqu'il en soit, les amateurs de films d'action, très communs dans les générations actuelles n'auront pas à se plaindre.
Pour ceux qui se plaignent de la violence dans ces types de films, l'excuse est qu'il ya des gens qui meurent, mais les monstres, et bien sûr, les zombies - qui sont déjà morts. La philosophie est les mêmes des jeux: tirer sur tout qui se déplace, pour sortir vivant du niveau.
"Resident Evil 5: Retribution" est un produit adapté au public d'aujourd'hui, avec beaucoup d'action et de peu pensée, pour être consommée comme des pop-corn. Pour ceux qui préfèrent un drame, comédie, ou quelque chose avec un scénario plus profond, ils feront mieux de chercher une autre option.
En outre, nous pouvons conclure que l'une des raisons du succès de la marque est la ukrainienne Milla Jovovich, qui tue des zombies et des monstres avec la même expression angélique qu'il avait lors de se début à 13 ans dans "The Katmandou Express", lorsque signait simplement Milla.



Movie of the Week: "Resident Evil: Retribution"

As I have mentioned several times in this column, the excess of sequels distorts and trivializes a hero or a theme that was successful in the original film.It is therefore a pleasant and surprising exception the case of Resident Evil movies, which arrive to the fifth sequel, "Resident Evil: Retribution", with a notable dose of qualities and surprises.
Resident Evil, also known as Biohazard in Japan, is a media franchise that belongs to the video game company Capcom.It was created by Shinji Mikami as a series of survival horror games, started in 1996 with Resident Evil for PlayStation. Since then, the game series has included the action genre, and so far has sold over fifty million units.
The first adaptation to theaters was made in 2002 with the title "Resident Evil", directed by Paul W. S. Anderson, and starred by Milla Jovovich and Michelle Rodriguez. The history shown in the movie was based freely on the early versions of the game, but did not bring the classic characters, introducing the heroine Alice.
In the plot, Alice (Milla Jovovich) wakes forgetful, in the bathroom of a mansion, which sits on a megacorporation Umbrella's secret laboratory, where they were developed bioweapons. An accident spreads the T-virus that turns people into zombies. A team of professional soldiers is sent to investigate the situation, taking Alice with them. The girl is the only survivor, and when she leaves the lab, the virus has spread throughout Raccoon City.
After the tremendous success of the original film, the sequences came "Resident Evil: Apocalypse" (2004), "Resident Evil: Extinction" (2007), "Resident Evil: Afterlife" (2010), and the current "Resident Evil: Retribution ".
In the current movie, the opening was magnificently displayed with the end of the previous film shown in rewind, ie backwards.Moreover, the character Alice (Milla Jovovich) appears with a brief and important description of all previous films, contextualizing the viewer who sees the series for the first time.
We discovered then that Alice is in an Umbrella facility in northern Russia, where there are replicas of New York, Tokyo, Moscow, and American suburbs, where human clones are used to test and show to prospective buyers the effects of T-virus.
Alice is helped out of his cell by Ada Wong (Li Binqbinq) sent by Albert Wesker (Shawn Roberts), the villain of the previous film, which provides aid for this girl to join him against Umbrella.He also sends a group to help the two women to leave the facility.
But for the group to get away, they will face many obstacles, because besides the "normal" zombies, we have some monstrous giants that resemble the Thing of the Fantastic Four, zombie-soldiers armed with machine guns that look nazi soldiers, beyond Umbrella soldiers, led by Jill Valentine (Sienna Gillory) and Rain Ocampo (Michelle Rodriguez), and under the command of the powerful Red Queen, the supercomputer shown in the original film.
The result of all this? Incessant action, from beginning to end the film with a profusion of gunfire and blasts, packaged by a soundtrack of heavy rock, many scenes in slow motion, especially in the beautiful scenes of choreographed fights.
If the story does not have much complexity, the climate game will please fans of the games who complained about the distance of the original games.Regardless, lovers of action films, very common in current generations will not have to complain about.
For those who complain about the violence in these types of film, the excuse is that there are not people dying, but monsters, and of course, zombies - that are already dead. The philosophy is the same of the games: shoot everything that moves, to get out alive from the level.
"Resident Evil: Retribution" is a product tailored to audiences of today, with lots of action and little thought, to be consumed like popcorn. For those who prefer a drama, comedy, or something with a deeper screenplay, it is better look for another option.
Moreover, we can conclude that one of the reasons for success of the brand is the ukrainian Milla Jovovich, who kills zombies and monsters with the same angelic expression she had on her debut at age of 13 in "The Night Train To Katmandu", when she signed herself simply Milla.

 
Película de la Semana: "Resident Evil 5: La Venganza"

Como ya he mencionado varias veces en esta columna, exceso de continuaciones distorsiona y trivializa un héroe o un tema que fue un éxito en la película original.Por tanto, es una excepción agradable y sorprendente el caso de las películas de Resident Evil, que llegan a la quinta secuela, "Resident Evil 5: La Venganza", con una dosis notable de cualidades y sorpresas.
Resident Evil, también conocido como Biohazard en Japón, es una franquicia de medios que pertenece a la compañía de video juegos Capcom.Fue creado por Shinji Mikami como una serie de juegos de terror y supervivencia, que comenzó en 1996 con Resident Evil para PlayStation. Desde entonces, el juego de la serie ha incluido el género de acción, y hasta ahora ha vendido más de cincuenta millones de unidades.
La primera adaptación al cine se hizo en 2002 con el título "Resident Evil - El huésped maldito", dirigida por Paul W. S. Anderson y protagonizada por Milla Jovovich y Michelle Rodriguez. La historia mostrada en la película ha sido basada libremente en las primeras versiones del juego, pero no a los personajes clásicos, con la introducción de la heroína Alice.
En la trama, Alice (Milla Jovovich) se despierta desmemoriada, en el baño de una mansión, abajo de donde se encuentra un laboratorio secreto de la megacorporación Umbrella, donde se desarrollan armas biológicas. Un accidente propaga el T-virus que convierte a las personas en zombies. Un equipo de soldados profesionales es enviado a investigar la situación, teniendo Alice con ellos. La chica es la única sobreviviente, y al salir del laboratorio, el virus se ha extendido por todo Raccoon City.
Tras el enorme éxito de la película original, las secuencias fueran "Resident Evil - Apocalipsis" (2004), "Resident Evil 3: Extinctión" (2007), "Resident Evil 4: La resurrección" (2010), y el actual "Resident Evil 5: La Venganza".
En la película actual, la abertura ha sido magníficamente mostrada, con el final de la película anterior en rewind.Por otra parte, el personaje Alice (Milla Jovovich) aparece con una brevee importante descripción de todas las películas anteriores, contextualizando el espectador que ve la serie por primera vez.
Descubrimos, entonces que Alicia está en una instalación de Umbrella en el norte de Rusia, donde se encuentran réplicas de Nueva York, Tokio, Moscú, y los suburbios estadounidenses, e donde los clones humanos són utilizados para mostrar a los posibles compradores los efectos del T -virus.
Alice es ayudada a salir de su celda por Ada Wong (Li Binqbinq) enviada por Albert Wesker (Shawn Roberts), el villano de la película anterior, que proporciona ayuda a esta chica para unirse a él contra Umbrella.Él también envía un grupo para ayudar a las dos mujeres a salir de la instalación.
Pero para el grupo escapar, enfrentará a muchos obstáculos, porque además de los zombies "normales", tenemos algunos gigantes monstruosos que se asemejan a la Cosa de los Cuatro Fantásticos, zombi-soldados armados con ametralladoras que parecen soldados Nazis, más allá de soldados de Umbrella, dirigidos por Jill Valentine (Sienna Gillory) y Rain Ocampo (Michelle Rodriguez), y bajo el mando de la Reina Roja, la poderosa supercomputadora mostrada en la película original.
El resultado de todo esto? Acción incesante, de principio a fin la película con una profusión de disparos y explosiones, con una banda sonora de rock pesado, muchas escenas en cámara lenta, especialmente en las bellas escenas de peleas coreografiadas.
Si la historia no tiene mucha complejidad, el clima de juego agradará los fans de videojuegos que se quejan de la distancia de los juegos originales.En cualquier caso, los amantes de las películas de acción, muy comúnes en las generaciones actuales no tienen de qué quejarse.
Para aquellos que se quejan de la violencia en las pantallas, en este tipo de película se utiliza la excusa de que no hay gente muriendo, pero los monstruos, y por supuesto, zombies - que ya están muertos. La filosofía es la misma del juego: Dispara a todo lo que se mueve, para salir con vida del nivel.
"Resident Evil 5: La Venganza" es un producto adaptado a las audiencias de hoy, con mucha acción y poco pensamiento, para ser consumido como palomitas. Para aquellos que prefieren un drama, comedia, o algo con un guión más profundo, es mejor buscar otra opción.
Por otra parte, se puede concluir que una de las razones del éxito de la marca es debido a la ucraniana Milla Jovovich, que mata zombies y monstruos con la misma expresión angelical que tenía en su debut a los 13 años en "The Night Train to Kathmandu", cuando firmaba simplemente Milla.