sexta-feira, 27 de junho de 2008

Claquete - 27 de junho de 2008











Claquete – 27 de junho de 2008

Newton Ramalho - colunaclaquete@gmail.com

O que está em cartaz

Amanhã é véspera de São Pedro, com direito a muitas quadrilhas, comida de milho e forró. Quem cansar da fumaça das fogueiras e do barulho dos fogos pode conferir as estréias. Entre elas, a mais nova produção da Disney/Pixar, a animação “Wall-E”, a comédia romântica “Jogo de Amor em Las Vegas”, e, na Sessão Cult do Cinemark, o documentário “Juízo”. Continuam em cartaz o divertido “Agente 86”, com Steve Carell, a comédia nacional “O Guerreiro Didi e a Ninja Lili”, com Renato Aragão & filha, a ação “O Incrível Hulk”, o suspense “Fim dos Tempos”, o romance “Sex and the City – O Filme”, e a fantasia “As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian”. Nas programações exclusivas, o Moviecom mantém “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal”, quarto filme com o famoso aventureiro. Acontece, neste final de semana, a pré-estréia da animação da Dreamworks “Kung-Fu Panda”.

Estréia 1: “Wall-E”

Após entulhar a Terra de lixo e poluir a atmosfera com gases tóxicos, a humanidade deixou o planeta e passou a viver em uma gigantesca nave. O plano era que o retiro durasse alguns poucos anos, com robôs sendo deixados para limpar o planeta. Wall-E é o último destes robôs, que se mantém em funcionamento graças ao auto-conserto de suas peças. Sua vida consiste em compactar o lixo existente no planeta, que forma torres maiores que arranha-céus, e colecionar objetos curiosos que encontra ao realizar seu trabalho. Até que um dia surge repentinamente uma nave, que traz um novo e moderno robô: Eva. A princípio curioso, Wall-E logo se apaixona pela recém-chegada. Produção da Disney/Pixar. “Wall-E” estréia nesta sexta-feira, no Cine 6 do Moviecom e nas Salas 5 e 6 do Cinemark. Classificação indicativa livre. Cópias dubladas.


Estréia 2: “Jogo de Amor em Las Vegas”

Ela é dispensada pelo noivo; ele é demitido pelo próprio pai. Ambos decidem chorar as mágoas em Las Vegas. Após uma noite de muita diversão, acordam e descobrem que se casaram. Já sóbrios, apostam uma última moeda no caça-níquel... e ganham 3 milhões de dólares. A partir daí, eles têm de aprender a conviver, pois só poderão desfrutar do dinheiro se provarem que formam um casal estável. Outra alternativa será convencer o outro a desistir da relação, tornando-a um inferno. Com Cameron Diaz, Ashton Kutcher e Rob Corddry. A direção é de Tom Vaughan. “Jogo de Amor em Las Vegas” estréia nesta sexta-feira, no Cine 4 do Moviecom e na Sala 2 do Cinemark. Classificação indicativa 12 anos.

Pré-Estréia: “Kung-Fu Panda”

A história de “Kung-Fu Panda” é ambientada na China da antiguidade, onde um irreverente e preguiçoso panda chamado Pó descobre que é o único capaz de salvar o Vale da Paz do vilão Tai Lung, um poderoso leopardo das neves. Com os ensinamentos de Shifu, Po se torna um grande mestre do Kung Fu, à semelhança do Mestre Macaco, um exímio guerreiro que é tudo o que o panda quer ser. “Kung-Fu Panda” terá pré-estréia no Cine 7 do Moviecom (sessão 15h30) e na Sala 4 do Cinemark (sábado e domingo, sessão 17h15). Classificação indicativa livre. Cópias dubladas.

Sessão Cult: “Juízo”

Juízo acompanha a trajetória de jovens com menos de 18 anos de idade diante da lei. Meninas e meninos pobres entre o instante da prisão e o do julgamento por roubo, tráfico e homicídio. Como a identificação de jovens infratores é vedada por lei, eles são representados no filme por jovens não -infratores que vivem em condições sociais similares. Todos os demais personagens de Juízo – juízes, promotores, defensores, agentes do DEGASE, familiares – são pessoas reais filmadas durante as audiências na II Vara da Justiça do Rio de Janeiro e durante visitas ao Instituto Padre Severino, local de reclusão dos menores infratores. A direção é de Maria Augusta Ramos. A partir desta sexta-feira, na Sala 7 do Cinemark, na sessão de 15h10. Classificação indicativa 14 anos.


Lançamentos em DVD

“Juno”, em DVD

Juno MacGuff (Ellen Page) é uma jovem de 16 anos que acidentalmente engravidou de Paulie Bleeker (Michael Cera), um grande amigo com quem transou apenas uma vez. Inicialmente ela decide fazer um aborto, mas ao chegar na clínica muda de idéia. Junto com sua amiga Leah (Olivia Thirlby) ela passa a procurar em jornais um casal a quem possa entregar o bebê assim que ele nascer, já que não se considera em condições de criá-lo. É assim que conhece Vanessa (Jennifer Garner) e Mark (Jason Bateman), um casal com boas condições financeiras que está disposto a adotar a criança. Juno recusa o dinheiro para si, mas decide que Vanessa e Mark ficarão com seu filho. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1.

“Jogos do Poder”, em DVD

Baseado no livro do jornalista George Crile, o longa-metragem mostra a história de um trio de americanos encarregado de realizar operações secretas por todo o mundo. Tom Hanks vive o congressista democrata Charlie Wilson, que une forças com um cínico agente da CIA Gust Avrakotos (Philip Seymour Hoffman) e a uma mulher da alta sociedade do Texas, Joanne Herring (Julia Roberts). Juntos, Charlie, Gust e Joanne formam alianças em nome dos EUA com o Paquistão, Israel e Egito, ao mesmo tempo em que financiam os rebeldes afegãos em sua luta contra a União Soviética. Esses esforços contribuirão para a queda desse regime e a colocar um fim à Guerra Fria. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1, e, como extras, Making Of e Quem é Charlie Wilson.

“Atos Que Desafiam a Morte”, em DVD

Houdini (Guy Pearce) é um astro internacional e sua incrível habilidade de contornar a realidade encanta audiências do mundo todo. Isolado pela fama e mergulhado em arrependimento, ele lança um desafio com o pagamento de uma alta recompensa para aquele que descobrir as últimas palavras de sua falecida mãe. Sua determinação o leva a ser alvo de vários golpistas, incluindo aí Mary McGregor (Catherine Zeta-Jones) e sua filha Benji (Saoirse Ronan), que aparentam possuir grandes poderes sobrenaturais, mas que, na verdade, têm motivos bem diferentes para cativar um relacionamento com o famoso mágico. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1.

“O Homem Que Odiava as Mulheres”, em DVD

Uma a uma, as vítimas aumentavam... Cada morte mais cruel do que a anterior. Os assassinatos reais que chocaram Boston nos anos 60 são o assunto deste inesquecível suspense policial. Henry Fonda estrela como um investigador da polícia. Tony Curtis nos brinda com uma magnífica interpretação no papel do psicopata que Fonda precisa expor. Filmado em estilo de documentário que torna os horríveis acontecimentos muito mais reais, “O Homem Que Odiava as Mulheres” é um dos filmes mais impactantes de seu gênero O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 2.0.


Eventos

“Kiriku e a Feiticeira”, no Cine Curumim

O Cineclube Natal, em parceria com o SESC, apresenta no próximo sábado, dia 28, o longa-metragem “Kiriku e a Feiticeira”, do diretor francês Michel Ocelot. Com todo o fascínio da tradição africana, a animação francesa Kiriku e Feiticeira celebra a coragem, a curiosidade e a astúcia, baseada em uma lenda da África Ocidental. Na lenda uma comunidade é subjugada por uma terrível feiticeira, que secou a fonte d'água que abastece a aldeia. Habitante dessa aldeia, Kiriku é um menino do tamanho do joelho de um adulto, astuto e veloz que luta para libertar sua aldeia das mãos da feiticeira. A exibição começa às 9h, no Cine SESC, à Av. Rio Branco, 375, Cidade Alta. A entrada é gratuita. Mais informações no número 3212-1655.


Treco-nologia

Backlight melhora o conforto visual ao assistir TV

Alguns fabricantes de TV de plasma e LCD estão anunciando modelos sofisticados, que iluminam a parede ao redor do aparelho. Na verdade, uma luz atrás do televisor realmente aumenta o conforto visual, podendo assistir com o resto da sala totalmente às escuras. Para conseguir isso, não precisa gastar milhares de reais em uma tv nova. Basta utilizar uma ou mais lâmpadas fluorescentes, pequenas, do tipo luz fria ou “luz do dia”, com temperatura de cor 6500K, para a qual é calibrado o branco do sistema de cores NTSC. Qualquer pessoa, com um mínimo de habilidade conseguirá montar o seu próprio backlight. Agora, precisa fazer tudo com segurança, com fios e conectores corretos, pois senão irá se tornar um “gambilight”.

Lixo eletrônico

O subtítulo acima não se refere aos emails inúteis que recebemos, mas, aos equipamentos que vão se tornando obsoletos e logo descartados. Tão ruim quanto os outros resíduos sólidos, desmatamento, etc., os eletrônicos que jogamos no lixo estão repletos de metais pesados e outros componentes nocivos ao meio-ambiente. Antes de jogar o celular na lata de lixo, ou aquele monitor já meio gasto em um terreno baldio, lembre-se de que, o que é inútil para você pode ser de grande valia para alguém. Aquele celular grande e ultrapassado, com visor preto e branco pode ser muito útil para a sua faxineira - e você vai poder falar com ela mais fácil! Cuidados especiais devem ser dados a baterias, de celulares, notebooks, de máquinas fotográficas e, até mesmo, as pilhas comuns. A Natureza, e você mesmo, no futuro, agradecerá o cuidado.



Filme da Semana: “Agente 86”

Antes mesmo de “Agente 86” estrear nos cinemas, muitos fãs do antigo seriado já reclamavam da nova versão. Isso é um movimento natural, pois o fã incondicional quer que TUDO seja igual à versão original. Isso é impossível, pois, além do veículo cinema ser diferente da televisão, quatro décadas separam o seriado do filme, e o ritmo que os freqüentadores de cinema de hoje estão acostumados é muito diferente da década de 60. Tudo isso é ruim? Muito pelo contrário. Pessoas que nunca assistiram ao seriado adoraram o filme, e mesmo os fãs empedernidos terão de admitir que Steve Carell – mais uma vez – acertou em cheio.

No filme, Maxwell Smart (Steve Carell) é um tímido e atrapalhado analista de informações da CONTROLE, uma agência secreta do governo americano. Apesar de todos os seus esforços, e de tirar as notas mais altas nos exames, ele nunca é promovido a agente de campo, pois o Chefe (Alan Arkin) prefere mantê-lo no escritório.

Uma quebra na segurança muda todo o panorama. A identidade de todos os agentes da CONTROLE é descoberta pela KAOS, uma sofisticada organização criminosa chefiada pelo misterioso Siegfried (Terence Stamp). Com isto, os dois únicos agentes disponíveis para ação são a Agente 99 (Anne Hathaway) e Smart, o Agente 86, que tem a sua chance de ir ao campo.

O problema é que, por mais treinado e bem intencionado que seja, Smart é muito atrapalhado, e mete-se nas maiores confusões graças a sua ingenuidade e inexperiência. Um confronto com a KAOS na Rússia levanta suspeitas de que ele teria criado uma situação falsa – e, acusado de traição, é colocado na cadeia. Mas, uma cela não é obstáculo para o Agente 86, que não apenas escapa, como descobre que está sendo planejado um atentado contra o presidente dos Estados Unidos.

O maior trunfo do filme, certamente, é a escolha de Steve Carell para o papel-título. Herdeiro da comédia de Buster Keaton, o “comediante sério”, Carell mostra que, para fazer rir, o mais importante é uma situação engraçada, e não apenas fazer caretas e soltar gritos histéricos. Pena que Jim Carrey e Eddie Murphy não tenham aprendido isso.

O resto do elenco também completou o filme como o feijão com arroz. Anne Hathaway faz uma Agente 99 séria, comprometida com o dever, que é obrigada a aceitar, com impaciência, a inexperiência de Smart. A química entre os dois é perfeita, e não será pouco afirmar que ela está melhor aqui do que em “O Diabo Veste Prada”, filme que a projetou mundialmente.

O elenco de apoio está perfeito, com o ótimo Alan Arkin no papel do Chefe, vivido por Edward Platt na série original. Dwayne “The Rock” Johnson encarna o agente secreto padrão, enquanto o magnífico Terence Stamp confirma sua versatilidade como o vilão da KAOS. As breves, porém, memoráveis aparições de Bill Murray como Agente 13, e James Caan, como o presidente dos Estados Unidos pagam o ingresso do filme. A cena do presidente lendo para os garotos da escola lembra uma semelhante do filme de Michael Moore, “Farenheit 11 de Setembro”.

Se o filme já agrada a quem nunca assistiu a série original, os fãs certamente ficarão felizes em ver inúmeras referências aos personagens criados por Mel Brooks e Buck Henry, como o “cone de silêncio”, o “sapatofone” e as roupas e o carro do antigo herói. Sem falar na abertura e no final, com o tema original, pra não deixar ninguém com água na boca. Confiram.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Claquete - 20 de junho de 2008

Claquete – 20 de junho de 2008

Newton Ramalho - colunaclaquete@gmail.com

O que está em cartaz

Entre os ensaios de quadrilha e muita comida de milho, o espectador pode conferir as últimas estréias. Entre elas, a versão para a telona do “Agente 86”, com Steve Carell, a comédia nacional “O Guerreiro Didi e a Ninja Lili”, com Renato Aragão & filha, o drama “Longe Dela” (só no Moviecom), e, na Sessão Cult do Cinermak, o drama “Irina Palm”. Continuam em cartaz “O Incrível Hulk” (veja em Filme da Semana), com Edward Norton, “Fim dos Tempos”, de M. Night Shyamalan, “Sex and the City – O Filme”, baseado na famosa série da HBO, “As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian”, fantasia baseada na obra do escritor irlandês C. S. Lewis, e “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal”, quarto filme com o famoso aventureiro. Continua, também, em pré-estréia, a comédia romântica “Jogo de Amor em Las Vegas”.

Estréia 1: “Agente 86”

Seguindo a tendência de reciclar antigos sucessos, “Agente 86”, a hilária série televisiva criada por Mel Brooks na década de 60 ganha adaptação para a telona. No seriado clássico, o ator Don Adams interpretava o personagem título, criado após o estrondoso sucesso de 007 nos cinemas. Steve Carell, que tem ganhado projeção após “O Virgem de 40 Anos” e “A Volta do Todo Poderoso” interpreta o agente 86 ao lado de Anne Hathaway (“O Diabo Veste Prada”), sua fiel parceira, a Agente 99. Maxwell, o Agente 86, deve enfrentar os terroristas da equipe conhecida como KAOS. O filme mostra a primeira missão de 86 dentro de sua organização. Ele recebe a ajuda de 99, que não faz questão de fazer com que ele se dê bem no novo emprego. A direção é de Peter Segal, e o elenco conta com Dwayne “The Rock” Johnson, Alan Arkin, Terence Stamp, James Caan e Bill Murray. “Agente 86” estréia nesta sexta-feira, no Cine 6 do Moviecom e na Sala 2 do Cinemark. Classificação indicativa 12 anos.

Estréia 2: “O Guerreiro Didi e a Ninja Lili”

Início do século XX. Lili (Lívian Aragão) é a filha de um jovem oficial convocado para a guerra, que fica sob a tutela de um mestre oriental. Ele fica com a responsabilidade de cuidar da educação da garota, especialmente em iniciá-la nas artes marciais. Quando o mestre é informado do desaparecimento do pai de Lili ele a envia de volta à Europa, onde passa a ser criada por Morgana (Vanessa Lóes), sua milionária tia materna. Para protegê-la o mestre envia o guerreiro Didi (Renato Aragão), que cria uma série de confusões. A direção é de Marcus Figueiredo. “O Guerreiro Didi e a Ninja Lili” estréia nesta sexta-feira, no Cine 4 do Moviecom e na Sala 3 do Cinemark. Classificação indicativa livre.

Estréia 3: “Longe Dela”

Grant (Gordon Pinsent) e Fiona (Julie Christie) formam um casal feliz, que tem sua vida abalada quando ela apresenta alguns graves sintomas, como perda de memória. Logo vem a confirmação: Fiona está com o mal de Alzheimer. Relutante a princípio, ela passa a aceitar a doença e se interna numa clínica. Uma das regras do local é que os pacientes não recebam visitas durante seus primeiros 30 dias. Quando Grant finalmente consegue vê-la, ela já não o reconhece mais. Fiona está agora afeiçoada por Aubrey (Michael Murphy), outro paciente da clínica, o que faz com que Grant tenha que se contentar com sua nova condição de amigo ao mesmo tempo em que tenta ajudá-la a se lembrar do passado. A direção é de Sarah Polley. “Longe Dela” estréia nesta sexta-feira, no Cine 3 do Moviecom. Classificação indicativa 12 anos.

Pré-Estréia: “Jogo de Amor em Las Vegas”

Ela é dispensada pelo noivo; ele é demitido pelo próprio pai. Ambos decidem chorar as mágoas em Las Vegas. Após uma noite de muita diversão, acordam e descobrem que se casaram. Já sóbrios, apostam uma última moeda no caça-níquel... e ganham 3 milhões de dólares. A partir daí, eles têm de aprender a conviver, pois só poderão desfrutar do dinheiro se provarem que formam um casal estável. Outra alternativa será convencer o outro a desistir da relação, tornando-a um inferno. Com Cameron Diaz, Ashton Kutcher e Rob Corddry. A direção é de Tom Vaughan. “Jogo de Amor em Las Vegas” terá pré-estréia no Cine 2 do Moviecom (sessão 21h40) e na Sala 3 do Cinemark (sábado). Classificação indicativa 12 anos.

Sessão Cult: “Irina Palm”

Maggie (Marianne Faithfull) é uma viúva de 50 anos, que precisa conseguir dinheiro para pagar o caro tratamento médico de seu neto. Desesperada, ele vagueia pelas ruas do Soho londrino até encontrar um aviso na porta do clube privê Sexy World, que diz que procura uma "recepcionista". Decidida, Maggie se apresenta para a vaga e consegue o emprego. Com a ajuda da colega Luisa (Dorka Gryllus) ela logo aprende as manhas da profissão, tornando-se a sedutora Irina Palm. Rapidamente, ela se torna a estrela mais lucrativa e procurada do clube, mas, sua vida dupla gera desconfiança de seu filho e as fofocas dos vizinhos. A direção é de Sam Garbarski A partir desta sexta-feira, na Sala 7 do Cinemark, na sessão de 15h10. Classificação indicativa 14 anos.

Lançamentos em DVD

“Elizabeth – A Era de Ouro”, em DVD

Na Inglaterra de 1585, com quase três décadas de reinado, Elizabeth I continua lidando com o forte anseio por seu retorno e remanescente ameaça de traição na própria família. Ao mesmo tempo, um vento de catolicismo fundamentalista varre a Europa do século 16, tendo como testa-de-ferro o rei da Espanha, Felipe II. Apoiado pela Igreja em Roma e armado com a Inquisição, Felipe está determinado a arrancar a "herege" protestante do trono e restaurar a Igreja Católica Romana na Inglaterra. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1, e, como extras, Vídeo Contra DVD Pirata, Trailers, Cenas Excluídas, O Reinado Continua: Os Bastidores de Elizabeth, Por Dentro do Mundo de Elizabeth, Uma cortesia da Volkswagen, Comandando os Ventos: Criando a Armada, Cortes e Catedrais e Comentários do Diretor Shekhar Kapur.

“O Som do Coração”, em DVD

Era uma vez um garoto chamado August Rush (Freddie Highmore). Filho de um encontro casual entre Louis (Jonathan Rhys Meyers), um guitarrista de rock e Lyla (keri Russell), uma violoncelista clássica, ele cresceu em um orfanato com a determinação de um dia encontrar seus pais Dono de um talento musical impressionante, August se apresenta nas ruas de Nova York sob o olhar atento de dezenas de pessoas e de Mago (Robin Williams). Porém, mesmo se transformando num astro mirim da música, August continua certo que o encontro com seus pais pode acontecer a qualquer hora. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 2.0.

“Uma Juventude Como Nenhuma Outra”, em DVD

Smadar e Mirit são duas garotas israelenses de 18 anos que cumprem o serviço militar em Jerusalém. A tarefa delas é patrulhar as ruas da cidade, com ordem para deter os palestinos que encontrarem no caminho, checar seus documentos e os registrar em um formulário especial. Entretanto, as duas jovens vivem imersas em detalhes de suas próprias vidas - seus romances, suas separações e o rico relacionamento que se desenvolve entre elas. Até que um dia a realidade política de Jerusalém pega as duas de surpresa. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 2.0.

“A Mosca da Cabeça Branca”, em DVD

Um brilhante cientista torna-se obcecado com o aperfeiçoamento de um aparelho que pode realizar a transmissão de matéria de um lugar para outro. Tendo sucesso em seu primeiro teste, ele faz um teste utilizando uma cobaia humana, ele mesmo. Mas, acidentalmente, uma mosca comum se envolve no seu experimento, e quando o teste termina, ambas as criaturas foram extraordinariamente modificadas. Um resultado de dar calafrios. Foi refilmado em 1986, como A Mosca. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 2.0.


Eventos

“O Homem Que Virou Suco”, no Cine Assembléia

O Cineclube Natal, em parceria com a Assembléia Legislativa, apresenta na próxima quinta-feira, dia 26, o longa-metragem “O Homem Que Virou Suco”, do diretor João Batista de Andrade. Deraldo (José Dumont) é um poeta popular recém-chegado do Nordeste a São Paulo, que sobrevive de suas poesias e folhetos. Ele é confundido com o operário de uma multinacional que matou o patrão, na festa em que recebia o título de operário símbolo. Ganhou o prêmio de Melhor Filme no Festival de Moscou e três Kikitos de Ouro no Festival de Gramado. A exibição começa às 18h, na Assembléia Legislativa, na Praça Sete de setembro, S/N, Cidade Alta. A entrada é gratuita.


Treco-nologia

Full HD: que bicho é esse?

Nos últimos tempos, o mercado de tecnologia está sendo invadido por mais uma sigla, em meio à imensa sopa de letras habitual. A novidade são os televisores FULL HD que prometem uma imagem nunca vista antes. Falando de maneira curta e grossa, uma TV Full HD teria a capacidade de exibir 1080 linhas de resolução de imagem, no formato conhecido por 1080p. A pergunta é: precisamos disso? Os leitores de DVD e a futura TV Digital ficam restritos a uma resolução de 1080i, que é inferior à 1080p. O usuário só irá tirar proveito dessa resolução magnífica quando adquirir um leitor de Blue-Ray, que é o sucessor do DVD. A programação normal, então, não vai mudar em nada. Se é assim, caro Newton, para que gastar uma grana numa tv destas? A única justificativa seria o leitor estar querendo comprar uma tv de plasma ou lcd, pois os preços estão caindo muito depressa. Mas, se a sua necessidade se limita à programação da tv e filmes em DVD, não há necessidade de investir num equipamento mais caro.



Filme da Semana: “O Incrível Hulk”


Fazer filmes sobre heróis de quadrinhos nunca foi tarefa fácil. Não apenas porque são linguagens diferentes, mas, o fã ardoroso do herói quer a máxima fidelidade ao gibi original. “O Incrível Hulk”, que estreou na semana passada, vinha com uma dupla responsabilidade, já que, além de enfrentar os desafios já citados, ainda precisava fazer o espectador esquecer a versão de 2003, dirigida por Ang Lee e estrelada por Eric Bana.

A versão atual, do diretor francês Louis Leterrier, com Edward Norton vivendo Bruce Banner conseguiu o que pretendia e ainda mais. Não apenas trouxe o gibi para as telas, como homenageou a série televisiva, que tinha o grandalhão Lou Ferrigno vivendo o monstro verde.

O filme não perde tempo mostrando a origem do Hulk. Partindo do princípio de que todos sabem como tudo começou, durante os minutos iniciais é mostrado um flashback do experimento onde Bruce Banner (Edward Norton) foi irradiado com raios gama e sofreu a primeira transformação. O descontrole do monstro verde causou ferimentos em sua namorada e parceira, Dra. Betty Ross (Liv Tyler), além de outros militares.

Vamos encontrar Banner escondido na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, trabalhando em uma fábrica de refrigerantes, pesquisando fórmulas para tentar reverter o processo de contaminação pelos raios gama e treinando para controlar a fúria que faz com que se transforme no Hulk.

Um pequeno acidente faz com que ele seja localizado pelo General Thunderbolt Ross (William Hurt), pai da Dra. Ross e chefe do projeto secreto do exército americano que criou Hulk – e que o persegue, pois pretende duplicar o processo e utiliza-lo como uma arma. Prestem atenção na pessoa que se contamina, o personagem é vivido por Stan Lee, o criador do herói, e que sempre faz uma “ponta” nos filmes de suas criações.

O embate entre os soldados americanos e Hulk leva a duas conseqüências: Bruce Banner decide voltar para casa, para tentar reverter o processo, e faz com que Emil Blonsky (Tim Roth) se interesse cada vez mais pelo gigante verde. Fascinado pela força e resistência de Hulk, Blonsky consegue que o general Ross aplique nele um tratamento que o transformará em um supersoldado.

Tentando recuperar toda a base de dados científicos que levaram à sua transformação, Banner descobre que tudo foi apagado pelo exército. Reparem no porteiro que é subornado com uma pizza – é o próprio Lou Ferrigno, o Hulk da tv, que parece ter sido conservado em formol!

Acidentalmente, Betty descobre que Banner está ali. Ela conservara uma cópia dos dados originais e entrega para ele. Mas, a presença dele é denunciada ao exército, que promove uma verdadeira guerra no campus da universidade.

Conseguindo fugir, o casal vai à procurar de Mr. Blue, na verdade Dr. Samuel Sterns (Tim Blake Nelson), um cientista com quem Banner se correspondia, e que também procura uma solução para a contaminação dos raios gama. Pensando ter revertido o processo, Banner é levado preso pelo general Ross, enquanto Blonsky obriga Sterns a aplicar a radiação gama nele. O resultado é o Abominável, uma espécie de dinossauro ensandecido, que destrói tudo ao seu redor.

Banner, então, é obrigado a transformar-se em Hulk, mais uma vez, para enfrentar o novo inimigo. O embate acontece em Nova York, que, pela milésima vez, é destruída nas telas do cinema.

Como se poderia esperar, numa produção como esta, os efeitos especiais estão fantásticos, não apenas nas cenas de ação, como na vertiginosa queda de Bruce Banner, para tranformar-se em Hulk. Ao contrário de outras produções, o elenco está bem afiado e adequado aos seus papéis. E, a edição priorizou o ritmo do filme, com ação constante, bem no espírito dos gibis de super-heróis.

O filme certamente agradará antigos e novos fãs, e já anuncia outras continuações, com o cruzamento de histórias e heróis. Tony Stark, o Homem de Ferro, aparece nos minutos finais, e são feitas várias referências a Nick Fury e à SHIELD. A era dos super-heróis nos cinemas está longe de terminar.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Claquete - 13 de junho de 2008











Claquete – 13 de junho de 2008

Newton Ramalho - colunaclaquete@gmail.com

O que está em cartaz

Mês de junho, o mais alegre do ano, pelo menos, no Nordeste. Época de comida de milho, ensaio de quadrilhas, dia dos namorados, fogueiras e muita festa. E olha a chuva! Para competir com os folguedos juninos, teremos algumas estréias interessantes: “O Incrível Hulk”, numa nova versão estrelada por Edward Norton, “Fim dos Tempos”, o mais novo filme de M. Night Shyamalan, e, na Sessão Cult do Cinemark, “Sicko – S. O. S. Saúde”, do polêmico Michael Moore. Teremos, também, a pré-estréia de “Jogo de Amor em Las Vegas”. Continuam em cartaz “Sex and the City – O Filme”, baseado na famosa série da HBO, o policial “Efeito Dominó”, “As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian”, fantasia baseada na obra do escritor irlandês C. S. Lewis, “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal”, quarto filme com o famoso aventureiro e a comédia romântica “O Melhor Amigo da Noiva”. Nas programações exclusivas, O Moviecom mantém a ação “Homem de Ferro”.

Estréia 1: “O Incrível Hulk”

O cientista Bruce Banner vive se escondendo, sempre em busca de um antídoto para sua transformação, enquanto foge da perseguição do general Ross (William Hurt), seu grande inimigo, e da máquina militar que tenta capturá-lo, na intenção de explorar o poder que faz com que se transforme no Hulk. Ao retornar à civilização, Banner é caçado, sem trégua, pelo Abominável, uma criatura cuja força se compara à do próprio Hulk. Os eventos resultantes dessa perseguição levam o cientista a utilizar seu poder para salvar Nova York da destruição e a fazer uma escolha que definirá seu destino. A direção é de Louis Leterrier, e o elenco conta com Edward Norton, Liv Tyler, Tim Roth, Tim Blake Nelson, William Hurt e o próprio Stan Lee, que sempre aparece nos filmes de seus personagens. “O Incrível Hulk” estréia nesta sexta-feira, no Cine 7 do Moviecom (legendado) e nas Salas 3 (dublado) e 2 (legendado) do Cinemark. Classificação indicativa 12 anos.

Estréia 2: “Fim dos Tempos”

Em questão de minutos, estranhas mortes ocorrem em várias das principais cidades dos Estados Unidos. Elas coincidem em dois pontos: desafiam a razão e chocam por sua grande capacidade de destruição. Sem saber o que está ocorrendo, o professor Elliot Moore (Mark Wahlberg) apenas quer encontrar um meio de escapar do misterioso fenômeno. Apesar dele e sua esposa Alma (Zooey Deschanel) estarem em plena crise conjugal, os dois decidem partir para as fazendas da Pensilvania juntamente com Jess (Ashlyn Sanchez), sua filha de 8 anos, e Julian (John Leguizamo), um professor amigo de Elliot. Lá, eles acreditam que estarão a salvo, o que logo se mostra um equívoco. A direção é de M. Night Shyamalan, que, tradicionalmente, também faz uma ponta em seus filmes. “Fim dos Tempos” estréia nesta sexta-feira, no Cine 4 do Moviecom e na Sala 6 do Cinemark. Classificação indicativa 16 anos.

Pré-Estréia: “Jogo de Amor em Las Vegas”

Ela é dispensada pelo noivo; ele é demitido pelo próprio pai. Ambos decidem chorar as mágoas em Lãs Vegas. Após uma noite de muita diversão, acordam e descobrem que se casaram. Já sóbrios, apostam uma última moeda no caça-níquel... e ganham 3 milhões de dólares. A partir daí, eles têm de aprender a conviver, pois só poderão desfrutar do dinheiro se provarem que formam um casal estável. Outra alternativa será convencer o outro a desistir da relação, tornando-a um inferno. Com Cameron Diaz, Ashton Kutcher e Rob Corddry. A direção é de Tom Vaughan. “Jogo de Amor em Las Vegas” terá pré-estréia no Cine 2 do Moviecom (sessão 21h10) e na Sala 5 do Cinemark (sexta, sábado e quarta-feira, sessão 22h15). Classificação indicativa 12 anos.

Sessão Cult: “Sicko – S. O. S. Saúde”

O polêmico diretor americano Michael Moore investe, desta vez, contra o deficiente sistema de saúde americano. A partir do perfil de cidadãos comuns, somos levados a entender como milhões de vidas são destruídas por um sistema que, no fim das contas, só beneficia a poucos endinheirados. Ali vale a lógica de que, se você quer permanecer saudável nos Estados Unidos, é bom não ficar doente. E, depois de examinar como o país chegou a esse estado, o filme visita uma série de países com sistema de saúde público e eficiente, como Cuba e Canadá. A partir desta sexta-feira, na Sala 5 do Cinemark, na sessão de 15h10. Classificação indicativa livre.

Lançamentos em DVD

“Meu Nome Não é Johnny”, em DVD

João Guilherme Estrella era um típico jovem da classe média, que viveu intensamente sua juventude. Inteligente e simpático, era adorado pelos pais e popular entre os amigos. Com espírito aventureiro e boêmio, mergulhou em todas as loucuras permitidas. E também nas não permitidas. No início dos anos 90, se tornou o rei do tráfico de drogas da zona sul do Rio de Janeiro. Investigado pela polícia, foi preso e seu nome chegou às capas dos jornais. Em vez de festas, passou a freqüentar o banco dos réus. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1.

“Vestida Para Casar”, em DVD

Jane, uma mulher romântica, totalmente altruísta que já foi dama de honra em 27 casamentos. Mas, seu próprio casamento de conto de fadas parece que não consta do roteiro de sua vida, até que Tess (Malin Akerman), sua irmã caçula, ganha o coração do chefe de Jane (Edward Burns) por quem ela é secretamente apaixonada. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1, e, como extras, Featurettes: A Festa de Casamento, Você Nunca Mais Vai Usar Isso, O Mundo de Jane, Cuidando das Noivas e Cenas Excluídas.

“Os Senhores da Guerra”, em DVD

Pang Qingyun (Jet Li) é quase morto em uma batalha, mas recupera seu desejo de viver após encontrar uma mulher misteriosa, que faz parte de um clã de ladrões. Pang fica amigo dos dois líderes do grupo, fazendo assim um pacto de irmandade de sangue. Os três agora estão juntos numa batalha para vencer as poderosas tropas imperiais que ameaçam a existência do povo. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1.

“A Felicidade Não Se Compra”, em DVD

“A Felicidade não se Compra” é um filme agradável, estrelado pelo inesquecível James Stewart, como o homem que recebe o maior de todos os presentes de Natal. O diretor Frank Capra apresenta a história de um chefe de família prestes a se suicidar e que recebe a visita de seu anjo da guarda, que lhe mostra o que seria da localidade se ele nunca tivesse existido. Com um fantástico elenco, incluindo Donna Reed e Lionel Barrymore, este conto natalino de altíssimo astral é dirigido pelo imortal Frank Capra e é considerado o favorito de todos os tempos por fãs e críticos. Indicado ao Oscar 1947 de Melhor Filme, Diretor, Ator (James Stewart), Som e Edição. Vencedor do Globo de Ouro 1947 de Direção. Curiosidade: na série “Esqueceram de Mim”, a família sempre assiste este filme no Natal.

Eventos

“A História Oficial”, no Ciclo de Cinema e Ditadura na América Latina

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte, no ciclo de filmes e debates sobre as ditaduras na história recente, apresenta, na próxima quinta-feira, dia 19, o longa-metragem “A História Oficial”, de Luis Puenzo. Na Buenos Aires dos anos 80, Alicia e seu marido Roberto vivem tranqüilamente com Gaby, sua filha adotiva. Porém, após o reencontro com uma velha amiga recém-chegada do exílio, Alicia começa a tomar conhecimento da cruel realidade do regime militar argentino, passando a questionar todas as suas certezas e o que considerava como verdade. Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, além da Palma de Ouro de Melhor Atriz para Norma Aleandro. A exibição será no campus da UFRN, no Auditório B do CCHLA (Azulão), às 19 horas. Mais informações, através do e-mail gvitullo@hotmail.com.

“Ervas Flutuantes”, no Cine Vanguarda

O Cineclube Natal, em parceria com o Teatro de Cultura Popular (TCP), apresenta neste domingo, dia 16, o longa-metragem “Ervas Flutuantes”, do diretor japonês Yasujiro Ozu. Ervas Flutuantes conta a história de uma companhia ambulante de atores de teatro kabuki, um espetáculo popular japonês, que por causa de um dos seus formadores, chega a uma pequena ilha de pescadores. Foi Komajuro, um ator de meia idade, quem quis aportar ali, para assim se aproximar de um filho que abandonou. A exibição começa às 17h, no TCP, ao lado da Fundação José Augusto. Os ingressos custam R$ 2,00.

Treco-nologia

Controle remoto universal

À medida que se monta um home theater, aumenta a quantidade de equipamentos, e, consequentemente, a de controles remotos. Para ajudar, a indústria oferece os controles remotos universais, que podem controlar todos os equipamentos, inclusive ar condicionado, cortinas e até a iluminação. O preço? Bem, nessa área você leva o produto equivalente ao que você paga. Se comprar o universal de camelô, baratinho, vai ter sorte se funcionar com a TV e o DVD. Não quer dizer que precisa comprar o mais caro, que pode chegar a mais de dois mil reais. Mas, existem no mercado controles remotos razoáveis, que permitem controlar a maior parte dos equipamentos, e, até mesmo fazer macros, que são grupos de comandos. Por exemplo: a macro “Assistir filme” pode ligar a tv, o DVD, o receiver e o ar condicionado. Equipamentos assim podem ser encontrados a partir de 150 reais.


Filme da Semana: “Sex and the City – O Filme”

Quando o longa-metragem “Sex and the City – O Filme” estreou, na semana passada, fiquei curioso a respeito da reação do público. A série de televisão produzida pela HBO, que já deixou de ser produzida há quatro anos, continua sendo reprisada em vários canais, com um sucesso crescente, principalmente entre as mulheres. Não havia dúvidas quanto a uma boa recepção por parte dos fãs do seriado, mas, e os outros? No melhor estilo “ame ou odeie”, o filme dividiu as opiniões dos espectadores.

As personagens principais – da série e do filme – são quatro mulheres. Desde 1998, o início do seriado, o tema é a vida de quatro amigas bonitas, bem sucedidas e com vidas amorosas bastante agitadas. A narradora é Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker), jornalista, que mantêm uma coluna chamada Sex and the City, onde analisa as relações entre as pessoas que vivem em Nova York. Miranda Hobbes (Cynthia Nixon) é advogada viciada em trabalho, que analisa os sentimentos da mesma forma que sua vida profissional. Charlotte York (Kristin Davis) é romântica que sonha em casar e ser feliz para sempre. Samantha Jones (Kim Cattrall) é ninfomaníaca e adora sexo, muito sexo.

Ao iniciar o filme, Carrie narra o que aconteceu entre o fim do seriado e os dias atuais. Miranda casou com o barman Steve (David Eigenberg) e vivem no Brooklyn com o filho Brady. A romântica Charlotte e seu marido Harry (Evan Handler) estão felizes criando Lily, a chinesinha que eles adotaram. Samantha continua como agente de Jerry Jason Lewis), está morando com ele na Califórnia, e sofrendo – literalmente – na carne para manter-se fiel.

Carrie, depois de muitos encontros e desencontros, mantém uma relação confortável com Mr Big (Chris Noth). Quando decidem comprar uma magnífica cobertura em Manhattan, de uma simples conversa sai a decisão de se casarem. Isso é o início de uma série de acontecimentos que vai tumultuar a vida dos dois, já que o casamento termina se tornando o evento da temporada.

Miranda, por sua vez, está em dificuldades no casamento. Dividida entre o trabalho, o filho, a casa, a sogra senil e tantas outras responsabilidades, deixa as coisas azedarem entre ela e Steve. A gota d’água é quando ele confessa ter tido uma aventura extra-conjugal, e que ela simplesmente não admite.

Charlotte, que sempre sofrera com o desejo de ter filhos, descobre que está grávida, e a sua felicidade contrasta com a tristeza de Samantha, cada vez mais infeliz por estar se anulando e indo contra a sua natureza. Para completar, tem um vizinho que só piora o seu estado de espírito.

As amigas terão que superar as dificuldades pessoais quando um desastre acontece no casamento de Carrie, que acaba antes de começar. Como sempre fizeram, elas terão que superar os próprios problemas, enfrentando-os com o suporte da amizade e união entre elas.

O grande mérito da produção do filme talvez tenha sido manter o mesmo grupo do seriado. Mais do que um simples episódio, é como se fosse uma minitemporada completa, explorando os 140 minutos na telona com a mesma ousadia que caracterizou o seriado.

Para quem gosta de moda – e de marcas – o filme está repleto de citações, com figurinos que deixam “O Diabo Veste Prada” no chinelo. Some-se a isto uma trilha sonora perfeita e uma fotografia que realça as paisagens urbanas da cidade mais charmosa do mundo. Quanto à questão inicial, como disse, as opiniões estão bem divididas, de modo que, na dúvida, assista, e forme o seu próprio julgamento.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Claquete - 06 de junho de 2008







Claquete – 06 de junho de 2008

Newton Ramalho - colunaclaquete@gmail.com

O que está em cartaz

Abrindo espaço entre as mega-produções do meio do ano, começam a pingar outras estréias. As novidades do final de semana são “Sex and the City – O Filme”, baseado na famosa série da HBO, o policial “Efeito Dominó”, e, na Sessão Cult, o drama “O Banheiro do Papa”. Teremos, também, a pré-estréia de “Jogo de Amor em Las Vegas”. Continuam em cartaz “As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian”, fantasia baseada na obra do escritor irlandês C. S. Lewis, “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal”, quarto filme com o famoso aventureiro, a comédia romântica “O Melhor Amigo da Noiva”, “Speed Racer”, ação baseada no famoso anime dos anos 60, e o ótimo “Homem de Ferro”.

Estréia 1: “Sex and the City – O Filme”

Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker), escritora de sucesso e ícone fashion favorito de todo mundo, está de volta com a sua personagem da famosa série de TV. Ela continua a narrar sua própria história de sexo e amor na vida de uma mulher solteira obcecada por moda, na cidade de Nova York. Em “Sex and the City - O Filme”, reencontramos Carrie, Samantha (Kim Cattral), Charlotte (Kristin Davis) e Miranda (Cynthia Nixon) quatro anos depois do final da famosa série da HBO. Nossas amigas preferidas continuam a fazer malabarismo para equilibrar trabalho e relacionamentos, enquanto lidam com maternidade, casamento e imóveis em Manhattan. Chris Noth reprisa o marcante papel do bonito e escorregadio Big; David Eigenberg é o marido pé-no-chão de Miranda, Steve Brady; Evan Handler interpreta Harry, marido companheiro e amoroso de Charlotte; e Jason Lewis faz Smith Jerrod, ator, cliente e namorado dedicado de Samantha. A direção é de Michael Patrick King. “Sex and the City – O Filme” estréia nesta sexta-feira, no Cine 6 do Moviecom e na Sala 2 do Cinemark. Classificação indicativa 16 anos.

Estréia 2: “Efeito Dominó”

Em setembro de 1971, uma quadrilha cavou um túnel até os cofres de um banco de Londres e roubou três milhões de libras. Ninguém jamais foi preso e o dinheiro desapareceu para sempre. Além disso, alguns dias depois a imprensa britânica foi proibida de mencionar o caso. Agora, mais de 30 anos depois, este filme revelará o que realmente aconteceu, numa história que conta com assassinato, corrupção e um escândalo sexual que envolve até mesmo a família real. Uma história na qual os ladrões eram as pessoas mais inocentes. Com Jason Statham, Saffron Burrows, Stephen Campbell Moore e David Suchet. A direção é de Roger Donaldson. “Efeito Dominó” estréia nesta sexta-feira, no Cine 2 do Moviecom e na Sala 3 do Cinemark. Classificação indicativa 16 anos.

Pré-Estréia: “Jogo de Amor em Las Vegas”

Ela é dispensada pelo noivo; ele é demitido pelo próprio pai. Ambos decidem chorar as mágoas em Lãs Vegas. Após uma noite de muita diversão, acordam e descobrem que se casaram. Já sóbrios, apostam uma última moeda no caça-níquel... e ganham 3 milhões de dólares. A partir daí, eles têm de aprender a conviver, pois só poderão desfrutar do dinheiro se provarem que formam um casal estável. Outra alternativa será convencer o outro a desistir da relação, tornando-a um inferno. Com Cameron Diaz, Ashton Kutcher e Rob Corddry. A direção é de Tom Vaughan. “Jogo de Amor em Las Vegas” terá pré-estréia na próxima quinta-feira, no Cine 2 do Moviecom (sessão 21h10) e na Sala 5 do Cinemark (sessão 20h40). Classificação indicativa 12 anos.

Sessão Cult: “O Banheiro do Papa”

1998, cidade de Melo, na fronteira entre o Brasil e o Uruguai. O local está agitado, devido à visita em breve do Papa. Milhares de pessoas virão à cidade, o que anima a população local, que vê o evento como uma oportunidade para vender comida, bebida, bandeirinhas de papel, souvenires, medalhas comemorativas e os mais diversos badulaques. Beto (César Trancoso), um contrabandista, decide criar o Banheiro do Papa, onde as pessoas poderão se aliviar durante o evento. Mas, para torná-lo realidade, ele terá que realizar longas e arriscadas viagens até a fronteira, além de enfrentar sua esposa Carmen (Virginia Mendez) e o descontentamento de Silvia (Virginia Ruiz), sua filha, que sonha em ser radialista. A direção é de César Charlone e Enrique Fernández. A partir desta sexta-feira, na Sala 3 do Cinemark, na sessão de 15h05. Classificação indicativa dez anos.

Lançamentos em DVD

“Rambo IV”, em DVD

Agora vivendo no norte da Tailândia, John Rambo tenta se manter longe das lutas, pilotando o seu barco. Mas, quando dois missionários são seqüestrados por guerrilheiros ele é obrigado a se envolver com um grupo de mercenários contratados para resgata-los. Dirigido e estrelado por Sylvester Stallone e com Julie Benz, Matthew Marsden, Graham McTavish, Reynaldo Gallegos no elenco. Quarto filme da série Rambo. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1, e, como extras, Galeria de Fotos; Por Trás das Câmeras; Destaque das Cenas; Entrevistas com os Atores e Produtores.

“O Gângster”, em DVD

Frank Lucas (Denzel Washington), um rei do tráfico de heroína do Harlem nova-iorquino, fez fortuna trazendo drogas do Sudeste da Ásia com o auxílio de militares corruptos no Vietnã. A polícia também está toda vendida, exceto Richie Roberts (Russell Crowe) e o seu departamento antidrogas que parte para a ação e tenta destronar Lucas e seu esquema. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1.

“Competindo com os Steins”, em DVD

Um garoto judeu está na época de fazer seu bar mitzvah, mas o problema é que ele não sabe nada de hebraico. Seu pai está planejando uma grande festa. O garoto só quer ter um pouco de espaço, e decide chamar seu avô duas semanas antes da festa. Assim, a família inteira acaba se reunindo, e a delicada relação do pai e o garoto com seu avô terá uma nova chance de recomeçar. Dirigido por Scott Marshall, com Jami Gertz, Daryl Hannah e Garry Marshall. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1, e, como extras, Cenas Inéditas; Cenas Inéditas com Comentários do diretor Scott Marshall e do Roteirista Mark Zakarin; Por Trás das Câmeras.

“Monika e o Desejo”, em DVD

O jovem Henrik se apaixona perdidamente por Monika, a moça da quintada. Após Henrik ser despedido do emprego, o casal decide se isolar de todos, fazendo uma idílica viagem de barco pelas ilhas de Estocolmo durante as férias de verão. Monika engravida e a viagem termina. Será que o amor dos jovens resistirá às dificuldades do cotidiano? A direção é de Ingmar Bergman. Como extras, traz Trailers da coleção Bergman, Vida e obra de Ingmar Bergman e Fortuna crítica.

Eventos

“Kamchatka”, no Ciclo de Cinema e Ditadura na América Latina

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte, no ciclo de filmes e debates sobre as ditaduras na história recente, apresenta, na próxima quinta-feira, dia 12, o longa-metragem “Kamchatka”, de Marcelo Piñeyro. Buenos Aires, 1977. Golpe Militar, Argentina, 1976. A mãe tira os filhos da escola. Os três se encontram com o pai e se mudam para o interior. Kamchatka mostra como a política mudou a vida de uma família. Mas, o filme passa longe do discurso político, panfletário, engajado. É sobre pessoas que se amam, sobre família. Nunca se sabe qual o crime, o porquê da perseguição. Basta saber que eles têm que fugir. A exibição será no campus da UFRN, no Auditório B do CCHLA (Azulão), às 19 horas. Mais informações, através do e-mail gvitullo@hotmail.com.

Chapéu do Indiana Jones

O famoso chapéu usado pelo aventureiro Indiana Jones, quem diria, é brasileiríssimo. O acessório, que Harrison Ford usa desde “Os caçadores da arca perdida”, é fabricado pela Cury em Campinas, a cem quilômetros de São Paulo. A empresa produz cerca de 200 mil chapéus por mês. Além de Harrison Ford, o ator americano Clint Eastwood, no filme “Os abutres têm fome” (1970), também usou chapéus da marca. Novelas e minisséries nacionais também já pediram modelos exclusivos. Mas, o sucesso de vendas é mesmo o do Indiana, que vende em torno de 50 mil unidades por mês no Brasil e no exterior.


“A Balada de Narayama”, no Cine Café

O Cineclube Natal, em parceria com o Nalva Melo Café Salão, apresenta nesta sexta-feira, dia 9, o longa-metragem “A Balada de Narayama”, do diretor Shohei Imamura. O filme se passa no fim do século XIX, em meio à pobreza e miséria que causavam guerras e emigração para terras estrangeiras em algumas regiões do Japão. Numa luta dura pela sobrevivência, instituí-se uma tradição amarga em um vilarejo remoto: ao completar 70 anos de idade, os idosos deveriam subir ao topo da montanha Narayama, uma região sagrada e, como elefantes velhos, deveriam esperar pela hora da própria morte, sozinhos. A exibição começa às 20h, no espaço do próprio café (Rua Duque de Caxias, 110, Ribeira). A entrada custa R$2,00. Classificação indicativa 14 anos.


Treco-nologia

Cartão e pendrive no home theater

Houve um tempo em que foto era em papel, filme era em vídeo e música no CD. Com a popularização dos equipamentos digitais, tudo isso virou simples arquivos, e, podem ser transportados para qualquer canto em um pendrive ou cartão de memória. Nada mais natural que os equipamentos de home theater, como televisores e dvd players, já venham com entradas para esses acessórios. Isso vem a confirmar a tendência de que, num futuro próximo, músicas e filmes sejam baixados – legalmente – da internet e armazenados em algum simples cartão de memória.



Filme da Semana: “As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian”

O lado sombrio de Nárnia

Em 2005, os Estúdios Disney lançaram o filme “As Crônicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa”, o segundo livro de uma série de sete, do escritor irlandês C. S. Lewis. Nele, os quatro irmãos Peter (William Moseley), Edmund (Skandar Keynes), Susan (Anna Popplewell) e Lucy (Georgie Henley), encontram uma passagem secreta e chegam ao mundo de Nárnia, um lugar habitado por animais falantes e seres mágicos.

No filme atual, os quatro irmãos retornam a Nárnia. Embora, para eles, apenas um ano tenha se passado, no mundo mágico já transcorreram 13 séculos. Nada ou ninguém que eles conheçam está como era antes e Nárnia agora é dominada por humanos, chamados telmarinos, que governam com mão de ferro e acreditam que todas as criaturas mágicas foram exterminadas.

Os próprios telmarinos têm os seus problemas. O regente do trono, Miraz (Sergio Castellitto) planeja matar o sobrinho Caspian (Ben Barnes), o legítimo herdeiro do trono, passa assumir o poder. Protegido por seu tutor, o Dr. Cornelius (Vincent Grass), ele consegue fugir e se embrenhar na floresta, onde se acredita que ainda existam algumas criaturas mágicas.

Quando, finalmente, o príncipe encontra os quatro irmãos, que tinham sido os antigos reis de Nárnia, eles unem suas forças para derrotar Miraz, e devolver o trono ao legítimo dono.

O que mudou, do primeiro filme para o atual? Em primeiro lugar, houve mais liberdade para explorar as batalhas. Enquanto no primeiro elas pareciam partidas de futebol, agora, há um nível de ação muito maior, embora fique aquém de “Senhor dos Anéis”, que seria um benchmark. Os efeitos especiais, no melhor padrão Disney, estão excelentes, em especial para os bichinhos animados, como o rato Reepicheep, o texugo Trufflehunter e, obviamente, o leão Aslan.

Os aspectos religiosos contidos na obra de Lewis estão presentes, principalmente na relação da menina Lucy com Aslan, onde, ao contrário de São Tomé, é preciso “crer para ver”. Um outro aspecto, menos feliz, é a sugestão de uma cruzada contra os infiéis (os telmarinos, com cara e jeitão de espanhóis da época da Inquisição católica). A violência asséptica, onde os golpes de espada e as flechas matam sem cair uma gota de sangue também trazem um tom artificial às batalhas, sugerindo algo como os desenhos animados.

Simbolismos à parte (para isto, é melhor ler os próprios livros de Lewis, que são muito bons), “Príncipe Caspian” é um filme movimentado, cheio de imagens empolgantes e cenas de ação, e, certamente, agradará ao público infanto-juvenil, para quem o produto se destina.