Newton Ramalho
colunaclaquete@gmail.com – www.colunaclaquete.blogspot.com - @colunaclaquete
O que está em cartaz
Que a
Força esteja com vocês – principalmente hoje, dia da estreia mundial de “Star
Wars: O Despertar da Força”. A Coluna Claquete está de volta à ativa, depois de
dois meses de andanças no Primeiro Mundo. A outra estreia da semana é “Alvin e
os Esquilos: Na Estrada”. Teremos também a pré-estreia de “Macbeth: Ambição e
Guerra”, além da reexibição do clássico “Blade Runner, o Caçador de Androides”.
Continuam em cartaz “Pegando Fogo”, “Olhos da Justiça”, “No Coração do Mar”,
“Jogos Vorazes: A Esperança Parte 2 - O Final”, “Bem Casados”, e “Quarto de
Guerra”. Nas programações exclusivas, o Cinemark exibe “O Reino Gelado 2”,
enquanto o Moviecom mantém “O Reino Gelado 2”.
Estreia 1: “Star Wars: O Despertar da Força”
“Star Wars: O Despertar da Força”, sétimo filme
da franquia “Star Wars”, se passa trinta anos após os acontecimentos de
“Episódio VI: O Retorno de Jedi”. Os novos heróis – vividos por Daisy Ridley e
John Boyega, um ex-Stormtrooper, agora renegado – encontram um sabre de luz
perdido no espaço e decidem devolver a relíquia ao seu dono – que mais tarde
descobrem se tratar do lendário Luke Skywalker. Eles partem numa jornada, ao
lado de Han Solo e Chewbacca, para reencontrar Luke. “Star Wars: Episódio VII”
é dirigido por J.J Abrams, e roteirizado por Lawrence Kasdan e Abrams. Kathleen
Kennedy, Abrams e Bryan Burk são os produtores, enquanto John Williams retorna
como compositor. “Star Wars: O Despertar da Força” está em exibição nas Salas 1,
4 e 6 do Moviecom, Salas 2, 6 e 7 do Cinemark, Salas 1, 2, 3 e 4 do Natal
Shopping. Classificação indicativa 12 anos. Exibição em 3D. (T. O.: “Star Wars:
Episode VII - The Force Awakens”)
Estreia 2: “Alvin e os Esquilos: Na Estrada”
Dave (Jason Lee) está prestes a se casar com
Samantha (Kimberly Williams-Paisley), por mais que o filho dela não se dê muito
bem com Alvin, Simon e Theodore. Eles decidem realizar o matrimônio em Miami,
onde ficarão para a lua de mel, mas os pequenos esquilos não são convidados
para a festa. É claro que o trio não ficará satisfeito e, por conta própria,
resolve viajar até a cidade. A direção é de Walt Becker. “Alvin e os Esquilos:
Na Estrada” está em exibição nas Salas 1 e 7 do Moviecom, Salas 4 e 7 do Cinemark,
Sala 6 do Natal Shopping, e Sala 5 do Partage Norte Shopping. Classificação
indicativa livre. Cópias dubladas. (T.
O.: “Alvin And The Chipmunks: Road Chip”)
Pré-Estreia:
“Macbeth: Ambição e Guerra”
Macbeth (Michael Fassbender) é um general do
exército escocês que trai seu rei após ouvir um presságio de três bruxas que
dizem que ele será o novo monarca. Ele é altamente influenciado pela esposa
Lady Macbeth (Marion Cotillard), uma figura manipuladora que sofre por não
poder lhe dar filhos. Mais um filme inspirado na obra de William Shakespeare. A
direção é de Justin Kurzel. “Macbeth: Ambição e Guerra” terá pré-estreia na
Sala 3 do Natal Shopping. Classificação indicativa 16 anos. (T.
O.: “Macbeth”)
Clássicos Cinemark: “Blade Runner, o Caçador de Androides”
No início do século XXI, uma grande corporação
desenvolve um robô que é mais forte e ágil que o ser humano e se equiparando em
inteligência. São conhecidos como replicantes e utilizados como escravos na
colonização e exploração de outros planetas. Mas, quando um grupo dos robôs
mais evoluídos provoca um motim, em uma colônia fora da Terra, este incidente
faz os replicantes serem considerados ilegais na Terra, sob pena de morte. A
partir de então, policiais de um esquadrão de elite, conhecidos como Blade
Runner, têm ordem de atirar para matar em replicantes encontrados na Terra, mas
tal ato não é chamado de execução e sim de remoção. Até que, em novembro de
2019, em Los Angeles, quando cinco replicantes chegam à Terra, um ex-Blade
Runner (Harrison Ford) é encarregado de caçá-los. A direção é de Ridley Scott.
“Blade Runner, o Caçador de Androides” será exibido no Cinemark no sábado às 23h55
(Sala 3), no domingo às 11h20 (Sala 3), e na quarta-feira às 18h40 (Sala 5).
Classificação indicativa 14 anos. (T. O.: “Blade Runner”)
Especial: 38 anos de Star Wars
Nos idos de 1977, quando eu ainda
era um jovem universitário em João Pessoa, fiquei empolgado ao ver o cartaz do
saudoso Cine Municipal, anunciando um novo filme de ficção científica, “Guerra
nas Estrelas”. Como naquela época não existia internet, as informações de
cinema chegavam através de jornais, revistas especializadas e alguns raros
programas de televisão.
A única coisa que eu sabia era que
este novo filme deixava de lado o rigor científico de “2001: Uma Odisséia no Espaço”,
e trazia muitas referências aos filmes de samurais, faroeste e da Segunda
Guerra Mundial, além de brilhar na questão efeitos especiais.
Nem preciso dizer que adorei o
filme, embora fosse adotada a fórmula do “vamos fazer de conta que tudo isso é
real”. Claro, viagens acima da velocidade da luz, explosões no espaço (com
som), gravidade artificial, e até os fantásticos sabres de luz que se
comportavam como coisas sólidas, tudo isso ainda é fantasia total. Mas, o que
importava mesmo era a diversão.
A história era super simples, com
as peripécias do trio formado por Luke Skywalker (Mark Hamill), Princesa Lea
(Carrie Fisher) e Han Solo (Harrison Ford), auxiliados pelo alien Chewbacca
(Peter Mayhew) e os robôs R2-D2 (Kenny Baker) e C-3PO (Anthony Daniels), além
da magnífica participação de Alec Guinness, como Obi-Wan Kenobi, e do vilão
mais icônico – e querido – do cinema, Darth Vader, interpretado por David
Prowse, e dublado por James Earl Jones.
O filme obteve um sucesso que
surpreendeu a todos, principalmente o estúdio Fox, que por não dar importância
ao tema e seus efeitos em nível mundial, permitiu que o diretor George Lucas
tivesse todos os direitos sobre o filme – decisão da qual devem ter se
arrependido muito, tendo em vista que foi este filme que inaugurou uma novidade
na indústria do cinema, toda uma gama de brinquedos, games e acessórios
baseados nos personagens da grife.
O filme arrecadou 775 milhões de
dólares nas bilheterias (equivalente a um bi e meio de hoje), e com toda a
grana que veio do merchandising, George Lucas abriu sua própria empresa de
cinema, a Lucasfilm, além da empresa de efeitos especiais, a Industrial Light
& Magic.
Sobre os efeitos especiais, é bom
lembrar que, em 1977, a computação gráfica ainda era um sonho remoto, e tudo era
feito literalmente “no braço”. As fantásticas imagens do primeiro filme usavam
as técnicas da época, com miniaturas altamente elaboradas, que hoje, com a alta
resolução dos equipamentos, parece coisa grosseira.
Ao sucesso inicial de “Guerra nas
Estrelas”, logo vieram as sequências, “O Império Contra-Ataca” (1980) e “O
Retorno do Jedi” (1983). Depois disso, parecia que George Lucas dormiria nos
louros – e ouros – de seus filmes, fazendo sucessivos lançamentos e
relançamentos, que lhe valeram o apelido de George “Lucras”.
A explosão de efeitos digitais no
cinema entusiasmou o cineasta a fazer uma nova trilogia, com os fatos que
antecediam a trilogia anterior, e resultaram nos filmes “Star Wars Episódio I: A
Ameaça Fantasma” (1999), “Star Wars Episódio II: Ataque dos Clones” (2002), e
“Star Wars Episódio III: A Vingança dos Sith” (2005).
O sucesso da nova série levou Lucas
a relançar a série original substituindo os efeitos por digitais. Só que ele
enfureceu os fãs da série clássica ao modificar cenas importantes como o duelo
de Han Solo no bar no primeiro filme, ou substituindo o rosto do personagem
Anakyn no terceiro filme.
Além dos seis filmes, houve uma
enxurrada de produtos no mercado relacionados ao universo de Star Wars,
tornando-o um objeto de consumo para várias gerações de consumidores.
Embora a saga Star Wars seja um
novelão sobre a família Skywalker, não há dúvidas que revolucionou a indústria
do cinema, que deixou de produzir algo para exibir durante duas horas em uma
sala de projeção, e criando imagens que tem uma extensa vida, não apenas como
filme, mas também estampando milhares de outros produtos do dia a dia dos
consumidores.
Em 2012, a Walt Disney Company
comprou a Lucasfilm por 4,05 bilhões de dólares e anunciou uma nova trilogia de
filmes, sendo que o primeiro capítulo dessa nova fase, sob o título de “Star
Wars: O Despertar da Força”, que estreia hoje no mundo inteiro. Diferente das
outras, esta nova trilogia terá um intervalo de dois anos entre um filme e
outro, e durante esse intervalo, a Disney lançara filmes spin-off que se passam
durante os episódios das trilogias.
Livros de
cinema:
Cinefilia - Coleção Cinema, Teatro e Modernidade
Experiência íntima e ritual
coletivo ao mesmo tempo, a cinefilia angariou muitos adeptos. Não se tratava
apenas de ver os filmes, mas de discuti-los e situá-los numa história das formas
artísticas. A partir de personalidades como Godard, Truffaut, Chabrol, Rivette
e Bazin, e dos debates da Nouvelle Vague, Antoine Baecque refaz o percurso dos
anos 1940 a 1960, abordando as principais publicações dedicadas à crítica de
cinema, como os Cahiers du Cinéma e Positif. O livro mostra como a cinefilia
conquistou seu lugar na história cultural do século XX ao inventar uma forma de
ver e compreender o mundo através do cinema. A frequentação assídua à
cinemateca dirigida por Henri Langlois e a multiplicação dos cineclubes foram
alguns dos primeiros eventos que deram origem à cultura cinéfila de que o livro
trata. 472 p. Editora Cosac & Naify.
Lançamentos
em DVD/Blu-Ray:
“Missão
Impossível – Nação Secreta”
Ethan Hunt (Tom Cruise) descobre que o famoso Sindicato é
real, e está tentando destruir o IMF. Mas como combater uma nação secreta, tão
treinada e equipada quanto eles mesmos? O agente especial tem que contar com
toda a ajuda disponível, incluindo de pessoas não muito confiáveis. Como não
poderia deixar de ser, Tom Cruise interpreta o agente Ethan Hunt pela quinta
oportunidade. Ele e Ving Rhames são os únicos que apareceram em todos os filmes
da franquia. O disco traz o filme com tela widescreen anamórfico e Áudio em
Dolby Digital. (T. O.: “Mission: Impossible - Rogue Nation”)
“A Dama
Dourada”
Década de 1980. Maria Altmann (Helen Mirren) é uma judia
sobrevivente da Segunda Guerra Mundial que decide processar o governo austríaco
para recuperar o quadro "Woman in Gold", de Gustav Klimt - retrato de
sua tia que foi roubado pelos nazistas durante a ocupação. Ela conta com a
ajuda de um jovem advogado, inexperiente e idealista (Ryan Reynolds). O
problema é que o quadro é considerado patrimônio nacional da Austria! O disco
traz o filme com tela widescreen anamórfico e Áudio em Dolby Digital. (T. O.: “Woman
in Gold”)
“O Encontro”
Nas ruas de Nova York, vive George (Richard Gere). Ele está
com a saúde fragilizado e não tem para onde ir. Ele se sente sufocado pela
cidade. Quando George se refugia no maior abrigo de Manhattan, o Hospital
Bellevue, ainda se sente perdido, pois o ambiente é hostil e está lotado. Ele
conhece Dixon (Ben Vereen). Eles tornam-se grandes amigos e agora George volta
a ter esperança e deseja se aproximar da filha. Filme com formato de tela
widescreen anamórfico e áudio em Dolby Digital. (T. O.: “Time Out of Mind”)
“Virando a
Página”
Keith Michaels (Hugh Grant) já foi um roteirista de
sucesso, vencedor do Oscar, mas décadas mais tarde, a fama desapareceu e ele
enfrenta graves problemas financeiros. Por isso, este homem amargo e machista
aceita dar aulas de roteiro para universitários, embora despreze a profissão de
professor. Durante os cursos, ele deve lidar com a sua fama, com a falta de
prática no ensino e com a atração pela mãe solteira Holly Carpenter (Marisa
Tomei), que decide assistir às suas aulas. Filme com formato de tela widescreen
anamórfico e áudio em Dolby Digital. (T. O.: “The Rewrite”)