Newton Ramalho
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O que está em cartaz
A semana foi marcada por protestos contra uma blogueira cubana desconhecida, e a morte
de um torcedor boliviano devido a um rojão da torcida corintiana. É difícil
imaginar qual é a coisa mais idiota das duas. Enquanto isso, nos cinemas,
estreiam o policial “Duro de Matar – Um Bom Dia Para Morrer”, com Bruce Willis,
e o musical “Cirque du Soleil: Outros Mundos”. Continuam em cartaz o thriller
“A Hora Mais Escura”, o nacional “Tainá – A Origem”, o épico “Lincoln” de Steven Spielberg, e a aventura
“João e Maria: Caçadores de Bruxas”. Nas programações exclusivas, o Cinemark
exibe “O Lado Bom da Vida”, “Meu Namorado é um Zumbi”, “Monstros S.A.”, “De
Pernas Pro Ar 2” ,
e “As Vantagens de Ser Invisível” na Sessão Cine Cult, enquanto o Moviecom
mantém “O Voo”, com Denzel Washington, “As Aventuras de Tadeo Jones”, “Caça aos
Gângsteres” e “Os Miseráveis”.
Estreia 1: “Duro de Matar - Um Bom Dia Para
Morrer”
Na nova trama, Bruce Willis volta a entrar na pele do policial John
McClane e, dessa vez, viaja até Moscou, para uma missão internacional. Nesse
filme, Jack (Jai Courtney), filho de John, é apresentado e parece ser tão durão
quanto o pai. Com um relacionamento complicado, John e Jack terão que trabalhar
juntos para se manterem vivos... e para evitar que uma parte sombria de Moscou
consiga controlar armas nucleares. “Duro de
Matar - Um Bom Dia para Morrer” é o quinto filme em que Bruce Willis interpreta
o policial John McClane. Os demais foram: “Duro de Matar” (1988), “Duro de
Matar 2”
(1990), “Duro de Matar - A Vingança” (1995) e “Duro de Matar 4.0” (2007). A direção é de John
Moore. “Duro de Matar - Um Bom Dia para Morrer” estreia nesta sexta-feira, nas
Salas 2 e 6 do Cinemark, e nas Salas 1 e 4 do Moviecom. Classificação
indicativa 14 anos. Cópias dubladas e legendadas. (T. O.: “A Good Day to Die
Hard”)
Estreia 2: “Cirque du Soleil: Outros Mundos”
Do picadeiro para as telonas: o visionário cineasta James Cameron
(“Avatar”) e o diretor Andrew Adamson (“Shrek”, “As Crônicas de Nárnia”)
convidam você e sua família para uma nova aventura em 3D: Cirque du Soleil:
Outros Mundos. Um casal jovem é separado e precisa enfrentar uma jornada pelo
mundo fantasioso e impactante do Cirque du Soleil para encontrar um ao outro,
enquanto a plateia experimenta a imersão na tecnologia 3D que vai permitir que
eles pulem, saltem, nadem e dancem com os acrobatas. A direção é de Andrew
Adamson. “Cirque Du Soleil: Outros Mundos” estreia nesta sexta-feira, na Sala 7
do Cinemark, e na Sala 6 do Moviecom. Classificação indicativa livre. Exibição
em 3D. (T. O.: “Cirque du Soleil: Worlds Away”)
Sessão Cine Cult: “As Vantagens de Ser Invisível”
Charlie
(Logan Lerman) é um jovem que tem dificuldades para interagir em sua nova
escola. Com os nervos à flor da pele, ele se sente deslocado no ambiente. Sua
professora de literatura, no entanto, acredita nele e o vê como um gênio. Mas
Charlie continua a pensar pouco de si... até o dia em que dois amigos, Patrick
(Ezra Miller) e Sam (Emma Watson), passam a andar com ele. A história é narrada
por um adolescente tímido e impopular que descreve a sua vida em uma série de
cartas para uma pessoa anônima e explora as fases difíceis da adolescência,
incluindo o uso de drogas e sexualidade. A direção é de Stephen Chbosky. “As
Vantagens de Ser Invisível” será exibido na terça-feira (26/02) e quinta-feira
(28/02), na sessão de 21h30, na Sala 5 do Cinemark. Classificação
indicativa 14 anos. (T. O.: “The Perks of Being a Wallflower”)
Home theater: O que trazer de uma viagem ao exterior
Quem
faz uma viagem ao exterior, além de trazer ótimas memórias dos lugares
visitados, sempre quer fazer umas comprinhas de itens que são pouco acessíveis
no Brasil, seja pela dificuldade de encontra-los, seja pelo preço, multiplicado
pelo peso do frete e dos impostos.
As
lojas duty free, vulgarmente conhecidas como “free shop”, facilitam a compra de
bebidas e perfumes por preços imbatíveis, mais em conta até do que nos próprios
países de origem destes produtos – mais uma vez, por conta dos impostos.
Mas,
e o que trazer do exterior, já que é uma oportunidade rara de estar em contato
com produtos novos no mercado, e com preços muito inferiores aos do Brasil?
Focando a nossa lente no mercado americano, o que sempre deixa as pessoas
loucas são os eletrônicos – para os homens, e roupas e maquiagens – para as
mulheres.
Deixando
de lado o público feminino, que tem à sua disposição milhares de blogs
específicos, vamos analisar a questão dos eletrônicos. Com o dólar valendo
pouco mais de dois reais, a simples visão dos preços de uma loja americana já
deixa o turista brasileiro zonzo.
Ao
longo desta matéria tentarei fazer um comparativo dos mercados americano e
brasileiro, mas, sempre comparando lojas oficiais, nunca preços de Mercado
Livre, ou, pior, das lojas de cubanos de Miami e Nova York. É bom lembrar
também que nos Estados Unidos o preço final sofre um acréscimo do Sales Tax,
uma taxa que varia de cidade para cidade. Para simplificar, considerarei 10% em
média.
Uma
mudança recente na legislação permite que se traga relógios, celulares e
câmeras fotográficas fora da cota permitida de quinhentos dólares por
visitante. Mas, atenção, essa abertura não vale para trazer vários celulares,
ou uma câmera sofisticada e muitas lentes caríssimas, a não ser que a pessoa
comprove ser um profissional da área.
Analisando as câmeras fotográficas, tomarei
dois exemplos, a Nikon D3100 e a Sony Alpha A37, ambas com lente 18-55 mm. Na
loja B&H, de Nova York, a primeira custa 490 dólares e a segunda 550, o que
equivale aproximadamente a 1100 e 1200 reais, respectivamente. No Brasil, ambas
custam 2000 reais. É mais barato? Sim. Agora é bom analisar que aqui tem
garantia, pode parcelar sem juros, etc. A decisão fica por conta do viajante.
O
que eu recomendo ao viajante é procurar aparelhos onde a diferença seja
significativa, que compense trazer dentro da cota dos quinhentos dólares, ou
ate mesmo pagando o imposto de 50% sobre o valor excedente.
Aparelhos
de DVD e Blu-Ray, embora sejam realmente baratos, também estão muito baratos no
Brasil, não creio que valha à pena, a não ser que seja algum modelo
sofisticadíssimo, como alguns da Denon que chegam a custar mais de dois mil
dólares.
Já
na questão dos receivers, a história muda totalmente de figura. Além de ter uma
variedade fantástica, é possível comprar um aparelho de boa qualidade (o ótimo
de lá é só para os milionários) por um preço bem inferior ao do Brasil.
Um
receiver Onkyo TX-NR515, que custa 330 dólares na B&H (cerca de 730 reais)
custa R$ 3.989,00 na nossa maior loja online. O modelo Denon AVR-890 que pode
ser comprado do Tio Sam por setecentos dólares (R$1.560,00) está à venda no
Brasil por R$4.599,00. Mesmo considerando garantia e parcelas sem juros, é
gritante a diferença, que compensa o incômodo de carregar um aparelho de dez ou
doze quilos na bagagem.
Outro
item que poderia ser considerado é um projetor. Embora seja comum a oferta de
projetores em qualquer loja de informática, a maioria destina-se ao mercado de
multimídia, apresentações empresariais ou mesmo de festas, onde não há uma
exigência muito grande com relação à qualidade da imagem. Mas, tratando-se de
exibição de filmes e shows, o nível de exigência passa a ser muito maior. Nesse
caso, o melhor é procurar a opinião de um especialista, sabendo de antemão que
qualquer modelo Full HD (1080p) não sai por menos de mil dólares.
No
quesito caixas acústicas, não há dúvidas de que o preço lá é muito melhor.
Contudo, o volume e o peso destas peças certamente iriam causar problemas na
hora de voltar, e a taxa de excesso de peso certamente anularia a vantagem
financeira.
Existem
outros itens que valem à pena, acessórios como cabos, conectores, controles
remotos universais, dongle para conexão sem fio, etc. São imbatíveis os
aparelhinhos de media player tipo WD TV Live, que custam cerca de cem dólares e
exibem filmes digitais da maioria dos formatos de vídeo existentes.
E,
finalmente, os filmes. É bom o viajante ficar sabendo que jamais encontrará na
loja física os preços que a Amazon vende online. Assim, um lançamento custará
algo em torno de trinta dólares. Contudo, existe sempre a possibilidade de
encontrar aquele filme raro, que procurava há tempos. Nestes casos, o preço é o
que o menos importa.
Mesmo
com os brados dos reacionários, dizendo que o Brasil vai falir amanhã, nunca
tantas pessoas viajaram tanto no país e no exterior. Espero ter ajudado a
organizar este detalhe, que pode, junto com as fotos e as lembranças, prolongar
por muito tempo o prazer da viagem.
Lançamentos em
DVD/Blu-Ray
“Santos e
Soldados – Missão Berlim”
Em
dezembro de 1944, o exército de Hitler atravessou a Floresta Ardennes na
Bélgica e iniciou uma batalha que ficou conhecida como a "Batalha de
Bulge". Soldados alemães abriram fogo contra prisioneiros desarmados num
trágico evento que levou o nome de "O Massacre de Malmedy". Deacon
(Corbin Allred), seu amigo Gordon (Peter Holden) e mais alguns soldados
sobreviveram ao ataque escapando pela floresta. O pequeno bando encontra um
oficial da inteligência britânica que possui uma entrega urgente para os
aliados. Desconfiados uns dos outros, precisam fazer isso juntos. Sem comida,
sem armas e uma estreita e delicada camaradagem, eles iniciam sua jornada
difícil e urgente para levar as valiosas informações ao governo americano. Disco
com formato de tela widescreen e áudio DD 5.1. (T. O.: “Saints and Soldiers”)
“A Arte de Amar”
Cinco
histórias de amor e pessoas que se encontram por acaso. Achille (François
Cluzet) está sozinho, mas acredita que pode viver uma aventura com sua nova
vizinha. Emmanuelle (Ariane Ascaride) quer deixar seu marido Paul (Philippe
Magnan) para viver em liberdade. Vanessa (Élodie Navarre) admite ao seu
companheiro que deseja dormir com um colega. Zoé (Pascale Arbillot) oferece o
próprio marido para a amiga Isabelle (Julie Depardieu), que também vai ajudar a
desconfiada Amélie (Judith Godrèche) a testar a fidelidade de um possível
namorado. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby
Digital 5.1. (T.O.: “L’Art d’Aimer”).
“O
Homem das Sombras”
Uma
isolada cidade vai lentamente morrendo à medida que suas crianças vão
desaparecendo sem deixar pistas, tendo como único rastro a lenda de que um
homem alto e misterioso, que vive entre as sombras da cidade. Julia Denning
(Jessica Biel) é enfermeira na cidade e parece cética em meio à lenda, até que
seu filho mais novo desaparece e ela inicia uma busca frenética para descobrir
o paradeiro do menino. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e
áudio em DD 5.1. (T.O.: “The Tall Man”).
“Apertem os Cintos,
o Piloto Sumiu!”
O
piloto Ted Striker (Robert Hays) tem medo de voar, por causa de traumas de
guerra. Para tentar reconciliar-se com sua esposa, que é aeromoça, ele entra em
um voo em que ela está trabalhando. A comida estragada faz sucumbir boa parte
dos passageiros e da tripulação e Ted se vê obrigado a pilotar o avião,
contando apenas com o apoio da equipe terrestre, da qual faz parte um
ex-capitão que o odeia. Comédia non sense, no estilo da revista MAD, foi o
precursor de uma série de comédias com paródias de filmes famosos. O disco traz
o filme com formato de tela widescreen e áudio em DD 5.1. (T.O.: “Airplane!”).
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