Newton Ramalho
colunaclaquete@gmail.com – www.colunaclaquete.blogspot.com - @colunaclaquete
O que está em cartaz
Caro leitor, se estiver
lendo estas linhas, é sinal que o mundo não acabou – embora, tecnicamente, o
dia 21 vá até meia-noite... Bem, sejamos otimistas, pois estreiam neste final
de semana a “As Aventuras de Pi”, de Ang Lee, e o drama “O Impossível”, com
Naomi Watts e Ewan McGregor. Continuam em cartaz a fantasia “O Hobbit: Uma
Jornada Inesperada” (vejam na Sessão
Filme da Semana), de Peter Jackson, em uma nova saga na Terra Média, a
animação “A Origem dos Guardiões”, a comédia nacional “Os Penetras”, e “Saga
Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2”.
Nas programações exclusivas, o Cinemark exibe “Cosmópolis”, de David
Cronenberg, na Sessão Cine Cult, enquanto o Moviecom mantém “Quatro Amigas e um
Casamento”. No mais, um Feliz Natal a todos os meus queridos leitores!
Estreia 1: “As Aventuras de Pi”
Pi Patel (Suraj Sharma) é filho do dono de um
zoológico localizado em Pondicherry, na Índia. Após anos cuidando do negócio, a
família decide vender o empreendimento devido à retirada do incentivo dado pela
prefeitura local. A ideia é se mudar para o Canadá, onde poderiam vender os
animais para reiniciar a vida. Entretanto, o cargueiro onde todos viajam acaba
naufragando devido a uma terrível tempestade. Pi consegue sobreviver em um bote
salva-vidas, mas precisa dividir o pouco espaço disponível com uma zebra, um
orangotango, uma hiena e um tigre de bengala chamado Richard Parker. Yann
Martel, autor do livro o qual o filme é baseado, declarou que teve como inspiração
o livro "Max e os Felinos", do escritor brasileiro Moacyr Scliar, que
trazia a história de um refugiado judeu que deixava a Alemanha e cruzava o
oceano Atlântico em um bote, juntamente com um jaguar. A direção é de Ang Lee. “As
Aventuras de Pi” estreia nesta sexta-feira, nas Salas 2 e 5 do Cinemark, e na
Sala 4 do Moviecom. Classificação indicativa dez anos. Cópias dubladas, legendadas, 2D e 3D. (T. O.: “Life of Pi”)
Estreia 2: “O Impossível”
O casal Maria (Naomi Watts) e Henry (Ewan
McGregor) está aproveitando as férias de inverno na Tailândia junto com os três
filhos pequenos. Mas na manhã de 26 de dezembro de 2004, enquanto curtiam
aquele paraíso após uma linda noite de Natal, um tsunami de proporções
devastadoras atinge o local, arrastando tudo o que encontra pela frente.
Separados em dois grupos, a mãe e o filho mais velho vão enfrentar situações
desesperadoras para se manterem vivos, enquanto em algum outro lugar, o pai e
as duas crianças menores não têm a menor ideia se os outros dois estão vivos. É
quando eles começam a viver uma trágica lição de vida, movidos pela esperança
do reencontro e misturando os mais diversos sentimentos. A direção é de Juan
Antonio Bayona. “O Impossível” estreia nesta sexta-feira, na Sala 1 do Cinemark,
e na Sala 7 do Moviecom. Classificação
indicativa dez anos. (T. O.: “The Impossible”)
Filme da Semana:
“O Hobbit: Uma Jornada Inesperada”
Não é preciso muito esforço para
acreditar que quando John Ronald Reuel Tolkien rabiscou as primeiras linhas
sobre um mundo habitado por anões, elfos, dragões, e outros seres fantásticos,
ele mesmo jamais imaginaria que o fruto de sua imaginação se transformaria em
um fenômeno mundial, explorado com o melhor da tecnologia do cinema, na forma
do filme “O Hobbit: Uma Jornada Inesperada”, do diretor neozelandês Peter
Jackson.
Filólogo e professor universitário
de inglês e literatura inglesa, Tolkien é considerado um dos maiores
especialistas em anglo-saxão de sua época, ensinando na renomada universidade
de Oxford. Mas, a fama veio através dos livros que escreveu, sendo a sua obra
mais conhecida “O Senhor dos Anéis”, que chegou aos cinemas em uma trilogia,
também dirigida por Peter Jackson.
Apesar dessa fama toda, a primeira
obra de Tolkien sobre o mundo mágico da Terra Média foi exatamente “O Hobbit”,
que apesar de ter sido idealizado no final dos anos 20, só foi publicado pela
primeira vez em 1937. “O Senhor dos Anéis”, uma continuação encomendada pela
editora, chegou aos leitores muito tempo depois, em 1954.
Bilbo Bolseiro (Martin Freeman) é
um hobbit respeitável e conservador. Como a maioria dos hobbits, Bilbo adora a
tranqüilidade de sua casa, ama uma boa comida, participa de festas dos vizinhos
e amigos, e é totalmente avesso a viagens e aventuras.
Um dia, ele recebe a visita de Gandalf
(Ian McKellen), um dos cinco grandes feiticeiros humanos. Mais conhecido como
Gandalf, o Cinzento, o feiticeiro apresenta Bilbo a uma companhia de treze
anões (Bofur, Ori, Kili, Fili, Dwalin, Oin, Bombur, Dori, Gloin, Balin, Nori,
Bifur e, Thorin, Escudo-de-Carvalho), que tem como meta recuperar o seu reino
subterrâneo, invadido pelo poderoso dragão Smaug.
O grupo é liderado pelo bravo e
orgulhoso Thorin (Richard Armitage), herdeiro do destruído reino da Montanha
Solitária. Smaug é um dragão que há muito tempo saqueou o reino dos anões do
avô de Thorin e que desde então dorme sobre o vasto tesouro.
A trama envolve outros personagens
como elfos guerreiros, trolls comedores de gente, gigantes atiradores-de-pedra;
os sanguinários orcs habitantes de cavernas, águias imensas e heróicas, lobos
malignos, ou "wargs", que são aliados dos orcs.
Em sua jornada em direção à
Montanha Solitária o grupo enfrenta inúmeras situações de perigo, mas também
precisa pedir ajuda ao poderoso Elrond (Hugo Weaving), o Sábio. Bilbo conhece Gollum, uma
estranha criatura que habita um lago subterrâneo, de quem ele rouba um anel
que se revelará extremamente poderoso.
A história original foi dividida em
três partes, de modo que o filme atual explora com muitos detalhes o início da
jornada. Enquanto que em “O Senhor dos Anéis” foi preciso condensar muita
coisa, gerando até uma versão estendida, aqui o problema foi o inverso.
Alguns fãs recearam que por conta
disso o ritmo ficasse muito arrastado, já que seria preciso “encher lingüiça”,
como se diz popularmente. Na verdade, isso talvez seja sentido por quem leu o
livro. Para quem se depara com a história pela primeira vez, é notável como as
quase três horas do filme passam rápido. Isso permitiu até a rápida aparição
dos personagens Galadriel (Cate Blanchett) e Saruman (Christopher Lee).
Se na trilogia anterior os efeitos
especiais eram impressionantes, no filme atual eles estão onipresentes, com
muito mais detalhes, inclusive no tratamento dos atores, em especial dos anões,
que tem que ficar em uma escala reduzida quando estão ao lado do humano Gandalf
ou dos elfos.
O trabalho de Andy Serkis,
recriando o Gollum, novamente foi impecável, embora poucas pessoas tenham idéia
de como ele é na realidade, já que a imagem do hobbit deformado é toda
construída no computador, a partir dos movimentos do ator.
A filmagem foi feita em câmeras 3D,
o que se traduz em efeitos tridimensionais mais naturais, quando exibido em uma
destas salas. “O Hobbit: Uma Jornada Inesperada”
trouxe uma novidade para as salas de cinema, que foi a filmagem em HFR, ou High
Frequency Rate.
Desde a introdução do cinema
falado, padronizou-se que as filmagens e projeções seriam em 24 quadros por
segundo, que além de dar a ilusão de movimento, permitiria a execução da trilha
sonora que vinha gravada na fita.
O HFR significa a filmagem em 48
quadros por segundo, o dobro do que estamos habituados, e que serviria para
transmitir uma melhor sensação de continuidade, evitando aquelas “paradinhas”
que percebemos, principalmente em movimentações panorâmicas.
“O Hobbit: Uma Jornada Inesperada”
é um filme interessante e divertido, que agradará toda a família, embora
algumas cenas possam assustar as crianças menores. É mais uma oportunidade para
reviver o universo mágico de Tolkien, com toda a magia que o mundo do cinema
pode proporcionar.
T.
O.: “The Hobbit: An Unexpected Journey”
Lançamentos em DVD/Blu-Ray
“Sombras da Noite”
Fruto da imaginação
maravilhosamente deformada de Tim Burton, chega até você a história de Barnabas
Collins (Johnny Depp), um impetuoso aristocrata que é transformado em vampiro
por uma amante rejeitada e confinado em uma sepultura por dois séculos.
Emergindo do seu caixão para o mundo em 1972, ele retorna para o que um dia foi
seu majestoso lar, somente para encontrar os disfuncionais descendentes da
família Collins que ainda restam. Determinado a devolver o bom nome da família
à glória perdida, Barnabas é frustrado em cada uma de suas ações por sua antiga
amante - a sedutora bruxa Angelique (Eva Green) Disco com formato de tela widescreen
e áudio em 7.1 DTS-HD MA, e, como extras, Maximum Movie: Por trás das câmeras,
e Cenas Deletadas. (T. O.: “Dark Shadows”)
“W. E. – O Romance do Século”
Anos 30. O Duque de Windsor,
Eduardo VIII (James d'Arcy), é o primeiro na lista de sucessão da coroa
britânica. Ele conhece e se apaixona por Wallis Simpson (Andrea Riseborough),
uma americana casada. Quando Eduardo assume o trono passa a sofrer pressão para
que não se case com Wallis, devido ao fato dela não ser inglesa e ter dois
divórcios no currículo. Para ficar com seu grande amor, ele renuncia ao trono,
que passa a ser ocupado por seu irmão Bertie (Laurence Fox). Em 1998, Wally
Winthrop (Abbie Cornish) é obcecada pela história de amor entre Eduardo e
Wallis. Ela trabalha na preparação de um grande leilão de objetos do casal e
costuma fantasiar como seria a vida deles. Entretanto, na vida real Wally
enfrenta vários problemas no casamento com William (Richard Coyle). O disco
traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1. (T.O.: “W. E.”).
“A Bela da Tarde”
Esta é a história de Séverine
(Catherine Deneuve), jovem, rica, casada com um cirurgião de sucesso e infeliz,
que procura um discreto bordel para realizar suas fantasias sexuais e conseguir
o prazer que seu marido não consegue lhe dar. Curiosa, Séverine termina
acostumando-se a uma vida dupla. Até o aparecimento de Marcel, um delinquente
que se enamora da mulher, e complica a cômoda situação da protagonista. O mais
popular e também o mais belo filme do mestre do surrealismo Luis Buñuel. O
disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio em DTS-HD MA 5.1, e,
como extras, Trailer de cinema, Trailer Original, Biografias, Slide Show,
Posters Originais, e Lançamentos. (T.O.: “La Belle de Jour”).
“Delírio de Loucura”
O Professor Ed Avery (James Mason)
descobre que tem poucos meses de vida, pois é vitima de uma doença séria que
lhe causa muita dor e inflamação nas artérias. No hospital, resolve se submeter
a um tratamento experimental, tomando doses crescentes de cortisona. A sua
súbita melhora o traz de volta á sua casa, onde a vida com a esposa Lou
(Barbara Rush) e seu filho Ritchie (Christopher Olsen) parece estar perfeita.
Embora sua recuperação seja extraordinária, ele passa a abusar na dose do
remédio e começa a ter reações imprevisíveis, transformando-se numa violenta
ameaça para sua família. O disco traz o filme com formato de tela widescreen
anamórfico e áudio DD 2.0, e, como
extras, Cartaz Original, Curiosidades, Sinopse, e Clipe. (T.O.: “Bigger Than Life”).
Film de
la semaine: «The Hobbit: Un Voyage Inattendu»
Il prend
peu d'effort à croire que lorsque John Ronald Reuel Tolkien griffonna les
premières lignes d'un monde habité par des nains, des elfes, des dragons et
autres êtres fantastiques, il n'avait jamais imaginé que le fruit de son
imagination allait devenir un phénomène mondial, exploré avec le meilleur de la
technologie du cinéma, sous la forme du film «Le Hobbit: Un Voyage Inattendu»
par le réalisateur nouvelle-zélande Peter Jackson.
Philologue
et professeur d'anglais et de littérature anglaise, Tolkien est considéré comme
un expert de premier plan d'anglo-saxon de son temps, en enseignent à la
prestigieuse université d'Oxford. Mais la gloire est venu à travers les livres
qu'il a écrits, et son œuvre la plus célèbre: «Le Seigneur des Anneaux», qui a
sorti en salles comme une trilogie, également réalisé par Peter Jackson.
Malgré
tout cela, la première œuvre de Tolkien sur le monde magique de la Terre du
Milieu a été tout simplement «Le Hobbit», qui bien qu'il ait été conçu dans la
fin des années 20, seulement a été publié en 1937. «Le Seigneur des Anneaux»,
une suite à la demande de l'éditeur, venu à les lecteurs beaucoup plus tard, en
1954.
Bilbo
Baggins (Martin Freeman) est un hobbit respectable et conservateur. Comme la
plupart des hobbits, Bilbo aime la tranquillité de sa maison, aime la bonne
cuisine, assiste aux célébrations de voisins et d'amis, et il est totalement
opposé à l'aventure et les voyages.
Un jour,
il reçoit la visite de Gandalf (Ian McKellen), l'un des cinq plus grands
sorciers humains. Plus connu sous le nom de Gandalf le Gris, le sorcier
présente Bilbo à une société de treize nains (Bofur, Ori, Kili, Fili, Dwalin,
Oin, Bombur, Dori, Gloin, Balin, Nori, Bifur, et Thorin, Bouclier-en-Chêne),
qui vise à récupérer son royaume souterrain, envahie par le puissant dragon
Smaug.
Le groupe
est dirigé par le courageux et fier Thorin (Richard Armitage), héritier du
détruit royaume de la Montagne Solitaire. Smaug est un dragon qui depuis longtemps
pillé le royaume nain du grand-père de Thorin et dort sur le vaste trésor.
La trame
implique d'autres personnages comme les elfes guerriers, trolls mangeur
d'hommes, géants qui jettent de pierres, les orcs sanguinaires vivants dans des
grottes, des aigles immenses et héroïques, des loups maléfiques, ou «wargs»,
qui sont les alliés des orcs.
Lors de
son voyage vers la Montagne Solitaire, le groupe fait face à de nombreuses
situations dangereuses, mais doit demander l'aide du sage elf Elrond (Hugo
Weaving), et Gollum, une créature étrange qui habite dans un lac souterrain, de
qui Bilbo vole un anneau qui se révélera extrêmement puissant.
L'histoire
originale a été divisé en trois parties, de sorte que le film en cours explore
en détail le début du voyage. Alors que dans «Le Seigneur des Anneaux» a dû
condenser beaucoup, générant jusqu'à une version étendue, le problème ici est
l'inverse.
Certains
fans craignaient que de ce fait le rythme s'est trop étiré, car il serait
nécessaire de «pipeauter», comme disent les gens. En fait, c'est peut-être
ressenti par ceux qui ont lu le livre. Pour tous ceux qui connaissent
l'histoire pour la première fois, il est remarquable de voir comment les
presque trois heures du film passent très vite. Cela a permis à même la brève
apparition de les caractères Galadriel (Cate Blanchett) et Saroumane
(Christopher Lee).
Si les
effets spéciaux de la trilogie antérieur ont été impressionnants, dans le film
en cours, ils sont omniprésents, avec plus de détails, y compris le traitement des
acteurs, en particulier les nains, qui doivent rester à une échelle réduite
quand ils sont à côté de Gandalf ou des elfes.
Le
travail d'Andy Serkis, recréant Gollum à nouveau, était impeccable, bien que
peu de gens n'ont aucune idée de la façon dont il est, en réalité, car l'image
du hobbit déformée est le tout édifié sur l'ordinateur, à partir des mouvements
de l'acteur.
Le
tournage a été effectué dans les caméras 3D, ce qui se traduit par une plus
naturels des effets tridimensionnels, lorsqu'ils sont vus dans une de ces
chambres. «Le Hobbit: Un voyage inattendu» apporté quelque chose de nouveau
dans le cinéma, qui a été de tournage HFR, ou High Frequency Rate (taux de
fréquence élevée).
Depuis
l'introduction du film parlant, a été standardisé ue les tournage et
projections seraient à 24 images par seconde, ce qui en plus de donner
l'illusion du mouvement, permettent l'exécution de la bande-sonore qui a été
enregistré sur la bande.
Le HFR
signifie tourner à 48 images par seconde, le double de ce que nous sommes
habitués, et qui servent à véhiculer une meilleure idée de la continuité, en
évitant ceux «interruptions» nous nous rendons compte, en particulier dans les
tournages panoramiques.
«Le
Hobbit: Un voyage inattendu» est un film intéressant et divertissant qui
intéressera à toute la famille, même si certaines scènes peuvent effrayer les
enfants plus jeunes. C'est l'occasion de revivre la magie du univers de
Tolkien, avec toute la magie que le monde du cinéma peut fournir.
T. O.:
«The Hobbit: An Unexpected Journey»
Movie of
the Week: "The Hobbit: An Unexpected Journey"
It takes
little effort to believe that when John Ronald Reuel Tolkien scribbled the
first lines of a world inhabited by dwarves, elves, dragons, and other
fantastic beings, he never imagined that the fruit of his imagination would
become a worldwide phenomenon, explored with the best of cinema technology, in
the form of the film "The Hobbit: An Unexpected Journey" by New
Zealander director Peter Jackson.
Philologist
and professor of English and English literature, Tolkien is considered a
leading expert in Anglo-Saxon at his time, teaching at the prestigious Oxford
University. But fame came through the books he wrote, and his most famous work
was "The Lord of the Rings", which hit theaters in a trilogy, also
directed by Peter Jackson.
Despite
all this fame, the first work of Tolkien's magical world of Middle Earth was
"The Hobbit", which despite having been designed in the late 20s, was
only first published in 1937. "The Lord of the Rings", a continuation
commissioned by the publisher, came much later, in 1954.
Bilbo
Baggins (Martin Freeman) is a respectable, conservative hobbit. Like most
hobbits, Bilbo loves the tranquility of his home, loves good food, attends
celebrations of neighbors and friends, and is totally averse to travel and
adventure.
One day
he is visited by Gandalf (Ian McKellen), one of the five major human sorcerers.
Better known as Gandalf the Grey, the wizard presents Bilbo to a company of
thirteen dwarves (Bofur, Ori, Kili, Fili, Dwalin, Oin, Bombur, Dori, Gloin,
Balin, Nori, Bifur, and Thorin Oakenshield), which aims to recover their
underground kingdom, invaded by the mighty dragon Smaug.
The group
is led by the brave and proud Thorin (Richard Armitage), heir to the kingdom
destroyed at the Lonely Mountain. Smaug is a dragon who long ago pillaged the
dwarven kingdom of Thorin's grandfather and since then sleeps in the vast
treasure.
The plot
involves other characters like elves warriors, man-eating trolls,
stone-throwers giants, bloodthirsty orcs living in caves, immense and heroic
eagles, and evil wolves, "wargs", who are allies of the orcs.
On his
journey towards the Lonely Mountain the group faces numerous dangerous
situations, and they must seek the help of the powerful Elrond (Hugo Weaving),
the Wise, and Gollum, a strange creature inhabiting an underground lake, from
whom Bilbo steals a ring which will prove being extremely powerful.
The
original story was divided into three parts, so that the current movie explores
in great detail the beginning of the journey. While in "The Lord of the
Rings" there was necessity of condensing a lot, generating up to an
extended version, the problem here was the inverse.
Some fans
feared that because of this the pace got too drawn out, so it would be
necessary "padding out", as the people says. Actually, that might be
felt by those who read the book. For anyone who stumbles upon the story for the
first time, it is remarkable how the film with almost three hours pass quickly.
This allowed even the brief appearance of the characters Galadriel (Cate
Blanchett) and Saruman (Christopher Lee).
If in the
previous trilogy special effects were impressive, in the current movie they are
ubiquitous, with more details, including the treatment of the actors, especially
the dwarfs, who have to stay on a reduced scale when they are next to Gandalf
or the elves.
The work
of Andy Serkis, recreating Gollum again, was flawless, though few people have
no idea how he looks in reality, since the image of the deformed hobbit is all
built on the computer, from the movements of the actor.
The
filming was done in 3D cameras, which translates into more natural
three-dimensional effects, when viewed in one of these rooms. "The Hobbit:
An Unexpected Journey" brought something new to the cinema, which was
filming in HFR, or High Frequency Rate.
Since the
introduction of talkies, it was standardized that filming and projections would
be at 24 frames per second, which gives the illusion of movement, and allow the
execution of the soundtrack that is recorded on the tape.
HFR means
shooting at 48 frames per second, twice what we are used, and which serve to
convey a better sense of continuity, avoiding those "stops" we
realize, especially in panoramic drives.
"The
Hobbit: An Unexpected Journey" is an interesting and entertaining film
that will please the whole family, although some scenes may frighten younger
children. It's an opportunity to relive the magic of Tolkien's universe, with
all the magic that the world of cinema can provide.
T.O.: "The Hobbit:
An Unexpected Journey"
Película
de la Semana: "El Hobbit: Un viaje inesperado"
Se
necesita poco esfuerzo para creer que cuando John Ronald Reuel Tolkien escribió
las primeras líneas de un mundo habitado por enanos, elfos, dragones y otros
seres fantásticos, él no ha pensado que el fruto de su imaginación se
convirtiría en un fenómeno mundial, explorado con lo mejor de la tecnología
cinematográfica, en la forma de la película "El Hobbit: Un Viaje
Inesperado", del director de Nueva Zelandia, Peter Jackson.
Filólogo
y profesor de Inglés y la literatura Inglesa, Tolkien era considerado un
experto en anglosajón en su tiempo, y la enseñava en la prestigiosa Universidad
de Oxford. Pero la fama llegó a través de los libros que escribió, y su obra
más famosa, "El Señor de los Anillos", que llegó a los cines en una
trilogía, también dirigida por Peter Jackson.
A pesar
de toda esta fama, la primera obra del mágico mundo de Tolkien de la Tierra
Media ha sido simplemente "El Hobbit", que a pesar de haber sido
diseñado en los 20s, fue sólo publicado por primera vez en 1937. "El Señor
de los Anillos", una continuación encargada por el editor, llegó a los
lectores mucho más tarde, en 1954.
Bilbo
Baggins (Martin Freeman) es un respetable y conservador hobbit. Al igual que la
mayoría de los hobbits, a Bilbo le encantaba la tranquilidad de su casa, la
buena comida, asistir a fiestas de amigos y vecinos, y era totalmente contrario
a los viajes y la aventura.
Un día él
recibe la visita de Gandalf (Ian McKellen), uno de los cinco hechiceros humanos
más importantes. Más conocido como Gandalf el Gris, el hechicero presenta Bilbo
a una compañía de trece enanos (Bofur, Ori, Kili, Fili, Dwalin, Oin, Bombur,
Dori, Glóin, Balin, Nori, Bifur, y Thorin, Escudo-de-Roble), que pretende
recuperar su reino subterráneo, invadido por el poderoso dragón Smaug.
El grupo
está liderado por el valiente y orgulloso Thorin (Richard Armitage), heredero
del reino destruido en la Montaña Solitaria. Smaug es un dragón que hace tiempo
saqueó el reino enano de abuelo de Thorin y ahora duerme en el vasto tesoro.
La trama
incluye a otros personajes como elfos guerreros, trolls devoradores de hombres,
gigantes que lanzan piedras, orcos sedientos de sangre que viven en las cuevas,
águilas enormes, lobos malvados, "wargs", que son aliados de los
orcos.
En su
viaje hacia la Montaña Solitaria el grupo enfrenta a numerosas situaciones de
peligro, sino que debe buscar la ayuda del sabio Elrond (Hugo Weaving). Bilbo
encuentra Gollum, una extraña criatura que habita un lago subterráneo, de quien
roba un anillo que le será muy poderoso.
La
historia original se dividió en tres partes, de manera que la película actual
explora con gran detalle el inicio del viaje. Mientras que en "El Señor de
los Anillos" tuvieron que condensar mucho, generando hasta una versión
extendida, el problema aquí fue a la inversa.
Algunos
fans temían que debido a esto ritmo demasiado lento, sería necesario
"sanatear", como dicen las personas. En realidad, eso podría ser
sentido por aquellos que leyeron el libro. Para cualquier persona que se
encuentra con la historia por primera vez, es notable cómo la película de casi
tres horas pasa rápidamente. Esto permitió incluso la breve aparición de los
caracteres Galadriel (Cate Blanchett) y Saruman (Christopher Lee).
Si los
efectos especiales de la trilogía anterior fueron impresionantes, en la
película actual ellos están en todas partes, con más detalles, incluyendo el
tratamiento de los actores, especialmente los enanos, que tienen que permanecer
en una escala reducida cuando se encuentran al lado de Gandalf o los elfos.
La
actuacion de Andy Serkis, recreando el Gollum de nuevo ha sido impecable,
aunque pocas personas tengan idea de cómo él es en realidad, ya que la imagen
de lo deformada hobbit es toda construida en el ordenador, a partir de los
movimientos del actor.
El rodaje
se realizó en cámaras 3D, lo que se traduce en efectos tridimensionales más
naturales, cuando se ve la pelicula en una de estos cines. "El Hobbit: Un
Viaje Inesperado" ha traído algo nuevo al cine, que es la filmage en HFR
(High Frequency Rate), o Tasa de Alta Frecuencia.
Desde la
introducción del cine sonoro, que fue estandarizado que las filmages y las
proyecciones serían a 24 cuadros por segundo, lo que además de dar la ilusión
de movimiento, permiten la ejecución de la banda de sonido que ha sido grabado
en la cinta.
El HFR
significa filmar a 48 fotogramas por segundo, el doble de lo que estamos
acostumbrados, y que sirven para dar una mayor sensación de continuidad,
evitando las "interrupciones" que nos damos cuenta, sobre todo en los
desplazamientos panorámicos.
"El
Hobbit: Un Viaje Inesperado" es una película interesante y entretenida que
complacerá a toda la familia, aunque algunas escenas puedan asustar a los niños
más pequeños. Es una oportunidad para volver a vivir universo mágico de
Tolkien, con toda la magia que el mundo del cine puede ofrecer.
T.O.:
"El Hobbit: Un viaje inesperado"
Nenhum comentário:
Postar um comentário