quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Coluna Claquete – 30 de novembro de 2012

 

Newton Ramalho

 

colunaclaquete@gmail.comwww.colunaclaquete.blogspot.com  - @colunaclaquete

 

O que está em cartaz

Novembro se despede em meio a manchetes de violência e mais um escândalo (que novidade...). Neste final de semana estreiam a animação “A Origem dos Guardiões”, e a comédia nacional “Os Penetras”. Continuam em cartaz “Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2”, com Robert Pattinson, Kristen Stewart e Taylor Lautner, e “Gonzaga de Pai Para Filho”. Nas programações exclusivas, o Cinemark exibe “Diário de um Banana 3”, e a produção francesa “Bem Amadas” na Sessão Cine Cult, enquanto o Moviecom mantém o thriller “Selvagens” (vejam na Sessão Filme da Semana), “007 - Operação Skyfall”, e “Até Que a Sorte nos Separe”. Neste sábado tem a pré-estreia do drama nacional “Era Uma Vez Eu, Verônica”.

 

Estreia 1: “A Origem dos Guardiões

Quando o espírito maligno Pitch (Jude Law) decide dominar o mundo, os guardiões imortais decidem se reunir para proteger, com seus poderes extraordinários, as crenças das crianças do mundo inteiro. Liderados pelo Papai Noel (Alec Baldwin), o grupo é também formado pela Fada do Dente (Isla Fisher), Jack Frost (Chris Pine), Coelho da Páscoa (Hugh Jackman) e Sandman. Dirigido por Peter Ramsey (Monstros vs. Alienígenas), o filme traz essas figuras míticas como heróis corajosos e enérgicos, dispostos a tudo para salvar o poder de fantasia das crianças do mundo. “A Origem dos Guardiões” estreia nesta sexta-feira, nas Salas 2 e 7 do Cinemark, e nas Salas 5 e 6 do Moviecom. Classificação indicativa livre. Cópias dubladas, em 2D e 3D. (T. O.: “Rise of the Guardians”)

 

Estreia 2: “Os Penetras

Marco Polo (Marcelo Adnet) é um sujeito bem-humorado, sedutor e manipulador, sempre tentando levar vantagem. Em um de seus golpes, ele cruza com Beto (Eduardo Sterblitch) um homem tímido e inseguro, que acabou de ser rejeitado por sua amada Laura (Mariana Ximenes), e tem vários problemas com a família. Vendo a situação financeira privilegiada de Beto, Marco Polo promete conversar com Laura, e tentar convencê-la a voltar para o colega. Enquanto isso, ele tira vantagem da fragilidade do outro. Mas, os planos mudam quando Marco Polo conhece esta mulher, tão sedutora e tão manipuladora quanto ele. A direção é de Andrucha Waddington. “Os Penetras” estreia nesta sexta-feira, na Sala 3 do Cinemark, e na Sala 1 do Moviecom. Classificação indicativa 14 anos. (T. O.: “Os Penetras”)
 

Pré-estreia: “Era Uma Vez Eu, Verônica


 
Verônica (Hermila Guedes) tem 24 anos e acaba de terminar o curso regular de Medicina. Mora com o pai, José Maria, muito mais velho que ela. A mãe morreu quando ela era ainda pequena. A casa é cheia de discos de vinil antigos. No momento, Verônica não tem mais tempo para discos, para cantar músicas ou mesmo para noitadas com as amigas, pois trabalha em um ambulatório de Psiquiatria de um hospital público. Em uma dessas noites de volta para casa, Verônica, já cansada de tanto ouvir problemas alheios, decide usar o gravador, fiel companheiro das provas da faculdade, para narrar, em forma conto de fadas, os próprios problemas. E começa: Era uma vez eu, uma jovem, brasileira... A direção é de Marcelo Gomes. “Era Uma Vez Eu, Verônica” será exibido neste sábado (01/12), na Sala 3 do Moviecom, na sessão de 21h00. Classificação indicativa 16 anos. (T. O.: “Era Uma Vez Eu, Verônica”)
 
 
Filme da Semana: “Selvagens”
 
O diretor Oliver Stone, que ganhou celebridade mundial com o impactante “Platoon” sempre optou por temas polêmicos para os seus filmes, quase sempre fugindo da dualidade herói-bandido, e posicionando seus personagens numa zona obscura entre o bem e o mal. Em “Selvagens”, não há essa dúvida, todos estão pra lá da linha da marginalidade, tanto os heróis quanto os outros.
No prólogo, Ophelia ou simplesmente O (Blake Lively), a narradora do filme faz questão de avisar que ela, embora esteja contando a história, pode não ter sobrevivido aos fatos. O vive no que considera o paraíso na Terra, a praia de Laguna Beach, na Califórnia, terra de surfistas e sol, com muito sexo, drogas, e rock and roll, não necessariamente nesta mesma ordem.
O divide seu coração e o resto do corpo com Chon (Taylor Kitsch) e Ben (Aaron Taylor-Johnson). Os dois são amigos de infância, embora tenham percorrido caminhos diferentes. Chon passou pelos campos de batalha do Afeganistão e Iraque, enquanto Ben distinguiu-se na universidade, principalmente na área de botânica. Novamente reunidos, eles fundaram uma lucrativa empresa onde produziam e distribuíam a melhor maconha dos Estados Unidos.
E enquanto Chon mantinha o controle, de vez em quando distribuindo algumas porradas, Ben cumpria programas sociais em lugares com Gana, Indonésia e Tailândia.
Mas, um negócio tão bom certamente atrairia olhares ambiciosos. E um belo dia eles recebem um email ameaçador, de um cartel de drogas mexicano, exigindo uma conversa com eles. O cartel, dominado por Elena (Salma Hayek), mantinha uma batalha violenta contra um grupo rival, El Azul, e pretendia expandir suas ações para os Estados Unidos, utilizando o produto e a clientela de Chon e Ben.
Os rapazes procuraram Dennis (John Travolta), o corrupto agente do FBI que os acobertava em troca de generosas contribuições. Mesmo ele aconselha os dois a negociarem com o grupo, por entender que este é extremamente poderoso.
Só que os jovens pretendem fugir sem se envolverem com o cartel. Embora Chon preferisse enfrentar a quadrilha de frente, Ben insistia na negociação, e numa saída ardilosa. Destruindo toda a informação dos clientes, e transferindo o dinheiro para contas secretas, eles pretendiam fugir do país, deixando tudo para trás.
O problema é que o cartel estava à frente deles, e O é seqüestrada, como garantia de que eles irão cumprir a parte deles no acordo.
Acuados, Chon e Ben decidem partir para o confronto, arrancando informações de Dennis sobre o cartel, e atacando nos pontos fracos, numa inglória luta de David e Golias.
Curiosamente, o filme utilizou o mesmo recurso do recente “Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2”, onde uma Batalha de Itararé se torna o clímax do filme, para de repente virar outra coisa. Coincidência, ou não, o recurso ficou muito interessante.
Embora os personagens de Stone sejam sempre polêmicos, indo de veteranos do Vietnã a tubarões de Wall Street, passando por presidentes corruptos e imperadores loucos, não há dúvida quanto a quem ele toma partido na tela.
No duro, a única diferença entre o cartel mexicano e os rapazes de Laguna Beach era a escala de negócios, já que ambos eram traficantes de drogas. A diferença é Chon e Ben eram americanos, brancos e bonitos, enquanto os outros eram, bem, mexicanos.
O ponto fraco do filme, e que parece ser uma constante em Hollywood, é a ridícula caracterização dos vilões. Dois atores fantásticos, Salma Hayek e Benicio Del Toro são apresentados como vilões de opereta. Salma usa uma peruca escorrida, que a transforma da mulher linda que é em uma imitação vagabunda de Demi Moore! Benício Del Toro se esconde atrás de um bigode ridículo – literalmente de bandido mexicano – enquanto John Travolta, gordo e apático, parece ser uma cópia borrada de si mesmo.
Outra falha do filme, que imagino que se deva à incapacidade do espectador americano em ler legendas, é colocar dois personagens mexicanos conversando entre si em inglês, situação que na prática seria inconcebível.
Se “Selvagens” falha na denúncia da grave situação do domínio dos cartéis de drogas na extensa fronteira americana com o México, traz uma história policial com alguma ação e boa diversão. A classificação indicativa de 18 anos me pareceu exagerada, já que não há nudez no filme, e a violência é mais sugerida que mostrada.
Mas, embora não seja tão explícita, a violência mostrada nas telas reflete a violência real, que repercute diariamente nas manchetes dos jornais da região, embora Stone seja implacável quanto à responsabilidade americana na situação, que convive com as drogas por hipocrisia, omissão e corrupção.
 
 
Lançamentos em DVD/Blu-Ray
 
“Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge”
Passaram-se oito anos desde a morte de Harvey Dent e o Batman desapareceu. Ao assumir a culpa pela morte do promotor, o Cavaleiro das Trevas passou de herói a vilão. Agora, Bruce Wayne (Christian Bale) terá de lidar com a chegada de uma sedutora e perigosa ladra (Selina Kyle) em Gotham. Mas, seu maior desafio será e enfrentar o novo líder da Liga das Sombras, um inimigo tão inteligente e habilidoso quanto ele, seu nome é Bane (Tom Hardy), cujo plano é destruir Gotham. Disco com formato de tela widescreen anamórfico e áudio em Dolby Digital 5.1. (T. O.: “The Dark Knight Rises”)
 
“Disque M Para Matar”
Uma saborosa combinação de elegância e suspense estrelada por Grace Kelly, Ray Milland e Robert Cummings como os protagonistas de um triângulo amoroso. Em Londres, um ex-tenista profissional decide matar sua mulher, para poder herdar seu dinheiro e também como vingança por ela ter tido um affair um ano antes, com um escritor que vivia nos Estados Unidos mas que no momento está na cidade. Ele chantageia um colega de faculdade para estrangulá-la, dando a entender que o crime teria sido cometido por um ladrão. Mas quando algo sai muito errado, ele vê uma maneira de dar um rumo aos acontecimentos em proveito próprio. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1.  (T.O.: “Dial M for Murder”).
 
“Benny e Joon”
Benny é um mecânico e, como irmão mais velho, toma conta de Joon, que tem deficiência mental. Quando Benny perde uma aposta, ele tem que fazer um favor a um amigo e trazer o excêntrico Sam, um rapaz que vive imitando Charlie Chaplin e Buster Keaton, para a sua casa. Sam e Joon se apaixonam e, pela primeira vez, Benny se vê com ciúme da irmã, com medo de perdê-la, mas tendo que aceitar que ela pode (e quer) ter a sua própria vida. Com Aidan Quinn, Johnny Depp, Julianne Moore, Mary Stuart Masterson e Oliver Platt  O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio em Dolby Digital 2.0. (T.O.: “Benny & Joon”).
 
“O Espião Que Saiu do Frio”
 
Em plena era da Guerra Fria, o espião britânico Alec Leamas é enviado à Alemanha Oriental para servir como agente duplo. Mas à medida que vão surgindo informações, o espião começa perceber que seus companheiros estão desconfiando de seu trabalho. Richard Burton recebeu uma de suas sete indicações ao Oscar por seu trabalho nesta fiel adaptação do romance de John Le Carré. Ao lado de Claire Bloom, ele interpreta um amargurado agente britânico envolvido em intrincada trama no auge da Guerra Fria. O disco traz o filme com formato de tela widescreen anamórfico e áudio DD  2.0, e, como extras, Trailer Original,  Ficha Técnica, Galeria de Fotos do Filme, e Catálogo Digital “Cult Classic”. (T.O.: “The Spy Who Came in From the Cold”).
 
 
Film de la semaine: «Savages»
 
Le réalisateur Oliver Stone, qui a gagné célébrité dans le monde entier avec le choquante «Platoon» a toujours choisi des sujets controversés pour ses films, souvent fuyant de la dualité héros-méchant, et en plaçant ses personnages dans une zone grise entre le bien et le mal. Dans «Savages», il ne fait aucun doute que tout le monde est au-delà de la ligne de la marginalité, les héros et les autres.
Dans le prologue, Ophélie ou simplement O (Blake Lively), la narratrice du film fait en sorte de mettre en garde que, malgré elle raconte l'histoire, elle peut ne pas avoir survécu aux faits. O croit que elle vit au paradis, la plage de Laguna Beach, en Californie, terre de surf et de soleil, avec beaucoup de sexe, de drogues et rock and roll, pas nécessairement dans cet ordre.
O partage son coeur et le reste du corps avec Chon (Taylor Kitsch) et Ben (Aaron Johnson, Taylor). Les deux sont des amis d'enfance, mais ils sont parcouru des chemins différents dans la vie. Chon, un ex-SEAL, a traversé les champs de bataille de l'Afghanistan et de l'Irak, tandis que Ben s'est distingué à l'université, en particulier dans le domaine de la botanique. Réunis, ils ont fondé une entreprise rentable qui a produit et distribué le meilleur de la marijuana aux États-Unis.
Et tandis que Chon maintenait le contrôle, parfois en fournissant quelques coups de poing, Ben faisait des programmes sociaux dans les lieux comme le Ghana, l'Indonésie et la Thaïlande.
Mais, une bonne affaire comme ça sûrement attirait regardes ambitieux. Et un jour, ils reçoivent un e-mail menaçant d'un cartel de la drogue mexicain, exigeant une conversation avec eux. Le cartel, dominée par Elena (Salma Hayek), maintenait une bataille acharnée contre un groupe rival, El Azul, et a voulu étendre leurs actions aux États-Unis, en utilisant du produit et la clientèle de Chon et Ben.
Les garçons cherchent Dennis (John Travolta), le corrompu agent du FBI qui couvrit leurs actions en échange de généreuses contributions. Même il conseille les deux pour négocier avec le groupe mexicain, pour comprendre que il est extrêmement puissant.
Mais, les jeunes souhaitent fuir sans s'impliquer avec le cartel. Bien que Chon préfèrait faire face au groupe, Ben a insisté sur la négociation, et une discrète sortie. Après détruire toutes les informations des clients, et transferer l'argent sur des comptes secrets, ils avaient l'intention de quitter le pays, laissant tout derrière eux.
Le problème est que le cartel était en avance sur eux, et O est enlevé, comme une garantie qu'ils remplissent leur partie du contrat.
Acculés, Chon et Ben décident d'aller à la confrontation, tirant des informations de Dennis sur le cartel, et d'attaquant les points faibles dans une lutte de David et Goliath.
Fait intéressant, le film utilisé le même ressource du récent «The Twilight Saga: Breaking Dawn - Part 2», où une bataille de Itararé devient le point culminant du film, et tout à coup se tourne vers autre chose.Coïncidence ou non, la situation est devenu très intéressante.
Bien que les personnages de Stone soient toujours controversées, allant de vétérans du Vietnam a prédateurs de Wall Street, de présidents corrompus a empereurs fous, sans aucun doute au sujet de qui il prend parti sur l'écran.
En vrai, la seule différence entre le cartel mexicain et les garçons de Laguna Beach a été l'ampleur des affaires, puisque les deux étaient des trafiquants de drogue. La différence est que Ben et Chon étaient américains, blancs et beaux, tandis que d'autres étaient, bien, les Mexicains.
Le point faible du film, et qui semble être constante à Hollywood est la caractérisation ridicule des méchants., Deux acteurs fantastiques, Salma Hayek et Benicio Del Toro sont présentés comme méchants d'opérette. Salma porte une perruque épuisé, qui transforme la belle femme qui elle est dans une imitation salope de Demi Moore!Benicio Del Toro se cache derrière une moustache ridicule - littéralement de bandit mexicain - alors que John Travolta, graisse et léthargique, semble être une copie floue de lui-même.
Un autre défaut du film, qui je pense est due à l'incapacité du spectator american pour lire les sous-titres, met deux personnages mexicains parlent entre eux en anglais, une situation qui serait inconcevable dans le monde réel.
Si «Savages» ne dénonce la grave situation dans le domaine des cartels de la drogue dans la longue frontière américaine avec le Mexique, apporte une histoire policier avec un peu d'action et bon amusement. La classification indicative de 18 ans semblait exagérée, car il n'y a pas de nudité dans le film, et la violence est plus suggéré que montré.
Mais, bien que pas aussi explicite, la violence affichée sur l'écran reflète la vraie violence qui affecte tous les jours dans les journaux de la région, bien que Stone soit implacable sur la responsabilité américaine dans la situation, que coexiste avec les drogues pour l'hypocrisie, la corruption et la omission .
 
Movie of the Week: "Savages"
 
Director Oliver Stone, who gained worldwide celebrity with the shocking "Platoon", always has chosen controversial topics for his films, often fleeing the duality hero-villain, and placing his characters in a gray area between good and evil. In "Savages," there is no doubt that everyone is beyond the line of marginality, both good and bad guys.
In the prologue, Ophelia or simply O (Blake Lively), the narrator of the film, makes sure to warn that although he is telling the story, she may not have survived to the facts. O lives in what she believes to be the paradise, the city of Laguna Beach, California, land of surfers and sun, with lots of sex, drugs, and rock and roll, not necessarily in that order.
O share her heart and the rest of the body with Chon (Taylor Kitsch) and Ben (Aaron Johnson, Taylor). The two are childhood friends, although they had followed different paths. Chon went through the battlefields of Afghanistan and Iraq, while Ben distinguished himself in college, especially in the field of botany. Reunited, they founded a profitable company which produced and distributed the best marijuana in the United States.
And while Chon maintained control, occasionally delivering some punches, Ben financed social programs in places like Ghana, Indonesia and Thailand.
But, such a good businessl surely should attract ambitious looks. And one day they receive a threatening email from a Mexican drug cartel, requiring a conversation with them. The cartel, dominated by Elena (Salma Hayek), maintained a fierce battle against a rival group, El Azul, and wanted to expand their actions to the United States, using the product and clientele of Chon and Ben.
The boys appelaed to Dennis (John Travolta), the corrupt FBI agent that covered their actions in exchange of generous contributions. Even he advised the two to negotiate with the group, understanding that they were extremely powerful.
But, the young men wanted to escape without getting involved with the cartel. Although Chon prefered to face the gang, Ben insisted on negotiating, and doing an artful getaway. Destroying all customer information, and transferring the money to secret accounts, they intended to flee the country, leaving everything behind.
The problem is that the cartel was ahead of them, and O is kidnapped, as a guarantee that they will fulfill their part of the agreement.
Cornered, Chon and Ben decided to go for confrontation, pulling information from Dennis about the cartel, and attacking weak points in an uphill struggle of David and Goliath.
Interestingly, the film uses the same feature of the recent "Twilight Saga: Breaking Dawn - Part - 2", where a Battle of Itararé becomes the film's climax, suddenly turning into something else.Coincidence or not, the resoruce has become very interesting.
Although Stone's characters are always controversial, ranging from Vietnam veterans to sharks of Wall Street, from corrupt presidents to crazy emperors, there is no doubt about whom he takes sides on the screen.
To be truth, the only difference between the Mexican cartel and the boys of Laguna Beach was the business scale, since both were drug traffickers. The difference was that Ben and Chon were Americans, white and handsome, while the others were, well, Mexicans.
The weak point of the film, and that seems to be constant in Hollywood is the ridiculous characterization of the villains. Two fantastic actors, Salma Hayek and Benicio Del Toro are presented as operetta villains. Salma wears an awful wig, which transforms the beautiful woman who she is in an slut imitation of Demi Moore!Benicio Del Toro hides himself behind a silly mustache - literally, a Mexican bandit - and John Travolta, fat and lethargic, seems to be a blurred copy of himself.
Another flaw of the film, which I guess is due to the inability of the American Spectator to read subtitles, is putting two Mexican characters talking to each other in English, a situation that would be inconceivable in real world.
If "Savages" failure in denouncing the serious situation of drug cartels in the extensive U.S. border with Mexico, it brings a detective story with some action and good fun. The indicative rating of 18 years seemed exaggerated, as there is no nudity in the film, and violence is more suggested than shown.
But, although not too explicit, the violence shown on screen reflects the real violence that affects daily in the headlines of the region, and Stone is relentless about the U.S. responsibility in the situation, living together with the drugs byr hypocrisy, corruption and omission.
 
Película de la Semana: "Salvajes"
 
El director Oliver Stone, que ganó fama mundial con el impactante "Platoon" siempre ha elegido temas controversiales para sus películas, a menudo huyendo de la dualidad héroe-villano, y colocando a sus personajes en una zona gris entre el bien y el mal. En "Salvajes", no hay duda de que todo el mundo está más allá de la línea de la marginalidad, tanto los héroes como los demás.
En el prólogo, Ophelia, o simplemente O (Blake Lively), la narradora de la película se asegura de advertirnos que, a pesar de estar contando la historia, ella puede no haber sobrevivido a los hechos. O vive en lo que cree que es el paraíso en el mundo, la playa de Laguna Beach, California, tierra de surfistas y sol, con mucho sexo, drogas y rock and roll, no necesariamente en esa orden.
O comparte su corazón y el resto del cuerpo con Chon (Taylor Kitsch) y Ben (Aaron Johnson, Taylor). Los dos son amigos de la infancia, a pesar de teneren vivido caminos diferentes. Chon ha pasado por los campos de batalla de Afganistán e Irak, mientras que Ben se distinguió en la universidad, especialmente en el campo de la botánica. Reunidos, fundaron una empresa rentable que produce y distribuy la mejor marihuana en los Estados Unidos.
Y mientras Chon mantenía el control, de vez en cuando repartiendo algunos golpes, Ben se dedicaba a los programas sociales en lugares como Ghana, Indonesia y Tailandia.
Pero, un buen negocio como este sin duda atraería pareces ambiciosos. Y un día los dos reciben un correo electrónico amenazante, de un cártel mexicano de la droga, que requeria una conversación con ellos. El cartel, dominado por Elena (Salma Hayek), mantenía una dura batalla contra un grupo rival, El Azul, y querían ampliar sus acciones a los Estados Unidos, usando el producto y la clientela de Chon y Ben.
Los chicos buscaron Dennis (John Travolta), el agente corrupto del FBI que acobertava las acciones de los dos, a cambio de generosas contribuciones. Dennis aconseja a los dos a negociar con el grupo, entendiendo que esto es extremadamente poderoso.
Pero, los jóvenes querían escapar sin involucrarse con el cartel. Aunque Chon prefiriese enfrentar la cuadrilla, Ben insistía en la negociación, buscando una salida ardlilosa. Destruyendo toda la información de los clientes, y transfiriendo el dinero para cuentas secretas, su intención era abandonar el país, dejando todo atrás.
El problema es que el cartel estaba por delante de ellos, y O fue secuestrada, como garantía de que ellos irían a cumplir con su parte del acuerdo.
Acorralados, Chon y Ben deciden ir a la confrontación, sacando informaciónes de Dennis sobre el cartel, y atacando sus puntos débiles, en una ardua lucha de David y Goliat.
Curiosamente, la película utiliza lo mismo artificio de la reciente "La Saga Crepusculo: Amanecer - Parte 2", donde una batalla de Itararé se convierte en el clímax de la película, y de repente a su vez en otra cosa.Coincidencia o no, el recurso ha quedado muy interesante.
Aunque los personajes de Stone son siempre polémicos, que van desde los veteranos de Vietnam a los tiburones de Wall Street, ex presidentes corruptos y emperadores locos, no hay duda acerca de quién él toma partido en la pantalla.
En efecto, la única diferencia entre el cártel mexicano y los chicos de Laguna Beach era la escala de negocios, ya que ambos eran traficantes de drogas. La diferencia es que Ben y Chon eran estadounidenses, blancos y hermosos, mientras que otros eran, así, mexicanos.
El punto débil de la película, y que parece ser constante en Hollywood es la ridícula caracterización de los villanos. Dos actores fantásticos, Salma Hayek y Benicio Del Toro son presentados como villanos de opereta. Salma usa una peluca escorrentía, que transforma la hermosa mujer que es una imitación horrible de Demi Moore!Benicio Del Toro se esconde detrás de un bigote tonto - literalmente bandido mexicano - mientras que John Travolta, gordo y apático, parece ser una copia borrosa de sí mismo.
Otro defecto de la película, que creo que se debe a la incapacidad de la American Spectator para leer los subtítulos, es poner dos personajes mexicanos hablando entre ellos en Inglés, una situación que sería inconcebible en el mundo real.
Si "Salvajes" falla en denunciar la grave situación del dominio de los cárteles de la droga en la extensa frontera de EE.UU. con México, trae una historia policial con un poco de acción y buena diversión. La calificación indicativa de 18 años me ha parecido exagerada, ya que no hay desnudos en la película, y la violencia es más sugerida que mostrada.
Pero, mismo que no sea tan explícita, la violencia que aparece en pantalla refleja la verdadera violencia que afecta la región, aunque Stone sea implacable sobre la responsabilidad de EE.UU. en la situación, conviviendo con las drogas por hipocresía, corrupción y omisión .
 
 

Nenhum comentário: