quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Coluna Claquete – 09 de novembro de 2012


  

Newton Ramalho

 

colunaclaquete@gmail.comwww.colunaclaquete.blogspot.com  - @colunaclaquete

 

O que está em cartaz

Novembro chegou, com muita expectativa pela última parte da saga “Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2”, com pré-estreia na próxima semana. As estreias da semana são o thriller “Argo”, de Bem Affleck, e as animações “Peixonauta – Agente Secreto da O.S.T.R.A.” e “O Mar Não Está Pra Peixe”. Continuam em cartaz a animação “Frankenweenie” (vejam na Sessão Filme da Semana), “007 – Operação Skyfall”, “Gonzaga de Pai Para Filho”, e “Até Que a Sorte nos Separe”. Nas programações exclusivas, o Cinemark exibe “Diário de um Banana 3”, “Atividade Paranormal 4”, e o drama nacional na Sessão Cine Cult do Cinemark, enquanto o Moviecom mantém o drama “Magic Mike” e o terror “A Possessão”.

 

Estreia 1: “Argo


Novembro de 1979. A revolução iraniana atinge seu ápice e militantes surpreendem a embaixada dos EUA em Teerã, fazendo 52 reféns americanos. Seis americanos conseguem escapar e encontrar refúgio na casa do embaixador canadense. Sabendo que é apenas uma questão de tempo até os seis serem encontrados, Tony Mendez (Ben Affleck), um especialista em fugas da CIA, sugere um plano: inventar que eles seriam uma equipe de filmagem de uma ficção científica de Hollywood, chamada Argo. Dirigido por Ben Affleck. “Argo” estreia nesta sexta-feira, na Sala 7 do Cinemark, e na Sala 1 do Moviecom. Classificação indicativa 14 anos. (T. O.: “Argo”)

Estreia 2: “Peixonauta - Agente Secreto da O.S.T.R.A.


Peixonauta é um peixe que utiliza uma roupa de astronauta, de forma a poder voar e viver fora d'água. Ao lado de seus amigos Marina e Zico, ele vive diversas aventuras, sempre desvendando mistérios. Seu novo objetivo é se tornar agente secreto da O.S.T.R.A., para que possa ganhar uma nova insígnia. Para tanto ele precisa superar sete tarefas, contando com a ajuda de seus tradicionais amigos e também dos habitantes do Parque das Árvores Felizes. A direção é de Célia Catunda e Kiko Mistrorigo. “Peixonauta - Agente Secreto da O.S.T.R.A.” estreia nesta sexta-feira, na Sala 3 do Moviecom. Classificação indicativa livre. (T. O.: “Peixonauta - Agente Secreto da O.S.T.R.A.”)

Estreia 3: “O Mar Não Está Pra Peixe 2


Após ser derrotado por Pi, o tubarão Troy foi capturado por humanos, que o mantém prisioneiro em uma jaula submarina. Eles injetam em Troy diversas substâncias, que fazem com que ele fique maior e mais forte do que nunca. Um dia, o pequeno tubarão Ronny o encontra e acaba libertando-o. Troy logo parte para o recife onde Pi vive, em busca de vingança, mas a maré baixa impede o ataque. Entretanto, como a maré subirá em quatro dias, Troy e seus capangas tubarões resolvem aguardar até invadir o local. A direção é de Mark A. Z. Dippe. “O Mar Não Está Pra Peixe 2.” estreia nesta sexta-feira, na Sala 6 do Moviecom. Classificação indicativa livre. Cópia dublada. (T. O.: “The Reef 2: High Tide”)

Pré-Estreia: “A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2


Após dar a luz a Renesmee (Mackenzie Foy), Bella (Kristen Stewart) desperta já vampira. Ela descobre que Jake (Taylor Lautner), seu melhor amigo, teve um imprinting com a filha e passa a acompanhar seu rápido desenvolvimento. O patriarca dos Volturi, Aro (Michael Sheen) elabora um plano para ter a garota em seu poder, graças aos dons especiais que ela possui. E, enquanto aguardam a chegada dos poderosos inimigos, Edward (Robert Pattinson) e seus aliados se preparam para aquela que pode ser a maior batalha do mundo dos vampiros. A direção é de Bill Condon. “A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2” terá pré-estreia na quarta-feira, dia 14, na sessão de 23h55, nas Salas 2, 6 e 7 do Cinemark. Classificação indicativa 12 anos. (T. O.: “The Twilight Saga: Breaking Dawn - Part 2”)




Filme da Semana: “Frankenweenie”

Confesso que já ao ler a sinopse de “Frankenweenie” fiquei intrigado, ao ver que o filme era produzido pelos Estúdios Disney, o grande baluarte das produções infantis, e que a direção era de Tim Burton, mais conhecido por suas obras, digamos, pouco convencionais.
De fato, já podemos sentir algo estranho nos segundos iniciais do filme, quando a introdução da Disney, com o castelo da Bela Adormecida perde as cores e tudo passa a ser sombriamente em tons de cinza.
A história inicia em uma cidadezinha americana, New Holland, numa época não muito definida, que lembra os anos 50. Nela o garoto Victor Frankenstein vive com os seus pais, numa confortável casa de subúrbio.
Muito arredio, o garoto não tem amigos além do cão Sparky, companheiro de todas as horas, e até ator dos filminhos que ele faz com uma câmera amadora, usando as técnicas de stop-motion.
Os pais, porém, preocupam-se com a sanidade do garoto, e insistem para que ele faça novos amigos. Ao participar de um jogo de beisebol, porém, Sparky é atropelado por um automóvel, deixando o menino desolado.
Inconsolável, Victor fica impressionado quando o professor de ciências, Mr Rzykruski, demonstra que choques elétricos fazem os músculos se moverem, mesmo de um animal morto.
Victor, então, desenterra o corpo de Sparky, costura os pedaços grosseiramente, e o submete à poderosa descarga elétrica de raios capturados durante uma tempestade. O animal volta à vida, embora passe a alimentar-se de eletricidade.
Mas, os problemas de Victor começam quando outros garotos descobrem o que ele fez. Copiando o seu procedimento, cada um tenta refazer o processo com os seus próprios animais de estimação mortos.
O resultado, porém, é desastroso, e a cidade se vê invadida por monstros dos mais diversos tipos, de tartaruga gigante a um híbrido de gato com morcego. Enquanto procura uma forma de resolver toda essa confusão, Victor preocupa-se com Sparky, que fugiu assustado.
Esse filme teve uma fraca bilheteria de estréia nos cinemas americanos, mesmo sendo da Disney, e em 3D. Mas, isso explica-se primeiramente por ser em preto-e-branco, coisa que americano só não detesta mais do que filme com legenda. Além disso, como mencionei no início, é difícil entender para qual público o filme é direcionado.
Claro, se é animação, e é da Disney, é para crianças, certo? Errado. O filme é sombrio, trata de morte despudoradamente, mostra cemitérios e outros ícones assustadores, e tem alguns momentos de muita tensão.
Na verdade, este filme é uma grande homenagem aos filmes de terror, além de trazer uma imensa carga nostálgica do próprio diretor Tim Burton, de quem partiu a idéia original, roteirizada por John August. Essa mesma idéia foi utilizada por Burton em um curta-metragem nos anos 80. O curioso é que ele fizera o curta para a Disney, que o despediu ao ver como era sombrio...
Todos os personagens de apoio são muito divertidos, embora tenham exagerado no que parece uma versão reduzida do Corcunda de Notre Dame. Todos lembram algum personagem de filme de terror ou velhos seriados. Christopher Lee aparece rapidamente, quando os pais de Victor assistem TV, em um filme de 1976, “Drácula and Son”.
O estranho professor Rzykruski é claramente inspirado na figura de Vincent Price, outra figura muito freqüente nos filmes de terror do século passado.
Algumas referências são mais próximas, como os bichinhos endiabrados que lembram os “Gremlins”.
Burton também faz muitas referências às suas próprias obras, como “Edward Mãos de Tesoura”, que também era um ser artificial construído com pedaços, até a cena final, da luta em um moinho em chamas, apresentada em “A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça”.
Não foram esquecidas as homenagens aos grandes autores de livros de terror, como Mary Shelley, a criadora de “Frankenstein”, cujo nome foi usado na tartaruga Shelley, ou Elsa Van Helsing, cujo sobrenome evoca o grande inimigo de Drácula, do livro original de Bram Stoker.
Tecnicamente, “Frankenweenie” é extremamente bem feito, unindo as técnicas de stop-motion, quando modelos são filmados com pequenas variações de posição, com as de computação gráfica, resultando em uma festa para os olhos, principalmente por conta da exibição em 3D. É uma pena que só tenham vindo para Natal as cópias dubladas, pois seria interessante ver as vozes de Wynona Rider, Martin Landau e Martin Short.
Se há alguém que irá gostar de “Frankenweenie” certamente serão os cinéfilos que vivenciaram esse gênero de filme antes que entrasse em decadência com os sanguinários explícitos tipo “Sexta-feira 13”, “Pânico”, até os mais recentes “Jogos Mortais”. Durante a sessão que assisti, vi várias pessoas arriscando um palpite sobre os personagens na tela, embora houvesse quem confundisse Christopher Lee com Bela Lugosi!   

 

Lançamentos em DVD/Blu-Ray

“Estranha Obsessão”

Tom Ricks (Ethan Hawke) é um escritor deprimido dos EUA, que fugiu para Paris após um escândalo que arruinou seu casamento e sua carreira como professor de cinema em uma pequena universidade. Impedido judicialmente de ver sua filha, sem dinheiro e sem lugar para morar, ele conhece em um sarau literário uma bela viúva húngara, Margit (Kristin Scott Thomas). Disco com formato de tela widescreen anamórfico e áudio em Dolby Digital 5.1. (T. O.: “The Woman in the Fifth”)

“Pesadelos do Passado”

Depois da morte de sua mãe, as irmãs Nicole e Annie retornam, ainda que relutantemente, à casa onde passaram boa parte de sua infância para prestar as últimas homenagens. Mas, além das lembranças de anos de abusos e agressividade, as duas acabam percebendo uma estranha presença no ar assim que resolvem ficar para passar a noite. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1.  (T.O.: “The Pact”).

“A Primeira Coisa Bela”

Na década de 1970, na cidade italiana de Livorno, Bruno é um garoto envergonhado desde que sua mãe foi eleita "Miss Mamma" e tem despertado grande atenção dos olhos masculinos. Quando ele se torna adulto, Bruno vira um professor com uma vida morna e sem interesse, tendo cortado todos os laços com sua família. Mas sua irmã, Valeria, decide chamá-lo para anunciar que sua mãe sofre de uma doença grave, e quer vê-lo pela última vez. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio em Dolby Digital 5.1. (T.O.: “La Prima Cosa Bella”).

“Possuídos”
 
Há alguns anos, o condecorado detetive John Hobbes (Denzel Washington) e seu parceiro Joseny (John Goodman) condenaram à morte um demoníaco serial killer. Agora, uma série de assassinatos com as mesmas características dos cometidos pelo falecido criminoso está acontecendo - e o próprio Hobbes é tido como suspeito. O disco traz o filme com formato de tela widescreen anamórfico e áudio DTS 5.1. (T.O.: “Fallen”).



Film de la semaine: «Frankenweenie»


J'avoue que j'ai lu le synopsis de «Frankenweenie» j'ai été intrigué de voir que le film a été produit par les studios Disney, le grand rempart de productions pour les enfants, et avec la direction de Tim Burton, connu pour ses œuvres peu conventionnels.
En fait, on peut déjà sentir quelque chose d'étrange dans les premières secondes du film, lorsque l'introduction de Disney, avec le château de Belle au Bois Dormant perd les couleurs et tout devient sombre et gris.
L'histoire commence dans une petite ville américaine, New Holland, dans un temps pas trop défini, qui rappelle les années 50. Dans cette ville, le garçon Victor Frankenstein vivait avec ses parents dans une maison confortable au banlieue.
Très eloigné, le garçon n'aavait pas d'amis, en dehors de son chien Sparky, copain de toutes les heures, et même l'acteur dans les films amateurs que Victor faisait avec une petite caméra, en utilisant les techniques de stop-motion.
Cependant, ses parents étaient préoccupés par la santé de l'enfant, et insistaient pour qu'il fit de nouveaux amis. En jouant à un match de baseball, Sparky est heurté par une voiture, laissant le garçon désolé.
Le cœur brisé, Victor a été impressionné quand le professeur de sciences, M. Rzykruski démontrait que les chocs électriques faisaient bouger les muscles, même d'un animal mort.
Victor exhume alors le corps de Sparky, coudre les morceaux grossièrement et le soumettre à une puissante décharge électrique pris dans une tempête. L'animal revient à la vie, même si passe pour se nourrir de l'électricité.
Mais les problèmes de Victor commencent lorsque les autres enfants découvraient ce qu'il a fait. En copiant son procédure, chaque garçon essaie de recommencer le processus avec leur propre animal de compagnie morts.
Le résultat, cependant, est désastreux, et la ville est envahie par des monstres de toutes sortes, de la tortue géante à une hybride de chat avec chauve-souris. Alors que Victor cherche d'un moyen de résoudre ce gâchis, il s'inquiète avec Sparky, qui a fui pour peur.
Ce film a connu faiblesse des recettes au débuts dans les cinémas américains, même si il aété un product Disney, et en 3D. Mais cela s'explique principalement par être en noir et blanc, chose qui les Américains détestent. En outre, comme j'ai mentionné plus haut, il est difficile de comprendre à quel public s'adresse le film.
Bien sûr, si c'est animé, et c'est Disney, c'est pour les enfants, non? Faux. Le film est sombre, il traite de la mort sans inhibition, montre les cimetières et autres icônes effrayantes, et a quelques moments de grande tension.
En fait, ce film est un hommage aux films d'horreur, en plus de mettre une énorme charge de nostalgie du propre réalisateur Tim Burton, qui a crée l'idée originale, scénarisé par John August. Cette même idée a été utilisée par Burton dans un court métrage dans les années 80. Ce qui est curieux c'est qu'il a fait le court-métrage pour Disney, qui le renvoyé en découvrir comme il a été si sombre ...
Tous les personnages secondaires sont très amusantes, même avec l'exagération dans le garçon ce qui ressemble à une version plus petite du Bossu de Notre-Dame. Tout le monde se souvient de certains films d'horreur caractère ou sitcoms anciens. Christopher Lee apparaît brièvement lorsque les parents de Victor regardeint la télévision dans un film de 1976, «Dracula et le Fils».
L'étrange enseignant M. Rzykruski est clairement inspiré par la figure de Vincent Price, une autre figure très souvent dans les films d'horreur du siècle dernier.
Quelques références sont plus proches, comme les petits créatures espiègles qui ressemblent à les «Gremlins».
Burton fait également de nombreuses références à ses propres œuvres, comme «Edward aux mains d'argent», ce qui était également un artificiel étant construite à partir de déchets, jusqu'à la scène finale, la lutte dans un moulin à vent brûlant, montré dans «Sleepy Hollow - La légende du cavalier sans tête».
Nous n'avons pas oublié l'hommage aux écrivains d'horreur tels que Mary Shelley, la créatice de "Frankenstein", dont le nom a été utilisé pour la tortue Shelley, ou Elsa Van Helsing, dont le nom évoque le grand ennemi de Dracula, au livre original de Bram Stoker.
Techniquement, «Frankenweenie» est extrêmement bien fait, en combinant les techniques CG avec le stop-motion, lorsque les modèles sont filmés avec petites variations de position, résultant en un régal pour les yeux, surtout en raison de l'affichage 3D. C'est une honte que les exemplaires affichés dans Natal ont été doublés, parce que il serait intéressant de voir les voix de Wynona Rider, Martin Landau et Martin Short.
S'il ya quelqu'un qui va profiter de «Frankenweenie» sera certainement un cinéphile qui a vécu ce genre de film, avant sa mise en recul avec le sanguinaire explicite comme «Friday the 13th», «Scream», à la plus récente «Saw». Lors de la séance, j'ai assisté, j'ai vu plusieurs personnes qui s'aventurent une conjecture sur les personnages à l'écran, mais il y avait ceux qui prenaient Christopher Lee avec Bela Lugosi!  


Movie of the Week: "Frankenweenie"

I confess that when I read the synopsis of "Frankenweenie" I was intrigued to see that the film was produced by Disney Studios, the great fortress of children productions, but with direction of Tim Burton, best known for his unconventional works.
In fact, we can already feel something strange in the first few seconds of the film, when the introduction of Disney, with the castle of Sleeping Beauty loses the colors and everything becomes darkly grayscale.
The story starts in a small town American, New Holland, at a time not well defined, maybe the fifties. In that town the boy Victor Frankenstein lived with his parents, in a comfortable suburban home.
Very elusive, the boy has no friends besides his dog Sparky, mate from all hours, and even the actor of the home movies Victor did with an amateur camera, using the techniques of stop-motion.
His parents, however, were concerned about the health of the boy, and insisted that he should make new friends. By attending a baseball game, his beloved dog, Sparky, was hit by a car, leaving the boy desolate.
Heartbroken, Victor was impressed when his science teacher, Mr Rzykruski demonstrated that electric shocks made muscles move, even in a dead animal.
Victor then exhumed the body of Sparky, sewing the pieces coarsely and submited it to powerful electrical discharge of a lightning caught in a storm. The animal came back to life, although passed to feed of electricity.
But the Victor's problems started when the other kids discovered what he had done. Copying his procedure, each boy tried to redo the process with their own pet dead.
The result, however, was disastrous, and the city was invaded by monsters of all kinds, from one giant turtle to a hybrid of cat and bat. While looking for a way to solve this mess, Victor worried about Sparky, who fled scared.
This film had a poor box office debut in U.S. theaters, even being a Disney product, and in 3D. But this is explained primarily by being in black and white, something that americans hate. Furthermore, as mentioned earlier, it is difficult to understand to what audience the film was aimed.
Sure, if it's animated, and it's Disney, it's for kids, right? Wrong! The film is dark, deals shamelessly with death, shows graveyards and other spooky icons, and has some moments of great tension.
In fact, this film is a tribute to horror movies, besides bringing a huge load of nostalgy from director Tim Burton, author of the original idea, screenplayed by John August. This same idea was used by Burton in a short film in the '80s. The curious thing is that he made the short for Disney, which was fired him when they saw how dark the film was...
All the supporting characters are very funny, although some exaggeration in the boy that was a smaller version of the Hunchback of Notre Dame. Everybody remembers some character from horror movies or old sitcoms. Christopher Lee appears briefly when Victor's parents watch TV, in a 1976 movie, "Dracula and Son."
The strange teacher Rzykruski is clearly inspired by the figure of Vincent Price, another figure very popular in horror movies of the last century.
Some references are closer, as the impish little creatures that resembled the "Gremlins".
Burton also made many references to his own works, such as "Edward Scissorhands," which also was an artificial being built from scraps, until the final scene, the fight in a burning windmill, shown in "Sleepy Hollow".
We have not forgotten the homage to the great horror writers such as Mary Shelley, the creator of "Frankenstein," which name was used in turtle Shelley, or Elsa Van Helsing, whose name evokes the great enemy of Dracula, from the original book of Bram Stoker.
Technically, "Frankenweenie" is extremely well done, combining computer graphics with techniques of stop-motion, when models are shot with small variations in position, resulting in a feast for the eyes, especially because of the 3D display. It's a shame that only have been dubbed copies in Natal, it would be interesting to see the voices of Wynona Rider, Martin Landau and Martin Short.
If there is someone who will enjoy "Frankenweenie" will certainly cinphiles who have experienced this kind of movie, a long before it went into decline with the bloodthirsty explicit like "Friday the 13th", "Scream", and the more recent "Saw". During the session I attended, I saw several people venturing a guess about the characters on the screen, although there were those who mistook Christopher Lee with Bela Lugosi!  
  
 

Película de la Semana: "Frankenweenie"

 

Confieso que leyendo la sinopsis de "Frankenweenie" me intrigó ver que la película ha sido producida por los estudios Disney, el gran baluarte de las producciones de los niños, mas con la dirección de Tim Burton, más conocido por sus obras poco convencionales.

De hecho, ya podemos sentir algo extraño en los primeros segundos de la película, cuando la introducción de Disney, con el castillo de la Bella Durmiente pierde los colores y todo se vuelve oscuro en escala de grises.

La historia comienza en una pequeña ciudad americana, New Holland, en un tiempo no muy definido, con reminiscencias de los años 50. En ella, el niño Víctor Frankenstein vive con sus padres en una buena casa en los suburbios.

Muy introvertido, el niño no tiene amigos, además de su perro Sparky, camarada de todas horas, e incluso el actor de las películas amadoras de Victor, hechas con una cámara de aficionado, utilizando las técnicas de stop-motion.

Los padres, sin embargo, vivían preocupados por la salud del niño, e insistían en que él hacer nuevos amigos. Al asistir a un partido de béisbol, el pero Sparky ha sido atropellado por un coche, dejando el niño desolado.

Inconsolable, Victor se impresiona cuando el profesor de ciencias, el señor Rzykruski, demuestra que las descargas eléctricas pueden hacer mover los músculos, incluso de un animal muerto.

Victor entonces exhuma el cuerpo de Sparky, cose los pedazos gruesos y lo somete a una poderosa descarga eléctrica de un rayo atrapado en una tormenta. El animal vuelve a la vida, a pesar de que pasa a alimentarse de electricidad.

Pero los problemas de Víctor comienzan cuando los otros niños descubren lo que él había hecho. Copiando su procedimiento, cada uno trata de hacer de nuevo el proceso con su propia mascota muerta.

El resultado, sin embargo, es desastroso, y la ciudad se ve invadida por monstruos de todo tipo, desde una tortuga gigante a un híbrido de murciélago con gato. Mientras Víctor buscaba una manera de resolver esta confusíon, él se preocupaba con Sparky, que había huído asustado.

Esta película tuvo un debut pobre en los cines de Estados Unidos, a pesar de ser un producto Disney, y en 3D. Pero esto se explica principalmente por ser en blanco y negro, algo que los estadounidenses odian. Además, como se mencionó anteriormente, es difícil entender a qué público se dirige la película.

Claro, si es animado, y es Disney, es para los niños, ¿no? Incorrecto. La película es oscura, trata de la muerte sin pudor, muestra cementerios y otros iconos espeluznantes, y tiene algunos momentos de gran tensión.

De hecho, esta película es un homenaje a las películas de terror, además de traer una enorme carga de nostalgia propio director Tim Burton, creador de la idea original, que fue desarrollada para el guión por John August. Esta misma idea fue utilizada por Burton en un cortometraje en los años 80. Lo curioso es que el corto había sido hecho para los Estúdios Disney, que dispararon Burton al ver cómo la película era sombría ...

Todos los personajes secundarios son muy divertidos, aunque algún exagero en lo que parece una versión más pequeña del Jorobado de Notre Dame. Todos los personajes recuerdan carácteres de alguna película de terror o comedias antiguas. Christopher Lee aparece brevemente cuando los padres de Víctor veen la televisión en una película de 1976, "Drácula y el Hijo."

El extraño maestro Rzykruski está claramente inspirado en la figura de Vincent Price, otra figura muy a menudo en las películas de terror del siglo pasado.

Algunas referencias son más cercanas, como las pequeñas y traviesas criaturas que se asemejan a los "Gremlins".

Burton también hace muchas referencias a sus obras, como "El joven manos de tijera", también un ser artificial que se construyó a partir de desechos, hasta la escena final, la lucha en un molino de viento ardiente, que se muestra en "La Leyenda del Jinete sin Cabeza ".

No fue olvidada la homenaje a los escritores de grandes libros de terror como Mary Shelley, la creadora de "Frankenstein", cuyo nombre fue utilizado en tortuga Shelley, o Elsa Van Helsing, cuyo nombre evoca el gran enemigo de Drácula, en el libro original de Bram Stoker.

Técnicamente, "Frankenweenie" es muy bien hecho, con la combinación de CG y las técnicas de stop-motion, cuando los modelos son filmados con pequeñas variaciones en la posición, lo que resulta en un festín para los ojos, sobre todo a causa de la visualización 3D. Es una pena que la mayoría de las copias fueron dobladas en portugues, sería interesante oir las voces de Wynona Rider, Martin Landau y Martin Short.

Si hay alguien que va a disfrutar de "Frankenweenie" seguramente los cinéfilos que han experimentado este tipo de película antes de que entró en declive, con los sanguinarios explícitos como "Martes 13", "Scream: Vigila Quién Llama", en la más reciente "Juego Macabro". Durante la sesión de la que asistí, vi a varias personas que se aventuraban una conjetura acerca de los caracteres en la pantalla, aunque algunos confundieron Christopher Lee con Bela Lugosi!  

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