Newton Ramalho
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O que está em cartaz
Novembro chegou, com
muita expectativa pela última parte da saga “Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2” , com pré-estreia na próxima
semana. As estreias da semana são o thriller “Argo”, de Bem Affleck, e as
animações “Peixonauta – Agente Secreto da O.S.T.R.A.” e “O Mar Não Está Pra
Peixe”. Continuam em cartaz a animação “Frankenweenie” (vejam na Sessão Filme da Semana), “007 – Operação Skyfall”,
“Gonzaga de Pai Para Filho”, e “Até Que a Sorte nos Separe”. Nas programações
exclusivas, o Cinemark exibe “Diário de um Banana 3” , “Atividade Paranormal 4” , e o drama nacional na Sessão
Cine Cult do Cinemark, enquanto o Moviecom mantém o drama “Magic Mike” e o
terror “A Possessão”.
Estreia 1: “Argo”
Novembro de 1979. A revolução iraniana
atinge seu ápice e militantes surpreendem a embaixada dos EUA em Teerã, fazendo
52 reféns americanos. Seis americanos conseguem escapar e encontrar refúgio na
casa do embaixador canadense. Sabendo que é apenas uma questão de tempo até os
seis serem encontrados, Tony Mendez (Ben Affleck), um especialista em fugas da
CIA, sugere um plano: inventar que eles seriam uma equipe de filmagem de uma
ficção científica de Hollywood, chamada Argo. Dirigido por Ben Affleck. “Argo” estreia
nesta sexta-feira, na Sala 7 do Cinemark, e na Sala 1 do Moviecom. Classificação
indicativa 14 anos. (T. O.: “Argo”)
Estreia 2: “Peixonauta - Agente Secreto
da O.S.T.R.A.”
Peixonauta é um peixe que utiliza uma roupa de
astronauta, de forma a poder voar e viver fora d'água. Ao lado de seus amigos
Marina e Zico, ele vive diversas aventuras, sempre desvendando mistérios. Seu
novo objetivo é se tornar agente secreto da O.S.T.R.A., para que possa ganhar
uma nova insígnia. Para tanto ele precisa superar sete tarefas, contando com a
ajuda de seus tradicionais amigos e também dos habitantes do Parque das Árvores
Felizes. A direção é de Célia Catunda e Kiko Mistrorigo. “Peixonauta - Agente
Secreto da O.S.T.R.A.” estreia nesta sexta-feira, na Sala 3 do Moviecom. Classificação
indicativa livre. (T. O.: “Peixonauta - Agente Secreto da O.S.T.R.A.”)
Estreia 3: “O Mar Não Está Pra Peixe 2”
Após ser derrotado por Pi, o tubarão Troy foi
capturado por humanos, que o mantém prisioneiro em uma jaula submarina. Eles
injetam em Troy diversas substâncias, que fazem com que ele fique maior e mais
forte do que nunca. Um dia, o pequeno tubarão Ronny o encontra e acaba
libertando-o. Troy logo parte para o recife onde Pi vive, em busca de vingança,
mas a maré baixa impede o ataque. Entretanto, como a maré subirá em quatro
dias, Troy e seus capangas tubarões resolvem aguardar até invadir o local. A
direção é de Mark A. Z. Dippe. “O Mar Não Está Pra Peixe 2.” estreia nesta sexta-feira,
na Sala 6 do Moviecom. Classificação indicativa livre. Cópia dublada. (T. O.: “The
Reef 2: High Tide”)
Pré-Estreia: “A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2”
Após dar a luz a Renesmee (Mackenzie Foy),
Bella (Kristen Stewart) desperta já vampira. Ela descobre que Jake (Taylor
Lautner), seu melhor amigo, teve um imprinting com a filha e passa a acompanhar
seu rápido desenvolvimento. O patriarca dos Volturi, Aro (Michael Sheen)
elabora um plano para ter a garota em seu poder, graças aos dons especiais que
ela possui. E, enquanto aguardam a chegada dos poderosos inimigos, Edward
(Robert Pattinson) e seus aliados se preparam para aquela que pode ser a maior
batalha do mundo dos vampiros. A direção é de Bill Condon. “A Saga Crepúsculo:
Amanhecer – Parte 2”
terá pré-estreia na quarta-feira, dia 14, na sessão de 23h55, nas Salas 2, 6 e
7 do Cinemark. Classificação indicativa 12 anos. (T. O.: “The
Twilight Saga: Breaking Dawn - Part 2” )
Filme da Semana:
“Frankenweenie”
Confesso que já ao ler a sinopse de
“Frankenweenie” fiquei intrigado, ao ver que o filme era produzido pelos
Estúdios Disney, o grande baluarte das produções infantis, e que a direção era
de Tim Burton, mais conhecido por suas obras, digamos, pouco convencionais.
De fato, já podemos sentir algo
estranho nos segundos iniciais do filme, quando a introdução da Disney, com o
castelo da Bela Adormecida perde as cores e tudo passa a ser sombriamente em
tons de cinza.
A história inicia em uma
cidadezinha americana, New Holland, numa época não muito definida, que lembra
os anos 50. Nela o garoto Victor Frankenstein vive com os seus pais, numa
confortável casa de subúrbio.
Muito arredio, o garoto não tem
amigos além do cão Sparky, companheiro de todas as horas, e até ator dos
filminhos que ele faz com uma câmera amadora, usando as técnicas de
stop-motion.
Os pais, porém, preocupam-se com a
sanidade do garoto, e insistem para que ele faça novos amigos. Ao participar de
um jogo de beisebol, porém, Sparky é atropelado por um automóvel, deixando o
menino desolado.
Inconsolável, Victor fica
impressionado quando o professor de ciências, Mr Rzykruski, demonstra que
choques elétricos fazem os músculos se moverem, mesmo de um animal morto.
Victor, então, desenterra o corpo
de Sparky, costura os pedaços grosseiramente, e o submete à poderosa descarga
elétrica de raios capturados durante uma tempestade. O animal volta à vida,
embora passe a alimentar-se de eletricidade.
Mas, os problemas de Victor começam
quando outros garotos descobrem o que ele fez. Copiando o seu procedimento,
cada um tenta refazer o processo com os seus próprios animais de estimação
mortos.
O resultado, porém, é desastroso, e
a cidade se vê invadida por monstros dos mais diversos tipos, de tartaruga
gigante a um híbrido de gato com morcego. Enquanto procura uma forma de
resolver toda essa confusão, Victor preocupa-se com Sparky, que fugiu
assustado.
Esse filme teve uma fraca
bilheteria de estréia nos cinemas americanos, mesmo sendo da Disney, e em 3D.
Mas, isso explica-se primeiramente por ser em preto-e-branco, coisa que
americano só não detesta mais do que filme com legenda. Além disso, como
mencionei no início, é difícil entender para qual público o filme é
direcionado.
Claro, se é animação, e é da
Disney, é para crianças, certo? Errado. O filme é sombrio, trata de morte
despudoradamente, mostra cemitérios e outros ícones assustadores, e tem alguns
momentos de muita tensão.
Na verdade, este filme é uma grande
homenagem aos filmes de terror, além de trazer uma imensa carga nostálgica do
próprio diretor Tim Burton, de quem partiu a idéia original, roteirizada por
John August. Essa mesma idéia foi utilizada por Burton em um curta-metragem nos
anos 80. O curioso é que ele fizera o curta para a Disney, que o despediu ao
ver como era sombrio...
Todos os personagens de apoio são
muito divertidos, embora tenham exagerado no que parece uma versão reduzida do
Corcunda de Notre Dame. Todos lembram algum personagem de filme de terror ou
velhos seriados. Christopher Lee aparece rapidamente, quando os pais de Victor
assistem TV, em um filme de 1976, “Drácula and Son”.
O estranho professor Rzykruski é
claramente inspirado na figura de Vincent Price, outra figura muito freqüente
nos filmes de terror do século passado.
Algumas referências são mais
próximas, como os bichinhos endiabrados que lembram os “Gremlins”.
Burton também faz muitas
referências às suas próprias obras, como “Edward Mãos de Tesoura”, que também
era um ser artificial construído com pedaços, até a cena final, da luta em um
moinho em chamas, apresentada em “A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça”.
Não foram esquecidas as homenagens
aos grandes autores de livros de terror, como Mary Shelley, a criadora de
“Frankenstein”, cujo nome foi usado na tartaruga Shelley, ou Elsa Van Helsing,
cujo sobrenome evoca o grande inimigo de Drácula, do livro original de Bram
Stoker.
Tecnicamente, “Frankenweenie” é
extremamente bem feito, unindo as técnicas de stop-motion, quando modelos são
filmados com pequenas variações de posição, com as de computação gráfica,
resultando em uma festa para os olhos, principalmente por conta da exibição em
3D. É uma pena que só tenham vindo para Natal as cópias dubladas, pois seria
interessante ver as vozes de Wynona Rider, Martin Landau e Martin Short.
Se há alguém que irá gostar de
“Frankenweenie” certamente serão os cinéfilos que vivenciaram esse gênero de
filme antes que entrasse em decadência com os sanguinários explícitos tipo
“Sexta-feira 13” ,
“Pânico”, até os mais recentes “Jogos Mortais”. Durante a sessão que assisti,
vi várias pessoas arriscando um palpite sobre os personagens na tela, embora
houvesse quem confundisse Christopher Lee com Bela Lugosi!
Lançamentos em DVD/Blu-Ray
“Estranha Obsessão”
Tom Ricks (Ethan Hawke) é um
escritor deprimido dos EUA, que fugiu para Paris após um escândalo que arruinou
seu casamento e sua carreira como professor de cinema em uma pequena
universidade. Impedido judicialmente de ver sua filha, sem dinheiro e sem lugar
para morar, ele conhece em um sarau literário uma bela viúva húngara, Margit
(Kristin Scott Thomas). Disco com formato de tela widescreen anamórfico e áudio
em Dolby Digital 5.1. (T. O.: “The Woman in the Fifth”)
“Pesadelos do
Passado”
Depois da morte de sua mãe, as
irmãs Nicole e Annie retornam, ainda que relutantemente, à casa onde passaram
boa parte de sua infância para prestar as últimas homenagens. Mas, além das
lembranças de anos de abusos e agressividade, as duas acabam percebendo uma
estranha presença no ar assim que resolvem ficar para passar a noite. O disco
traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1. (T.O.: “The Pact”).
“A Primeira Coisa Bela”
Na década de 1970, na cidade
italiana de Livorno, Bruno é um garoto envergonhado desde que sua mãe foi
eleita "Miss Mamma" e tem despertado grande atenção dos olhos
masculinos. Quando ele se torna adulto, Bruno vira um professor com uma vida
morna e sem interesse, tendo cortado todos os laços com sua família. Mas sua
irmã, Valeria, decide chamá-lo para anunciar que sua mãe sofre de uma doença
grave, e quer vê-lo pela última vez. O disco traz o filme com formato de tela widescreen
e áudio em Dolby Digital
5.1. (T.O.: “La Prima Cosa Bella”).
“Possuídos”
Há alguns anos, o condecorado
detetive John Hobbes (Denzel Washington) e seu parceiro Joseny (John Goodman)
condenaram à morte um demoníaco serial killer. Agora, uma série de assassinatos
com as mesmas características dos cometidos pelo falecido criminoso está
acontecendo - e o próprio Hobbes é tido como suspeito. O disco traz o filme com
formato de tela widescreen anamórfico e áudio DTS 5.1. (T.O.: “Fallen”).
Film de la semaine: «Frankenweenie»
J'avoue que j'ai lu le
synopsis de «Frankenweenie» j'ai été intrigué de voir que le film a été produit
par les studios Disney, le grand rempart de productions pour les enfants, et
avec la direction de Tim Burton, connu pour ses œuvres peu conventionnels.
En fait, on peut déjà
sentir quelque chose d'étrange dans les premières secondes du film, lorsque
l'introduction de Disney, avec le château de Belle au Bois Dormant perd les
couleurs et tout devient sombre et gris.
L'histoire commence
dans une petite ville américaine, New Holland, dans un temps pas trop défini,
qui rappelle les années 50. Dans cette ville, le garçon Victor Frankenstein
vivait avec ses parents dans une maison confortable au banlieue.
Très eloigné, le garçon
n'aavait pas d'amis, en dehors de son chien Sparky, copain de toutes les
heures, et même l'acteur dans les films amateurs que Victor faisait avec une
petite caméra, en utilisant les techniques de stop-motion.
Cependant, ses parents
étaient préoccupés par la santé de l'enfant, et insistaient pour qu'il fit de
nouveaux amis. En jouant à un match de baseball, Sparky est heurté par une
voiture, laissant le garçon désolé.
Le cœur brisé, Victor a
été impressionné quand le professeur de sciences, M. Rzykruski démontrait que
les chocs électriques faisaient bouger les muscles, même d'un animal mort.
Victor exhume alors le
corps de Sparky, coudre les morceaux grossièrement et le soumettre à une
puissante décharge électrique pris dans une tempête. L'animal revient à la vie,
même si passe pour se nourrir de l'électricité.
Mais les problèmes de
Victor commencent lorsque les autres enfants découvraient ce qu'il a fait. En
copiant son procédure, chaque garçon essaie de recommencer le processus avec
leur propre animal de compagnie morts.
Le résultat, cependant,
est désastreux, et la ville est envahie par des monstres de toutes sortes, de
la tortue géante à une hybride de chat avec chauve-souris. Alors que Victor
cherche d'un moyen de résoudre ce gâchis, il s'inquiète avec Sparky, qui a fui
pour peur.
Ce film a connu
faiblesse des recettes au débuts dans les cinémas américains, même si il aété
un product Disney, et en 3D. Mais cela s'explique principalement par être en
noir et blanc, chose qui les Américains détestent. En outre, comme j'ai
mentionné plus haut, il est difficile de comprendre à quel public s'adresse le
film.
Bien sûr, si c'est
animé, et c'est Disney, c'est pour les enfants, non? Faux. Le film est sombre,
il traite de la mort sans inhibition, montre les cimetières et autres icônes
effrayantes, et a quelques moments de grande tension.
En fait, ce film est un
hommage aux films d'horreur, en plus de mettre une énorme charge de nostalgie
du propre réalisateur Tim Burton, qui a crée l'idée originale, scénarisé par John
August. Cette même idée a été utilisée par Burton dans un court métrage dans
les années 80. Ce qui est curieux c'est qu'il a fait le court-métrage pour
Disney, qui le renvoyé en découvrir comme il a été si sombre ...
Tous les personnages
secondaires sont très amusantes, même avec l'exagération dans le garçon ce qui
ressemble à une version plus petite du Bossu de Notre-Dame. Tout le monde se
souvient de certains films d'horreur caractère ou sitcoms anciens. Christopher
Lee apparaît brièvement lorsque les parents de Victor regardeint la télévision
dans un film de 1976, «Dracula et le Fils».
L'étrange enseignant M.
Rzykruski est clairement inspiré par la figure de Vincent Price, une autre
figure très souvent dans les films d'horreur du siècle dernier.
Quelques références
sont plus proches, comme les petits créatures espiègles qui ressemblent à les
«Gremlins».
Burton fait également
de nombreuses références à ses propres œuvres, comme «Edward aux mains
d'argent», ce qui était également un artificiel étant construite à partir de
déchets, jusqu'à la scène finale, la lutte dans un moulin à vent brûlant,
montré dans «Sleepy Hollow - La légende du cavalier sans tête».
Nous n'avons pas oublié
l'hommage aux écrivains d'horreur tels que Mary Shelley, la créatice de
"Frankenstein", dont le nom a été utilisé pour la tortue Shelley, ou
Elsa Van Helsing, dont le nom évoque le grand ennemi de Dracula, au livre
original de Bram Stoker.
Techniquement,
«Frankenweenie» est extrêmement bien fait, en combinant les techniques CG avec
le stop-motion, lorsque les modèles sont filmés avec petites variations de
position, résultant en un régal pour les yeux, surtout en raison de l'affichage
3D. C'est une honte que les exemplaires affichés dans Natal ont été doublés,
parce que il serait intéressant de voir les voix de Wynona Rider, Martin Landau
et Martin Short.
S'il ya quelqu'un qui
va profiter de «Frankenweenie» sera certainement un cinéphile qui a vécu ce
genre de film, avant sa mise en recul avec le sanguinaire explicite comme
«Friday the 13th», «Scream», à la plus récente «Saw». Lors de la séance, j'ai
assisté, j'ai vu plusieurs personnes qui s'aventurent une conjecture sur les
personnages à l'écran, mais il y avait ceux qui prenaient Christopher Lee avec
Bela Lugosi!
Movie of the Week:
"Frankenweenie"
I confess that when I
read the synopsis of "Frankenweenie" I was intrigued to see that the
film was produced by Disney Studios, the great fortress of children
productions, but with direction of Tim Burton, best known for his
unconventional works.
In fact, we can already
feel something strange in the first few seconds of the film, when the
introduction of Disney, with the castle of Sleeping Beauty loses the colors and
everything becomes darkly grayscale.
The story starts in a
small town American, New Holland, at a time not well defined, maybe the
fifties. In that town the boy Victor Frankenstein lived with his parents, in a
comfortable suburban home.
Very elusive, the boy
has no friends besides his dog Sparky, mate from all hours, and even the actor
of the home movies Victor did with an amateur camera, using the techniques of
stop-motion.
His parents, however,
were concerned about the health of the boy, and insisted that he should make
new friends. By attending a baseball game, his beloved dog, Sparky, was hit by
a car, leaving the boy desolate.
Heartbroken, Victor was
impressed when his science teacher, Mr Rzykruski demonstrated that electric
shocks made muscles move, even in a dead animal.
Victor then exhumed the
body of Sparky, sewing the pieces coarsely and submited it to powerful
electrical discharge of a lightning caught in a storm. The animal came back to
life, although passed to feed of electricity.
But the Victor's
problems started when the other kids discovered what he had done. Copying his
procedure, each boy tried to redo the process with their own pet dead.
The result, however,
was disastrous, and the city was invaded by monsters of all kinds, from one
giant turtle to a hybrid of cat and bat. While looking for a way to solve this
mess, Victor worried about Sparky, who fled scared.
This film had a poor
box office debut in U.S. theaters, even being a Disney product, and in 3D. But
this is explained primarily by being in black and white, something that
americans hate. Furthermore, as mentioned earlier, it is difficult to
understand to what audience the film was aimed.
Sure, if it's animated,
and it's Disney, it's for kids, right? Wrong! The film is dark, deals
shamelessly with death, shows graveyards and other spooky icons, and has some
moments of great tension.
In fact, this film is a
tribute to horror movies, besides bringing a huge load of nostalgy from
director Tim Burton, author of the original idea, screenplayed by John August.
This same idea was used by Burton in a short film in the '80s. The curious
thing is that he made the short for Disney, which was fired him when they saw
how dark the film was...
All the supporting
characters are very funny, although some exaggeration in the boy that was a
smaller version of the Hunchback of Notre Dame. Everybody remembers some
character from horror movies or old sitcoms. Christopher Lee appears briefly
when Victor's parents watch TV, in a 1976 movie, "Dracula and Son."
The strange teacher
Rzykruski is clearly inspired by the figure of Vincent Price, another figure
very popular in horror movies of the last century.
Some references are
closer, as the impish little creatures that resembled the "Gremlins".
Burton also made many
references to his own works, such as "Edward Scissorhands," which
also was an artificial being built from scraps, until the final scene, the
fight in a burning windmill, shown in "Sleepy Hollow".
We have not forgotten
the homage to the great horror writers such as Mary Shelley, the creator of
"Frankenstein," which name was used in turtle Shelley, or Elsa Van
Helsing, whose name evokes the great enemy of Dracula, from the original book
of Bram Stoker.
Technically,
"Frankenweenie" is extremely well done, combining computer graphics
with techniques of stop-motion, when models are shot with small variations in
position, resulting in a feast for the eyes, especially because of the 3D
display. It's a shame that only have been dubbed copies in Natal, it would be
interesting to see the voices of Wynona Rider, Martin Landau and Martin Short.
If there is someone who
will enjoy "Frankenweenie" will certainly cinphiles who have
experienced this kind of movie, a long before it went into decline with the
bloodthirsty explicit like "Friday the 13th", "Scream", and
the more recent "Saw". During the session I attended, I saw several
people venturing a guess about the characters on the screen, although there
were those who mistook Christopher Lee with Bela Lugosi!
Película de la Semana:
"Frankenweenie"
Confieso que leyendo la
sinopsis de "Frankenweenie" me intrigó ver que la película ha sido
producida por los estudios Disney, el gran baluarte de las producciones de los
niños, mas con la dirección de Tim Burton, más conocido por sus obras poco
convencionales.
De hecho, ya podemos
sentir algo extraño en los primeros segundos de la película, cuando la
introducción de Disney, con el castillo de la Bella Durmiente pierde los
colores y todo se vuelve oscuro en escala de grises.
La historia comienza en
una pequeña ciudad americana, New Holland, en un tiempo no muy definido, con
reminiscencias de los años 50. En ella, el niño Víctor Frankenstein vive con
sus padres en una buena casa en los suburbios.
Muy introvertido, el niño
no tiene amigos, además de su perro Sparky, camarada de todas horas, e incluso
el actor de las películas amadoras de Victor, hechas con una cámara de
aficionado, utilizando las técnicas de stop-motion.
Los padres, sin
embargo, vivían preocupados por la salud del niño, e insistían en que él hacer
nuevos amigos. Al asistir a un partido de béisbol, el pero Sparky ha sido
atropellado por un coche, dejando el niño desolado.
Inconsolable, Victor se
impresiona cuando el profesor de ciencias, el señor Rzykruski, demuestra que
las descargas eléctricas pueden hacer mover los músculos, incluso de un animal
muerto.
Victor entonces exhuma
el cuerpo de Sparky, cose los pedazos gruesos y lo somete a una poderosa
descarga eléctrica de un rayo atrapado en una tormenta. El animal vuelve a la
vida, a pesar de que pasa a alimentarse de electricidad.
Pero los problemas de
Víctor comienzan cuando los otros niños descubren lo que él había hecho.
Copiando su procedimiento, cada uno trata de hacer de nuevo el proceso con su
propia mascota muerta.
El resultado, sin
embargo, es desastroso, y la ciudad se ve invadida por monstruos de todo tipo,
desde una tortuga gigante a un híbrido de murciélago con gato. Mientras Víctor
buscaba una manera de resolver esta confusíon, él se preocupaba con Sparky, que
había huído asustado.
Esta película tuvo un
debut pobre en los cines de Estados Unidos, a pesar de ser un producto Disney,
y en 3D. Pero esto se explica principalmente por ser en blanco y negro, algo
que los estadounidenses odian. Además, como se mencionó anteriormente, es
difícil entender a qué público se dirige la película.
Claro, si es animado, y
es Disney, es para los niños, ¿no? Incorrecto. La película es oscura, trata de
la muerte sin pudor, muestra cementerios y otros iconos espeluznantes, y tiene
algunos momentos de gran tensión.
De hecho, esta película
es un homenaje a las películas de terror, además de traer una enorme carga de
nostalgia propio director Tim Burton, creador de la idea original, que fue
desarrollada para el guión por John August. Esta misma idea fue utilizada por
Burton en un cortometraje en los años 80. Lo curioso es que el corto había sido
hecho para los Estúdios Disney, que dispararon Burton al ver cómo la película
era sombría ...
Todos los personajes
secundarios son muy divertidos, aunque algún exagero en lo que parece una
versión más pequeña del Jorobado de Notre Dame. Todos los personajes recuerdan
carácteres de alguna película de terror o comedias antiguas. Christopher Lee
aparece brevemente cuando los padres de Víctor veen la televisión en una
película de 1976, "Drácula y el Hijo."
El extraño maestro
Rzykruski está claramente inspirado en la figura de Vincent Price, otra figura
muy a menudo en las películas de terror del siglo pasado.
Algunas referencias son
más cercanas, como las pequeñas y traviesas criaturas que se asemejan a los
"Gremlins".
Burton también hace
muchas referencias a sus obras, como "El joven manos de tijera",
también un ser artificial que se construyó a partir de desechos, hasta la
escena final, la lucha en un molino de viento ardiente, que se muestra en
"La Leyenda del Jinete sin Cabeza ".
No fue olvidada la
homenaje a los escritores de grandes libros de terror como Mary Shelley, la
creadora de "Frankenstein", cuyo nombre fue utilizado en tortuga
Shelley, o Elsa Van Helsing, cuyo nombre evoca el gran enemigo de Drácula, en
el libro original de Bram Stoker.
Técnicamente,
"Frankenweenie" es muy bien hecho, con la combinación de CG y las
técnicas de stop-motion, cuando los modelos son filmados con pequeñas
variaciones en la posición, lo que resulta en un festín para los ojos, sobre
todo a causa de la visualización 3D. Es una pena que la mayoría de las copias
fueron dobladas en portugues, sería interesante oir las voces de Wynona Rider,
Martin Landau y Martin Short.
Si hay alguien que va a
disfrutar de "Frankenweenie" seguramente los cinéfilos que han
experimentado este tipo de película antes de que entró en declive, con los
sanguinarios explícitos como "Martes 13", "Scream: Vigila Quién
Llama", en la más reciente "Juego Macabro". Durante la sesión de
la que asistí, vi a varias personas que se aventuraban una conjetura acerca de
los caracteres en la pantalla, aunque algunos confundieron Christopher Lee con
Bela Lugosi!
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