sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Coluna Claquete – 26 de outubro de 2012

Newton Ramalho

 

colunaclaquete@gmail.comwww.colunaclaquete.blogspot.com  - @colunaclaquete

 

O que está em cartaz

Fim de Mensalão, véspera de eleição, outubro vai embora sem deixar muitas saudades. As estreias da semana são o esperado filme de James Bond, “007 – Operação Skyfall”, o drama nacional “Gonzaga de Pai Para Filho”, e a produção francesa “A Guerra dos Botões”, na Sessão Cine Cult do Cinemark. Continuam em cartaz o terror “Atividade Paranormal 4”, a animação “Hotel Transilvânia”, o thriller “Busca Implacável 2”, com Liam Neeson, e a comédia “Até Que a Sorte nos Separe”. Nas programações exclusivas, o Moviecom mantém o terror “A Entidade”, e a comédia nacional “O Diário de Tati”. Vejam seção especial sobre os 50 anos de James Bond.

 

Estreia 1: “007 – Operação Skyfall


O vazamento de dados confidenciais revela a posição de diversos agentes infiltrados em células terroristas, colocando suas vidas em risco. O próprio James Bond (Daniel Craig) é um dos afetados e precisa demonstrar sua lealdade a M (Judi Dench) para ajudá-la a resolver o problema. Logo ele passa a investigar quem está por trás do ataque ao MI6 e percebe que o responsável está bastante familiarizado com o modo de funcionamento da agência de espionagem britânica, por ter sido um de seus agentes no passado. Dirigido por Sam Mendes e com Javier Bardem, Ralph Fiennes, Albert Finney, Helen McCrory e Ben Whishaw no elenco. “007 – Operação Skyfall” estreia nesta sexta-feira, nas Salas 2 e 3 do Cinemark, e nas Salas 1 e 4 do Moviecom. Cópias dubladas e legendadas. Classificação indicativa 16 anos. (T. O.: “Skyfall”)

Estreia 2: “Gonzaga de Pai Para Filho


Decidido a mudar seu destino, Gonzaga sai de casa jovem e segue para cidade grande em busca de novos horizontes. Lá, ele conhece uma bela mulher, Odaléia (Nanda Costa), por quem se encanta. Após o nascimento do filho e complicações de saúde da esposa, ele decide voltar para a estrada para garantir um futuro melhor para o herdeiro. Para isso, deixa o pequeno aos cuidados de amigos no Rio de Janeiro e sai pelo Brasil afora. Só não imaginava que essa distância entre eles faria crescer uma complicada relação. A direção é de Breno Silveira. “Gonzaga de Pai Para Filho” estreia nesta sexta-feira, nas Salas 1 e 6 do Cinemark, e nas Salas 3 e 7 do Moviecom. Classificação indicativa 12 anos. (T. O.: “Gonzaga de Pai Para Filho”)


Estreia 3: “A Guerra dos Botões (Sessão Cine Cult)


1960, em uma aldeia no sul da França. Um grupo de meninos, com idades entre 7 a 14 anos, é liderado por Lebrac (Vincent Bres) numa guerra contra as crianças da aldeia vizinha. Trata-se de uma batalha tradicional, realizada há gerações pelos jovens das duas aldeias. Eles lutam pela honra e lealdade, mas utilizam-se dos meios necessários para vencer. O exército de pequenos homens tenta de todas as formas não ser percebido por pais e mães, o que é complicado quando voltam para casa com as roupas rasgadas e sem botões.  A direção é de Yann Samuell. “A Guerra dos Botões” será exibido terça-feira (30/10) e quinta-feira (01/11), na Sala 5 do Cinemark, na sessão de 20h00. Classificação indicativa dez anos. (T. O.: “La Guerre des Boutons”)


Especial: 50 anos de James Bond

É no mínimo curioso como um personagem de ficção pode ser tão famoso a ponto de ser encarnado por sete diferentes atores, que o viveram em 25 filmes oficiais ou não, e cujo vigésimo sexto, “007 – Operação Skyfall”, estreia mundialmente hoje, 26 de outubro de 2012.
Afora o charme inegável da maioria dos atores que o interpretaram, James Bond chegou aos cinemas com um trunfo a mais: o personagem já era famoso graças aos livros escritos pelo inglês Ian Fleming. O Bond criado por Fleming foi baseado em várias pessoas que ele admirava, incluindo o irmão, Peter, um herói de guerra, e muitas das aventuras foram inspiradas em suas próprias experiências na Segunda Guerra Mundial.
Apesar do relativo sucesso na Inglaterra, graças à série de livros iniciada em 1952 com Cassino Royale, reza a lenda que foi por conta de uma entrevista do então presidente americano John F. Kennedy, que fez um comentário sobre os livros de Fleming, que ele se tornou o autor mais vendido nos Estados Unidos, na época. Os críticos, porém, eram implacáveis em considerar seus livros uma nulidade.
Críticas ou elogios, o certo é que os livros de Fleming já venderam mais de cem milhões de cópias em todo mundo. Em junho de 1961, Fleming vendeu os direitos cinematográficos de todos os seus romances e contos de James Bond (exceto Cassino Royale, que já havia sido vendido), para o produtor Harry Saltzman. Com a participação de Albert R. Broccoli, a dupla co-produziu “Dr. No”, que foi lançado em 1962.
Depois de uma longa procura, os produtores escolheram o escocês Sean Connery para interpretar o espião nas telas. Connery era praticamente um desconhecido no cinema, mas, conseguiu dar um rosto real ao personagem do livro, rosto que é inseparável até hoje. O filme também trouxe a primeira Bond-girl, Ursula Andress. “007 Contra o Satânico Dr No”, que foi o título em português, estreou nos cinemas no dia 05 de outubro de 1962, cinquenta anos atrás. Só nos Estados Unidos o filme foi visto por 19 milhões de pessoas, sendo impossível avaliar o público mundial.
O sucesso do filme foi estrondoso, o que levou os produtores a prosseguir a carreira do espião nas telas, com “Moscou Contra 007”, em 1963, “007 Contra Goldfinger”, em 1964, “007 Contra a Chantagem Atômica”, em 1965, e “Com 007 Só Se Vive Duas Vezes”, em 1967, todos estrelados por Connery. Preocupado em ter a sua imagem presa a um único personagem, ele recusou continuar vivendo James Bond nas telas.
Assim, o próximo filme da série, “007 a Serviço de Sua Majestade”, em 1969, foi estrelado pelo australiano George Lazenby. Seja pela rejeição ao novo Bond, seja pela história que não agradou, ou por qualquer que tenha sido a causa, o personagem quase desaparece das telas. Para salvá-lo, Sean Connery aceitou fazer um novo filme, “007 – Os Diamantes São Eternos”, em 1971.
Para continuar a vida do espião nos cinemas, foi contratado um novo ator, o inglês Roger Moore. Moore estrelou os filmes “Com 007 Viva e Deixe Morrer” (1973), “007 Contra o Homem Com a Pistola de Ouro” (1974), “007 – O Espião Que Me Amava” (1977), “007 Contra o Foguete da Morte” (1979), “007 Somente Para os Seus Olhos” (1981), “007 Contra Octopussy” (1983), e “007 Na Mira dos Assassinos” (1985). Moore imprimiu um caráter galhofeiro ao seu 007, o que desagradou muitos fãs que se identificavam com o jeito sério de Connery. Este, em 1983, viveu novamente o personagem em uma produção “concorrente”, “007 – Nunca Mais Outra Vez”, que não é considerada da série oficial de Bond.
Em 1987 o bastão foi passado ao galês Timothy Dalton, que viveu o personagem em “007 Marcado Para a Morte”, repetindo o feito em 1989, em “007 – Permissão Para Matar”. Embora remetendo à imagem do personagem do livro, Dalton não passou do segundo filme.
O próximo a vestir o uniforme de Bond foi o irlandês Pierce Brosnan, nos filmes “007 Contra Goldeneye” (1995), “007 – O Amanhã Nunca Morre” (1997), “007 – O Mundo Não é o Bastante” (1999), e “007 – Um Novo Dia Para Morrer” (2002).
Depois do quarto filme com Brosnan, a indústria parecia ter perdido o interesse no velho espião. Mas, em 2006 veio um novo filme, desta vez com o inglês Daniel Craig no papel principal, em “Cassino Royale”. O filme deu um restart na série, apresentando-o na forma de um espião novato, vibrante e ousado, ao lado de uma Bond-girl fora do comum, a francesa Eva Green.
O filme suscitou paixões imensas do público, muitos contra, por se fugir da imagem do Bond alto, moreno, bonito e refinado. Outros, porém, se identificaram com a imagem de Craig como um Bond atualizado, ainda sem polimento, mas com a energia vibrante que se esperava do personagem, sem ser um mero manipulador de aparelhos eletrônicos.
Em 2008 foi feita uma sequencia, “007- Quantum of Solace”, e depois criou-se uma grande expectativa para o próximo filme, “007 – Operação Skyfall”, cuja produção sofreu um grande atraso por conta das dificuldades financeiras do estúdio MGM.
Os filmes de 007 criaram uma tradição na forma, com uma abertura impactante, uma canção-título interpretada por músicos famosos, um clímax estonteante, e, é claro, as famosas Bond-Girls. A cena de abertura era considerada tão importante que era filmada por uma equipe independente, e chegava a custar dez por cento do orçamento total do filme!
Ao longo da história de Bond nos cinemas muitas canções fizeram um tremendo sucesso, sempre interpretadas por pessoas como Carly Simon, Tina Turner, Paul McCartney, Sheena Easton, Duran Duran, e até Madona. Para o filme atual, a cantora escolhida foi a britânica Adele.
E no quesito Bond-girl, os filmes de 007 trouxeram para a tela algumas das mulheres mais bonitas de suas épocas, como Ursula Andress, Grace Jones, Diana Rigg, Jill St. John, Jane Seymour, Britt Ekland, Barbara Bach, Eva Green, Maud Adams, Denise Richards, Halle Berry, Sophie Marceau, Olga Kurylenko e Kim Basinger.
O curioso é que cada espectador tem um Bond favorito, a depender de sua faixa etária. Para mim, que li os livros e assisti aos primeiros filmes dos anos 60, Sean Connery será sempre a personificação do James Bond. Eu sempre detestei o jeito irreverente de Moore e de Brosnan, que transformavam 007 em uma piada sem graça. Contudo, confesso simpatizar bastante com o Bond criado por Craig, que fez renascer o personagem, que – espero – ainda vá causar muitas polêmicas e proporcionar muitos prazeres aos fãs de carteirinha.

Lançamentos em DVD/Blu-Ray

“Fúria de Titãs 2”

Uma década após ter derrotado heroicamente o monstro Kraken, Perseu tenta levar uma vida mais tranquila como pescador e pai de seu único filho. Enquanto isso, uma grande luta surge entre os deuses, enfraquecidos pela falta de devoção dos humanos, os deuses estão perdendo o controle sobre os Titãs encarcerados e sobre seu feroz líder, Cronos. Traído por Hades, Zeus é capturado e levado para o Submundo,e Perseu embarca bravamente em uma perigosa busca para derrotar os Titãs e salvar Zeus e a humanidade. Disco com formato de tela widescreen anamórfico e áudio em Dolby Digital 5.1, e como extras, Controle o seu destino e escolha duas experiências sem igual: O caminho dos homens ou o caminho dos Deuses, Cenas Deletadas, e Focus Points. (T. O.: “Wrath of the Titans”)

“Valentino”

Em 1926, a morte de um ator de cinema mudo levou espectadoras da telona a irem às ruas em revolta e até mesmo a cometerem suicídio. Este era Rudolph Valentino, um homem que usou sua beleza e sensualidade para se tornar um dos maiores galãs de Hollywood. O diretor Ken Russell mistura ousadamente fatos, fantasias e lendas de Valentino. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1, e como Extras, Trailer Original do Filme, Ficha Técnica, Galeria de Fotos do Filme, e Catálogo Digital “Cult Classic”.<.  (T.O.: “Valentino”).

“Tão Forte e Tão Perto”

Adaptado a partir de um aclamado best-seller escrito por Jonathan Safran Foer, Tão Forte e Tão Perto é uma história que desvenda a mente de Oskar Schell, um inventivo nova-iorquino de 11 anos de idade que descobre uma chave em meio aos pertences do seu pai, morto nos atentados terroristas ao World Trade Center em 11 de setembro de 2001. Agora, ele quer saber com urgência o que aquela chave abre. A jornada de Oskar o leva a cruzar toda a cidade, encontrando pelo caminho uma eclética variedade de pessoas – cada uma delas um sobrevivente à sua maneira –, que o ajudarão a desvendar suas conexões com seu pai. Uma dessas pessoas, em especial, ajudará Oskar a confrontar seus medos quanto ao barulhento e perigoso mundo que o cerca. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio em Dolby Digital 5.1. (T.O.: “Extremely Loud & Incredibly Close”).

“Asas”
 
Dois amigos americanos incorporam 30º Esquadrão durante a Primeira Guerra Mundial na França. O diretor William A. Wellman de fato pilotou na Europa no Corpo Aéreo Lafayette do Exército, e Arlen serviu no RFC canadense de 1917. As seqüências de combate aéreo estão até hoje entre as melhores da história de Hollywood! Esta foi a primeira produção a ganhar o Oscar de melhor filme em 1927. O disco traz o filme com formato de tela standard e áudio Dolby Digital 2.0, e, como Extras, Asas: Grandiosidade nos céus, Restaurando a força e a beleza de Asas, e, Briga de Cachorro. (T.O.: “Wings”).

Spécial: 50 ans de James Bond

C'est au moins curieux comme un personnage de fiction peut être aussi célèbre que d'être incarné par sept acteurs différents, qui le vivaient dans 25 films officiels ou non, et dont la vingt-sixième, «Skyfall» débuts dans le monde entier aujourd'hui, 26 octobre 2012.
Mis à part le charme indéniable de la plupart des acteurs qui y ont interprété, James Bond a arrivé au cinéma avec un atout: le personnage était déjà célèbre grâce aux livres écrits par l'ecrivain anglais Ian Fleming. Le Bond crée pour Fleming était fondée sur plusieurs personnes qu'il admirait, comme son frère, Peter, un héros de guerre, et beaucoup des aventures ont été inspirés par ses propres expériences dans la Seconde Guerre mondiale.
Malgré le succès relatif en Angleterre, grâce à la série de livres a commencé en 1952 avec Casino Royale, la légende raconte que c'est en raison d'une interview du président américain John F. Kennedy, qui a fait un commentaire sur les livres de Fleming, qu'il est devenu l'auteur best-seller aux Etats-Unis à l'époque. Cependant, les critiques étaient implacables avec leurs livres, considérés comme une nullité.
Critique ou louange, le fait est que les livres de Fleming ont vendu plus de 100 millions exemplaires dans le monde. En Juin 1961, Fleming a vendu pour le cinéma les droits de tous ses romans et de nouvelles de James Bond (à l'exception de Casino Royale, qui avaient déjà été vendu), pour le producteur Harry Saltzman. Avec la participation d'Albert R. Brocoli, le duo co-produit "Dr No", dont la première a été en 1962.
Après une longue recherche, les producteurs ont choisi l'ecossais Sean Connery pour jouer l'espion sur les écrans. Connery était pratiquement inconnu dans le cinéma, mais a réussi à mettre un vrai visage sur le caractère du livre, visage qui est inséparable jusqu'á aujourd'hui. Le film a également apporté la première Bond-girl, Ursula Andress. "James Bond 007 contre Dr. No" a été debut en salles le 05 Octobre 1962, il ya cinquante ans. Dans les États-Unis, le film a été vu par 19 millions de personnes, ce qui rend impossible d'évaluer l'audience mondiale.
Le succès du film a été écrasante, incitant les producteurs à poursuivre la carrière du espion sur les écrans, avec "Bons Baisers de Russie" en 1963, "Goldfinger" en 1964, "Opération Tonnerre" en 1965 et "On Ne Vit Que Deux Fois" en 1967, tous joués pour Connery. Inquiet d'avoir son image jointe à un seul caractère, il a refusé de continuer à vivre de James Bond à l'écran.
Donc, le prochain film de la série, "007 au Service de Sa Majesté» en 1969, a joué par l'australien George Lazenby. Soyez pour le rejet au nouveau Bond, soyez parece que l'histoire n'est pas aimé pour le publique, ou quelle qu'ait pu être la cause, le caractère presque disparaît de l'écran. Pour le sauver, Sean Connery a accepté de faire un nouveau film, "Les Diamants Sont Éternels" en 1971.
Pour continuer la vie de l'espion au cinéma, un nouvel acteur a été embauché, l'anglais Roger Moore. Moore a joué dans les films «Vivre et Laisser Mourir» (1973), «007 L'Homme au Pistolet d'Or» (1974), «L'Espion Qui m'Aimait» (1977), «Moonraker» (1979), «Rien Que Pour Vos Yeux» (1981), «Octopussy» (1983), et «Dangereusement Vôtre»(1985). Moore a imprimé un caractère moqueur à son 007, ce que a irrité de nombreux fans qui sont identifiés avec l'aspect sérieux de Connery. Ceci, en 1983, a vécu le caractère à nouveau dans une production «concurrent», «Jamais Plus Jamais», qui n'est pas considérée de la série officiel de Bond.
En 1987, le bâton a été passé à l'welsh Timothy Dalton, qui a vécu le personnage dans «Tuer n'est pas Jouer», en répétent la prouesse en 1989, dans «Permis de Tuer» Bien qu'il ressemblait à l'image du personnage du livre, Dalton n'a pas passé du deuxième film.
Le prochain à porter l'uniforme de Bond était l'irlandaise Pierce Brosnan dans le film «Goldeneye» (1995), «Demain ne Meurt Jamais» (1997), «Le Monde ne Suffit Pas» (1999) et «Meurs un Autre Jour» (2002).
Après le quatrième film avec Pierce Brosnan, l'industrie semblait avoir perdu tout l'intérêt pour le vieil espion. Mais, en 2006, a venu un nouveau film, cette fois avec l'anglais Daniel Craig dans le rôle de James Bond dans «Casino Royale». Le film a donné un redémarrage à la série, en le présentant comme un espion recrue, dynamique et audacieuse, à côté d'un Bond-girl insolite, la française Eva Green.
Le film a suscité d'énormes passions du public, de nombreuses contre, car le acteur échappeit à l'image du Bond grand, brun, beau et raffiné. D'autres, cependant, se sont identifiés à l'image de Craig comme un Bond mis à jour, encore pas polie, mais avec l'énergie dynamique attendue du caractère sans être un simple manipulateur de babioles électroniques.
En 2008, il a été fait une suite, «Quantum of Solace», puis il a été créé une grande attente pour le prochain film, «Skyfall», dont la production a subi un long retard en raison des difficultés financières du studio MGM.
Les films de 007 ont créé une tradition dans la forme, avec une ouverture impressionnante, une chanson-titre jouée par musiciens célèbres, un climax magnifique, et, bien sûr, les fameuses Bond-Girls. La scène d'ouverture a été jugé si important qu'elle est filmé par une équipe indépendante, et elle peut coûter dix pour cent du budget total du film!
Tout au long de l'histoire de Bond dans le cinéma, beaucoup de chansons ont fait un énorme succès, toujours interprétés par des gens comme Carly Simon, Tina Turner, Paul McCartney, Sheena Easton, Duran Duran, et même Madonna. Pour le film en cours, la chanteuse britannique Adele a été la choisie.
Et dans la catégorie Bond-girl, de films 007 ont aporté à l'écran quelques-unes des plus belles femmes de leur temps, comme Ursula Andress, Grace Jones, Diana Rigg, Jill St. John, Jane Seymour, Britt Ekland, Barbara Bach, Eva Green , Maud Adams, Denise Richards, Halle Berry, Sophie Marceau, Olga Kurylenko et Kim Basinger.
Ce qui est curieux, c'est que chaque spectateur a un favori Bond, en fonction de leur âge. Pour moi, qui ai lu les livres et vu les premiers films des années 60, Sean Connery sera toujours la personnification parfaite de James Bond. J'ai toujours détesté la façon irrévérencieuse de Roger Moore et Pierce Brosnan, qui ont tourné 007 dans une mauvaise plaisanterie. Cependant, j'avoue bien sympathiser avec le Bond crée par Craig, qui a fait renaître le personnage, qui - je l'espère - vas faire encore de nombreuses controverses et plaisirs aux admirateurs.

Special: 50 years of James Bond

It is at least curious as a fictional character can be so famous as to be embodied by seven different actors, who lived him in 25 official films or not, and whose twenty-sixth, "007 - Operation Skyfall" will have worldwide debut today, 26 October 2012.
Aside the undeniable charm of the actors who interpreted him, James Bond hit theaters with an advantage: the character was already famous by the books written by Englishman Ian Fleming. The Bond created by Fleming was based on several people he admired, including his brother, Peter, a war hero, and many 007 adventures were inspired by his own experiences in World War II.
Despite the relative success in England, thanks to the series of books initiated in 1952 with Casino Royale, it was on account of an interview of the U.S. President John F. Kennedy, who made a comment about Fleming's books, that he became the best-selling author in the United States at that time. Critics, however, were relentless, considering his books a nullity.
Criticism or praise, the fact is that Fleming's books have sold over one hundred million copies worldwide. In June 1961, Fleming sold the film rights of all his novels and short stories of James Bond (except Casino Royale, which had already been sold), for producer Harry Saltzman. With the participation of Albert R. Broccoli, the duo co-produced "Dr. In ", which was released in 1962.
After a long search, the producers chose the Scotsman Sean Connery to play the spy on the screens. Connery was a virtual unknown in movies industry, but managed to put a real face to the character of the book, which it is inseparable, even today. The film also brought the first-Bond girl, Ursula Andress. "Dr. No" premiered in cinemas on 05 October 1962, fifty years ago. Only in the United States the film was seen by 19 million people, and it is impossible to estimate the global audience.
The film's success was overwhelming, prompting producers to pursue a career spy on the screens, "From Russia with Love" in 1963, "Goldfinger" in 1964, "Thunderball" in 1965 and "You Only Live Twice" in 1967, all starred by Connery. Worried about being attached to a single character, he refused to continue living James Bond on screen.
So, the next film in the series, "On Her Majesty's Secret Service" in 1969, starred by Australian George Lazenby. By the audience rejection of the new Bond, or the story was not good, or whatever may have been the cause, the character almost disappears from the screen. To save him, Sean Connery agreed to make a new movie, "Diamonds Are Forever" in 1971.
To continue the life of the spy in theaters, a new actor was hired, the Englishman Roger Moore. Moore starred in the movies "Live and Let Die" (1973), "The Man With the Golden Gun" (1974), "The Spy Who Loved Me" (1977), "Moonraker" (1979), "For Your Eyes Only" (1981), "Octopussy" (1983), and "A View To Kill" (1985). Moore printed a goofy personality to his 007, which angered many fans, who identified themselves with the serious way of Connery. This, in 1983, lived the character again in a production "competitor", "Never Say Never Again", which is not considered one of the official Bond series.
In 1987 the baton was passed to the Welsh Timothy Dalton, who lived the character in "The Living Daylights", repeating the feat in 1989, "License to Kill." Even if he was close to the image of the character in the book, Dalton did not pass the second film.
The next to wear the uniform of Bond was the Irish Pierce Brosnan, in the movie "Goldeneye" (1995), "Tomorrow Never Dies" (1997), "The World Is Not Enough" (1999) and "Die Another Day" (2002).
After the fourth film with Brosnan, the industry seemed to have lost interest in the old spy. But in 2006 came a new film, this time with the Englishman Daniel Craig in the lead role in "Casino Royale." The film gave a restart in the series, presenting him as a rookie spy, vibrant and bold, beside a Bond-girl out of the ordinary, the beautiful Eva Green.
The film aroused huge passions of the public, many against, because he escaped the image of a tall, dark, handsome and refined Bond. Others, however, identified thenselves with the image of Craig as an updated Bond, still unpolished, but with the vibrant energy expected of character, very far from being a mere handler of electronics devices.
In 2008 it was made a sequel, "Quantum of Solace", and a great expectation was created for the upcoming film, "Skyfall", whose production suffered a long delay due to the financial difficulties of MGM studio.
The 007 movies have created a tradition, with an impressive opening, a title song performed by famous musicians, a stunning climax, and, of course, the famous Bond-Girls. The opening scene was considered so important that it was filmed by an independent team, and came to cost ten percent of the total budget of the film!
Throughout the history of Bond in theaters many songs did a tremendous success, always interpreted by people like Carly Simon, Tina Turner, Paul McCartney, Sheena Easton, Duran Duran, and even Madonna. For the current movie, the British singer Adele was chosen.
And in the category Bond-girl, 007 films brought to the screen some of the most beautiful women of their times, like Ursula Andress, Grace Jones, Diana Rigg, Jill St. John, Jane Seymour, Britt Ekland, Barbara Bach, Eva Green , Maud Adams, Denise Richards, Halle Berry, Sophie Marceau, Olga Kurylenko and Kim Basinger.
The curious thing is that each viewer has a favorite Bond, depending on his age. For me, a reader of the books and an expectator of the first films of the '60s, Sean Connery will always be the personification of James Bond. I always hated the irreverent way of Moore and Brosnan, who turned their 007 on a bad joke. However, I confess sympathize a lot with Craig's Bond, who revived the character, which - I hope - it will still cause many controversies and pleasures to many die-hard fans.


Especial: 50 años de James Bond

 .
Es curioso como un personaje de ficción puede ser tan famoso para ser encarnado por siete actores diferentes, que lo han vivido en 25 películas oficiales o no, y cuyo vigésimo sexto, "007 - Operación Skyfall" estrena en todo el mundo hoy, 26 octubre de 2012.
Aparte del encanto innegable de la mayoría de los actores que interpretaron James Bond en las películas, el héroe llegó a los teatros con una ventaja a más: el personaje ya era famoso, gracias a los libros escritos por el inglés Ian Fleming. El Bond creado por Fleming se basó en varias personas que él admiraba, incluyendo a su hermano, Peter, un héroe de guerra, y muchas de las aventuras de 007 fueron inspiradas en sus propias experiencias en la Segunda Guerra Mundial.
A pesar del relativo éxito en Inglaterra, gracias a la serie de libros que se inició en 1952 con Casino Royale, la leyenda dice que ha sido por una entrevista del entonces presidente de EE.UU. John F. Kennedy, quien hizo un comentario sobre los libros de Fleming que lo convirtió en el autor más vendido en los Estados Unidos en ese momento. Los críticos, sin embargo, fueron implacables acerca de los libros, considerados una nulidad.
Críticas o elogios, lo cierto es que los libros de Fleming se han vendido más de cien millones de copias en todo el mundo. En junio de 1961, Fleming vendió los derechos cinematográficos de todas sus novelas e historias cortas de James Bond (excepto Casino Royale, que ya había sido vendida), para el productor Harry Saltzman. Con la participación de Albert R. Brócoli, el dúo co-produjo "El Satánico Dr. No", que fue lanzado en 1962.
Después de una larga búsqueda, los productores eligieron el escocés Sean Connery para jugar el espía en las pantallas. Connery era un virtual desconocido en el cine, pero se las arregló para poner una cara verdadero al carácter del libro, cara que es inseparable hasta hoy. La película también se llevó la primera Bond-girl, Ursula Andress. "El Satánico Dr. No" estrenó en los cines el 05 octubre de 1962, hace cincuenta años. Sólo en los Estados Unidos la película fue vista por 19 millones de personas, y es imposible evaluar la audiencia global.
El éxito de la película fue impresionante, lo que llevó a los productores a seguir la carrera del espía en las pantallas, con "Desde Rusia con Amor" en 1963, "James Bond Contra Goldfinger" en 1964, "Operación Trueno" en 1965 y "Sólo Se Vive Dos Veces" en 1967, todos protagonizados por Connery. Preocupado por tener su imagen atada a un solo carácter, él se negó a seguir viviendo James Bond en la pantalla.
Así que, la próxima película de la saga, "Al Servicio Secreto de Su Majestad" en 1969, ha sido protagonizada por el australiano George Lazenby. Sé el rechazo del nuevo Bond, sea la historia no ha agradado, o cualquiera que haya sido la causa, el carácter casi desaparece de la pantalla. Para salvarlo, Sean Connery acordó hacer una nueva película, "Los Diamantes Son Eternos" en 1971.
Para continuar la vida del espía en los cines, un nuevo actor fue contratado, el inglés Roger Moore. Moore protagonizó las películas "Vivir y Dejar Morrir" (1973), "El Hombre de la Pistola de Oro" (1974), "La Espía Que Me Amó" (1977), "Moonraker" (1979),"Sólo Para Sus Ojos" (1981), "Octopussy" (1983), y "007 En Mira de los Asesinos" (1985). Moore imprimió un carácter payaso a su 007, lo que enfureció a muchos aficionados que habían identificado con la seriedad de Connery. Esto, en 1983, vivió el personaje de nuevo en una producción "competidora", "Nunca Digas Nunca Jamás", que no es considerada en la serie de Bond oficial.
En 1987, la batuta pasó al galés Timothy Dalton, que vivió el personaje en "Alta Tensión", repitiendo la hazaña en 1989, en "Licencia Para Matar" A pesar de parecerse al personaje de los libros, Dalton no pasó de la segunda película.
El siguiente en usar el uniforme del Bond fue el irlandés Pierce Brosnan, en las películas "GoldenEye" (1995), "El Mañana Nunca Muere" (1997), "007 - El Mundo No Basta" (1999) y "Otro Día Para Morir" (2002).
Después de la cuarta película de Brosnan, la industria parecía haber perdido interés en el viejo espía. Pero en 2006 llegó una nueva película, en esta vez con el inglés Daniel Craig en el papel principal en "Casino Royale". La película ha dado un reinicio en la serie, presentándolo como un espía novato, vibrante y audaz, al lado de una Bond-girl fuera de lo común, la francesa Eva Green.
La película ha despertado grandes pasiones de la mayoría del público, muchos en contra, porque escapaba a la imagen de Bond alto, moreno, guapo y refinado. Otros, sin embargo, se han identificado con la imagen de Craig como un Bond actualizado, aún no pulido, pero con una energía vibrante que se esperaba del personaje, sin ser un simples controlador de baratijas electrónicas.
En 2008 se hizo una secuela, "007 - Quantum of Solace" y luego se creó una gran expectativa para la próxima película, "007 - Operación Skyfall", cuya producción sufrió un retraso debido a las dificultades financieras de los estudios MGM.
Las películas de 007 han creado una tradición en la forma, con una abertura impactante, una canción- título interpretada por músicos famosos, un clímax impresionante, y, por supuesto, las famosas Bond-girls. La primera escena era considerada tan importante que era filmada por un equipo independiente, y llegaba a costar diez por ciento del presupuesto total de la película!
A lo largo de la historia de Bond en los cines de muchas canciones hicieron un tremendo éxito, siempre interpretadas por gente como Carly Simon, Tina Turner, Paul McCartney, Sheena Easton, Duran Duran, e incluso Madonna. Para la película actual, a elegida ha sido la cantante británica Adele.
Y en la categoría Bond-girls, las películas de 007 han llevado a la pantalla algunas de las mujeres más bellas de sus épocas, como Ursula Andress, Grace Jones, Diana Rigg, Jill St. John, Jane Seymour, Britt Ekland, Bach Barbara, Eva Green , Maud Adams, Denise Richards, Halle Berry, Sophie Marceau, Olga Kurylenko y Kim Basinger.
Lo curioso es que cada espectador tiene un Bond favorito, en función de su edad. Para mí, que ha leído los libros y visto las primeras películas de los años 60, Sean Connery siempre será la personificación perfecta de James Bond. Siempre ha odiado la forma irreverente de Moore y Brosnan, que han convertido sus 007 en una broma de mal gusto. Sin embargo, confieso simpatizar bastante con el Bond creado por Craig, que revivió el carácter, y que - espero - todavía seguirá causando muchas controversias y placeres a sus numerosos fans. 

Nenhum comentário: