Newton Ramalho
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O que está em cartaz
Novembro se despede em
meio a manchetes de violência e mais um escândalo (que novidade...). Neste
final de semana estreiam a animação “A Origem dos Guardiões”, e a comédia
nacional “Os Penetras”. Continuam em cartaz “Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte
2”, com Robert Pattinson, Kristen Stewart e Taylor Lautner, e “Gonzaga de Pai
Para Filho”. Nas programações exclusivas, o Cinemark exibe “Diário de um Banana
3”, e a produção francesa “Bem Amadas” na Sessão Cine Cult, enquanto o Moviecom
mantém o thriller “Selvagens” (vejam na
Sessão Filme da Semana), “007 - Operação Skyfall”, e “Até Que a Sorte nos
Separe”. Neste sábado tem a pré-estreia do drama nacional “Era Uma Vez Eu,
Verônica”.
Estreia 1: “A Origem dos Guardiões”
Quando o espírito maligno Pitch (Jude Law)
decide dominar o mundo, os guardiões imortais decidem se reunir para proteger,
com seus poderes extraordinários, as crenças das crianças do mundo inteiro.
Liderados pelo Papai Noel (Alec Baldwin), o grupo é também formado pela Fada do
Dente (Isla Fisher), Jack Frost (Chris Pine), Coelho da Páscoa (Hugh Jackman) e
Sandman. Dirigido por Peter Ramsey (Monstros vs. Alienígenas), o filme traz
essas figuras míticas como heróis corajosos e enérgicos, dispostos a tudo para
salvar o poder de fantasia das crianças do mundo. “A Origem dos Guardiões” estreia
nesta sexta-feira, nas Salas 2 e 7 do Cinemark, e nas Salas 5 e 6 do Moviecom. Classificação
indicativa livre. Cópias dubladas, em 2D e 3D. (T. O.: “Rise of the Guardians”)
Estreia 2: “Os Penetras”
Marco Polo (Marcelo Adnet) é um sujeito
bem-humorado, sedutor e manipulador, sempre tentando levar vantagem. Em um de
seus golpes, ele cruza com Beto (Eduardo Sterblitch) um homem tímido e
inseguro, que acabou de ser rejeitado por sua amada Laura (Mariana Ximenes), e
tem vários problemas com a família. Vendo a situação financeira privilegiada de
Beto, Marco Polo promete conversar com Laura, e tentar convencê-la a voltar
para o colega. Enquanto isso, ele tira vantagem da fragilidade do outro. Mas,
os planos mudam quando Marco Polo conhece esta mulher, tão sedutora e tão
manipuladora quanto ele. A direção é de Andrucha Waddington. “Os Penetras”
estreia nesta sexta-feira, na Sala 3 do Cinemark, e na Sala 1 do Moviecom.
Classificação indicativa 14 anos. (T. O.: “Os Penetras”)
Pré-estreia: “Era Uma Vez Eu, Verônica”
Verônica (Hermila Guedes) tem 24 anos e acaba
de terminar o curso regular de Medicina. Mora com o pai, José Maria, muito mais
velho que ela. A mãe morreu quando ela era ainda pequena. A casa é cheia de
discos de vinil antigos. No momento, Verônica não tem mais tempo para discos,
para cantar músicas ou mesmo para noitadas com as amigas, pois trabalha em um
ambulatório de Psiquiatria de um hospital público. Em uma dessas noites de
volta para casa, Verônica, já cansada de tanto ouvir problemas alheios, decide
usar o gravador, fiel companheiro das provas da faculdade, para narrar, em
forma conto de fadas, os próprios problemas. E começa: Era uma vez eu, uma
jovem, brasileira... A direção é de Marcelo Gomes. “Era Uma Vez Eu, Verônica” será
exibido neste sábado (01/12), na Sala 3 do Moviecom, na sessão de 21h00.
Classificação indicativa 16 anos. (T. O.: “Era Uma Vez Eu, Verônica”)
Filme da Semana:
“Selvagens”
O diretor Oliver Stone, que ganhou
celebridade mundial com o impactante “Platoon” sempre optou por temas polêmicos
para os seus filmes, quase sempre fugindo da dualidade herói-bandido, e
posicionando seus personagens numa zona obscura entre o bem e o mal. Em
“Selvagens”, não há essa dúvida, todos estão pra lá da linha da marginalidade, tanto
os heróis quanto os outros.
No prólogo, Ophelia ou simplesmente
O (Blake Lively), a narradora do filme faz questão de avisar que ela, embora
esteja contando a história, pode não ter sobrevivido aos fatos. O vive no que
considera o paraíso na Terra, a praia de Laguna Beach, na Califórnia, terra de
surfistas e sol, com muito sexo, drogas, e rock and roll, não necessariamente
nesta mesma ordem.
O divide seu coração e o resto do
corpo com Chon (Taylor Kitsch) e Ben (Aaron Taylor-Johnson). Os dois são amigos
de infância, embora tenham percorrido caminhos diferentes. Chon passou pelos
campos de batalha do Afeganistão e Iraque, enquanto Ben distinguiu-se na
universidade, principalmente na área de botânica. Novamente reunidos, eles
fundaram uma lucrativa empresa onde produziam e distribuíam a melhor maconha
dos Estados Unidos.
E enquanto Chon mantinha o
controle, de vez em quando distribuindo algumas porradas, Ben cumpria programas
sociais em lugares com Gana, Indonésia e Tailândia.
Mas, um negócio tão bom certamente
atrairia olhares ambiciosos. E um belo dia eles recebem um email ameaçador, de
um cartel de drogas mexicano, exigindo uma conversa com eles. O cartel,
dominado por Elena (Salma Hayek), mantinha uma batalha violenta contra um grupo
rival, El Azul, e pretendia expandir suas ações para os Estados Unidos,
utilizando o produto e a clientela de Chon e Ben.
Os rapazes procuraram Dennis (John
Travolta), o corrupto agente do FBI que os acobertava em troca de generosas
contribuições. Mesmo ele aconselha os dois a negociarem com o grupo, por
entender que este é extremamente poderoso.
Só que os jovens pretendem fugir
sem se envolverem com o cartel. Embora Chon preferisse enfrentar a quadrilha de
frente, Ben insistia na negociação, e numa saída ardilosa. Destruindo toda a
informação dos clientes, e transferindo o dinheiro para contas secretas, eles
pretendiam fugir do país, deixando tudo para trás.
O problema é que o cartel estava à
frente deles, e O é seqüestrada, como garantia de que eles irão cumprir a parte
deles no acordo.
Acuados, Chon e Ben decidem partir
para o confronto, arrancando informações de Dennis sobre o cartel, e atacando
nos pontos fracos, numa inglória luta de David e Golias.
Curiosamente, o filme utilizou o
mesmo recurso do recente “Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2” , onde uma Batalha de Itararé
se torna o clímax do filme, para de repente virar outra coisa. Coincidência, ou
não, o recurso ficou muito interessante.
Embora os personagens de Stone
sejam sempre polêmicos, indo de veteranos do Vietnã a tubarões de Wall Street,
passando por presidentes corruptos e imperadores loucos, não há dúvida quanto a
quem ele toma partido na tela.
No duro, a única diferença entre o
cartel mexicano e os rapazes de Laguna Beach era a escala de negócios, já que
ambos eram traficantes de drogas. A diferença é Chon e Ben eram americanos,
brancos e bonitos, enquanto os outros eram, bem, mexicanos.
O ponto fraco do filme, e que
parece ser uma constante em Hollywood, é a ridícula caracterização dos vilões.
Dois atores fantásticos, Salma Hayek e Benicio Del Toro são apresentados como
vilões de opereta. Salma usa uma peruca escorrida, que a transforma da mulher
linda que é em uma imitação vagabunda de Demi Moore! Benício Del Toro se
esconde atrás de um bigode ridículo – literalmente de bandido mexicano –
enquanto John Travolta, gordo e apático, parece ser uma cópia borrada de si
mesmo.
Outra falha do filme, que imagino
que se deva à incapacidade do espectador americano em ler legendas, é colocar
dois personagens mexicanos conversando entre si em inglês, situação que na
prática seria inconcebível.
Se “Selvagens” falha na denúncia da
grave situação do domínio dos cartéis de drogas na extensa fronteira americana
com o México, traz uma história policial com alguma ação e boa diversão. A
classificação indicativa de 18 anos me pareceu exagerada, já que não há nudez
no filme, e a violência é mais sugerida que mostrada.
Mas, embora não seja tão explícita,
a violência mostrada nas telas reflete a violência real, que repercute
diariamente nas manchetes dos jornais da região, embora Stone seja implacável
quanto à responsabilidade americana na situação, que convive com as drogas por
hipocrisia, omissão e corrupção.
Lançamentos em DVD/Blu-Ray
“Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge”
Passaram-se oito anos desde a morte
de Harvey Dent e o Batman desapareceu. Ao assumir a culpa pela morte do
promotor, o Cavaleiro das Trevas passou de herói a vilão. Agora, Bruce Wayne
(Christian Bale) terá de lidar com a chegada de uma sedutora e perigosa ladra
(Selina Kyle) em Gotham. Mas, seu maior desafio será e enfrentar o novo líder
da Liga das Sombras, um inimigo tão inteligente e habilidoso quanto ele, seu
nome é Bane (Tom Hardy), cujo plano é destruir Gotham. Disco com formato de
tela widescreen anamórfico e áudio em Dolby Digital 5.1. (T. O.: “The Dark
Knight Rises”)
“Disque M Para Matar”
Uma saborosa combinação de
elegância e suspense estrelada por Grace Kelly, Ray Milland e Robert Cummings
como os protagonistas de um triângulo amoroso. Em Londres, um ex-tenista
profissional decide matar sua mulher, para poder herdar seu dinheiro e também
como vingança por ela ter tido um affair um ano antes, com um escritor que
vivia nos Estados Unidos mas que no momento está na cidade. Ele chantageia um
colega de faculdade para estrangulá-la, dando a entender que o crime teria sido
cometido por um ladrão. Mas quando algo sai muito errado, ele vê uma maneira de
dar um rumo aos acontecimentos em proveito próprio. O disco traz o filme com
formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1. (T.O.: “Dial M for Murder”).
“Benny e Joon”
Benny é um mecânico e, como irmão
mais velho, toma conta de Joon, que tem deficiência mental. Quando Benny perde
uma aposta, ele tem que fazer um favor a um amigo e trazer o excêntrico Sam, um
rapaz que vive imitando Charlie Chaplin e Buster Keaton, para a sua casa. Sam e
Joon se apaixonam e, pela primeira vez, Benny se vê com ciúme da irmã, com medo
de perdê-la, mas tendo que aceitar que ela pode (e quer) ter a sua própria
vida. Com Aidan Quinn, Johnny Depp, Julianne Moore, Mary Stuart Masterson e
Oliver Platt O disco traz o filme com
formato de tela widescreen e áudio em Dolby Digital 2.0. (T.O.: “Benny & Joon”).
“O Espião Que Saiu do Frio”
Em plena era da Guerra Fria, o
espião britânico Alec Leamas é enviado à Alemanha Oriental para servir como
agente duplo. Mas à medida que vão surgindo informações, o espião começa
perceber que seus companheiros estão desconfiando de seu trabalho. Richard
Burton recebeu uma de suas sete indicações ao Oscar por seu trabalho nesta fiel
adaptação do romance de John Le Carré. Ao lado de Claire Bloom, ele interpreta
um amargurado agente britânico envolvido em intrincada trama no auge da Guerra
Fria. O disco traz o filme com formato de tela widescreen anamórfico e áudio DD 2.0, e, como extras, Trailer Original, Ficha Técnica, Galeria de Fotos do Filme, e
Catálogo Digital “Cult Classic”. (T.O.: “The Spy Who Came in From
the Cold”).
Film de la
semaine: «Savages»
Le réalisateur
Oliver Stone, qui a gagné célébrité dans le monde entier avec le choquante
«Platoon» a toujours choisi des sujets controversés pour ses films, souvent
fuyant de la dualité héros-méchant, et en plaçant ses personnages dans une zone
grise entre le bien et le mal. Dans «Savages», il ne fait aucun doute que tout
le monde est au-delà de la ligne de la marginalité, les héros et les autres.
Dans le
prologue, Ophélie ou simplement O (Blake Lively), la narratrice du film fait en
sorte de mettre en garde que, malgré elle raconte l'histoire, elle peut ne pas
avoir survécu aux faits. O croit que elle vit au paradis, la plage de Laguna
Beach, en Californie, terre de surf et de soleil, avec beaucoup de sexe, de
drogues et rock and roll, pas nécessairement dans cet ordre.
O partage son
coeur et le reste du corps avec Chon (Taylor Kitsch) et Ben (Aaron Johnson,
Taylor). Les deux sont des amis d'enfance, mais ils sont parcouru des chemins
différents dans la vie. Chon, un ex-SEAL, a traversé les champs de bataille de
l'Afghanistan et de l'Irak, tandis que Ben s'est distingué à l'université, en
particulier dans le domaine de la botanique. Réunis, ils ont fondé une
entreprise rentable qui a produit et distribué le meilleur de la marijuana aux
États-Unis.
Et tandis que
Chon maintenait le contrôle, parfois en fournissant quelques coups de poing,
Ben faisait des programmes sociaux dans les lieux comme le Ghana, l'Indonésie
et la Thaïlande.
Mais, une
bonne affaire comme ça sûrement attirait regardes ambitieux. Et un jour, ils
reçoivent un e-mail menaçant d'un cartel de la drogue mexicain, exigeant une
conversation avec eux. Le cartel, dominée par Elena (Salma Hayek), maintenait
une bataille acharnée contre un groupe rival, El Azul, et a voulu étendre leurs
actions aux États-Unis, en utilisant du produit et la clientèle de Chon et Ben.
Les garçons
cherchent Dennis (John Travolta), le corrompu agent du FBI qui couvrit leurs
actions en échange de généreuses contributions. Même il conseille les deux pour
négocier avec le groupe mexicain, pour comprendre que il est extrêmement
puissant.
Mais, les
jeunes souhaitent fuir sans s'impliquer avec le cartel. Bien que Chon préfèrait
faire face au groupe, Ben a insisté sur la négociation, et une discrète sortie.
Après détruire toutes les informations des clients, et transferer l'argent sur
des comptes secrets, ils avaient l'intention de quitter le pays, laissant tout
derrière eux.
Le problème
est que le cartel était en avance sur eux, et O est enlevé, comme une garantie
qu'ils remplissent leur partie du contrat.
Acculés, Chon
et Ben décident d'aller à la confrontation, tirant des informations de Dennis
sur le cartel, et d'attaquant les points faibles dans une lutte de David et
Goliath.
Fait
intéressant, le film utilisé le même ressource du récent «The Twilight Saga:
Breaking Dawn - Part 2», où une bataille de Itararé devient le point culminant
du film, et tout à coup se tourne vers autre chose.Coïncidence ou non, la
situation est devenu très intéressante.
Bien que les
personnages de Stone soient toujours controversées, allant de vétérans du
Vietnam a prédateurs de Wall Street, de présidents corrompus a empereurs fous,
sans aucun doute au sujet de qui il prend parti sur l'écran.
En vrai, la
seule différence entre le cartel mexicain et les garçons de Laguna Beach a été
l'ampleur des affaires, puisque les deux étaient des trafiquants de drogue. La
différence est que Ben et Chon étaient américains, blancs et beaux, tandis que
d'autres étaient, bien, les Mexicains.
Le point
faible du film, et qui semble être constante à Hollywood est la caractérisation
ridicule des méchants., Deux acteurs fantastiques, Salma Hayek et Benicio Del
Toro sont présentés comme méchants d'opérette. Salma porte une perruque épuisé,
qui transforme la belle femme qui elle est dans une imitation salope de Demi
Moore!Benicio Del Toro se cache derrière une moustache ridicule - littéralement
de bandit mexicain - alors que John Travolta, graisse et léthargique, semble
être une copie floue de lui-même.
Un autre
défaut du film, qui je pense est due à l'incapacité du spectator american pour
lire les sous-titres, met deux personnages mexicains parlent entre eux en
anglais, une situation qui serait inconcevable dans le monde réel.
Si «Savages»
ne dénonce la grave situation dans le domaine des cartels de la drogue dans la
longue frontière américaine avec le Mexique, apporte une histoire policier avec
un peu d'action et bon amusement. La classification indicative de 18 ans
semblait exagérée, car il n'y a pas de nudité dans le film, et la violence est
plus suggéré que montré.
Mais, bien que
pas aussi explicite, la violence affichée sur l'écran reflète la vraie violence
qui affecte tous les jours dans les journaux de la région, bien que Stone soit
implacable sur la responsabilité américaine dans la situation, que coexiste
avec les drogues pour l'hypocrisie, la corruption et la omission .
Movie of the
Week: "Savages"
Director
Oliver Stone, who gained worldwide celebrity with the shocking
"Platoon", always has chosen controversial topics for his films,
often fleeing the duality hero-villain, and placing his characters in a gray
area between good and evil. In "Savages," there is no doubt that
everyone is beyond the line of marginality, both good and bad guys.
In the
prologue, Ophelia or simply O (Blake Lively), the narrator of the film, makes
sure to warn that although he is telling the story, she may not have survived
to the facts. O lives in what she believes to be the paradise, the city of
Laguna Beach, California, land of surfers and sun, with lots of sex, drugs, and
rock and roll, not necessarily in that order.
O share her
heart and the rest of the body with Chon (Taylor Kitsch) and Ben (Aaron
Johnson, Taylor). The two are childhood friends, although they had followed
different paths. Chon went through the battlefields of Afghanistan and Iraq,
while Ben distinguished himself in college, especially in the field of botany.
Reunited, they founded a profitable company which produced and distributed the
best marijuana in the United States.
And while Chon
maintained control, occasionally delivering some punches, Ben financed social
programs in places like Ghana, Indonesia and Thailand.
But, such a
good businessl surely should attract ambitious looks. And one day they receive
a threatening email from a Mexican drug cartel, requiring a conversation with
them. The cartel, dominated by Elena (Salma Hayek), maintained a fierce battle
against a rival group, El Azul, and wanted to expand their actions to the
United States, using the product and clientele of Chon and Ben.
The boys
appelaed to Dennis (John Travolta), the corrupt FBI agent that covered their
actions in exchange of generous contributions. Even he advised the two to
negotiate with the group, understanding that they were extremely powerful.
But, the young
men wanted to escape without getting involved with the cartel. Although Chon
prefered to face the gang, Ben insisted on negotiating, and doing an artful
getaway. Destroying all customer information, and transferring the money to
secret accounts, they intended to flee the country, leaving everything behind.
The problem is
that the cartel was ahead of them, and O is kidnapped, as a guarantee that they
will fulfill their part of the agreement.
Cornered, Chon
and Ben decided to go for confrontation, pulling information from Dennis about
the cartel, and attacking weak points in an uphill struggle of David and
Goliath.
Interestingly,
the film uses the same feature of the recent "Twilight Saga: Breaking Dawn
- Part - 2", where a Battle of Itararé becomes the film's climax, suddenly
turning into something else.Coincidence or not, the resoruce has become very
interesting.
Although
Stone's characters are always controversial, ranging from Vietnam veterans to
sharks of Wall Street, from corrupt presidents to crazy emperors, there is no
doubt about whom he takes sides on the screen.
To be truth,
the only difference between the Mexican cartel and the boys of Laguna Beach was
the business scale, since both were drug traffickers. The difference was that
Ben and Chon were Americans, white and handsome, while the others were, well,
Mexicans.
The weak point
of the film, and that seems to be constant in Hollywood is the ridiculous
characterization of the villains. Two fantastic actors, Salma Hayek and Benicio
Del Toro are presented as operetta villains. Salma wears an awful wig, which
transforms the beautiful woman who she is in an slut imitation of Demi Moore!Benicio
Del Toro hides himself behind a silly mustache - literally, a Mexican bandit -
and John Travolta, fat and lethargic, seems to be a blurred copy of himself.
Another flaw
of the film, which I guess is due to the inability of the American Spectator to
read subtitles, is putting two Mexican characters talking to each other in
English, a situation that would be inconceivable in real world.
If
"Savages" failure in denouncing the serious situation of drug cartels
in the extensive U.S. border with Mexico, it brings a detective story with some
action and good fun. The indicative rating of 18 years seemed exaggerated, as
there is no nudity in the film, and violence is more suggested than shown.
But, although
not too explicit, the violence shown on screen reflects the real violence that
affects daily in the headlines of the region, and Stone is relentless about the
U.S. responsibility in the situation, living together with the drugs byr
hypocrisy, corruption and omission.
Película de la
Semana: "Salvajes"
El director
Oliver Stone, que ganó fama mundial con el impactante "Platoon"
siempre ha elegido temas controversiales para sus películas, a menudo huyendo
de la dualidad héroe-villano, y colocando a sus personajes en una zona gris
entre el bien y el mal. En "Salvajes", no hay duda de que todo el
mundo está más allá de la línea de la marginalidad, tanto los héroes como los
demás.
En el prólogo,
Ophelia, o simplemente O (Blake Lively), la narradora de la película se asegura
de advertirnos que, a pesar de estar contando la historia, ella puede no haber
sobrevivido a los hechos. O vive en lo que cree que es el paraíso en el mundo,
la playa de Laguna Beach, California, tierra de surfistas y sol, con mucho
sexo, drogas y rock and roll, no necesariamente en esa orden.
O comparte su
corazón y el resto del cuerpo con Chon (Taylor Kitsch) y Ben (Aaron Johnson,
Taylor). Los dos son amigos de la infancia, a pesar de teneren vivido caminos
diferentes. Chon ha pasado por los campos de batalla de Afganistán e Irak,
mientras que Ben se distinguió en la universidad, especialmente en el campo de
la botánica. Reunidos, fundaron una empresa rentable que produce y distribuy la
mejor marihuana en los Estados Unidos.
Y mientras
Chon mantenía el control, de vez en cuando repartiendo algunos golpes, Ben se
dedicaba a los programas sociales en lugares como Ghana, Indonesia y Tailandia.
Pero, un buen
negocio como este sin duda atraería pareces ambiciosos. Y un día los dos
reciben un correo electrónico amenazante, de un cártel mexicano de la droga,
que requeria una conversación con ellos. El cartel, dominado por Elena (Salma
Hayek), mantenía una dura batalla contra un grupo rival, El Azul, y querían
ampliar sus acciones a los Estados Unidos, usando el producto y la clientela de
Chon y Ben.
Los chicos
buscaron Dennis (John Travolta), el agente corrupto del FBI que acobertava las
acciones de los dos, a cambio de generosas contribuciones. Dennis aconseja a
los dos a negociar con el grupo, entendiendo que esto es extremadamente
poderoso.
Pero, los
jóvenes querían escapar sin involucrarse con el cartel. Aunque Chon prefiriese
enfrentar la cuadrilla, Ben insistía en la negociación, buscando una salida
ardlilosa. Destruyendo toda la información de los clientes, y transfiriendo el
dinero para cuentas secretas, su intención era abandonar el país, dejando todo
atrás.
El problema es
que el cartel estaba por delante de ellos, y O fue secuestrada, como garantía
de que ellos irían a cumplir con su parte del acuerdo.
Acorralados,
Chon y Ben deciden ir a la confrontación, sacando informaciónes de Dennis sobre
el cartel, y atacando sus puntos débiles, en una ardua lucha de David y Goliat.
Curiosamente,
la película utiliza lo mismo artificio de la reciente "La Saga Crepusculo:
Amanecer - Parte 2", donde una batalla de Itararé se convierte en el
clímax de la película, y de repente a su vez en otra cosa.Coincidencia o no, el
recurso ha quedado muy interesante.
Aunque los
personajes de Stone son siempre polémicos, que van desde los veteranos de
Vietnam a los tiburones de Wall Street, ex presidentes corruptos y emperadores
locos, no hay duda acerca de quién él toma partido en la pantalla.
En efecto, la
única diferencia entre el cártel mexicano y los chicos de Laguna Beach era la escala
de negocios, ya que ambos eran traficantes de drogas. La diferencia es que Ben
y Chon eran estadounidenses, blancos y hermosos, mientras que otros eran, así,
mexicanos.
El punto débil
de la película, y que parece ser constante en Hollywood es la ridícula
caracterización de los villanos. Dos actores fantásticos, Salma Hayek y Benicio
Del Toro son presentados como villanos de opereta. Salma usa una peluca
escorrentía, que transforma la hermosa mujer que es una imitación horrible de
Demi Moore!Benicio Del Toro se esconde detrás de un bigote tonto - literalmente
bandido mexicano - mientras que John Travolta, gordo y apático, parece ser una
copia borrosa de sí mismo.
Otro defecto
de la película, que creo que se debe a la incapacidad de la American Spectator
para leer los subtítulos, es poner dos personajes mexicanos hablando entre
ellos en Inglés, una situación que sería inconcebible en el mundo real.
Si
"Salvajes" falla en denunciar la grave situación del dominio de los
cárteles de la droga en la extensa frontera de EE.UU. con México, trae una
historia policial con un poco de acción y buena diversión. La calificación
indicativa de 18 años me ha parecido exagerada, ya que no hay desnudos en la
película, y la violencia es más sugerida que mostrada.
Pero, mismo
que no sea tan explícita, la violencia que aparece en pantalla refleja la
verdadera violencia que afecta la región, aunque Stone sea implacable sobre la
responsabilidad de EE.UU. en la situación, conviviendo con las drogas por
hipocresía, corrupción y omisión .