Newton Ramalho
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O que está em cartaz
Depois do feriadão, tudo
volta ao normal. Neste final de semana estreiam o terror “Atividade Paranormal
4”, o policial “Relação Explosiva”, o relançamento de “Procurando Nemo” em 3D,
e a cinebiografia chilena “Violeta Foi Para o Céu”, na Sessão Cine Cult do
Cinemark. Continuam em cartaz o terror “A Entidade”, a animação “Hotel
Transilvânia”, o thriller “Busca Implacável 2”, com Liam Neeson, a comédia “Até
Que a Sorte nos Separe”, e o drama “E a Vida Continua...”. Nas programações
exclusivas, o Moviecom mantém o drama “Na Estrada”, e as comédias nacionais “O
Diário de Tati”, e “E Aí, Comeu?”. Na Sessão Filmes da Semana, análise de três
filmes sobre o terrorismo.
Estreia 1: “Atividade Paranormal 4”
Cinco anos após Katie (Kathie Featherston)
matar a irmã Kristi (Sprague Grayden) e o cunhado Daniel (Brian Boland) e levar
consigo o sobrinho Hunter, eles vivem juntos em um pacato subúrbio. Na casa ao
lado vive a adolescente Alice, que acompanha os passos do garoto sem que ele
perceba, ao menos aparentemente. Até que estranhos eventos acontecem em sua
casa, colocando-a em perigo. A direção é de Henry Joost e Ariel Schulman. “Atividade
Paranormal 4” estreia nesta sexta-feira, na Sala 6 do Cinemark, e na Sala 4 do
Moviecom. Classificação indicativa 16 anos. (T. O.: “Paranormal Activity 4”)
Estreia 2: “Relação Explosiva”
Charlie Bronson (Dax Shepard) abandonou a vida
do crime, quando costumava ser o motorista oficial durante roubos. Hoje, ele
adotou uma nova identidade graças ao programa de proteção às testemunhas. No
entanto, quando sua namorada (Kristen Bell) precisa de sua ajuda para chegar à
Los Angeles, Charlie coloca em risco sua proteção do governo para ajudá-la. No
caminho, ele é perseguido tanto pelo FBI quanto por sua antiga gangue. A
direção é de Dax Shepard e David Palmer. “Relação Explosiva” estreia nesta
sexta-feira, na Sala 7 do Cinemark. Classificação
indicativa 14 anos. (T. O.: “Hit and Run”)
Estreia 3: “Violeta Foi Para o Céu” (Sessão Cine Cult)
O filme conta a trajetória da compositora,
artista e cantora chilena Violeta Parra. Esta biografia não segue uma linha
cronológica, focando-se em diversos momentos da vida de Violeta, como sua
infância na província de Ñuble, sua viagem pelo interior do Chile, as visitas à
França e à Polônia, além do romance que ela teve com o suíço Gilbert Favre. O
filme é inteiramente intercalado com trechos de uma entrevista que Violeta
Parra deu à televisão em 1962. A direção é de Andrès Wood. “Violeta Foi Para o
Céu” será exibido terça-feira (23/10) e quinta-feira (25/10), na Sala 5 do
Cinemark, na sessão de 19h40. Classificação indicativa dez anos. (T. O.: “Violeta
se Fue a Los Cielos”)
Pré-Estreia: “007 – Operação Skyfall”
O vazamento de dados confidenciais revela a
posição de diversos agentes infiltrados em células terroristas, colocando suas
vidas em risco. O próprio James Bond (Daniel Craig) é um dos afetados e precisa
demonstrar sua lealdade a M (Judi Dench) para ajudá-la a resolver o problema.
Logo ele passa a investigar quem está por trás do ataque ao MI6 e percebe que o
responsável está bastante familiarizado com o modo de funcionamento da agência
de espionagem britânica, por ter sido um de seus agentes no passado. Dirigido
por Sam Mendes e com Javier Bardem, Ralph Fiennes, Albert Finney, Helen McCrory
e Ben Whishaw no elenco. “007 – Operação Skyfall” terá pré-estreia na próxima
quinta-feira, à meia-noite, na Sala 2 do Cinemark. Classificação
indicativa 16 anos. (T. O.: “Skyfall”)
Filmes da
Semana: “O Ataque”, “Segredo de Estado” e “Cleanskin”
Aproveitando o feriadão para por em
dia os filmes que tenho acumulados em casa, assisti três produções que, apesar
de óticas diferentes, exploram o mesmo tema, o terrorismo. Os filmes são os
franceses “O Ataque” (“L’Assaut”), “Segredo de Estado” (“Secret Défense”), e o
britânico “Cleanskin”.
Embora o fato que mais impactou o
mundo nos últimos anos tenha sido o ataque às torres gêmeas em 11 de setembro
de 2001, os atos terroristas não são nenhuma novidade na história da
Humanidade.
Na década de 70 foram frequentes os
casos de sequestros de avião, alguns deles acontecidos até mesmo no Brasil.
Mas, os mais famosos eram praticados por grupos palestinos, em sua luta por uma
pátria.
O filme “O Ataque” conta a história
do sequestro de um avião da Air France na Argélia, no final de 1994. Quatro
homens do Grupo Islâmico Armado – GIA, fortemente armados, tomaram o avião com
mais de duzentas pessoas a bordo, exigindo a libertação de dois companheiros
presos.
Proibidos de decolar pela
autoridades argelinas, o avião só saiu do aeroporto após a execução de três
passageiros. Com pouco combustível, o avião chegou em Marselha, onde os
terroristas exigiram que fosse reabastecido.
Certos de que aquele seria um voo
suicida, o avião foi invadido por uma equipe do GIGN (Groupe d'Intervention de
la Gendarmerie Nationale), um grupo antiterrorista da polícia francesa, em sua
primeira ação de grande porte.
Mais do que uma propaganda do GIGN,
que é considerado um dos melhores grupos do mundo neste tipo de operação, o
filme mostra o evento de uma forma quase jornalística, embora tenha algumas
nuances pessoais, ligadas ao oficial Thierry (Vincent Elbaz), único policial ferido
na ação. No mais, bastante adrenalina nas cenas do assalto ao avião.
O outro filme francês, “Segredo de
Estado”, é uma ficção que está muito próxima da realidade. A história é contada
do ponto de vista de dois personagens. Diane (Vahina Giocante) é uma
universitária que se prostituía para manter os estudos. Pierre (Nicolas Duvauchelle)
é um jovem pobre da periferia que se envolve em drogas e vai parar na cadeia.
Meio seduzida, meio chantageada,
Diane é recrutada para trabalhar no serviço secreto francês, em parte por seu
conhecimento da língua árabe, e parte por sua vida anterior. Alex, na prisão, é
arregimentado por militantes islâmicos, que o atraem para a religião, e
posteriormente, para o extremismo.
De cada lado, os manipuladores
agiam nos bastidores. Alex (Gérard Lanvin) era o chefe de Diane, que obrigou a
jovem a ir para a perigosa Beirute, onde Al Barad (Simon Abkarian) liderava um
grupo de extremistas islâmicos. O ponto em comum entre eles era um atentado
suicida planejado para acontecer em Paris.
Embora o filme seja um thriller de
ação excelente, o mais evidente é a manipulação das pessoas para que objetivos
sejam alcançados, e nem sempre há muita ética de qualquer dos lados em
conflito.
O terceiro filme em foco, e o de
visão mais atual é o britânico “Cleanskin”. Essa gíria serve para nomear pessoas
que não têm histórico ou antecedentes criminais e, portanto, são desconhecidos
dos serviços secretos.
Ewan (Sean Bean) é um agente do
serviço secreto do governo inglês. Ao fazer a escolta de um executivo, o mesmo
é atacado por desconhecidos, e a carga de explosivos plásticos que transportava
é levada.
Quando um restaurante de Londres é
explodido em um atentado suicida por um extremista islâmico, Ewan é convocado
por Charlotte (Charlotte Rampling), a chefe do serviço secreto, para procurar o
grupo responsável e eliminá-lo “sem deixar vestígios”.
A pessoa por trás do roubo dos
explosivos era Ash (Abhin Galeya), um estudante de direito inconformado com a
visão estreita do Ocidente em relação ao Oriente Médio, que se vê envolvido por
Nabil (Peter Polycarpou), o sedutor líder de um grupo radical.
Enquanto Ewan se aprofunda mais nas
investigações, e mata pessoas sobre as quais não sabe nada, Ash planeja o que
será o maior golpe, com o sacrifício de sua própria vida: um atentado em um
hotel onde se reunirá um grupo de pessoas muito influentes.
Embora o foco maior seja na ação, o
filme trata com maestria das motivações das pessoas envolvidas no terrorismo e
contra-terrorismo, chegando à conclusão que os meios e motivações nem sempre
são os mais nobres, e onde as pessoas são meros peões.
Estes três filmes tratam do assunto
terrorismo de uma forma diferente do padrão hollywoodiano, onde tudo é preto e
branco, e o herói corajoso vence a todos. O que se percebe destes três filmes,
cuja ficção é tristemente gêmea da realidade, é que a violência e a ambição são
duas faces de uma mesma moeda, e que nada tem a ver com o bem comum.
Esses filmes dificilmente entrarão
no circuito comercial, e podem ser encontrados no mercado de vídeo doméstico.
São um bom contraponto para os “Mercenários” e “Missão Impossível” que
encontramos aos montes no cinema.
Lançamentos em DVD/Blu-Ray
“O Homem Que Mudou o Jogo”
O gerente geral da Oakland A, Billy
Beane (Brad Pitt), desafia o sistema e a sabedoria convencional quando é
forçado a recompor sua pequena equipe com um orçamento baixo. Apesar da
oposição da velha guarda, a mídia, fãs e o próprio gerente de campo (Philip
Seymour Hoffman), Beane - com a ajuda de um economista jovem, formado em Yale
(Jonah Hill) - cria uma lista de desajustados e acaba mudando para sempre o
modo como o beisebol é jogado. Disco com formato de tela widescreen anamórfico e
áudio em Dolby Digital 5.1, e como extras, Cenas Excluídas, Billy Beane:
Reinventando o Jogo, Erros de Gravação com Brad Pitt e Jonah Hill,
Documentário, Seleção da Equipe. (T. O.: “Moneyball”)
“Reis e Ratos”
Depois que um coreto de uma pequena
cidade é destruído por uma misteriosa bomba no interior no Rio de Janeiro, um
cantora (Rafaella Mandelli), que seria a principal vítima, descobre que o
enigmático locutor Hervé (Cauã Reymond) foi o responsável por sua salvação. Mas
o mediúnico funcionário da rádio não fazia ideia de que estaria atrapalhando os
planos de desestabilizar o Brasil, arquitetados por Troy Sommerset (Selton
Mello), agente da CIA, e o Major Esdras (Otávio Muller), auxiliados pelo
meliante Ronny Rato (Rodrigo Santoro). O disco traz o filme com formato de tela
widescreen e áudio Dolby Digital 5.1, e como Extras, Trailer e Making Of. (T.O.: “Reis e Ratos”).
“Românticos Anônimos”
Angélique Delange (Isabelle Carré)
é uma talentosa confeiteira, que faz chocolates requintados reconhecidos por
público e crítica especializada. Entretanto, como fica ansiosa quando olham
para ela, Angélique prefere o anonimato e finge ser apenas uma entregadora. Sem
emprego, ela consegue trabalho na Fábrica de Chocolates, que está à beira da
falência. Só que, ao contrário do que imaginava a princípio, consegue a vaga de
representante comercial da empresa. Ela pensa em pedir a mudança de cargo, mas
é surpreendida com o convite para jantar de Jean-René Van Den Hudge (Benoît
Poelvoorde), dono da empresa. O disco traz o filme com formato de tela widescreen
e áudio em Dolby Digital
5.1. (T.O.: “Les Émotifs Anonymes”).
“Nascida Para o Mal”
Stanley (Bette Davis), uma mulher
egoísta, foge com o marido de sua irmã Roy (Olivia de Havilland). Após o
suicídio de Peter (Dennis Morgan) ela retorna à sua casa e se vê novamente
envolvida em uma tragédia quando atropela uma pessoa e coloca a culpa no filho
de uma empregada negra. A direção é do lendário John Huston. O disco traz o
filme com formato de tela standard e áudio Dolby Digital 2.0, e, como Extras,
Trailer de cinema, e Vida e Obra de John Huston. (T.O.: “Is This Our Life”).
Profitant de la longue fin de semaine pour voir les films qui se sont accumulés chez moi, j'ai vu trois productions que, malgré les différentes optiques, en explorent le même thème, le terrorisme. Les films sont les français «L'Assaut», «Secret Défense», et le britannique «Cleanskin».
Films de la
semaine: «L'Assaut», «Secret Défense» et «Cleanskin»
Profitant de la longue fin de semaine pour voir les films qui se sont accumulés chez moi, j'ai vu trois productions que, malgré les différentes optiques, en explorent le même thème, le terrorisme. Les films sont les français «L'Assaut», «Secret Défense», et le britannique «Cleanskin».
Bien
que le fait que plus touché le monde ces dernières années a été l'attaque
contre les tours jumelles le 11 Septembre 2001, les actes de terrorisme ne sont
pas nouveaux dans l'histoire humaine.
Dans
les années 70 étaient des cas fréquents de séquestres d'avions, certains
d'entre eux sont même arrivés au Brésil. Mais les plus célèbres ont été les
commis par des groupes palestiniens dans leur lutte pour une patrie.
Le
film «L'Assaut» raconte l'histoire du séquestre d'un avion d'Air
France en Algérie à la fin de 1994. Quatre hommes du Groupe islamique armé -
GIA, lourdement armés, ont pris l'avion avec plus de deux cents personnes à
bord, pour exiger la libération de deux camarades emprisonnés.
Interdite de décoller par les
autorités algériennes, l'avion a quitté l'aéroport après l'exécution de trois
passagers. Mais, avec peu de carburant, l'avion a été arrivé à Marseille, où
les terroristes ont exigé qu'il soit réapprovisionné.
Certains qu'il serait un vol
suicidaire, l'avion a été attaqué par une équipe de membres du GIGN (Groupe
d'Intervention de la Gendarmerie Nationale), un groupe anti-terroriste de la
police française, dans sa première action importante.
Plus que une propagande du GIGN, ce
qui est considéré comme l'un des meilleurs groupes au monde dans ce type
d'opération, le film montre l'événement dans une vision presque journalistique,
même avec certaines nuances personnelles, du officiel Thierry (Vincent Elbaz),
le seul policier blessé dans ce combat.Pas plus, assez d'adrénaline pour les
scènes d'assaut de l'avion .
L'autre film français, «Secret Défense» est une fiction qui est très
proche de la réalité. L'histoire est racontée du point de vue de deux
personnages. Diane (Vahina Giocante) est une étudiante qui se prostitue pour
manteinir les études. Pierre (Nicolas Duvauchelle) est un jeune homme pauvre de
la banlieue qui s'engage dans la drogue et va à la prison.
Entre séduite et au chantage, Diane
est recruté pour travailler dans les services secrets français, en partie par
sa connaissance de l'arabe, et en partie pour sa vie antérieure. Alex, en
prison, est enrôlé par des militants islamistes, qui l'attirent à la religion,
et finalement à l'extrémisme.
De chaque côté, les gestionnaires
ont agi derrière la scène. Alex (Gérard Lanvin) était le patron de Diane, qui a
forcé la jeune femme d'aller à Beyrouth, où Al Barad (Simon Abkarian) a dirigé
un groupe d'extrémistes islamiques. Le point commun entre eux était un
attentat suicide qui devrait avoir lieu à Paris.
Alors
que le film est un thriller d'action excellente, la plus évidente est la
manipulation des personnes afin que les objectifs soient atteints, et il n'est
pas toujours l'éthique de chaque côté dans le conflit.
Le
troisième film analysé, et de la vision la plus courante est la britannique «Cleanskin».
Cet argot est utilisé
pour nommer des personnes qui n'ont pas d'antécédents ou de casiers judiciaires
et ne sont pas connues por ser services secrets.
Ewan
(Sean Bean) est un agent des services secrets du gouvernement britannique. En
faisant l'escorte d'un dirigeant, ils sont attaqués par des inconnus, et le
fardeau des explosifs plastiques a été volé.
Quand
un restaurant de Londres est explosé dans un attentat-suicide par un extrémiste
islamique, Ewan est appelée par Charlotte (Charlotte Rampling), le chef des
services secrets, pour chercher le groupe responsable et de les supprimer
"sans laisser de trace".
La
personne derrière le vol d'explosifs était Ash (Abhin Galeya), un étudiant en
droit mécontent de la vision étroite de l'Occident au Moyen-Orient, et qui est
impliqué par Nabil (Peter Polycarpou), le séduisante leader d'un groupe radical
.
Alors que Ewan va plus profonde
dans les investigations, et tue des gens sur qui il ne sait rien, Ash plane ce
qui sera le plus grand coup, avec le sacrifice de sa propre vie: un attentat
dans un hôtel où il rencontrera un groupe de personnes très influentes.
Bien
que l'accent plus grand est l'action, le film traite avec maîtrise des motivations
des personnes impliqués dans le terrorisme et contre-terrorisme. La conclusion
est que les moyens et les motivations ne sont pas toujours les plus nobles, et
où les gens sont simples pions.
Ces
trois films traitent de la question du terrorisme différemment de Hollywood, où
tout est noir et blanc, et les braves héros conquiert tout. Ce que nous voyons
dans ces trois films, est que la fiction est - malheureusement - la sœur
jumelle de la realité, et que la violence et la cupidité sont les deux faces d'une
même médaille, et cela n'a rien à voir avec le bien commun.
Ces films à peine vont entrer dans
le circuit commercial, et peuvent être trouvés sur le marché de la vidéo à
domicile. Ils sont un bon contrepoint aux «Mercenaires» et
«Mission Impossible» que l'on trouve beaucoup au cinéma.
Movies of
the Week: "The Assault", "Secret Defense" and
"Cleanskin"
Taking
advantage of the long weekend to see movies that have accumulated at home, I
watched three productions that, despite different optics, explored the same
theme, terrorism. The movies are french "The Assault"
("L'Assaut"), and "Secret Defense" ("Secret
Défense"), and the british "Cleanskin".
Although
the fact that most impacted the world in recent years has been the attack on
the twin towers on September 11, 2001, terrorist acts are nothing new in human
history.
In
the 70's were frequent cases of plane hijackings, some of them even happened in
Brazil. But the most famous ones were committed by Palestinian groups in their
struggle for a homeland.
The
movie "The Assault" tells the story of the kidnapping of an Air
France plane in Algeria in late 1994. Four men of the Armed Islamic Group -
GIA, heavily armed, took the airplane with more than two hundred people on
board, demanding the release of two imprisoned comrades.
Prohibited
by the Algerian authorities to takeoff, the plane left the airport after the
execution of three passengers. Low on fuel, the plane arrived in Marseille,
where the terrorists demanded that he be restocked.
Certains
that it would be a suicidal flight, the plane was raided by a team from the
GIGN (Groupe d'Intervention de la Gendarmerie Nationale), a French
anti-terrorist police, in his first impressive action.
More
than a propaganda of GIGN, which is considered one of the best groups in the
world in this type of operation, the film shows the event in an almost
journalistic way, with some personal nuances, of the official Thierry (Vincent
Elbaz), the only policeman wounded in that action.Besides, a lot fo adrenaline
to the scenes of the assault aircraft.
Another
French film, "Secret Defense" is a fiction that is very close to
reality. The story is told from the point of view of two characters. Diane
(Vahina Giocante) is a college student who prostituted herself to keep
studying. Pierre (Nicolas Duvauchelle) is a poor young man from the suburbs who
engages in drugs and ends in jail.
Half
seduced, half blackmailed, Diane is recruited to work in the French secret service,
in part by his knowledge of Arabic, and part by her earlier life. Alex, in
prison, is enlisted by Islamist militants, who attract him to religion, and
eventually to extremism.
On
each side, the handlers acted backstage. Alex (Gérard Lanvin) was the head of
Diane, and forced the young woman to go to dangerous Beirut, where Al Barad
(Simon Abkarian) led a group of Islamic extremists. The common thread among
them was a suicide bombing, planned to take place in Paris.
While
the film is an excellent action thriller, the most obvious is the manipulation
of people so that goals are achieved, and there is not always much ethics of
either side in the conflict.
The
third film in focus, and the most current vision is the British
"Cleanskin". This slang is to appoint people who have no history or
criminal records and therefore are unknown from intelligence services.
Ewan
(Sean Bean) is a Secret Service agent of the British government. By doing the
escort of an executive, they are attacked by unknown assailants, and the burden
of carrying plastic explosives is taken.
When
a London restaurant is blown up in a suicide bombing by an Islamic extremist,
Ewan is summoned by Charlotte (Charlotte Rampling), the head of the secret
service, to search and eliminate the group responsible, doing it "without
a trace".
The
person behind the theft of explosives was Ash (Abhin Galeya), a law student
unhappy with the narrow vision of the West about the Middle East, and who
becomes involved by Nabil (Peter Polycarpou), the seductive leader of a radical
group .
While
Ewan goes deeper in his investigations, and kills people over he knows nothing
about, Ash is planning what will be the biggest blow, with the sacrifice of his
own life: a bombing at a hotel where he will meet a group of very influential
people.
Although
the focus is more on the action, the film deals with mastery of the motivations
of those involved in terrorism and counter-terrorism, concluding that the means
and motivations are not always the most noble, and where people are mere pawns.
These
three films deal with the issue of terrorism differently from the standard
Hollywood, where everything is black and white, and the brave hero conquers
all. What we see in these three films, s that fiction is sadly twin of reality,
and that violence and greed are two sides of the same coin, and that has
nothing to do with the common good.
These
films hardly will enter into the commercial circuit, but they can be found on
the home video market. They are a good counterpoint to the "Mercenaries"
and "Mission Impossible" that we find in movie stores.
Películas de la Semana: "El Ataque",
"Secreto de Estado" y "Cleanskin"
Aprovechando el largo fin de semana
para ponerme al día con las películas que se han acumulado en mi casa, he visto
tres producciones que a pesar de ópticas distintas, exploran el mismo tema, el
terrorismo. Las películas son la francesa "El Ataque"
("L'Assaut"), "Secreto de Estado" ("Secret
Défense"), y el británico "Cleanskin".
Aunque el hecho qué más conmocionó
al mundo en los últimos años ha sido el ataque a las Torres Gemelas el 11 de
septiembre de 2001, los actos terroristas no son nada nuevo en la historia
humana.
En los años 70 eran frecuentes los
casos de secuestros de aviones, algunos de ellos ocurridos en Brasil. Pero los
más famosos fueron cometidos por grupos palestinos en su lucha por una patria.
La película "El Ataque",
cuenta la historia del secuestro de un avión de Air France en Argelia a finales
de 1994. Cuatro hombres del Grupo Islámico Armado - GIA, fuertemente armados,
tomaron el avión con más de 200 personas a bordo, exigiendo la liberación de
dos compañeros presos.
Prohibidos a despegar por las
autoridades de Argelia, el avión salió del aeropuerto después de la ejecución
de tres pasajeros. Con poco combustible, el avión llegó a Marsella, donde los
terroristas exigieron que lo rellenasen.
Seguros de que sería un vuelo
suicida, el avión fue atacado por un equipo de la GIGN (Groupe d'Intervention
de la Gendarmerie Nationale), un grupo antiterrorista de la policía francesa,
en su primera acción de gran tamaño.
Más que una propaganda de GIGN, que
es considerado uno de los mejores grupos del mundo en este tipo de operaciones,
la película muestra el evento de una manera casi periodística, aunque con
algunos matices personales, relacionados con el oficial Thierry (Vincent Elbaz),
el único policía herido en la acción.No más, mucha adrenalina en las escenas
del ataque al avion.
Otra película francesa,
"Secreto de Estado" es una ficción que es muy cercana a la realidad.
La historia es contada desde el punto de vista de dos personajes. Diane (Vahina
Giocante) es una estudiante universitaria que se prostituye para seguir
estudiando. Pierre (Nicolas Duvauchelle) es un joven pobre de los suburbios que
se involucra en las drogas y va al cárcel.
Medio seducida, medio chantajeada,
Diane ha sido contratada para trabajar en el servicio secreto francés, en parte
por su conocimiento del árabe, y también por su vida anterior. Alex, en el
cárcel, es reclutado por los militantes islamistas, que o atraen a la religión,
y, finalmente, al extremismo.
En cada lado, los controladores
actúan en los bastidores. Alex (Gérard Lanvin) era el jefe de Diane, que obligó
a la joven a ir a la peligrosa Beirut, donde Al Barad (Simon Abkarian) lideraba
un grupo de extremistas islámicos. El hilo común entre ellos era un atentado
suicida planeado para ser hecho en París.
Mientras que la película es un
thriller de acción excelente, el más evidente es la manipulación de las
personas para que los objeticos sean alcanzados, y ni siempre hay mucho de
ética en ambos lados del conflicto.
La tercera película en foco, y de
visión más actual es el británico "Cleanskin". Esta jerga es para
nombrar a personas que no tienen antecedentes criminales o penales y por lo
tanto son desconocidas por los servícios de inteligencia.
Ewan (Sean Bean) es un agente del
servicio secreto del gobierno británico. Al hacer la escolta de un ejecutivo,
Ewan es atacado por asaltantes desconocidos, y la carga de explosivos plásticos
que transportaba es llevada por los ladrones.
Cuando un restaurante de Londres es
destruido en un atentado suicida por un extremista islámico, Ewan es convocado
por Charlotte (Charlotte Rampling), la jefe de los servicios secretos, para
buscar el grupo responsable del atentado y eliminarlo "sin dejar
rastro".
La persona detrás del robo de
explosivos fue Ash (Abhin Galeya), un estudiante de derecho, descontento con la
estrecha visión de Occidente en relación al Oriente Medio, que se ve envuelto
por Nabil (Peter Polycarpou), el seductor líder de un grupo radical .
Mientras Ewan va más profundo en
las investigaciones, y mata a personas sobre las que no sabe nada, Ash está
planeando lo que será el mayor golpe, con el sacrificio de su propia vida: un
atentado con bomba en un hotel donde se reunirá un grupo de personas muy influyentes.
Aunque la atención se centra más en
la acción, la película trata con maestria de las motivaciones de las personas
implicadas en el terrorismo y contra-terrorismo, concluyendo que los medios y
las motivaciones no son siempre los más nobles, y donde las personas son meros
peones.
Estas tres películas tratan el tema
del terrorismo de forma diferente del estándar de Hollywood, donde todo es
blanco y negro, y los héroes valientes vencen a todos. Lo que vemos en estas
tres películas, es que la ficción es tristemente gemela de la realidad, que la
violencia y la codicia son las dos caras de la misma moneda, y que no tienen
nada que ver con el bien común.
Estas películas difícilmente
entrarón en el circuito comercial, y se puede encontrarlas en el mercado del vídeo
doméstico. Son un buen contrapunto a los "Mercenarios" y "Misión
Imposible", que encontramos en montones en el cine.
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