quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Coluna Claquete – 05 de outubro de 2012


  

Newton Ramalho

 

colunaclaquete@gmail.comwww.colunaclaquete.blogspot.com  - @colunaclaquete

 

O que está em cartaz

Outubro começa bem, com muitos títulos em nossos cinemas. Neste final de semana estreiam a animação “Hotel Transilvânia”, o thriller “Busca Implacável 2”, com Liam Neeson, o nacional “Até Que a Sorte nos Separe”, e o drama francês “My Way, o Mito Além da Música”. Continuam em cartaz a ficção “Looper: Assassinos do Futuro” (vejam na Sessão Filme da Semana), com Bruce Willis, a ficção “Residente Evil 5: Retribuição”, o drama “E a Vida Continua...”, e “Ted”. Nas programações exclusivas, o Cinemark exibe “As Aventuras de Agamenon, o Repórter”, “Tinker Bell – O Segredo das Fadas”, e “O Que Eu Mais Desejo”, na Sessão Cine Cult, enquanto o Moviecom mantém o drama “Na Estrada”, “Os Mercenários 2”, “O Diário de Tati”, e “E Aí, Comeu?”.

 

Estreia 1: “Hotel Transilvânia


Bem-vindos ao Hotel Transilvânia, o pródigo resort cinco estacas do Drácula, onde monstros e suas famílias podem viver livres para ser os monstros que são, sem os seres humanos para incomodá-los. Em um fim de semana especial, Drácula convidou alguns dos monstros mais famosos do mundo para celebrar o aniversário de 118 anos de sua filha Mavis. Para Drác, a presença de todos esses monstros lendários não é um problema – mas, o seu mundo pode desabar quando um cara normal vai parar no Hotel e se encanta por Mavis. A direção é de Genndy Tartakovsky. “Hotel Transilvânia” estreia nesta sexta-feira, na Sala 2 do Cinemark, e na Sala 6 do Moviecom. Classificação indicativa livre. Cópias dubladas, exibição em 3D. (T. O.: “Hotel Transylvania”)

Estreia 2: “Busca Implacável 2


Após salvar sua filha Kim (Maggie Grace) dos sequestradores albaneses em Paris, o agente aposentado da CIA Bryan Mills (Liam Neeson) resolveu tirar férias ao lado da esposa Lenore (Famke Janssen) em Istambul, na Turquia. O que ele não esperava era que o pai de um dos sequestradores resolvesse se vingar pelo que aconteceu com o filho, sequestrando Bryan e Lenore durante a viagem. Agora ele precisa contar com a ajuda de Kim para que possam escapar. A direção é de Olivier Megaton. “Busca Implacável 2” estreia nesta sexta-feira, na Sala 3 do Cinemark, e na Sala 7 do Moviecom. Classificação indicativa 14 anos. (T. O.: “Taken 2”)

Estreia 3: “Até Que a Sorte nos Separe


Tino (Leandro Hassum) é um pai de família comum que vê sua vida virar de ponta a cabeça após ganhar na loteria, e gasta todo o dinheiro em 10 anos. Ao se ver quebrado, Tino aceita a ajuda do vizinho Amauri (Kiko Mascarenhas), um consultor de finanças super. Tentando evitar que Jane descubra a nova situação financeira, afinal ela está grávida do terceiro filho não pode passar por fortes emoções, Tino se envolve em várias confusões para fingir que tudo continua bem. Para isso, conta com ajuda do melhor amigo, Adelson (Aílton Graça), e dos filhos. A direção é de Roberto Santucci. “Até Que a Sorte nos Separe” estreia nesta sexta-feira, nas Salas 1 e 6 do Cinemark, e na Sala 4 do Moviecom. Classificação indicativa 12 anos. (T. O.: “Até Que a Sorte nos Separe”)

Estreia 4: “My Way, o Mito Além da Música


O ídolo da música francesa Claude François, morto aos 39 anos de idade, sempre fascinou os fãs. Ele conseguiu combinar uma imagem complexa e multifacetada, oscilando entre o amante ciumento e possessivo, o patrão tirânico da própria empresa de discos, o filho inseguro e o artista com medo constante de perder a fama. Internacionalmente, ele ficou conhecido pela canção original "Comme d'Habitude", que se tornou conhecida internacionalmente como o clássico “My Way” na voz de Frank Sinatra. A direção é de Florent Emilio Siri. “My Way, o Mito Além da Música” estreia nesta sexta-feira, na Sala 3 do Moviecom. Classificação indicativa 14 anos. (T. O.: “Cloclo”)




Filme da Semana: “Looper: Assassinos do Futuro”

Quando aparece um filme com viagens no tempo, a reação dos espectadores depende do grupo ao qual pertence: os amantes de ficção-científica adoram, e as pessoais “normais” não entendem muito essas idas e vindas no tempo. Essa poderia ser a reação a “Looper: Assassinos do Futuro”, não fosse o detalhe de o filme ser fora do lugar comum.
Seguindo a narração do herói, Joe (Joseph Gordon-Levitt), em 2042, o mundo parece estar um pouco pior, com muito mais pobres, alguns ricos, e os criminosos que se aproveitam da situação.
Joe é um looper, um assassino recrutado por uma organização criminosa para matar pessoas indesejadas pelo grupo. A diferença é que estas pessoas são enviadas do futuro, trinta anos mais tarde, quando as viagens no tempo foram inventadas, e a polícia é muito mais eficaz para investigar os crimes. A solução? Enviá-los para o passado, onde serão mortos e destruídos.
O grupo é chefiado por Abe (Jeff Daniels), que veio do futuro para recrutar os loopers e mantê-los sob controle. Os loopers cumprem o seu papel até o dia em que são dispensados, recebem uma pequena fortuna para matar a si mesmos, trinta anos mais velhos, e vão viver uma vida folgada, sabendo que tem um prazo de validade.
O esquema começa a ficar estranho quando os loopers começam a ser demitidos em massa, e chegam rumores de que um novo líder, no futuro, está implantando um regime de terror, com extermínio de pessoas em massa.
Quando chega a sua vez, o jovem Joe é surpreendido por sua versão mais velha (Bruce Willis), que consegue escapar da execução, e tenta avisá-lo do que está para acontecer no futuro.
O velho Joe tomou para si a missão de matar o novo líder ainda quando criança, para modificar o futuro, e assim evitar a morte da mulher com quem ele casou. Mas, as coisas não são fáceis, pois mesmo o jovem Joe não está nem um pouco convencido dos planos de sua versão mais velha.
Como três crianças nasceram no mesmo dia e hora, há dúvidas sobre qual deles será o líder do futuro.  O jovem fica encarregado de ir a um dos endereços, enquanto o velho Joe vai procurar os outros.
No endereço indicado, uma fazenda, o jovem Joe encontra apenas Sara (Emily Blunt), uma jovem mãe solteira que vive com o seu filho Cid (Pierce Gagnon). Embora Sara procure viver da forma mais reclusa possível, ela aceita, a contragosto, que Joe permanece em sua propriedade para proteger o menino.
Logo descobrimos que Cid não é tão desprotegido e inocente como aparenta ser, já que possui alguns poderes que podem ter causado a morte da mãe de criação, a irmã de Sara.
Mas, o confronto é inevitável, pois embora tenha que enfrentar todo um exército de bandidos e policiais, o velho Joe está disposto a tudo para salvar a mulher que ama – e que salvou a sua vida, ensinando-lhe um caminho diferente do ódio e violência.
É curioso como este filme, com um argumento tão diferente, praticamente tenha passado despercebido na grande imprensa. O mais incrível é ter sido produzido com um orçamento de apenas trinta milhões de dólares – isso, para Hollywood, é mixaria.
Mas, apesar de alguns efeitos especiais e a ambientação futurista, o ponto forte do filme está no roteiro, muito bem escrito, e na ótima atuação do elenco, sem exageros, mesmo Bruce Willis tem uma participação discreta.
O tema “viagem do tempo” segue a linha do futuro alterável, seguindo a filosofia de que o seu futuro é determinado por suas ações no passado.
Mas, a abordagem mais interessante mesmo – e que passa quase despercebida – é a clara mensagem de que a violência gera mais violência, e só quebrando este paradigma é possível transformar o círculo vicioso em virtuoso.
“Looper: Assassinos do Futuro” é, sem dúvida, um dos melhores filmes do ano, e merece ser assistido, discutido, e pensado, pois não é preciso muito exercício filosófico para reconhecer o nosso próprio mundo nele – e sem nenhuma máquina do tempo.

Lançamentos em DVD/Blu-Ray

“Um Homem de Sorte”

Em meio a uma batalha em plena Guerra do Iraque, o fuzileiro Logan Thibault (Zac Efron) encontra no chão a foto de uma mulher desconhecida. Ele a guarda e passa a cuidá-la como se fosse um talismã, prometendo que, caso sobreviva à guerra, irá encontrá-la. Meses depois, ele retorna aos Estados Unidos e consegue encontrar a moça, que mantém um canil. Ele passa a trabalhar com ela, sem revelar o motivo de sua vinda. Disco com formato de tela widescreen anamórfico e áudio em Dolby Digital 5.1, e como extras, Zac Efron becomes a marine; Watch the sparks fly: the romantic world of The Lucky One; Zac and Taylor's amazing chemistry.  (T. O.: “The Lucky One”)

“Filha do Mal”

Maria Rossi (Susan Crowley) assassinou três pessoas durante um ritual de exorcismo que estava sendo realizado com ela e a igreja resolveu interná-la em um manicômio situado em Roma. Sua filha Isabella (Fernanda Andrade), além de preocupada em saber se existe algo genético que possa ter herdado, quer entender o que aconteceu com a mãe e segue para o local em busca de explicações. Acompanhada de uma câmera que vai documentar toda a sua jornada investigativa, ela recebe a orientação dos padres Ben (Simon Quarterman) e David (Evan Helmuth) de que seria melhor presenciar um exorcismo de verdade para evoluir em sua pesquisa. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1.  (T.O.: “The Devil Inside”).

“A Difícil Vingança”

Remake do faroeste estrelado por John Wayne em 1935. Quando o pai do atirador John Mason (Christian Slater) é morto por bandidos mascarados, ele vai com toda a fúria caçar aqueles que o mataram. Durante sua missão, Mason se vê envolvido em um amargo triângulo amoroso, quando se apaixona pela bela e decidida Alice (Jill Hennessy), também adorada por seu melhor amigo. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio em Dolby Digital 5.1. (T.O.: “Dawn Rider”).

“De Volta ao Terror”
 
Aspirante a diretor de cinema, Julian (Johnny Pacar) decide fazer um projeto escolar com filmes de terror baseados nos assassinatos do maníaco Harlan Diehl. Mas quando ele e seu amigo Nate (Jonathan Keltz) passam a assistir ao conteúdo das imagens, inconscientemente desbloqueiam um mal que possui as suas vítimas, ameaçando expor o segredo mais profundo e secreto da cidade. O disco traz o filme com formato de tela widescreen anamórfico e áudio Dolby Digital 5.1. (T.O.: “Playback”).


Film de la semaine: «Looper»


Lorsque il y a n'importe quel film sur voyage dans le temps, la réaction des téléspectateurs dépend du groupe auquel ils appartient: les amoureux de science-fiction, et le personnel "normal", qui ne comprend pas vraiment ces allées et venues dans le temps.Cela pourrait être une réaction à «Looper», n'était pas le détail du film étant hors du commun.
Après l'histoire du héros, Joe (Joseph Gordon-Levitt), en 2042, le monde semble un peu plus pire, avec beaucoup des très pauvres, quelques riches et des criminels qui profitent de la situation.
Joe est un looper, un assassin professionel, recruté par une organisation criminelle pour tuer des gens indésirables par le groupe. La différence est que ces personnes sont envoyées à partir de l'avenir, trente ans plus tard, quand les voyages dans le temps sont déjà inventés, mais la police est beaucoup plus efficace pour enquêter sur les crimes. La solution? Envoyez-les au passé, où ils seront abattus et détruits.
Le groupe est dirigé par Abe (Jeff Daniels), qui est venu du futur pour recruter les loopers et de les garder sous contrôle. Les loopers remplissent leur rôle jusqu'au jour où ils sont déchargés, ils reçoivent une petite fortune pour se tuer ils mêmes âgés de trente ans, et vivrent une vie facile, sachant que ça vas avoir un temps limité.
Le système commence à devenir bizarre quand les loopers commencent à être licenciés en masse et viennent des rumeurs selon lesquelles un nouveau leader dans l'avenir, met en œuvre un système de terreur, avec d'extermination de masse de la population.
Quand c'est son tour, le jeune Joe est surpris par son ancienne version (Bruce Willis), qui parvient à échapper à la exécution, et tente de l'avertir l'autre de ce qui se passera dans le futur.
Le vieux Joe s'est donné pour mission de tuer le nouveau leader tout comme un enfant, pour changer l'avenir, et d'éviter ainsi la mort de la femme qu'il a épousée. Mais les choses ne sont pas faciles, parce que même le jeune Joe n'est même pas un peu convaincu des plans de sa version agée.
Comme trois enfants sont été nés le même jour et l'heure, il y a doute sur qui sera le leader de l'avenir.  Le jeune homme est chargé d'aller à l'une des adresses que le vieux Joe cherchera d'autres.
À l'adresse, une ferme, le jeune Joe conais Sara (Emily Blunt), une jeune mère célibataire qui vit avec son fils Cid (Pierce Gagnon). Bien que Sara cherche vivre le plus solitaire possible, elle accepte, à contrecoeur, que Joe reste sur sa propriété, a fin de protéger le garçon.
Nous découvrons rapidement que Cid n'est pas aussi innocente qu'il apparaît et, il a certains pouvoirs qui peuvent avoir causé la mort de la sœur de sa mère.
Mais la confrontation est inévitable, parce que même si a besoin de faire face à toute une armée de voyous et policiers, le vieux Joe est prêt à faire n'importe quoi pour sauver la femme qu'il aime - et qui lui a sauvé la vie, en l'enseignent un autre chemin, diferent de la haine et violence.
Il est curieux de voir comment ce film avec un argument tellement différent, a pratiquement passé inaperçu dans la presse traditionnelle. Le plus étonnant, c'est qu'il a été produit avec un budget de seulement 30 millions de dollars - que, pour Hollywood, est presque rien.
Mais en dépit de quelques effets spéciaux et décor futuriste, le point fort du film est le scénario, magnifiquement écrit pour Rian Johnson, et la bonne performance du casting, sans exagération, même Bruce Willis a une participation discrète.
Le thème du "voyage dans le temps" suit la ligne du futur variable, suivant la philosophie que votre avenir est déterminé par vos actions dans le passé.
Mais, l'approche encore plus intéressant - et qui passe presque inaperçue - est le message clair que la violence engendre plus de violence, et seulement en brisent ce paradigme est possible de transformer le cercle vicieux en vertueux.
«Looper» est sans aucun doute l'un des meilleurs films de l'année, et mérite d'être vu, discuté, et pensé, car il faut peu d'exercice philosophique pour reconnaître notre propre monde - et sans aucune machine du temps .


Movie of the Week: "Looper"


When we see a movie with time travel, the reaction of viewers depends on the group to which they belong: the sci-fi lovers adore, and the "normal" people do not really understand these comings and goings in time.This could be a reaction to "Looper", if there was not the detail of the movie being out of the commonplace.
Following the story of the hero, Joe (Joseph Gordon-Levitt), in 2042, the world seems a little worse, with many poor people, some rich, and criminals who take advantage of the situation.
Joe is a looper, a killer recruited by a criminal organization to kill people unwanted by the group. The difference is that these people are sent from the future, thirty years later, when time travel were invented, and the police is much more effective to investigate the crimes. The solution? Send them to the past, where they will be killed and destroyed.
The group is headed by Abe (Jeff Daniels), who came from the future to recruit the loopers and keep them under control. The loopers fulfill their role until the day they are discharged, they receive a small fortune to kill themselves, thirty years older, and go live an easy life, knowing that will have an final date.
The scheme starts to get weird when loopers start being laid off en masse, and there are rumors that a new leader in the future is implementing a regime of terror, with mass extermination of people.
When it is hisr turn, the young Joe is surprised by his older version (Bruce Willis), who manages to escape from execution, and tries to warn him of what is happening in the future.
The Old Joe took on the mission to kill the new leader even as a child, to change the future, and so prevent the death of the woman he married. But things are not easy, because even the young Joe is not even slightly convinced of the plans of his older version.
As three children was born on the same day and time, there is doubt about which one will be the leader of the future.  The young man is instructed to go to one of the addresses as the old Joe go seek the others.
In the address, a farm, the young Joe knows Sara (Emily Blunt), a young single mother who lives with her son Cid (Pierce Gagnon). Although Sara looks to live as recluse as possible, she accepts, grudgingly, that Joe remains on her property, to protect the boy.
We soon discover that Cid is not as innocent and unprotected as it appears, as he has some powers that may have caused the death of Sara's sister.
But the confrontation is inevitable, and even facing a whole army of thugs and policemen, the old Joe is willing to do anything to save the woman he loves - and that saved his life, teaching him a different path far from hate and violence.
It is curious how this movie with an argument so different, has virtually gone unnoticed in the mainstream press. The most amazing is that it was produced with a budget of only thirty million dollars - that, for Hollywood, is almost nothing.
But despite some special effects and futuristic setting, the strong point of the film is the script, beautifully written by Rian Johnson, and great acting from the cast, without exaggeration, even Bruce Willis has a discrete participation.
The theme of "time travel" follows the line of the changeable future, following the philosophy that your future is determined by your actions in the past.
But, the more interesting approach - and that goes almost unnoticed - is the clear message that violence begets more violence, and only breaking this paradigm is possible to turn the vicious circle into a virtuous one.
"Looper" is undoubtedly one of the best films of the year, and deserves to be seen, discussed, and thought, because it requires little philosophical effort to recognize our own world in it - and with no time machine .

Película de la Semana: "Looper"


Cuando se muestra una película con viajes en el tiempo, la reacción de los espectadores depende del grupo al que pertenece: los amantes de la ciencia ficción, y las personas "normales", que no entienden muy bien estas idas y venidas en el tiempo. Esto podría ser la reacción a "Looper", no fuera el detalle de que esta película está fuera del hogar común.
De acuerdo com la narration del héroe, Joe (Joseph Gordon-Levitt), en 2042, el mundo parece un poco peor, con muy pobres, algunos ricos y criminales que se aprovechan de la situación.
Joe es un looper, un asesino contratado por una organización criminal para matar a personas no deseadas por el grupo. La diferencia es que estas personas son enviados desde el futuro, treinta años más tarde, cuando se inventaron los viajes en el tiempo, y la policía es mucho más eficaz para investigar los crímenes. ¿La solución? Enviarlos al pasado, donde serán ejecutados y destruidos.
El grupo es dirigido por Abe (Jeff Daniels), que vino desde el futuro para reclutar a los loopers y mantenerlos bajo control. Los loopers cumplen su función hasta el día en que son dispensados, reciben una pequeña fortuna para matar a sí mismos, treinta años más viejos, y van a vivir una vida fácil, sabiendo que esta tendrá un período de validez.
El plan empieza a quedar sospecho cuando loopers son despedidos en masa, y vienen los rumores de que un nuevo líder en el futuro, está implementando un régimen de terror, con el exterminio masivo de personas.
Cuando llega su turno, el joven Joe es sorprendido por su versión más vieja (Bruce Willis), que logra escapar de la ejecución, y trata de advertirle de lo que va a suceder en el futuro.
El viejo Joe asumió la misión de matar al líder nuevo, como niño, para cambiar el futuro, y así evitar la muerte de la mujer con quien se casó. Pero las cosas no son fáciles, ya que mismo el joven Joe no es ni siquiera un poco convencido de los planes de su versión mayor.
Como tres niños nacieron el mismo día y hora, hay duda acerca de cuál va a ser el líder del futuro.  El joven es instruido para ir a una de las direcciones, mientras que el viejo Joe buscará los otros.
En la dirección, una granja, el joven Joe encuentra Sara (Emily Blunt), una joven madre soltera que vive con su hijo Cid (Pierce Gagnon). Aunque Sara prefiere vivir tan recluso que sea posible, ella acepta, de mala gana, de que Joe se queda en su propiedad para proteger al niño.
Pronto descubrimos que Cid no es tan desprotegido y inocente como parece ser, ya que tiene algunos poderes que pudo haber causado la muerte de la hermana de Sara.
Pero la confrontación es inevitable, porque aunque tengas que enfrentar a todo un ejército de matones y policías, el viejo Joe está dispuesto a hacer cualquier cosa para salvar a la mujer que ama - y que le salvó la vida, enseñándole un camino diferente del odio y violencia.
Es curioso cómo esta película con un argumento tan diferente, prácticamente ha pasado desapercibido en la prensa generalista. El más sorprendente es que fue producida con un presupuesto de sólo treinta millones de dólares - que, por Hollywood, es casi nada.
Pero a pesar de algunos efectos especiales y ambientación futurista, el punto fuerte de la película es el guión, escrito maravillosamente por Rian Johnson, y gran actuación del elenco, sin exageración, incluso Bruce Willis que tiene una participación discreta.
El tema de "viaje en el tiempo" sigue la línea de un futuro cambiante, siguiendo la filosofía de que su futuro es determinado por sus acciones en el pasado.
Sin embargo, el enfoque aún más interesante - y que pasa casi desapercibido - es el claro mensaje de que la violencia engendra más violencia, y sólo rompiendo este paradigma es posible transformar el círculo vicioso en virtuoso.
"Looper" es sin duda una de las mejores películas del año, y que merece ser visto, discutido, y el pensado, porque se necesita poco ejercicio filosófico para reconocer nuestro propio mundo en él - y sin máquina del tiempo .

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