quinta-feira, 17 de maio de 2012

Coluna Claquete – 18 de maio de 2012

Newton Ramalho

 

colunaclaquete@gmail.comwww.colunaclaquete.blogspot.com  - @colunaclaquete


 

O que está em cartaz

Crise na Grécia, bolsas em baixa, Cachoeira na cabeça e os precatórios nos envergonhando Brasil a fora. Ou seja, nada de novo no front. Enquanto isso, nos cinemas, as estreias são o policial “Plano de Fuga”, com Mel Gibson, o suspense “O Corvo”, com John Cusack, e a comédia francesa “Faça-me Feliz”, na Sessão Cine Cult do Cinemark. Continuam em cartaz a ficção-científica “Battleship – A Batalha dos Mares” (vejam na Sessão Filmes da Semana), com Liam Neeson, e o divertido infantil “Piratas Pirados”. Nas programações exclusivas, o Cinemark exibe o drama nacional “Paraísos Artificiais”.

 

 

Estreia 1: “Plano de Fuga


“Plano de Fuga” traz Mel Gibson no papel de um criminoso americano que ultrapassa a fronteira entre Estados Unidos e México durante a fuga de um roubo a banco. Ele acaba preso pelas autoridades mexicanas e enviado para um presídio lotado de bandidos de alta periculosidade. Não bastasse essa experiência bizarra, ele acaba se envolvendo com uma família local e se metendo numa grande enrascada em terras estrangeiras porque a bandidagem agora quer a pele dele. Para sobreviver na prisão, ele terá que aceitar a ajuda de um garoto de apenas nove anos (Kevin Hernandez), com quem irá planejar sua fuga. A direção é de Adrian Grunberg. “Plano de Fuga” estreia nesta sexta-feira, na Sala 4 do Cinemark, e na Sala 2 do Moviecom. Classificação indicativa 16 anos. (T. O.: “Get The Gringo”).

 

Estreia 2: “O Corvo


O escritor Edgar Alan Poe (John Cusack) está na caça de um assassino serial que imita os crimes de seus contos e ainda sequestrou sua noiva Emily (Alice Eve). Para ajudá-lo na investigação, o detetive Emmet (Luke Evans) assume o caso e pretende dar um fim aos terríveis assassinatos, que são seguidos de charadas criadas pelo criminoso que desafia a inteligência do autor num jogo de gato e rato. A direção é de James McTeique, que dirigiu o elogiado “V de Vingança”. “O Corvo” estreia nesta sexta-feira, na Sala 5 do Cinemark, e na Sala 3 do Moviecom. Classificação indicativa 14 anos. (T. O.: “The Raven”)


Estreia 3: “Faça-me Feliz (Sessão Cine Cult)


Jean-Jacques (Emmanuel Mouret) apenas quer curtir a manhã de sábado ao lado da namorada, Ariane (Frédérique Bel), mas a súbita ligação telefônica de Elizabeth (Judith Godrèche) altera seus planos por completo. A ligação faz com que Ariane desconfie de seus sentimentos por ela, mas, após refletir, acha que ele deve dormir com Elizabeth. Como já sabe o que acontecerá, não se sentirá traída. Surpreso com a conclusão, Jean-Jacques aceita a oferta e confirma um encontro à noite com Elizabeth, sem saber quem ela é nem o ambiente que costuma frequentar. A direção é de Emmanuel Mouret. “Faça-me Feliz” estreia nesta sexta-feira, na Sala 3 do Cinemark, na terça e quinta-feira, na sessão de 20h50. Classificação indicativa 16 anos. (T.O.: “Fais-moi Plaisir”)


Filme da Semana: “Battleship – A Batalha dos Mares

Nos anos 70, lá no Colégio Estadual de Santa Rita, entre uma aula e outra, alguns garotos jogavam Batalha Naval, na verdade dois eixos rabiscados no caderno, onde cada um posicionava a sua “frota”, e disparava os tiros, usando as coordenadas de cada ponto. Um erro era “água”, um acerto era um ponto a favor.
O jogo Batalha Naval começou a ser industrializado em 1931 por Milton Bradley, mas, a versão em lápis e papel vem da época da Primeira Guerra Mundial.
Esse singelo jogo, que só gastava algumas folhas do caderno, conseguiu inspirar uma superprodução de duzentos milhões de dólares, totalmente adaptada para o gosto do público atual, e que consegue até reproduzir um pouco do joguinho original.
Ao invés de um país inimigo, os oponentes agora vem de outro planeta. Um projeto de pesquisa do governo americano encontra um planeta em outro sistema em condições semelhantes à da Terra. Supondo que lá pudesse existir vida, são transmitidos sinais para este planeta. Não é muito explicada o tipo de transmissão, se são sinais de rádio, televisão, raios-X, raios-gama, ou o raio que o parta.
Seja como for, não apenas os nossos sinais são recebidos lá, mas, de imediato, chegam diversas naves deste planeta na Terra. O “imediato” é que, se o planeta estivesse a alguns anos-luz da Terra, esse seria o tempo para a transmissão chegar lá. E se as naves deles viajassem à velocidade da luz, precisariam desse mesmo tempo para chegar aqui. Mas, isso é um filme-pipoca, não uma aula de física...
Enquanto isso, na Terra, o certinho Stone Hopper (Alexander Skarsgård), um brilhante oficial da Marinha, tem problemas com seu irmão mais novo, o desorientado Alex Hopper (Taylor Kitsch), que parece ter vindo ao mundo a passeio.
Quando Alex conhece Sam (Brooklin Decker), envolve-se em uma confusão tão grande que termina preso, e a solução é engajá-lo na Marinha. Algum tempo depois, Alex e Sam estão namorando, e a moça insiste em que ele fale com o pai dela, ninguém menos que o almirante Shane (Liam Neeson), o comandante da frota americana do Havaí.
Sempre estabanado, Alex se desentende com um oficial japonês, Yugi Nagata (Tadanobu Asano), e já é quase certa a sua expulsão da Marinha, ao final das manobras conjuntas.
Nesse meio tempo, chegam as naves do espaço, caindo em uma região no mar próxima do arquipélago americano. Três navios são enviados para investigar o ocorrido, ao se aproximar, ficam presos dentro de um campo de força impenetrável, ficando a maior parte da frota do lado de fora.
Dos três que estão próximos, dois navios são rapidamente destruídos pelos alienígenas. Como o comandante do seu navio morre, Alex é obrigado a assumir o comando e terá que enfrentar os inimigos, mesmo estando em absoluta desvantagem de recursos.
Aos poucos, eles vão descobrindo algumas fraquezas do inimigo, como a impossibilidade de enxergar com a luz do nosso sol sem a ajuda de filtros especiais. Eles também descobrem que o mesmo campo de força que anula os seus radares também impedem que os terráqueos sejam percebidos pelos invasores.
Usando o sistema de prevenção de tsunamis, eles conseguem descobrir a movimentação das naves alienígenas, e é praticamente o mesmo joguinho que fazíamos lá no colégio. Mais adiante, outra relíquia do passado é colocada em combate, o encouraçado USS Missouri, uma legítima peça de museu, que só consegue sair do canto graças à participação dos simpáticos velhinhos veteranos da Segunda Guerra Mundial.
Se há algo que o espectador não pode reclamar é das cenas de ação. Do começo ao fim do filme, as cenas estão repletas de efeitos especiais impressionantes, tanto de imagem como de som, além de uma trilha sonora envolvente, repleta de rock pesado como "Thunderstruck", do AC/DC, ou "Fortunate Son", do Creedence Clearwater Revival.
O protagonista Taylor Kitsch vem de outro megafilme, “John Carter: Entre Dois Mundos”. O elenco é formado, em sua maior parte, por rostos pouco conhecidos, à exceção do veteraníssimo Liam Neeson, que rouba a cena nas pequenas aparições, e da cantora Rihanna, cujo boné não sai da cabeça nem quando ela é jogada no mar.
A participação da cantora, aliás, evidenciou um tremendo furo no roteiro, mostrando ela participando de um jogo de futebol junto com os outros marmanjos. Talvez algumas jogadoras de futebol feminino não passassem numa prova de hormônios, mas que se saiba não existe nenhuma competição da FIFA que permita times mistos...
Apesar dos exageros e liberdades poéticas, algumas coisas são verdadeiras no filme. Uma é o RIMPAC (Rim of the Pacific Exercise), evento que acontece todo ano ao largo do Havaí, e que reúne boa parte da Frota americana do Pacífico, e de todos os países que margeiam este oceano, implicando em dezenas de navios, submarinos, helicópteros, aviões, além de milhares de homens.

O personagem Mick, que ajuda a mocinha e enfrenta um alienígena na porrada é na verdade o coronel Gregory D. Gadson, um veterano da ocupação do Iraque, que perdeu as pernas devido a uma explosão em Bagdá, em 2007, e usa próteses de titânio. Por sinal, as cenas de ação que participa foram encenadas por ele mesmo, com próteses e tudo.
Furos e exageros à parte, “Battleship – A Batalha dos Mares” é um filme de ação, com uma boa dose de humor, especialmente produzido para o público juvenil de nossos dias. Como sempre digo, é só colocar o cérebro em ponto-morto e curtir a ação.
E como acontece com este tipo de filme, não saia da sala antes do término dos créditos, pois há uma cena adicional.
   (Título original: “Battleship”)


Eventos

“Estômago” no Ciclo America Latina no Cinema


Na próxima semana, o projeto América Latina no Cinema, realização da UFRN e UERN, promoverá mais uma exibição, desta vez com a produção ítalo-brasileira “Estômago”, dirigido por Marcos Jorge. Raimundo Nonato (João Miguel) foi para a cidade grande na esperança de ter uma vida melhor. Contratado como faxineiro em um bar, logo ele descobre que possui um talento nato para a cozinha. A história é inspirada no conto "Presos pelo Estômago", de Lusa Silvestre A exibição será no Auditório do NEPSA/CCSA da UFRN, na terça-feira, dia 22/5, às 18.30 h. Depois do filme, como sempre, sorteio de brindes e debate.


Lançamentos em DVD/Blu-Ray

“Força Policial”

Quando uma batida de rotina em um ponto de drogas dá errado, um escândalo de corrupção no coração da polícia acaba se tornando a principal manchete dos jornais e o investigador Ray (Edward Norton) percebe que o rastro do crime aponta direto para a sua própria família.Quando uma batida de rotina em um ponto de drogas dá errado, um escândalo de corrupção no coração da polícia acaba se tornando a principal manchete dos jornais e o investigador Ray (Edward Norton) percebe que o rastro do crime aponta direto para a sua própria família. Disco com formato de tela widescreen anamórfico e áudio Dolby Digital 5.1. (T.O.: “Pride & Glory”).

“Paris”
 
Pierre (Romain Duris) é um professor de dança, com problemas cardíacos. Enquanto aguarda por um transplante, ele observa o dia-a-dia da capital francesa da varanda de seu apartamento. E nem mesmo a chegada de sua irmã Élise (Juliette Binoche) e seus três sobrinhos parece abalar sua rotina. O diretor de “Albergue Espanhol”, Cédric Klapisch homenageia a capital francesa com um ambicioso e simpático mosaico de personagens, em uma história sensível. O disco traz o filme com formato de tela letterbox e áudio Dolby Digital 2.0, e como Extras, Making Of, e A Preparação dos Atores. (T.O.: “Paris”).

“Nathalie Granger”

Natalie Granger é um filme que nos fala em silêncio. Cercado de imagens de vazio da casa, às vezes refletidas por espelhos ou pela água a fim de intensificar essa falta de algo o filme conta uma suposta tarde de Isabelle, sua Amiga e suas duas filhas, Laurence e Nathalie que registra um caso de violência na escola. O tempo é dividido de maneira não linear, na verdade até mesmo a passagem de tempo entre as ações podem ter minutos ou meses. Com Jeanne Moreau e Gérard Depardieu, e direção de Marguerite Duras. Disco com formato de tela widescreen, e som Dolby Digital, e, como Extras, Biografia, Filmografia e Trailers. (T.O.: “Nathalie Granger”).

“Gerry”

Dois amigos (Matt Damon e Casey Affleck) que possuem o mesmo nome - Gerry, resolvem fazer uma caminhada em um local conhecido como "Trilha Selvagem". O detalhe é que se trata de uma região do deserto, sem nada por perto. Chegando ao local, eles observam que há vários esportistas e que a trilha parece segura. Eles começam a caminhada, mas após um tempo caminhando e conversando, eles resolvem voltar, mas percebem que perderam o caminho da trilha e agora eles tem que se lidar com o ambiente hostil do local. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio em Dolby Digital 2.0, e, como Extras, Trailer e Making Of. (T.O.: “Gerry”).

 Film de la semaine: «Battleship»


Ce week-end, je peux dire que j'ai fait un voyage au passé, grâce à un film qui m'a apporté la nostalgie de l'enfance et l'adolescence. Le film en question est «Battleship».
  Dans les anées 70, dans mon vieux Colégio Estadual de Santa Rita, entre une et autre classe, quelques gamins jouaient Cuirassé, en fait un jeu avec deux axes griffonné dans les cahiers, où chacun positionné sa «flotte», et tiré des coups de feu, en utilisant les coordonnées par chaque point.  Une erreur a été "l'eau", un hit est un point plus.
 Le jeu Cuirassé a commencé à être industrialisé en 1931 par Milton Bradley, mais la version au crayon et du papier provient de l'époque de la Première Guerre mondiale.

Ce jeu simple, qui n'a passé que quelques feuilles de bloc-notes a réussi à inspirer une surproduction de deux cents millions de dollars, parfaitement adaptés au goût du public actuel, et peut même reproduire un peu du jeu original.
 Au lieu d'un pays ennemi, les opposants vient maintenant d'une autre planète. Un projet de recherche du gouvernement américain trouve une planète dans un autre système dans des conditions similaires à la Terre. En supposant qu'il y aurait de vie là-bas, sont transmis signaux à cette planète. Pas grand-chose a été expliqué sur le type de transmission, si les signaux sont de radio, de télévision, de rayons X, rayons gama, ou des rayons que les partent.
 Quoi qu'il en soit, non seulement nos signaux sont reçus là-bas, mais tout de suite, plusieurs navires arrivent ​​de cette planète sur la Terre. Le «immédiate», c'est que si la planète était quelques-uns années-lumière de la Terre, ce serait le temps pour la transmission d'y arriver. Et si leurs navires se déplaçaient à la vitesse de la lumière, il aurait besoin du même temps pour arriver ici. Mais c'est un film d’amusement, pas une leçon de physique ...
Pendant ce temps, sur la Terre, Stone Hopper (Alexander Skarsgård), un brillant officier de marine, a des problèmes avec son frère cadet, le désorienté Alex Hopper (Taylor Kitsch), qui semble être arrivé au monde à promenade.
 Quand Alex rencontre Sam (Brooklyn Decker), il se lance dans un désordre si grand qui se termine en prison, et la solution est d'engager dans la Marine. Quelque temps plus tard, Alex et Sam sont copains, et elle insiste pour qu'il parle à son père, nul autre que l'amiral Shane (Liam Neeson), le commandant de la flotte américaine au Hawaï.
 Toujours maladroit, Alex a un différence avec un officier japonais, Yugi Nagata (Tadanobu Asano), et il est presque certain son expulsion de la Marine à la fin des manoeuvres conjointes du RIMPAC.
 Dans l'intervalle, les navires en provenance de l'espace tombent dans une région en mer proche du archipel american. Trois navires sont envoyés pour enquêter sur l'incident,et quand ils s’approchent, sont piégés à l'intérieur d'un champ de force impénétrable, isolés de la flotte.
 Parmi les trois qui sont proches, deux navires sont rapidement détruits par des extraterrestres. En tant que commandant de son navire est mort, Alex est contraint de prendre le commandement et faire face à l'ennemi, même si, dans désavantage absolu de ressources.
 Peu à peu, ils découvrent certaines faiblesses de l'ennemi, comme l’incapacité à voir avec la lumière de notre soleil, sans l'aide de filtres spéciaux. Ils constatent aussi que le même champ de force qui annule leurs radars également empêche que les Terriens soient perçues par les envahisseurs.
 En utilisant le système pour empêcher les tsunamis, ils peuvent découvrir le mouvement des navires étrangers, et est pratiquement le même jeu que nous faisions à l’école. Plus tard, une autre relique du passé est mis dans le combat, le cuirassé USS Missouri, une légitime pièce de musée, qui besoin de l’aide de une dizaine d'anciens combattants âgés de la Seconde Guerre Mondiale.
 S'il ya quelque chose que le spectateur ne peut pas se plaindre sont les scènes d'action. Du début à la fin du film, les scènes sont remplis avec des effets spéciaux impressionnants, à la fois l'image et du son, et une bande sonore prenante, pleins de hard rock comme "Thunderstruck" d'AC / DC, ou "Fortunate Son" de Creedence Clearwater Revival.

Le héros Taylor Kitsch provient d'un autre blockbuster, "John Carter:. Entre Deux Mondes". Le casting est formé essentiellement des visages peu connus, sauf pour le vétéran Liam Neeson, qui vole la vedette dans de brèves apparitions, et Rihanna, dont le casquette n'est pas hors de sa tête même quand elle est jeté à la mer.
 La participation de la chanteuse, en effet, montré un trou énorme du scénario, en lui montrant à jouer un match de football avec les autres types. Peut-être que certaines joueurs de football de femmes peuvent avoir des problèmes dans un test hormonal, mais je sais qu'il n'ya pas de compétition de la FIFA qui permet aux équipes mixtes ...
 Malgré les exagérations et les libertés poétiques, certaines choses sont vraies dans le film. Le premier est le RIMPAC (Rim of the Pacific Exercise), un événement qui se produit chaque année au large du Hawaï, et rassemble une grande partie de la flotte américaine du Pacifique, et tous les pays qui bordent cette océan, résultant dans des dizaines de navires, sous-marins, hélicoptères, avions, et des milliers d'hommes.
 Le caractère Mick, qui aide la jeune fille et fait face à un extraterrestre “à la main”est en fait le colonel Gregory D. Gadson, un vétéran de l'occupation en Irak, qui a perdu ses jambes suite à une explosion à Bagdad en 2007, et utilise des prothèses de titane. Par ailleurs, les scènes d'action avec il, ont été mis en scène par lui-même, avec prothèses et tout.
 Les trous et les exagérations mises à part, «Battleship» est un film d'action avec une bonne dose d'humour, produite spécialement pour les jeunes d'aujourd'hui. Comme je dis toujours, il suffit de mettre votre cerveau au neutre et profiter de l'action.
 Et comme est courant avec ce type de film, ne quittez pas la salle à la fin, parce qu'il ya une scène supplémentaire.
  (Titre original: "Battleship")



Movie of the Week: "Battleship"


This weekend, I have made a trip to the past, thanks to a film that brought me nostalgia of childhood and adolescence. The film in question is "Battleship".
In 70's, in my old Colégio Estadual de Santa Rita, between classes, some kids played Battleship, aa game with just two axes scribbled in their notebooks, where each player positioned his "fleet", and fired the shots, using the coordinates for each point. An error was "water", a hit was a plus.
The game Battleship began to be industrialized in 1931 by Milton Bradley, but the version in pencil and paper comes from the age of World War I.
This simple game, which spent only a few sheets of notebook managed to inspire an superproduction of two hundred million dollars, fully adapted to the current public taste, and can even reproduce a bit of the original game.
Instead of an enemy country, the opponents now comes from another planet. A research project of the U.S. government finds a planet in another system under conditions similar to Earth. Assuming that there could be life in there, signals are transmitted to that planet. Not much is explained about the type of transmission, if the signals are of radio, television, x-ray, gama-ray or anything else.
Anyway, not only our signals are received there, but immediately, several ships arrive from this planet on Earth. The "immediate" is that if the planet were a few light-years from Earth, this would be the time for transmission to get there. And if their ships were traveling at the speed of light, that it would need this same time to get here. But this is a popcorn movie, not a lesson in physics ...
Meanwhile, on Earth, the allways correct Stone Hopper (Alexander Skarsgård), a brilliant naval officer, has problems with his younger brother, the disoriented Alex Hopper (Taylor Kitsch), who seems to have come to the world just for tour.
When Alex meets Sam (Brooklyn Decker), he creates a so big mess that he ends in jail, and the solution is to engage him in the Navy. Some time later, Alex and Sam are dating, and she insists for him to speak with her father, none other than Admiral Shane (Liam Neeson), the commander of the U.S. fleet in Hawaii.
Always clumsy, Alex has a disagreement with a Japanese officer, Yugi Nagata (Tadanobu Asano), and it is almost certain his expulsion from the Navy at the end of the joint maneuvers.
In the meantime, the ships arriving from space fall in a region at sea near the american archipelago. Three ships are sent to investigate the occurrence, and as they approach, get trapped inside an impenetrable force field, leaving most of the fleet outside.
Of the three that are close, two ships are rapidly destroyed by aliens. As the commander of his ship dies, Alex is forced to assume command and will have to face the enemy, even though in absolute disadvantage of resources.
Gradually, they will discover some weaknesses of the enemy, like the inability to see with the light of our sun without the aid of special filters. They also find that the same force field that cancels their radars also prevent Earthmen being perceived by the invaders.
Using the system to prevent tsunamis, the humans can discover the movement of alien ships, and it is virtually the same little game we play in school. Later, another relic of the past is put into combat, the battleship USS Missouri, a legitimate museum piece, which can only exit with the help of elderly veterans of World War II.
If there is something that the viewer can not complain about is the action scenes. From start to finish of the film, the scenes are filled with impressive special effects, both picture and sound, and an engaging soundtrack, full of hard rock like "Thunderstruck" by AC / DC, or "Fortunate Son" of Creedence Clearwater Revival.
The star Taylor Kitsch comes from another blockbuster, "John Carter". The cast is formed mostly by little-known faces, except for veteran Liam Neeson, who steals the show in every appearance, and the singer Rihanna, whose hat never gets out of her head, even when she is thrown into the sea.
The participation of the singer, in fact, showed a tremendous hole in the screenplay, showing her playing a soccer game a bunch men. Maybe some women's soccer players do no suceed in a proof of hormones, but everybody knows that there is no FIFA competition where mixed teams are allowed ...
Despite the exaggerations and poetic liberties, some things are true in the film. One is the RIMPAC (Rim of the Pacific Exercise), an event that happens every year off the coast of Hawaii, and brings together much of the U.S. Pacific Fleet, and navies from all countries bordering this ocean, resulting in dozens of ships, submarines , helicopters, airplanes, and thousands of men.
The character Mick, who helps the heronie and faces an alien with bare hands is actually Colonel Gregory D. Gadson, a veteran of the Iraq occupation, who lost his legs due to an explosion in Baghdad in 2007, and uses titanium prostheses. By the way, the action scenes involving his character were staged by himself, with prosthesis and all.
Holes and exaggerations aside, "Battleship" is an action movie with a good dose of humor, produced especially for the youngsters of today. As I always say, just put your brain in neutral and enjoy the action.
And as usual with this type of movie, do not leave the room before the end credits, because there is an additional scene.
   (Original title: "Battleship")

Nenhum comentário: