Newton Ramalho
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O que está em cartaz
Crise na
Grécia, bolsas em baixa, Cachoeira na cabeça e os precatórios nos envergonhando
Brasil a fora. Ou seja, nada de novo no front. Enquanto isso, nos cinemas, as
estreias são o policial “Plano de Fuga”, com Mel Gibson, o suspense “O Corvo”,
com John Cusack, e a comédia francesa “Faça-me Feliz”, na Sessão Cine Cult do
Cinemark. Continuam em cartaz a ficção-científica “Battleship – A Batalha dos
Mares” (vejam na Sessão Filmes da
Semana), com Liam Neeson, e o divertido infantil “Piratas Pirados”. Nas
programações exclusivas, o Cinemark exibe o drama nacional “Paraísos
Artificiais”.
Estreia 1: “Plano de Fuga”
“Plano de Fuga” traz Mel Gibson no
papel de um criminoso americano que ultrapassa a fronteira entre Estados Unidos
e México durante a fuga de um roubo a banco. Ele acaba preso pelas autoridades
mexicanas e enviado para um presídio lotado de bandidos de alta periculosidade.
Não bastasse essa experiência bizarra, ele acaba se envolvendo com uma família
local e se metendo numa grande enrascada em terras estrangeiras porque a
bandidagem agora quer a pele dele. Para sobreviver na prisão, ele terá que
aceitar a ajuda de um garoto de apenas nove anos (Kevin Hernandez), com quem
irá planejar sua fuga. A direção é de Adrian Grunberg. “Plano de Fuga” estreia
nesta sexta-feira, na Sala 4 do Cinemark, e na Sala 2 do Moviecom.
Classificação indicativa 16 anos. (T. O.: “Get The Gringo”).
Estreia 2: “O Corvo”
O escritor Edgar Alan Poe (John
Cusack) está na caça de um assassino serial que imita os crimes de seus contos
e ainda sequestrou sua noiva Emily (Alice Eve). Para ajudá-lo na investigação,
o detetive Emmet (Luke Evans) assume o caso e pretende dar um fim aos terríveis
assassinatos, que são seguidos de charadas criadas pelo criminoso que desafia a
inteligência do autor num jogo de gato e rato. A direção é de James McTeique,
que dirigiu o elogiado “V de Vingança”. “O Corvo” estreia nesta sexta-feira, na
Sala 5 do Cinemark, e na Sala 3 do Moviecom. Classificação indicativa 14 anos. (T.
O.: “The Raven”)
Estreia 3: “Faça-me Feliz” (Sessão Cine Cult)
Jean-Jacques (Emmanuel Mouret)
apenas quer curtir a manhã de sábado ao lado da namorada, Ariane (Frédérique
Bel), mas a súbita ligação telefônica de Elizabeth (Judith Godrèche) altera
seus planos por completo. A ligação faz com que Ariane desconfie de seus
sentimentos por ela, mas, após refletir, acha que ele deve dormir com
Elizabeth. Como já sabe o que acontecerá, não se sentirá traída. Surpreso com a
conclusão, Jean-Jacques aceita a oferta e confirma um encontro à noite com
Elizabeth, sem saber quem ela é nem o ambiente que costuma frequentar. A direção é de Emmanuel Mouret. “Faça-me Feliz” estreia
nesta sexta-feira, na Sala 3 do Cinemark, na terça e quinta-feira, na sessão de 20h50. Classificação indicativa 16 anos. (T.O.: “Fais-moi Plaisir”)
Filme
da Semana: “Battleship – A Batalha dos Mares
Neste final de semana,
posso dizer que fiz uma viagem ao passado, graças a uma estreia no cinema, que
me trouxe saudades da infância e adolescência. O filme em análise é “Battleship
– A Batalha dos Mares”.
Nos anos 70, lá no
Colégio Estadual de Santa Rita, entre uma aula e outra, alguns garotos jogavam
Batalha Naval, na verdade dois eixos rabiscados no caderno, onde cada um
posicionava a sua “frota”, e disparava os tiros, usando as coordenadas de cada
ponto. Um erro era “água”, um acerto era um ponto a favor.
O jogo Batalha Naval
começou a ser industrializado em 1931 por Milton Bradley, mas, a versão em
lápis e papel vem da época da Primeira Guerra Mundial.
Esse singelo jogo, que
só gastava algumas folhas do caderno, conseguiu inspirar uma superprodução de
duzentos milhões de dólares, totalmente adaptada para o gosto do público atual,
e que consegue até reproduzir um pouco do joguinho original.
Ao invés de um país
inimigo, os oponentes agora vem de outro planeta. Um projeto de pesquisa do
governo americano encontra um planeta em outro sistema em condições semelhantes
à da Terra. Supondo que lá pudesse existir vida, são transmitidos sinais para
este planeta. Não é muito explicada o tipo de transmissão, se são sinais de
rádio, televisão, raios-X, raios-gama, ou o raio que o parta.
Seja como for, não
apenas os nossos sinais são recebidos lá, mas, de imediato, chegam diversas naves
deste planeta na Terra. O “imediato” é que, se o planeta estivesse a alguns
anos-luz da Terra, esse seria o tempo para a transmissão chegar lá. E se as
naves deles viajassem à velocidade da luz, precisariam desse mesmo tempo para
chegar aqui. Mas, isso é um filme-pipoca, não uma aula de física...
Enquanto isso, na Terra,
o certinho Stone Hopper (Alexander Skarsgård), um brilhante oficial da Marinha,
tem problemas com seu irmão mais novo, o desorientado Alex Hopper (Taylor
Kitsch), que parece ter vindo ao mundo a passeio.
Quando Alex conhece Sam
(Brooklin Decker), envolve-se em uma confusão tão grande que termina preso, e a
solução é engajá-lo na Marinha. Algum tempo depois, Alex e Sam estão namorando,
e a moça insiste em que ele fale com o pai dela, ninguém menos que o almirante
Shane (Liam Neeson), o comandante da frota americana do Havaí.
Sempre estabanado, Alex
se desentende com um oficial japonês, Yugi Nagata (Tadanobu Asano), e já é
quase certa a sua expulsão da Marinha, ao final das manobras conjuntas.
Nesse meio tempo, chegam
as naves do espaço, caindo em uma região no mar próxima do arquipélago
americano. Três navios são enviados para investigar o ocorrido, ao se
aproximar, ficam presos dentro de um campo de força impenetrável, ficando a
maior parte da frota do lado de fora.
Dos três que estão
próximos, dois navios são rapidamente destruídos pelos alienígenas. Como o
comandante do seu navio morre, Alex é obrigado a assumir o comando e terá que
enfrentar os inimigos, mesmo estando em absoluta desvantagem de recursos.
Aos poucos, eles vão
descobrindo algumas fraquezas do inimigo, como a impossibilidade de enxergar
com a luz do nosso sol sem a ajuda de filtros especiais. Eles também descobrem
que o mesmo campo de força que anula os seus radares também impedem que os
terráqueos sejam percebidos pelos invasores.
Usando o sistema de
prevenção de tsunamis, eles conseguem descobrir a movimentação das naves
alienígenas, e é praticamente o mesmo joguinho que fazíamos lá no colégio. Mais
adiante, outra relíquia do passado é colocada em combate, o encouraçado USS
Missouri, uma legítima peça de museu, que só consegue sair do canto graças à
participação dos simpáticos velhinhos veteranos da Segunda Guerra Mundial.
Se há algo que o
espectador não pode reclamar é das cenas de ação. Do começo ao fim do filme, as
cenas estão repletas de efeitos especiais impressionantes, tanto de imagem como
de som, além de uma trilha sonora envolvente, repleta de rock pesado como
"Thunderstruck", do AC/DC, ou "Fortunate Son", do Creedence
Clearwater Revival.
O protagonista Taylor
Kitsch vem de outro megafilme, “John Carter: Entre Dois Mundos”. O elenco é
formado, em sua maior parte, por rostos pouco conhecidos, à exceção do
veteraníssimo Liam Neeson, que rouba a cena nas pequenas aparições, e da
cantora Rihanna, cujo boné não sai da cabeça nem quando ela é jogada no mar.
A participação da
cantora, aliás, evidenciou um tremendo furo no roteiro, mostrando ela
participando de um jogo de futebol junto com os outros marmanjos. Talvez
algumas jogadoras de futebol feminino não passassem numa prova de hormônios,
mas que se saiba não existe nenhuma competição da FIFA que permita times
mistos...
Apesar dos exageros e
liberdades poéticas, algumas coisas são verdadeiras no filme. Uma é o RIMPAC
(Rim of the Pacific Exercise), evento que acontece todo ano ao largo do Havaí,
e que reúne boa parte da Frota americana do Pacífico, e de todos os países que
margeiam este oceano, implicando em dezenas de navios, submarinos,
helicópteros, aviões, além de milhares de homens.
O personagem Mick, que
ajuda a mocinha e enfrenta um alienígena na porrada é na verdade o coronel
Gregory D. Gadson, um veterano da ocupação do Iraque, que perdeu as pernas
devido a uma explosão em Bagdá, em 2007, e usa próteses de titânio. Por sinal,
as cenas de ação que participa foram encenadas por ele mesmo, com próteses e
tudo.
Furos e exageros à
parte, “Battleship – A Batalha dos Mares” é um filme de ação, com uma boa dose
de humor, especialmente produzido para o público juvenil de nossos dias. Como
sempre digo, é só colocar o cérebro em ponto-morto e curtir a ação.
E como acontece com este
tipo de filme, não saia da sala antes do término dos créditos, pois há uma cena
adicional.
(Título original: “Battleship”)
Eventos
“Estômago” no Ciclo America Latina no
Cinema
Na próxima semana, o
projeto América Latina no Cinema, realização da UFRN e UERN, promoverá mais uma
exibição, desta vez com a produção ítalo-brasileira “Estômago”, dirigido por Marcos
Jorge. Raimundo Nonato (João Miguel) foi para a cidade grande na esperança de
ter uma vida melhor. Contratado como faxineiro em um bar, logo ele descobre que
possui um talento nato para a cozinha. A história é inspirada
no conto "Presos pelo Estômago", de Lusa Silvestre A exibição será no
Auditório do NEPSA/CCSA da UFRN, na terça-feira, dia 22/5, às 18.30 h. Depois
do filme, como sempre, sorteio de brindes e debate.
Lançamentos em DVD/Blu-Ray
“Força Policial”
Quando uma batida de
rotina em um ponto de drogas dá errado, um escândalo de corrupção no coração da
polícia acaba se tornando a principal manchete dos jornais e o investigador Ray
(Edward Norton) percebe que o rastro do crime aponta direto para a sua própria
família.Quando uma batida de rotina em um ponto de drogas dá errado, um escândalo
de corrupção no coração da polícia acaba se tornando a principal manchete dos
jornais e o investigador Ray (Edward Norton) percebe que o rastro do crime
aponta direto para a sua própria família. Disco com formato de tela widescreen
anamórfico e áudio Dolby Digital 5.1. (T.O.: “Pride & Glory”).
“Paris”
Pierre (Romain Duris) é
um professor de dança, com problemas cardíacos. Enquanto aguarda por um
transplante, ele observa o dia-a-dia da capital francesa da varanda de seu
apartamento. E nem mesmo a chegada de sua irmã Élise (Juliette Binoche) e seus
três sobrinhos parece abalar sua rotina. O diretor de “Albergue Espanhol”,
Cédric Klapisch homenageia a capital francesa com um ambicioso e simpático
mosaico de personagens, em uma história sensível. O disco traz o filme com
formato de tela letterbox e áudio Dolby Digital 2.0, e como Extras, Making Of,
e A Preparação dos Atores. (T.O.: “Paris”).
“Nathalie Granger”
Natalie Granger é um
filme que nos fala em
silêncio. Cercado de imagens de vazio da casa, às vezes
refletidas por espelhos ou pela água a fim de intensificar essa falta de algo o
filme conta uma suposta tarde de Isabelle, sua Amiga e suas duas filhas,
Laurence e Nathalie que registra um caso de violência na escola. O tempo é
dividido de maneira não linear, na verdade até mesmo a passagem de tempo entre
as ações podem ter minutos ou meses. Com Jeanne Moreau e Gérard Depardieu, e
direção de Marguerite Duras. Disco com formato de tela widescreen, e som Dolby
Digital, e, como Extras, Biografia, Filmografia e Trailers. (T.O.: “Nathalie
Granger”).
“Gerry”
Dois amigos (Matt Damon
e Casey Affleck) que possuem o mesmo nome - Gerry, resolvem fazer uma caminhada
em um local conhecido como "Trilha Selvagem". O detalhe é que se
trata de uma região do deserto, sem nada por perto. Chegando ao local, eles
observam que há vários esportistas e que a trilha parece segura. Eles começam a
caminhada, mas após um tempo caminhando e conversando, eles resolvem voltar,
mas percebem que perderam o caminho da trilha e agora eles tem que se lidar com
o ambiente hostil do local. O disco traz o filme com formato de tela widescreen
e áudio em Dolby Digital
2.0, e, como Extras, Trailer e Making Of. (T.O.: “Gerry”).
Film de la semaine:
«Battleship»
Ce week-end, je peux dire que j'ai fait un voyage au
passé, grâce à un film qui m'a apporté la nostalgie de l'enfance et
l'adolescence. Le film en question est «Battleship».
Ce jeu simple, qui n'a passé que quelques feuilles de
bloc-notes a réussi à inspirer une surproduction de deux cents millions de
dollars, parfaitement adaptés au goût du public actuel, et peut même reproduire
un peu du jeu original.
Pendant ce temps, sur la Terre , Stone Hopper (Alexander
Skarsgård), un brillant officier de marine, a des problèmes avec son frère
cadet, le désorienté Alex Hopper (Taylor Kitsch), qui semble être arrivé au
monde à promenade.
Le héros Taylor Kitsch provient d'un autre blockbuster,
"John Carter:. Entre Deux Mondes".
Le casting est formé essentiellement des visages peu connus, sauf pour le
vétéran Liam Neeson, qui vole la vedette dans de brèves apparitions, et
Rihanna, dont le casquette n'est pas hors de sa tête même quand elle est jeté à
la mer.
Movie of the Week:
"Battleship"
This
weekend, I have made a trip to the past, thanks to a film that brought me
nostalgia of childhood and adolescence. The film in question is "Battleship".
In 70's, in
my old Colégio Estadual de Santa Rita, between classes, some kids played
Battleship, aa game with just two axes scribbled in their notebooks, where each
player positioned his "fleet", and fired the shots, using the
coordinates for each point. An error was "water", a hit was a plus.
The game
Battleship began to be industrialized in 1931 by Milton Bradley, but the
version in pencil and paper comes from the age of World War I.
This simple
game, which spent only a few sheets of notebook managed to inspire an
superproduction of two hundred million dollars, fully adapted to the current
public taste, and can even reproduce a bit of the original game.
Instead of
an enemy country, the opponents now comes from another planet. A research
project of the U.S.
government finds a planet in another system under conditions similar to Earth.
Assuming that there could be life in there, signals are transmitted to that
planet. Not much is explained about the type of transmission, if the signals
are of radio, television, x-ray, gama-ray or anything else.
Anyway, not
only our signals are received there, but immediately, several ships arrive from
this planet on Earth. The "immediate" is that if the planet were a
few light-years from Earth, this would be the time for transmission to get
there. And if their ships were traveling at the speed of light, that it would
need this same time to get here. But this is a popcorn movie, not a lesson in
physics ...
Meanwhile,
on Earth, the allways correct Stone Hopper (Alexander Skarsgård), a brilliant
naval officer, has problems with his younger brother, the disoriented Alex
Hopper (Taylor Kitsch), who seems to have come to the world just for tour.
When Alex
meets Sam (Brooklyn Decker), he creates a so big mess that he ends in jail, and
the solution is to engage him in the Navy. Some time later, Alex and Sam are
dating, and she insists for him to speak with her father, none other than
Admiral Shane (Liam Neeson), the commander of the U.S.
fleet in Hawaii .
Always
clumsy, Alex has a disagreement with a Japanese officer, Yugi Nagata (Tadanobu
Asano), and it is almost certain his expulsion from the Navy at the end of the
joint maneuvers.
In the
meantime, the ships arriving from space fall in a region at sea near the
american archipelago. Three ships are sent to investigate the occurrence, and
as they approach, get trapped inside an impenetrable force field, leaving most
of the fleet outside.
Of the
three that are close, two ships are rapidly destroyed by aliens. As the
commander of his ship dies, Alex is forced to assume command and will have to
face the enemy, even though in absolute disadvantage of resources.
Gradually,
they will discover some weaknesses of the enemy, like the inability to see with
the light of our sun without the aid of special filters. They also find that
the same force field that cancels their radars also prevent Earthmen being
perceived by the invaders.
Using the
system to prevent tsunamis, the humans can discover the movement of alien
ships, and it is virtually the same little game we play in school. Later,
another relic of the past is put into combat, the battleship USS Missouri, a
legitimate museum piece, which can only exit with the help of elderly veterans
of World War II.
If there is
something that the viewer can not complain about is the action scenes. From
start to finish of the film, the scenes are filled with impressive special
effects, both picture and sound, and an engaging soundtrack, full of hard rock
like "Thunderstruck" by AC / DC, or "Fortunate Son" of
Creedence Clearwater Revival.
The star
Taylor Kitsch comes from another blockbuster, "John Carter". The cast
is formed mostly by little-known faces, except for veteran Liam Neeson, who
steals the show in every appearance, and the singer Rihanna, whose hat never
gets out of her head, even when she is thrown into the sea.
The
participation of the singer, in fact, showed a tremendous hole in the
screenplay, showing her playing a soccer game a bunch men. Maybe some women's
soccer players do no suceed in a proof of hormones, but everybody knows that
there is no FIFA competition where mixed teams are allowed ...
Despite the
exaggerations and poetic liberties, some things are true in the film. One is
the RIMPAC (Rim of the Pacific Exercise), an event that happens every year off
the coast of Hawaii, and brings together much of the U.S. Pacific Fleet, and
navies from all countries bordering this ocean, resulting in dozens of ships,
submarines , helicopters, airplanes, and thousands of men.
The
character Mick, who helps the heronie and faces an alien with bare hands is
actually Colonel Gregory D. Gadson, a veteran of the Iraq
occupation, who lost his legs due to an explosion in Baghdad in 2007, and uses titanium
prostheses. By the way, the action scenes involving his character were staged
by himself, with prosthesis and all.
Holes and
exaggerations aside, "Battleship" is an action movie with a good dose
of humor, produced especially for the youngsters of today. As I always say,
just put your brain in neutral and enjoy the action.
And as
usual with this type of movie, do not leave the room before the end credits,
because there is an additional scene.
(Original
title: "Battleship")
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