Newton Ramalho
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O que está em cartaz
Nem bem os
espectadores curaram a ressaca dos Vingadores e já chega mais um blockbuster
nos cinemas. A bola da vez é “Battleship – A Batalha dos Mares”, com Liam
Neeson. A outra estreia da semana é a animação “Piratas Pirados”, além da
apresentação da ópera “Il Trittico” no Cinemark. Continuam em cartaz o drama
nacional “Paraísos Artificiais” (vejam
na Sessão Filmes da Semana), o policial “Anjos da Lei”, e a
ficção-científica “Vingadores”. Nas programações exclusivas, o Cinemark exibe a
comédia “American Pie: O Reencontro”, e o infantil “Espelho, Espelho Meu”, com
Julia Roberts, e o drama francês “A Criança da Meia-Noite”, na Sessão Cine Cult,
enquanto o Moviecom mantém o romance “Um Homem de Sorte”, com Zac Efron.
Estreia 1: “Battleship – A Batalha dos Mares”
Alex Hopper (Taylor Kitsch) é um
oficial naval do navio USS John Paul Jones, comandado pelo almirante Shane
(Liam Neeson). Alex é noivo de Sam (Brooklyn Decker), filha de Shane, apesar de
não ser bem visto por ele. Já em alto mar, eles precisam unir forças com a
tripulação do navio USS Samson, comandado pelo irmão mais velho de Alex, Stone
(Alexander Skarsgaard), ao encontrar uma força alienígena desconhecida, que
ameaça a existência da humanidade. Um grupo de cientistas, comandados por Cal
Zapata (Hamish Linklater), e de especialistas em armas, como Cora Raikers
(Rihanna), também compõem a equipe. Acompanhando tanto o lado dos humanos
quanto o lado dos alienígenas, “Battleship – A Batalha dos Mares” apresenta a
intensa disputa pelo controle da Terra. Curiosidade: o filme é baseado no jogo
Batalha Naval, criado por Milton Bradley em 1931. A direção é de Peter
Berg. “Battleship – A Batalha dos Mares” estreia nesta sexta-feira, nas Salas 1
e 2 do Cinemark, e nas Salas 4 e 5 do Moviecom. Classificação
indicativa dez anos. Cópias dubladas e legendadas. (T. O.: “Battleship”).
Estreia 2: “Piratas Pirados”
O Capitão Pirata (Hugh Grant) é um
dos piratas mais trapalhões dos sete mares e sua maré de azar anda incomodando.
O pior é que ele é louco para derrotar seus rivais Black Bellamy (Jeremy Piven)
e Cutlass Liz (Salma Hayek) na premiação Piratas do Ano, mas, sua tripulação
pra lá de doida atrapalha mais do que ajuda. Para completar, o capitão vai ter que
encarar uma enfezada Rainha Victoria (Imelda Staunton) na companhia do famoso
pesquisador Charles Darwin (David Tennant). A direção é de Peter Lord, que
dirigiu o premiado “A Fuga das Galinhas”. “Piratas
Pirados” estreia nesta sexta-feira, na Sala 6 do Cinemark, e na Sala 3 do Moviecom. Classificação indicativa livre. Cópias dubladas.
(T. O.: “The Pirates! Band of Misfits”)
Estreia 3: “Royal Opera House:
IL TRITICO DIGITAL”
O espetáculo “O Tríptico”, ou “Il
Trittico” – no original em italiano – reúne três óperas curtas compostas por
Giacomo Puccini e será exibido no dia 12 de maio, no cinema do shopping
Iguatemi. Uma das mais modernas casas de ópera da Europa, o ROH faz uma leitura
contemporânea dos espetáculos, ampliando seu alcance e atraindo um público de
faixa etária variada. “Il Trittico” é composta por três óperas, cantadas em
italiano: "Il Tabarro", "Suor Angelica" e "Gianni
Schicchi". "Il Tabarro" – em português, "O Manto" –
conta a violenta história de um triângulo amoroso que se desenrola em uma barca
que navega pelo rio Sena, em
Paris. Todas as apresentações serão exibidas com projeção 2k
(High Definition), áudio 5.1, e legendas em português. Serão
duas sessões, a primeira no dia 12 (sábado), às 14h00, e a segunda no dia 15
(terça), às 19h00, ambas na Sala 7 do Cinemark. Classificação indicativa livre.
Filmes
da Semana: “Um Homem de Sorte” e “Paraísos Artificiais”
Vinícius de Morais já
dizia que a vida é a arte dos encontros, embora haja tantos desencontros pela
vida. Essa ideia parece ter sido o fio condutor dos dois filmes que estrearam
neste final de semana, apesar de serem bem diferentes. Os filmes são “Um Homem
de Sorte” e “Paraísos Artificiais”.
Em “Um Homem de Sorte”,
o ponto de partida acontece em algum lugar do Iraque, em uma operação do
exército americano. Após uma luta violenta, onde morreram vários combatentes, o
sargento Logan Thibault (Zac Efron) repousa, enquanto aguardava o transporte.
Ao perceber alguma coisa
brilhando, ele vai verificar e descobre que é a foto de uma garota. Nesse
momento, um projétil de morteiro atinge o lugar onde ele estava antes, e vários
soldados morrem.
Logan passa a acreditar
que a fotografia lhe trouxe sorte, e a conserva consigo, sempre procurando
saber a quem pertencia. Ao retornar para os Estados Unidos, Logan não consegue
restabelecer uma vida normal.
Acreditando que
precisava encontrar a pessoa da foto, ele decide procurá-la. Acompanhado por
seu fiel cão Zeus, Logan caminha uma longa distância até chegar à cidade da
foto, na Louisianna, que reconhecera graças à imagem de um farol.
Perguntando aqui e ali,
ele encontra Beth Green (Taylor Schilling), a garota da foto, que vivia com o
filho Ben (Riley Thomas Stewart) e a avó Ellie (Blythe Danner), dona de um
centro de treinamento para cães. Sem conseguir explicar porque viera até ali,
Logan assume uma vaga para auxiliar no negócio, mesmo contra a vontade de Beth.
Apesar da resistência
inicial, aos poucos vai surgindo uma atração mútua entre Logan e Beth, o que
faz piorar a situação com o ex-marido da moça, o ciumento policial Keith
Clayton (Jay R. Fergunson), que não gosta nada do que está acontecendo.
O confronto entre os
dois é inevitável, principalmente depois que Keith descobre a foto da moça que
Logan trouxera consigo, e levanta suspeitas sobre as suas verdadeiras
intenções.
Se o leitor está
pensando que já viu essa história antes, certamente está coberto de razão. “Um
Homem de Sorte” é um romance sem grandes novidades, com um elenco esforçado,
mas nada excepcional, e com um roteiro bem previsível, mas, que não faz mal
algum em assistir, mesmo que seja pela belíssima fotografia das maravilhosas
paisagens da Louisianna.
O outro filme em foco é
diametralmente diferente, embora brinque com a mesma imponderabilidade do
Destino. A história inicia no Rio de Janeiro, quando Nando (Luca Bianchi) sai
da prisão, e é recebido carinhosamente pela mãe, Márcia (Divana Brandão),
enquanto o irmão mais novo, Lipe (César Cardadeiro) mantém uma atitude fria e
distante.
Quando Nando encontra
vários comprimidos de extasy no quarto do irmão, o espectador é levado para
eventos que aconteceram anos antes, em Amsterdam, quando ele próprio viajava
por lá, em companhia do amigo Mouse (Emilio Orciollo Netto).
Os dois curtem a cidade,
as raves, bebidas e drogas. As drogas, aliás, tinham sido o patrocínio da
viagem, já que os dois haviam ganhado as passagens para transportar algumas
“encomendas” para o Brasil.
Lá, Nando encontra a DJ
Érika (Nathalia Dill), com que tem um relacionamento intenso. Mas, embora o
rapaz não lembre, eles já haviam se encontrado antes.
Voltando mais ainda no
tempo, presenciamos um evento em uma praia do Nordeste, aonde uma multidão de
jovens vindos de várias partes do mundo se reúne para uma grande rave, com
vários palcos e DJ famosos, onde além da música e da dança desenfreada, rolam
muita droga e sexo.
Para esse evento estão
chegando Érika, muito ansiosa para a estreia como DJ, e sua amiga Lara (Lívia
de Bueno). As duas mantém um relacionamento afetivo, e fazem muitos planos
juntas, enquanto dividem as drogas e a cama. No mesmo evento, Nando e Mouse curtem
a festa, em meio à multidão, fazendo a estreia no mundo das drogas sintéticas.
Esta rave irá mudar
radicalmente a vida dos jovens, com suas tragédias e vitórias pessoais, com
consequências que irão se propagar muitos anos além. Se revelar mais alguma
coisa, irei estragar a surpresa do espectador.
“Paraísos Artificiais”
foi uma boa surpresa ao fugir das histórias tradicionais, mergulhando sem
fantasias no universo das raves, revelando a face negra das drogas ilícitas que
circula livremente neste tipo de evento.
Embora o “bate-estacas”
esteja sempre presente, a trilha sonora é repleta de boas músicas, e a
fotografia é fantástica, tanto nas cenas internas das boates, quanto das
externas, em Amsterdam e na rave nordestina.
Após ter atuado com
sucesso como produtor de “Tropa de Elite”, “Tropa de Elite 2” e “Ônibus 174” , Marcos Prado estreia
como diretor de um longa-metragem de ficção. Seus dois primeiros trabalhos na
direção foram os documentários “Estamira” (2004) e “Brazil's Vanishing Cowboys”
(2003), este feito para a televisão.
O elenco formado por
atores jovens, em sua maioria, todos com pequenas participações no cinema e na
televisão. O destaque é Nathalia Dill, com sua beleza e talento, em um papel
ousado e mais exigente que o trivial.
“Paraísos Artificiais” é
um filme interessante, não só pela história de amor dos personagens, mas,
também, por expor com frieza o ambiente nocivo que permeia o universo das
raves, com o consumo e tráfico de drogas ilícitas, e todos os seus efeitos
nocivos.
(Títulos originais: “The Lucky One” e
“Paraísos Artificiais”)
Eventos
“Machuca” no Ciclo America Latina no Cinema
Na próxima semana, o
projeto América Latina no Cinema, realização da UFRN e UERN, promoverá mais uma
exibição, desta vez com a produção chilena “Machuca”, dirigido por Andrés Wood.
O filme trata da amizade entre dois garotos, Gonzalo Infante (Matías Quer) e Pedro
Machuca (Ariel Mateluna), de condições sociais bem diferentes, que aprendem a
conviver muito bem, apesar do abismo de classe existente entre eles. A exibição
será no Auditório do NEPSA/CCSA da UFRN, na terça-feira, dia 15/5, às 18.30 h.
Depois do filme, como sempre, sorteio de brindes e debate.
Lançamentos em DVD/Blu-Ray
“Corações Perdidos”
Doug e Lois tem o
casamento abalado por uma tragédia familiar. O tempo e o silêncio só os
distanciam mais até o dia em
que Doug participa de uma convenção na agitada New Orleans e
conhece Mallory: uma jovem dançarina em um strip club, de pavio curto e língua
afiada. Inesperadamente esta jovem fará com que o casal lembre-se do real
motivo que os uniu, em uma história fora do comum, sobre o encontro do amor e a
perda dele também. Disco com formato de tela widescreen anamórfico e áudio
Dolby Digital 5.1. (T.O.: “Welcome to the Rileys”).
“Homens e Deuses”
Década de 90. Um grupo
de oito monges franceses vive em um mosteiro localizado no alto de uma montanha
na Argélia. Liderados por Christian (Lambert Wilson), eles vivem em perfeita
harmonia com a comunidade muçulmana local. O exército oferece proteção contra
as ameaças que surgem, mas os monges a recusam. Preferem levar sua vida de
forma simples, dando continuidade à sua missão independente do que vier a
acontecer com eles. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio
Dolby Digital 2.0. (T.O.: “Des hommes et des dieux”).
“O Pecado de Hadewiijch”
Chocada com a fé cega de
Hadewijch, uma jovem noviça, a madre superior expulsa a jovem freira do
convento. Hadewijch volta a ser Celine, uma jovem parisiense filha de
diplomatas. Seu amor obsessivo por Deus, sua raiva e seu reencontro com Nassir
e Yassine levam-na ao limite que há entre a graça e a loucura, ambas as
estradas muito perigosas. Disco com formato de tela widescreen, e som mono. (T.O.:
“Hadewiijch”).
“Suez”
Este é um épico
histórico sobre a política no início do século 19 francês e a construção do
Canal de Suez. Tyrone Power estrela como Ferdinand de Lesseps, engenheiro e
filho de um nobre francês (Henry Stephenson). Ele é apaixonado por Eugenie
(Loretta Young), assim como o presidente da França Napoleão III (Leon Ames).
Depois que seu pai é nomeado cônsul francês no Egito, o mais jovem dos Lesseps
viaja para lá e concebe a idéia de um canal ligando os mares Mediterrâneo e
Vermelho. De volta à França, Eugenie, agora amante de Napoleão, lhe promete
ajuda em troca de um acordo com o Conde de Lesseps para dissolver o governo
temporariamente. Napoleão, em seguida, declara-se imperador, fazendo de Eugenie
a sua imperatriz. O ancião dos Lesseps morre de choque com a traição política,
enquanto seu filho inicia a construção do canal, superando os ataques das
tribos locais e o calor insuportável. A França corta o apoio e Lesseps tem de
obter ajuda da Inglaterra para terminar o projeto. Uma tempestade de areia fere
Lesseps e sua amante, a francesa-egípcia Toni (Annabella), sacrifica sua
própria vida para salvar seu amado e o Canal. O disco traz o filme com formato
de tela standard e áudio em
Dolby Digital 5.1. (T.O.: “Suez”).
Films de la semaine: «The Lucky One» et «Paradis Artificiels»
Vinicius de Morais a dit que la vie est l'art des
rendez-vous, mais il ya tant de détorunement dans la vie. Cette idée semble
avoir été le principe directeur de ces deux films dont la première a ce
week-end, en dépit d'être tout à fait différent. Les films sont «The Lucky One» et «Paradis
Artificiels».
Dans «The Lucky One», le point de départ se passe
dans quelque part en Irak dans une opération de l'armée américaine. Après une
lutte violente qui a tué plusieurs combattants, le sergent Logan Thibault (Zac
Efron) repose, en attendant le transport.
Quand il a vu quelque chose qui brillait, il a été
vérifier et il a aperçu qui etait l'image d'une jeune fille. A ce moment, un
obus de mortier frappe le place où il était avant, et plusieurs soldats
meurent.
Logan vient à croire que cette photographie lui
apportait la chance, et la garde avec lui, en cherchent toujours à savoir à qui
elle appartenait. À son retour aux États-Unis, Logan ne pouvez pas restaurer
une vie normale.
Croyant qu'il avait besoin de trouver la personne sur
la photo, il décide de la chercher. Accompagné de son fidèle chien Zeus, Logan
marche sur une longue distance pour atteindre la ville de la photo, en
Louisiane, qui a reconnu grâce à l'image d'un phare.
En demandant ici et là, il rencontre Beth Green
(Taylor Schilling), la jeune fille de la photo, qui vivait avec son fils Ben
(Riley Thomas Stewart) et sa grand-mère Ellie (BlytheDanner), dans un centre de
formation pour les chiens. Incapable d'expliquer pourquoi il était venu
là-haut, Logan a pris un siège pour aider dans les affaires, même contre la
volonté de Beth.
Malgré la résistance initiale, une attraction
réciproque émerge lentement entre Logan et la jeune fille, ce qui fait empirer
les choses avec Beth et son ex-mari, le jaloux policier Keith Clayton (Jay R.
Ferguson), qui n'aime pas qui c'est passe.
La confrontation entre les deux est inévitable,
surtout après Keith découvrir la photo de Beth qui a resté avec Logan, et
soulève des soupçons quant à leurs véritables intentions.
Si le lecteur pense que vous avez vu cette histoire
avant, est certainement tout à fait raison. «The Lucky One» est un roman sans
grandes nouvelles, avec un casting travailleur, mais rien d'exceptionnel, et
avec un script assez prévisible, mais cela ne fait pas de mal à regarder, même
si pour la belle photographie des merveilleuses paysages de la Louisiane .
L'autre film en question est diamétralement différente,
bien que il joue avec la même impondérabilité du destin. L'histoire commence au
Rio de Janeiro, lorsque Nando (Luca Bianchi) sort de prison, et il est
accueilli affectueusement par sa mère, Marcia (Divana Brandão), tandis que le
frère cadet, Lipe (César Cardadeiro) a une attitude froide et distante.
Lorsque Nando trouvé plusieurs comprimés de extasy au
chambre de son frère, le spectateur est amené à des événements qui se sont
produites ans avant, à Amsterdam, quand Nando s'est rendu là-bas, en compagnie
de son ami Mouse (Emilio Orciollo Netto).
Les deux profitent de la ville, les raves, du boisson et
des drogues. Drogues, en
fait, avait été le sponsor du voyage, qui avaient tous deux ont reçu les
billets por ammener certains «ordres» pour le Brésil.
Nando rencontra la DJ Erika (Nathalia Dill), avec
lequel il entretient une relation intense. Mais bien que le garçon ne se
souvient pas, ils avaient rencontré avant.
En remontant plus loin dans le temps, nous découvrons
un événement sur une plage dans le Nord-Est, où une foule de jeunes gens venus
du monde entier se réunissent pour une grande rave à différentes étages et DJ
célèbres, où plus de la musique et la danse effrénée il y a beaucoup de drogues
et sexe.
Pour cet événement sont à venir Erika, très soucieux de ses
débuts en tant que DJ, et sa petite amie Lara (Livia Bueno). Les deux entretiennent une relation amoureuse, et de
faire de nombreux plans ensemble, tout en divisant les drogues et le lit. Lors
du même événement, Nando et Mouse profitent de la fête, à travers la foule,
faisant ses débuts dans le monde des drogues synthètiques.
Cette rave va radicalement changer la vie des jeunes
avec leurs tragédies personnelles et les triomphes, avec des conséquences qui
se propagent depuis de nombreuses années au-delà. Si je révèle quelque chose de plus, je vais gâcher la
surprise du spectateur.
«Paradis Artificiels» était une agréable surprise, en
sortant des traditionnelles histoires, en plongeant dans le monde des raves,
révélant le côté obscur de drogues illicites qui circulant librement dans ce
type d'événement.
Bien que le "battage" est toujours présent, la
bande sonore est plein de bonne musique, et la photographie est fantastique,
aussi bien dans des scènes d'intérieur de la boîte de nuit, que l'externe, à
Amsterdam et à la rave dans la plage.
Ayant travaillé avec succès en tant que producteur de
"Tropa de Elite (Troupe D'Élite)", "Tropa de Elite 2 (Troupe
D'Élite 2)" et "Bus 174", Marcos Prado débuts en tant que
directeur d'un long métrage de fiction. Ses deux premiers films comme directeur
ont été les documentaires "Estamira" (2004) et "Brazil's
Vanishing Cowboys" (2003), ce fait pour la télévision.
Le casting se compose de jeunes acteurs, pour la plupart
tous avec de petits rôles au cinéma et à la télévision. C'est intéressant de noter la performance de Nathalia
Dill, sa beauté et son talent dans un rôle audacieux et plus exigeant que le
trivial.
"Paradis Artificiels" est un film
intéressant, non seulement par l'histoire d'amour des personnages, mais aussi
pour exposer froidement l'environnement nocif qui imprègne le monde des raves,
à la consommation et le trafic de drogues illicites, et tous ses effets
nuisibles.
(Titres originaux: «The Lucky One» et «Paradis
Artificiels»)
Movies of the Week: "The
Lucky One" and "Artificial Paradises"
Vinicius de Morais has
said that life is the art of meetings, although there are so many mismatches in
life. This idea seems to have been the guiding principle of the two films that
premiered this weekend, despite being quite different. The films are "The
Lucky One" and "Artificial Paradises".
In "The Lucky
One," the starting point happens somewhere in Iraq in an operation of the
U.S. Army. After a violent struggle that killed several fighters, Sergeant
Logan Thibault (Zac Efron) rests, awaiting transport.
When he sees something
shining, he goes to check and find that is the picture of a girl. At that
moment, a mortar shell hits the spot where he was before, and several soldiers
die.
Logan comes to believe
that photography brought him luck, and keeps it to himself, always trying to
find out who it belonged to. Upon returning to the United States, Logan can not
restore a normal life.
Believing he needed to
find the person in the photo, he decides to seek her. Accompanied by his
faithful dog Zeus, Logan walks a long distance to reach the city of the photo,
in Louisiana, which he recognized from the image of a lighthouse.
Asking here and there,
he meets Beth Green (Taylor Schilling), the girl portayed in the photo, living
with his son Ben (Riley Thomas Stewart) and her grandmother Ellie (BlytheDanner),
in a training center for dogs. Unable to explain why he had come up there,
Logan acept a job to assist in business, even against the will of Beth.
Despite her initial
resistance, slowly emerges a mutual attraction between Logan and Beth, what
makes matters worse with the girl's ex-husband, the jealous police officer
Keith Clayton (Jay R. Ferguson), who do not like the ways things happens.
The confrontation
between the two is inevitable, especially after Keith discovers the photo of
the girl who brought by Logan, and raises suspicions about the newcomer's true
intentions.
If the reader thinks he
had already seen this story before, certainly is absolutely right. "The
Lucky One" is a love story with no big news, with a competent cast, but no
exceptionality, and with a fairly predictable script, but that does not hurt to
watch, even if it by the beautiful photography of the marvelous scenery of
Louisiana .
The other movie in focus
is diametrically different, but it plays with the same weightlessness of Destiny.
The story begins in Rio de Janeiro, when Nando (Luca Bianchi) gets out of
prison, and is greeted affectionately by his mother, Marcia (Divana Brandão),
while the younger brother, Lipe (Caesar Cardadeiro) mantain a cold and distant
attitude.
When Nando found several
tablets of extasy in brother's room, the viewer is led to events that happened
years before, in Amsterdam, when nando traveled there, in company of his friend
Mouse (Emilio Orciollo Netto).
The two enjoy the city,
raves, drinking and drugs. Drugs, in fact, had been the sponsor of the trip, as
both had won passes to carry some "orders" for Brazil.
There, Nando finds the
DJ Erika (Nathalia Dill), with whom he has an intense relationship. But
although the guy did not remember, they had met before.
Going back further in
time, we witness an event on a beach in the Northeast of Brasil, where a crowd
of young people from all around the world for a big rave with various stages
and famous DJ, where besides the music and unbridled dance rolls a lot of drugs
and sex.
For this event are
coming Erika, very anxious to debut as a DJ and his girlfriend Lara (Livia
Bueno). The two maintained a loving relationship, and make many plans together,
while dividing the drugs and the bed. At the same event, Nando and Mouse enjoy
the party, through the crowd, making their debut in the world of synthetic
drugs.
This rave will radically
change the lives of the young couple, with their personal tragedies and
triumphs, with consequences that will propagate many years beyond. If I say
something else, I'll spoil the surprise of the spectator.
"Artificial
Paradises" was a nice surprise, in getting away from the traditional
stories, plunging without fantasies in the world of raves, revealing the dark
side of illegal drugs flowing freely in this type of event.
Although the
"piling" music it is always present, the soundtrack is full of good
music, and photography is fantastic, both in indoor scenes of the nightclub, as
the external, in Amsterdam and the beach rave.
Having successfully
worked as a producer of "Elite Squad", "Elite Squad 2" and
"Bus 174", Marcos Prado debut as a director of a feature-length
fiction. His first two jobs in the direction were the documentaries
"Estamira" (2004) and "Brazil's Vanishing Cowboys" (2003),
this made for television.
The cast consists of
young actors, mostly with small roles in film and television. The highlight is
Nathalia Dill, with her beauty and talent in a bold and more demanding role
than the trivial.
"Artificial
Paradises" is an interesting film, not only by the love story of the
characters, but also for exposing coldly the damaging environment that
permeates the world of raves, with the consumption and trafficking of illicit
drugs, and all its prejudicial effects.
(Original titles: "The Lucky One" and
"Paraísos Artificiais")
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