quinta-feira, 10 de maio de 2012

Coluna Claquete – 11 de maio de 2012

Newton Ramalho

 

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O que está em cartaz

Nem bem os espectadores curaram a ressaca dos Vingadores e já chega mais um blockbuster nos cinemas. A bola da vez é “Battleship – A Batalha dos Mares”, com Liam Neeson. A outra estreia da semana é a animação “Piratas Pirados”, além da apresentação da ópera “Il Trittico” no Cinemark. Continuam em cartaz o drama nacional “Paraísos Artificiais” (vejam na Sessão Filmes da Semana), o policial “Anjos da Lei”, e a ficção-científica “Vingadores”. Nas programações exclusivas, o Cinemark exibe a comédia “American Pie: O Reencontro”, e o infantil “Espelho, Espelho Meu”, com Julia Roberts, e o drama francês “A Criança da Meia-Noite”, na Sessão Cine Cult, enquanto o Moviecom mantém o romance “Um Homem de Sorte”, com Zac Efron.

 

 

Estreia 1: “Battleship – A Batalha dos Mares


Alex Hopper (Taylor Kitsch) é um oficial naval do navio USS John Paul Jones, comandado pelo almirante Shane (Liam Neeson). Alex é noivo de Sam (Brooklyn Decker), filha de Shane, apesar de não ser bem visto por ele. Já em alto mar, eles precisam unir forças com a tripulação do navio USS Samson, comandado pelo irmão mais velho de Alex, Stone (Alexander Skarsgaard), ao encontrar uma força alienígena desconhecida, que ameaça a existência da humanidade. Um grupo de cientistas, comandados por Cal Zapata (Hamish Linklater), e de especialistas em armas, como Cora Raikers (Rihanna), também compõem a equipe. Acompanhando tanto o lado dos humanos quanto o lado dos alienígenas, “Battleship – A Batalha dos Mares” apresenta a intensa disputa pelo controle da Terra. Curiosidade: o filme é baseado no jogo Batalha Naval, criado por Milton Bradley em 1931. A direção é de Peter Berg. “Battleship – A Batalha dos Mares” estreia nesta sexta-feira, nas Salas 1 e 2 do Cinemark, e nas Salas 4 e 5 do Moviecom. Classificação indicativa dez anos. Cópias dubladas e legendadas. (T. O.: “Battleship”).

 

Estreia 2: “Piratas Pirados


O Capitão Pirata (Hugh Grant) é um dos piratas mais trapalhões dos sete mares e sua maré de azar anda incomodando. O pior é que ele é louco para derrotar seus rivais Black Bellamy (Jeremy Piven) e Cutlass Liz (Salma Hayek) na premiação Piratas do Ano, mas, sua tripulação pra lá de doida atrapalha mais do que ajuda. Para completar, o capitão vai ter que encarar uma enfezada Rainha Victoria (Imelda Staunton) na companhia do famoso pesquisador Charles Darwin (David Tennant). A direção é de Peter Lord, que dirigiu o premiado “A Fuga das Galinhas”. “Piratas Pirados” estreia nesta sexta-feira, na Sala 6 do Cinemark, e na Sala 3 do Moviecom. Classificação indicativa livre. Cópias dubladas. (T. O.: “The Pirates! Band of Misfits”)

Estreia 3: “Royal Opera House: IL TRITICO DIGITAL


O espetáculo “O Tríptico”, ou “Il Trittico” – no original em italiano – reúne três óperas curtas compostas por Giacomo Puccini e será exibido no dia 12 de maio, no cinema do shopping Iguatemi. Uma das mais modernas casas de ópera da Europa, o ROH faz uma leitura contemporânea dos espetáculos, ampliando seu alcance e atraindo um público de faixa etária variada. “Il Trittico” é composta por três óperas, cantadas em italiano: "Il Tabarro", "Suor Angelica" e "Gianni Schicchi". "Il Tabarro" – em português, "O Manto" – conta a violenta história de um triângulo amoroso que se desenrola em uma barca que navega pelo rio Sena, em Paris. Todas as apresentações serão exibidas com projeção 2k (High Definition), áudio 5.1, e legendas em português. Serão duas sessões, a primeira no dia 12 (sábado), às 14h00, e a segunda no dia 15 (terça), às 19h00, ambas na Sala 7 do Cinemark. Classificação indicativa livre.


Filmes da Semana: “Um Homem de Sorte” e “Paraísos Artificiais”

Em “Um Homem de Sorte”, o ponto de partida acontece em algum lugar do Iraque, em uma operação do exército americano. Após uma luta violenta, onde morreram vários combatentes, o sargento Logan Thibault (Zac Efron) repousa, enquanto aguardava o transporte.
Ao perceber alguma coisa brilhando, ele vai verificar e descobre que é a foto de uma garota. Nesse momento, um projétil de morteiro atinge o lugar onde ele estava antes, e vários soldados morrem.
Logan passa a acreditar que a fotografia lhe trouxe sorte, e a conserva consigo, sempre procurando saber a quem pertencia. Ao retornar para os Estados Unidos, Logan não consegue restabelecer uma vida normal.
Acreditando que precisava encontrar a pessoa da foto, ele decide procurá-la. Acompanhado por seu fiel cão Zeus, Logan caminha uma longa distância até chegar à cidade da foto, na Louisianna, que reconhecera graças à imagem de um farol.
Perguntando aqui e ali, ele encontra Beth Green (Taylor Schilling), a garota da foto, que vivia com o filho Ben (Riley Thomas Stewart) e a avó Ellie (Blythe Danner), dona de um centro de treinamento para cães. Sem conseguir explicar porque viera até ali, Logan assume uma vaga para auxiliar no negócio, mesmo contra a vontade de Beth.
Apesar da resistência inicial, aos poucos vai surgindo uma atração mútua entre Logan e Beth, o que faz piorar a situação com o ex-marido da moça, o ciumento policial Keith Clayton (Jay R. Fergunson), que não gosta nada do que está acontecendo.
O confronto entre os dois é inevitável, principalmente depois que Keith descobre a foto da moça que Logan trouxera consigo, e levanta suspeitas sobre as suas verdadeiras intenções.
Se o leitor está pensando que já viu essa história antes, certamente está coberto de razão. “Um Homem de Sorte” é um romance sem grandes novidades, com um elenco esforçado, mas nada excepcional, e com um roteiro bem previsível, mas, que não faz mal algum em assistir, mesmo que seja pela belíssima fotografia das maravilhosas paisagens da Louisianna.
O outro filme em foco é diametralmente diferente, embora brinque com a mesma imponderabilidade do Destino. A história inicia no Rio de Janeiro, quando Nando (Luca Bianchi) sai da prisão, e é recebido carinhosamente pela mãe, Márcia (Divana Brandão), enquanto o irmão mais novo, Lipe (César Cardadeiro) mantém uma atitude fria e distante.
Quando Nando encontra vários comprimidos de extasy no quarto do irmão, o espectador é levado para eventos que aconteceram anos antes, em Amsterdam, quando ele próprio viajava por lá, em companhia do amigo Mouse (Emilio Orciollo Netto).
Os dois curtem a cidade, as raves, bebidas e drogas. As drogas, aliás, tinham sido o patrocínio da viagem, já que os dois haviam ganhado as passagens para transportar algumas “encomendas” para o Brasil.
Lá, Nando encontra a DJ Érika (Nathalia Dill), com que tem um relacionamento intenso. Mas, embora o rapaz não lembre, eles já haviam se encontrado antes.
Voltando mais ainda no tempo, presenciamos um evento em uma praia do Nordeste, aonde uma multidão de jovens vindos de várias partes do mundo se reúne para uma grande rave, com vários palcos e DJ famosos, onde além da música e da dança desenfreada, rolam muita droga e sexo.
Para esse evento estão chegando Érika, muito ansiosa para a estreia como DJ, e sua amiga Lara (Lívia de Bueno). As duas mantém um relacionamento afetivo, e fazem muitos planos juntas, enquanto dividem as drogas e a cama. No mesmo evento, Nando e Mouse curtem a festa, em meio à multidão, fazendo a estreia no mundo das drogas sintéticas.
Esta rave irá mudar radicalmente a vida dos jovens, com suas tragédias e vitórias pessoais, com consequências que irão se propagar muitos anos além. Se revelar mais alguma coisa, irei estragar a surpresa do espectador.
“Paraísos Artificiais” foi uma boa surpresa ao fugir das histórias tradicionais, mergulhando sem fantasias no universo das raves, revelando a face negra das drogas ilícitas que circula livremente neste tipo de evento.
Embora o “bate-estacas” esteja sempre presente, a trilha sonora é repleta de boas músicas, e a fotografia é fantástica, tanto nas cenas internas das boates, quanto das externas, em Amsterdam e na rave nordestina.
Após ter atuado com sucesso como produtor de “Tropa de Elite”, “Tropa de Elite 2” e “Ônibus 174”, Marcos Prado estreia como diretor de um longa-metragem de ficção. Seus dois primeiros trabalhos na direção foram os documentários “Estamira” (2004) e “Brazil's Vanishing Cowboys” (2003), este feito para a televisão.
O elenco formado por atores jovens, em sua maioria, todos com pequenas participações no cinema e na televisão. O destaque é Nathalia Dill, com sua beleza e talento, em um papel ousado e mais exigente que o trivial.
“Paraísos Artificiais” é um filme interessante, não só pela história de amor dos personagens, mas, também, por expor com frieza o ambiente nocivo que permeia o universo das raves, com o consumo e tráfico de drogas ilícitas, e todos os seus efeitos nocivos.
 (Títulos originais: “The Lucky One” e “Paraísos Artificiais”)


Eventos

“Machuca” no Ciclo America Latina no Cinema

Na próxima semana, o projeto América Latina no Cinema, realização da UFRN e UERN, promoverá mais uma exibição, desta vez com a produção chilena “Machuca”, dirigido por Andrés Wood. O filme trata da amizade entre dois garotos, Gonzalo Infante (Matías Quer) e Pedro Machuca (Ariel Mateluna), de condições sociais bem diferentes, que aprendem a conviver muito bem, apesar do abismo de classe existente entre eles. A exibição será no Auditório do NEPSA/CCSA da UFRN, na terça-feira, dia 15/5, às 18.30 h. Depois do filme, como sempre, sorteio de brindes e debate.


Lançamentos em DVD/Blu-Ray

“Corações Perdidos”

Doug e Lois tem o casamento abalado por uma tragédia familiar. O tempo e o silêncio só os distanciam mais até o dia em que Doug participa de uma convenção na agitada New Orleans e conhece Mallory: uma jovem dançarina em um strip club, de pavio curto e língua afiada. Inesperadamente esta jovem fará com que o casal lembre-se do real motivo que os uniu, em uma história fora do comum, sobre o encontro do amor e a perda dele também. Disco com formato de tela widescreen anamórfico e áudio Dolby Digital 5.1. (T.O.: “Welcome to the Rileys”).

“Homens e Deuses”
 
Década de 90. Um grupo de oito monges franceses vive em um mosteiro localizado no alto de uma montanha na Argélia. Liderados por Christian (Lambert Wilson), eles vivem em perfeita harmonia com a comunidade muçulmana local. O exército oferece proteção contra as ameaças que surgem, mas os monges a recusam. Preferem levar sua vida de forma simples, dando continuidade à sua missão independente do que vier a acontecer com eles. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 2.0. (T.O.: “Des hommes et des dieux”).

“O Pecado de Hadewiijch”

Chocada com a fé cega de Hadewijch, uma jovem noviça, a madre superior expulsa a jovem freira do convento. Hadewijch volta a ser Celine, uma jovem parisiense filha de diplomatas. Seu amor obsessivo por Deus, sua raiva e seu reencontro com Nassir e Yassine levam-na ao limite que há entre a graça e a loucura, ambas as estradas muito perigosas. Disco com formato de tela widescreen, e som mono. (T.O.: “Hadewiijch”).

“Suez”

Este é um épico histórico sobre a política no início do século 19 francês e a construção do Canal de Suez. Tyrone Power estrela como Ferdinand de Lesseps, engenheiro e filho de um nobre francês (Henry Stephenson). Ele é apaixonado por Eugenie (Loretta Young), assim como o presidente da França Napoleão III (Leon Ames). Depois que seu pai é nomeado cônsul francês no Egito, o mais jovem dos Lesseps viaja para lá e concebe a idéia de um canal ligando os mares Mediterrâneo e Vermelho. De volta à França, Eugenie, agora amante de Napoleão, lhe promete ajuda em troca de um acordo com o Conde de Lesseps para dissolver o governo temporariamente. Napoleão, em seguida, declara-se imperador, fazendo de Eugenie a sua imperatriz. O ancião dos Lesseps morre de choque com a traição política, enquanto seu filho inicia a construção do canal, superando os ataques das tribos locais e o calor insuportável. A França corta o apoio e Lesseps tem de obter ajuda da Inglaterra para terminar o projeto. Uma tempestade de areia fere Lesseps e sua amante, a francesa-egípcia Toni (Annabella), sacrifica sua própria vida para salvar seu amado e o Canal. O disco traz o filme com formato de tela standard e áudio em Dolby Digital 5.1. (T.O.: “Suez”).


Films de la semaine: «The Lucky One» et «Paradis Artificiels»

Vinicius de Morais a dit que la vie est l'art des rendez-vous, mais il ya tant de détorunement dans la vie. Cette idée semble avoir été le principe directeur de ces deux films dont la première a ce week-end, en dépit d'être tout à fait différent. Les films sont «The Lucky One» et «Paradis Artificiels».
Dans «The Lucky One», le point de départ se passe dans quelque part en Irak dans une opération de l'armée américaine. Après une lutte violente qui a tué plusieurs combattants, le sergent Logan Thibault (Zac Efron) repose, en attendant le transport.
Quand il a vu quelque chose qui brillait, il a été vérifier et il a aperçu qui etait l'image d'une jeune fille. A ce moment, un obus de mortier frappe le place où il était avant, et plusieurs soldats meurent.
Logan vient à croire que cette photographie lui apportait la chance, et la garde avec lui, en cherchent toujours à savoir à qui elle appartenait. À son retour aux États-Unis, Logan ne pouvez pas restaurer une vie normale.
Croyant qu'il avait besoin de trouver la personne sur la photo, il décide de la chercher. Accompagné de son fidèle chien Zeus, Logan marche sur une longue distance pour atteindre la ville de la photo, en Louisiane, qui a reconnu grâce à l'image d'un phare.
En demandant ici et là, il rencontre Beth Green (Taylor Schilling), la jeune fille de la photo, qui vivait avec son fils Ben (Riley Thomas Stewart) et sa grand-mère Ellie (BlytheDanner), dans un centre de formation pour les chiens. Incapable d'expliquer pourquoi il était venu là-haut, Logan a pris un siège pour aider dans les affaires, même contre la volonté de Beth.
Malgré la résistance initiale, une attraction réciproque émerge lentement entre Logan et la jeune fille, ce qui fait empirer les choses avec Beth et son ex-mari, le jaloux policier Keith Clayton (Jay R. Ferguson), qui n'aime pas qui c'est passe.
La confrontation entre les deux est inévitable, surtout après Keith découvrir la photo de Beth qui a resté avec Logan, et soulève des soupçons quant à leurs véritables intentions.
Si le lecteur pense que vous avez vu cette histoire avant, est certainement tout à fait raison. «The Lucky One» est un roman sans grandes nouvelles, avec un casting travailleur, mais rien d'exceptionnel, et avec un script assez prévisible, mais cela ne fait pas de mal à regarder, même si pour la belle photographie des merveilleuses paysages de la Louisiane .
L'autre film en question est diamétralement différente, bien que il joue avec la même impondérabilité du destin. L'histoire commence au Rio de Janeiro, lorsque Nando (Luca Bianchi) sort de prison, et il est accueilli affectueusement par sa mère, Marcia (Divana Brandão), tandis que le frère cadet, Lipe (César Cardadeiro) a une attitude froide et distante.
Lorsque Nando trouvé plusieurs comprimés de extasy au chambre de son frère, le spectateur est amené à des événements qui se sont produites ans avant, à Amsterdam, quand Nando s'est rendu là-bas, en compagnie de son ami Mouse (Emilio Orciollo Netto).
Les deux profitent de la ville, les raves, du boisson et des drogues. Drogues, en fait, avait été le sponsor du voyage, qui avaient tous deux ont reçu les billets por ammener certains «ordres» pour le Brésil.
Nando rencontra la DJ Erika (Nathalia Dill), avec lequel il entretient une relation intense. Mais bien que le garçon ne se souvient pas, ils avaient rencontré avant.
En remontant plus loin dans le temps, nous découvrons un événement sur une plage dans le Nord-Est, où une foule de jeunes gens venus du monde entier se réunissent pour une grande rave à différentes étages et DJ célèbres, où plus de la musique et la danse effrénée il y a beaucoup de drogues et sexe.
Pour cet événement sont à venir Erika, très soucieux de ses débuts en tant que DJ, et sa petite amie Lara (Livia Bueno). Les deux entretiennent une relation amoureuse, et de faire de nombreux plans ensemble, tout en divisant les drogues et le lit. Lors du même événement, Nando et Mouse profitent de la fête, à travers la foule, faisant ses débuts dans le monde des drogues synthètiques.
Cette rave va radicalement changer la vie des jeunes avec leurs tragédies personnelles et les triomphes, avec des conséquences qui se propagent depuis de nombreuses années au-delà. Si je révèle quelque chose de plus, je vais gâcher la surprise du spectateur.
«Paradis Artificiels» était une agréable surprise, en sortant des traditionnelles histoires, en plongeant dans le monde des raves, révélant le côté obscur de drogues illicites qui circulant librement dans ce type d'événement.
Bien que le "battage" est toujours présent, la bande sonore est plein de bonne musique, et la photographie est fantastique, aussi bien dans des scènes d'intérieur de la boîte de nuit, que l'externe, à Amsterdam et à la rave dans la plage.
Ayant travaillé avec succès en tant que producteur de "Tropa de Elite (Troupe D'Élite)", "Tropa de Elite 2 (Troupe D'Élite 2)" et "Bus 174", Marcos Prado débuts en tant que directeur d'un long métrage de fiction. Ses deux premiers films comme directeur ont été les documentaires "Estamira" (2004) et "Brazil's Vanishing Cowboys" (2003), ce fait pour la télévision.
Le casting se compose de jeunes acteurs, pour la plupart tous avec de petits rôles au cinéma et à la télévision. C'est intéressant de noter la performance de Nathalia Dill, sa beauté et son talent dans un rôle audacieux et plus exigeant que le trivial.
"Paradis Artificiels" est un film intéressant, non seulement par l'histoire d'amour des personnages, mais aussi pour exposer froidement l'environnement nocif qui imprègne le monde des raves, à la consommation et le trafic de drogues illicites, et tous ses effets nuisibles.
(Titres originaux: «The Lucky One» et «Paradis Artificiels»)

Movies of the Week: "The Lucky One" and "Artificial Paradises"

Vinicius de Morais has said that life is the art of meetings, although there are so many mismatches in life. This idea seems to have been the guiding principle of the two films that premiered this weekend, despite being quite different. The films are "The Lucky One" and "Artificial Paradises".
In "The Lucky One," the starting point happens somewhere in Iraq in an operation of the U.S. Army. After a violent struggle that killed several fighters, Sergeant Logan Thibault (Zac Efron) rests, awaiting transport.
When he sees something shining, he goes to check and find that is the picture of a girl. At that moment, a mortar shell hits the spot where he was before, and several soldiers die.
Logan comes to believe that photography brought him luck, and keeps it to himself, always trying to find out who it belonged to. Upon returning to the United States, Logan can not restore a normal life.
Believing he needed to find the person in the photo, he decides to seek her. Accompanied by his faithful dog Zeus, Logan walks a long distance to reach the city of the photo, in Louisiana, which he recognized from the image of a lighthouse.
Asking here and there, he meets Beth Green (Taylor Schilling), the girl portayed in the photo, living with his son Ben (Riley Thomas Stewart) and her grandmother Ellie (BlytheDanner), in a training center for dogs. Unable to explain why he had come up there, Logan acept a job to assist in business, even against the will of Beth.
Despite her initial resistance, slowly emerges a mutual attraction between Logan and Beth, what makes matters worse with the girl's ex-husband, the jealous police officer Keith Clayton (Jay R. Ferguson), who do not like the ways things happens.
The confrontation between the two is inevitable, especially after Keith discovers the photo of the girl who brought by Logan, and raises suspicions about the newcomer's true intentions.
If the reader thinks he had already seen this story before, certainly is absolutely right. "The Lucky One" is a love story with no big news, with a competent cast, but no exceptionality, and with a fairly predictable script, but that does not hurt to watch, even if it by the beautiful photography of the marvelous scenery of Louisiana .
The other movie in focus is diametrically different, but it plays with the same weightlessness of Destiny. The story begins in Rio de Janeiro, when Nando (Luca Bianchi) gets out of prison, and is greeted affectionately by his mother, Marcia (Divana Brandão), while the younger brother, Lipe (Caesar Cardadeiro) mantain a cold and distant attitude.
When Nando found several tablets of extasy in brother's room, the viewer is led to events that happened years before, in Amsterdam, when nando traveled there, in company of his friend Mouse (Emilio Orciollo Netto).
The two enjoy the city, raves, drinking and drugs. Drugs, in fact, had been the sponsor of the trip, as both had won passes to carry some "orders" for Brazil.
There, Nando finds the DJ Erika (Nathalia Dill), with whom he has an intense relationship. But although the guy did not remember, they had met before.
Going back further in time, we witness an event on a beach in the Northeast of Brasil, where a crowd of young people from all around the world for a big rave with various stages and famous DJ, where besides the music and unbridled dance rolls a lot of drugs and sex.
For this event are coming Erika, very anxious to debut as a DJ and his girlfriend Lara (Livia Bueno). The two maintained a loving relationship, and make many plans together, while dividing the drugs and the bed. At the same event, Nando and Mouse enjoy the party, through the crowd, making their debut in the world of synthetic drugs.
This rave will radically change the lives of the young couple, with their personal tragedies and triumphs, with consequences that will propagate many years beyond. If I say something else, I'll spoil the surprise of the spectator.
"Artificial Paradises" was a nice surprise, in getting away from the traditional stories, plunging without fantasies in the world of raves, revealing the dark side of illegal drugs flowing freely in this type of event.
Although the "piling" music it is always present, the soundtrack is full of good music, and photography is fantastic, both in indoor scenes of the nightclub, as the external, in Amsterdam and the beach rave.
Having successfully worked as a producer of "Elite Squad", "Elite Squad 2" and "Bus 174", Marcos Prado debut as a director of a feature-length fiction. His first two jobs in the direction were the documentaries "Estamira" (2004) and "Brazil's Vanishing Cowboys" (2003), this made for television.
The cast consists of young actors, mostly with small roles in film and television. The highlight is Nathalia Dill, with her beauty and talent in a bold and more demanding role than the trivial.
"Artificial Paradises" is an interesting film, not only by the love story of the characters, but also for exposing coldly the damaging environment that permeates the world of raves, with the consumption and trafficking of illicit drugs, and all its prejudicial effects.
(Original titles: "The Lucky One" and "Paraísos Artificiais") 

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