Newton Ramalho
colunaclaquete@gmail.com – www.colunaclaquete.blogspot.com
- @colunaclaquete
O que está em cartaz
Assaltos, fugas de
presos, greve de polícia, que início de ano. Enquanto isso, nos cinemas, as
estreias da semana são a comédia “Cada Um Tem a Gêmea Que Merece”, com Adam
Sandler, o relançamento em 3D de “Star Wars: Episódio I – A Ameaça Fantasma”, e
“A Bela e a Fera”, e o drama “A Missão do Gerente de Recursos Humanos”, na
Sessão Cine Cult do Cinemark. Continuam em cartaz o drama “À Beira do Abismo” (vejam na Sessão Filmes da Semana), a
aventura “Viagem 2: A Ilha Misteriosa”, o terror “A Filha do Mal”, o ótimo
suspense “Millenium – Os Homens Que Não Amavam as Mulheres”, o drama “Os
Descendentes”, “Sherlock Holmes – O Jogo das Sombras”, e o infantil “Alvin e os
Esquilos 3” .
Nas programações exclusivas, o Moviecom mantém o drama “J. Edgar”, de Clint
Eastwood, e “As Aventuras de Tintim – O Segredo do Licorne”), de Steven Spielberg.
Estreia 1: “Cada Um Tem a Gêmea Que Merece”
Jack (Adam Sandler) mora em Los Angeles com sua
esposa Erin (Katie Holmes) e os filhos. Pacato homem de família e publicitário
de sucesso, sua vida só muda radicalmente durante a comemoração do Dia de Ação
de Graças. O motivo? A visitinha que sua irmã gêmea Jill (Adam Sandler), uma
grosseirona moradora do Bronx, em Nova York, costuma fazer para ele. O pior é
que todo mundo acha que eles são muito parecidos, mas Jack tem certeza que não
e só quer distância dela. Agora, o ano passou e o calendário avisa: é hora de
assar o peru e aturar as loucuras de sua maninha. A direção é de Dennis Dugan.
“Cada Um Tem a Gêmea Que Merece” estreia nesta sexta-feira, na sala 2 do
Cinemark, e na Sala 4 do Moviecom. Classificação
indicativa dez anos.
Estreia 2: “Star Wars: Episódio I – A
Ameaça Fantasma”
Quando a maquiavélica Federação Comercial
planeja invadir o pacífico planeta Naboo, o guerreiro Jedi Qui-Gon Jinn (Liam
Neeson) e seu aprendiz Obi-Wan Kenobi (Ewan McGregor) embarcam em uma aventura
para tentar salvar o planeta. Viajam com eles a jovem Rainha Amidala (Natalie
Portman), que é visada pela Federação, pois querem forçá-la a assinar um
tratado político. Eles têm de viajar para os distantes planetas Tatooine e
Coruscant, lutando contra Darth Sidious (Ian McDiarmid), o demoníaco líder da
Federação que sempre surge em imagens tridimensionais (a ameaça fantasma).
Durante a viagem, Qui-Gon Jinn conhece um garoto, Anakin (Jake Lloyd), que tem
tudo para tornar-se um Jedi. Mas, o tempo revelará que nem sempre as coisas são
o que aparentam. A direção é de George Lucas. “Star Wars: Episódio I – A Ameaça
Fantasma” estreia nesta sexta-feira, na Sala 6 do Cinemark. Classificação indicativa livre. Cópias dubladas
e legendadas, exibição em 3D.
Estreia 3: “A Bela e a Fera” – relançamento em 3D
Em uma pequena aldeia da França vive Belle, uma
jovem sonhadora, e seu pai, Maurice, um inventor que é visto como um louco.
Quando o pai de Belle vai para uma feira, ele acaba se perdendo na floresta e é
atacado por lobos. Desesperado, Maurice procura abrigo em um castelo, mas acaba
se tornando prisioneiro da Fera, o senhor do castelo, que na verdade é um
príncipe que foi amaldiçoado por uma feiticeira. Belle vai à procura do pai, e,
quando chega ao castelo, faz um acordo com a Fera: se seu pai fosse libertado
ela ficaria no castelo para sempre. A Fera concorda e todos os
"moradores" do castelo sentem que esta pode ser a chance do feitiço
ser quebrado. Mas isto só acontecerá se a Fera amar alguém e esta pessoa
retribuir o seu amor. “A Bela e a Fera” estreia nesta sexta-feira, na Sala 6 do
Moviecom. Classificação indicativa livre. Cópia
dublada, exibição em 3D.
Sessão Cine Cult: “A Missão do Gerente de Recursos Humanos”
O Gerente de Recursos Humanos da maior padaria
de Jerusalém está em apuros. Ele está separado de sua esposa, distanciado de
sua filha, e preso em um trabalho que ele odeia. Quando uma de suas
funcionárias, uma trabalhadora estrangeira, é morta em um atentado suicida, a
padaria é acusada de indiferença, e o Gerente de RH é enviado para a cidade
natal da vítima, na Romênia, para fazer as pazes. Longe de casa, em uma missão
para homenagear uma mulher que ele nem conhecia, mas que, de alguma forma,
passou a admirar, o Gerente de RH luta para recuperar a reputação de sua
empresa - e, possivelmente, sua própria humanidade. A direção é de Eran Riklis.
“A Missão do Gerente de Recursos Humanos” estreia nesta sexta-feira, na Sala 4
do Cinemark, na sessão de 14h. Classificação
indicativa 14 anos.
Filmes da
Semana: “À Beira do Abismo” e “O Artista”
O suicídio, ou a morte através da
própria vontade, é encarado em nossa sociedade como um ato de desespero, e
mesmo um atentado contra a Vida. Mas, especialistas dizem que, quando alguém
ameaça se matar, na verdade ele não está querendo morrer, mas, sim, chamar a
atenção dos outros. Isso é o que realmente parece acontecer em “À Beira do
Abismo”, estreia recente em nossos cinemas.
Quando Nick Cassidy (Sam
Worthington) chega a um hotel tradicional no centro de Manhattan, ele parece
ser apenas mais um entre os milhares de turistas que passam por Nova York todos
os dias. Mas, após uma refeição, ele sobe ao parapeito do apartamento, que
ficava no vigésimo andar, e imediatamente os passantes na rua percebem o que
ele está fazendo.
Os Estados Unidos tem uma taxa de
suicídios grande, principalmente entre os homens, o que implica em uma
estrutura de reação da polícia e dos bombeiros para casos assim. Logo, o
aparato policial toma conta do quarteirão, isolando o tráfego, montando colchão
de ar, enquanto um negociador entra no quarto, para convencer o suicida a
desistir da ideia.
Mas, esse candidato a se
esborrachar no chão é bem diferente do normal. A polícia não consegue encontrar
uma única impressão digital no quarto, para identificá-lo, e ele se recusa a
conversar com Dougherty (Edward Burns), o negociador oficial. Em vez disso, ele
solicita a presença de Lydia Mercer (Elizabeth Banks), outra negociadora da
polícia.
Quando ela chega ao local, começa a
desconfiar que esta não seja uma simples tentativa de suicídio. Ao identificar
Nick, este revela ser um ex-policial, condenado a 25 anos de prisão por um
crime que não cometeu. Mesmo assim, ele não revela o porquê dessa aparente
tentativa de suicídio.
Aos poucos – e talvez até um pouco
cedo – o espectador descobre que tudo é um plano para desviar a atenção de
todos, enquanto Joey (Jamie Bell), o irmão de Nick, e sua namorada Angie
(Genesis Rodriguez) invadem um prédio próximo, onde fica a protegidíssima
joalheria de David Englander (Ed Harris).
A ligação entre Nick e Englander é
exatamente o que motivou a prisão do policial. Ao fazer um trabalho de escolta
de um valioso diamante, Nick foi espancado e acusado de ter roubado a jóia.
O resto do filme é um interessante
jogo de gato e rato entre os personagens, onde policiais corruptos comandados
por Englander fazem de tudo para silenciar Nick e seu irmão, tendo como única e
indecisa aliada à policial Lydya.
O roteiro tem alguns furos,
principalmente nos diálogos um pouco fracos, e na revelação prematura do plano
de Nick, mas, o filme tem um ritmo excelente, e mantém presa a atenção do espectador
até o final. É indicado para quem gosta de filmes de roubos elaborados, na
linha de “Onze Homens e um Segredo”.
O outro filme que me chamou a
atenção no final de semana foi “O Artista”, que infelizmente ainda não estreou
nos cinemas de Natal. O filme, uma produção francesa, já ganhou inúmeros
prêmios e é um sério candidato ao Oscar.
É bem possível que a maioria das
pessoas que frequentam os cinemas hoje jamais tenha assistido um filme mudo. Eu
mesmo, aos 55 anos, só assisti edições sonorizadas, de comédias de Charles
Chaplin, O Gordo e o Magro e os Três Patetas.
Nos anos anteriores à criação do
cinema sonoro, o filme era realmente mudo. O acompanhamento musical era feito
por um pianista, que acompanhava – muitas vezes, de improviso – as cenas na
tela, mudando de ritmo de acordo com o que ia se desenrolando.
A chegada do som foi uma verdadeira
revolução, muito maior do que a chegada do filme colorido. A estrutura das
salas precisou ser alterada, com novos projetores que liam a banda sonora, e
amplificadores para distribuir o som nas caixas acústicas. Imaginem como seria
converter todas as salas atuais para uma projeção de 3D sem óculos, por
exemplo...
Muitos empregos foram criados e
outros perdidos – inclusive dos músicos que acompanhavam o filme ao vivo. Mas,
o impacto maior foi nos atores, quando muitas celebridades da época foram descartadas
simplesmente por não saberem se expressar pela voz. É sobre esse momento e essa
transição que trata “O Artista”.
Na Hollywood de 1927, George
Valentin (Jean Dujardin) é um grande astro do cinema mudo, aclamado e bajulado
em todos os lugares aonde vai. Uma novidade, porém, promete mudar o cinema, que
é a introdução do som nos filmes.
George não acredita que esta moda
vá pegar. Ele é da escola antiga, que acredita que o som jamais substituiria a
qualidade cênica, as expressões do rosto, e outros truques que ele conhecia
muito bem.
O acaso faz com que ele esbarre –
literalmente – em Peppy Miller (Bérénice Bejo), uma desconhecida aspirante a
atriz. Uma foto no jornal desperta a atenção da mídia, e um novo encontro com
George dará para a moça a tão sonhada oportunidade no cinema.
Mas, as coisas começam a piorar
para George. Sua obstinação em recusar o cinema falado termina levando-o à
ruína, ao investir tudo o que tinha em um novo filme mudo, que se revela um
fracasso nas bilheterias.
O término do casamento, a ruína
financeira, e a inadaptação ao cinema sonoro levam George a se tornar um trapo
humano, escapando da morte por muito pouco. Apenas o amigo Al Zimmer (John
Goodman) e Peppy, agora uma estrela em franca ascensão, se preocupam com a
sorte de George.
Ao acolher George em sua casa,
Peppy se arrisca mais uma vez, pois ele termina descobrindo que foi ela que o
protegeu como pode, em seus piores momentos. Conseguirá ele superar mais essa
descoberta, se reerguer e dar a volta por cima?
Apesar de ser uma produção
francesa, “O Artista” foi filmado inteiramente em Los Angeles, e tanto os
cenários quanto as situações são uma recriação fiel da época retratada.
O curioso é que algumas pessoas
estranharam, antes de assistir ao filme, imagino, se fazer um filme mudo e em
preto-e-branco. O que essas pessoas não imaginam é que o filme tem uma trilha
sonora maravilhosa, ganhadora do Globo de Ouro, ficando mudez apenas nos
diálogos.
Além de o filme ser tecnicamente
muito bem feito, a história contada é muito bonita, mostrando não apenas uma
importante fase da indústria do cinema, mas, um drama humano tocante e muito
romântico. Um destaque adicional é o cãozinho Jack, cachorro da raça Jack
Russell Terrier, Uggie, e dois “dublês”, Dash e Dude. Na verdade, Uggie fez a
maioria das cenas, mas para aquelas que ele não participou os outros animais
tiveram que ser coloridos para se parecerem com ele.
“O Artista” ganhou os prêmios de
melhor filme - comédia/musical, melhor ator - comédia/musical (Jean Dujardin) e
melhor trilha sonora no Globo de Ouro, além de ter vencido o prêmio de melhor
filme do Producers Guild Awards, o de melhor ator (Jean Dujardin) no Screen
Actors Guild Awards, e Melhor Filme no Directors Guild Award. O filme também
está concorrendo em dez categorias do Oscar 2012, incluindo Melhor Filme e
Diretor.
Lançamentos em DVD/Blu-Ray
“Crepúsculo: Amanhecer - Parte 1”
Bella Swan (Kristen Stewart) e
Edward Cullen (Robert Pattinson) enfim se casam, em cerimônia com a presença de
amigos e familiares. O casal resolve passar a lua de mel no Rio de Janeiro e,
logo em seguida, Bella engravida. O que eles não esperavam era que a gravidez
seria tão complicada, colocando em risco a vida do bebê e da própria mãe. Disco
com formato de tela widescreen anamórfico e áudio Dolby Digital 5.1.
“Gigantes de Aço”
Num futuro próximo, o boxe foi substituído
por lutas entre robôs. Charlie (Hugh Jackman), então um mero e insignificante
promotor, ganha apenas o suficiente, juntando sucatas de metal de robôs, para
passar de uma arena de boxe para outra. Quando Charlie chega ao fundo do poço,
ele relutantemente se une a seu filho afastado, Max (Dakota Goyo), para
construir e treinar um competidor para disputar o campeonato. Conforme as
apostas na brutal arena sem limites aumentam, Charlie e Max, contra todas as
probabilidades, têm uma última chance de dar a volta por cima. O disco traz o
filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1.
“Monte Carlo”
Grace (Selena Gomez) sonhava em
viajar para Paris e surgiu uma chance de fazer isso com as amigas Meg (Leigthon
Meester) e Emma (Kate Cassidy). A aventura não estava lá essas coisas e elas se
meteram em algumas furadas, até o momento em que Grace se fez passar por uma
milionária chamada Cordélia muito parecida com ela e aí tudo mudou, colocando
as três no meio da alta sociedade. A questão é que essa "moleza" vai
acabar na exata hora que a verdadeira Cordélia voltar de sua viagem. Disco com
formato de tela widescreen anamórfico e áudio Dolby Digital 5.1.
“Apollo 18”
Oficialmente, a Apollo 17 foi a
última missão tripulada enviada à Lua. Mas, um ano depois, em dezembro de 1973,
dois astronautas americanos foram enviados em uma missão secreta à Lua
financiada pelo Departamento de Defesa dos EUA. O que você está prestes a ver é
o registro real que os astronautas gravaram durante a missão. Enquanto a NASA
nega a sua autenticidade, outros dizem que é a verdadeira razão porque eles
nunca voltaram para a Lua. O disco traz o filme com formato de tela standard e
áudio em Dolby Digital 5.1.
Confira na TV
“Uma Lição de Amor”, no
SBT
Sam Dawson, um homem com capacidade intelectual de 7 anos, se vê, de
repente, com uma filha bebê para criar! Com a ajuda de amigos ele cuida da
pequena Lucy até que, uma agente social ameaça levar para adoção a garota.
Mesmo com suas limitações Sam decide enfrentar o sistema legal. Sexta-feira, às 21h30.
“Bem 10: Invasão Alienígena”, no SBT
Ben vive
um dilema: romper sua aliança com os encanadores para ajudar Elena, uma
misteriosa garota que corre perigo por causa de uma ameaça alienígena; ou ouvir
seu avô Max, que teme que Elena esteja preparando alguma armadilha, pois o pai
dela é um traidor dos encanadores! Sábado, às 20h15.
“Matrix”, no SBT
Neo trabalha numa grande companhia de
softwares, e anda atormentado por pesadelos onde está conectado por cabos a um
imenso sistema de computadores do futuro. A frequencia destes pesadelos o faz
descobrir que, de fato, tudo isso está acontecendo, e que a realidade não é
como parece: na verdade, os computadores tomaram conta do mundo, sugam energia
de nossos corpos e alimentam nossas mentes com ilusões virtuais, que
acreditamos ser realidade. Neo, também como vítima do "Matrix" (esse sistema
artificial) aceita o convite dos agentes Trinity e Morpheu para lutar..... Sábado, às 22h15.
“Quase Irmãos”, na
Globo
Brendan Huff, 39 anos, não possui emprego e vive com sua mãe, Nancy.
Dale Doback tem 40 anos, também está desempregado e vive com seu pai, Robert.
Em uma palestra Robert e Nancy se conhecem e, logo em seguida, decidem se
casar. Isto faz com que todos passem a viver na mesma casa. Brendan e Dale se
estranham no começo, mas aos poucos a rivalidade entre eles diminuí. Sábado, às 22h55.
“Bee Movie: A História de uma Abelha”, na Globo
Barry b.
Benson é uma abelha. Ele acaba de se formar e está desiludido com a perspectiva
de ter apenas que fabricar mel. Um dia, Barry consegue sair da colmeia, e sua
vida e salva por Vanessa, florista da cidade de Nova York. A medida que o
relacionamento entre os dois floresce, observando o mundo dos humanos, ele
descobre que as pessoas consomem mel e decide processar os humanos. Domingo, às 12h45.
“O Negociador”, na
Globo
Especialista
em negociação de reféns Danny Roman, caiu em uma cilada e agora é acusado de
desfalque e assassinato. Confrontado com uma pesada pena de prisão, Roman toma
um grupo de reféns sob o seu controle numa desesperada tentativa para descobrir
os verdadeiros culpados.
Domingo,
às 22h50.
“Meu Nome É Taylor, Dilbrit Taylor”, na Globo
Ryan,
Wade e Emmit estão iniciando o ensino médio. Porém, logo no seu primeiro dia de aula, eles começam a ser
perseguidos por Filkins e Ronnie, o que faz eles contratarem Drillbit Taylor
como seu guarda-costas. Só que eles não esperavam que Taylor fosse uma grande
fraude, fazendo eles passarem por treinamentos esquisitos. Segunda-feira, às 21h50.
Films de la
semaine: "Dos Au Mur" et "L'Artiste"
Le suicide, ou la mort par le propre volonté, dans notre société est
considérée comme un acte de désespoir, et même une atteinte à la vie. Mais les
experts disent que, lorsque quelqu'un menace de se tuer, il n'est pas
réellement en voulant de mourir, mais plutôt d'attirer l'attention des autres.
C'est ce qui semble réellement se passer dans "Dos Au Mur", qui a
etrenné dans notres cinémas.
Quand Nick Cassidy (Sam Worthington) arrive à un hôtel traditionnel
situé dans le centre de Manhattan, il semble être juste une parmi des milliers
de touristes qui passent par New York tous les jours.Mais, après un repas, il
monte sur le parapet de l'appartement, qui était au vingtième étage, et les
passants dans la rue suite compte de ce qu'il fait.
Les Etats-Unis ont un taux élevé de suicides, surtout chez les hommes,
ce qui implique une structure de la réaction de la police et les pompiers à de
tels cas. Bientôt,
l'appareil policier prend le bloc, isole le trafic, monte un coussin d'air,
tandis qu'un négotiateur entre la salle, pour convaincre le suicidé d'abandonner
l'idée.
Mais, ce candidat a se briser dans
le terrain est tout à fait différent de la normale. La police ne peut pas
trouver une seule empreinte digitale sur le chambre, pour l'identifier l'homme,
et il refuse de parler à Dougherty (Edward Burns), le négociateur officiel. Au lieu de cela, il demande la présence de Lydia Mercer (Elizabeth
Banks), une autre négociatrice de la police.
Quand Lydia arrive sur la scène, elle commence à soupçonner que ce
n'est pas une tentative de suicide simple. En identifiant Nick, cela s'avère
être un ancien officier de police, condamné à 25 ans de prison pour un crime
qu'il n'a pas commis. Quand même, il ne révèle pas pourquoi cette apparente
tentative de suicide.
Peu à peu - et peut-être même trop tôt - le spectateur découvre que
tout est un plan visant à détourner l'attention de tout le monde, tandis que
Joey (Jamie Bell), le frère de Nick et sa petite amie Angie (Genesis Rodriguez)
puissent envahir un bâtiment voisin, où est la surprotégée bijouterie de David
Englander (Ed Harris).
La connexion entre Nick et
Englander c'est exactement ce que motivé l'arrestation du policier. En faisant
un travail extra, pour proteger le transport d'un diamant précieux, Nick a été
battu et accusé d'avoir volé le bijoux.
Le reste du film est un jeu
intéressant du chat et de souris entre les personnages, où les policiers
corrompus menés par Englander font tout pour faire taire Nick et son frère, qui
ont pour seule allié l'indécise Lydia.
Le scénario a quelques problèmes,
en particulier dans les dialogues un peu faibles, et la divulgation prématurée
du plan de Nick, mais le film a un excellent rythme, et maintient l'attention
du spectateur arrêté par la fin. Il est indiqué à toute personne qui aime les
films de vols élaborés, long comme "Ocean's eleven - Faites vos
jeux!".
L'autre film qui a attiré mon
attention ce week-end était "L'Artiste", qui n'a malheureusement pas
encore ouvert dans les cinémas de Natal. Le film, une production française, a
remporté de nombreux prix et est un concurrent sérieux au Oscar.
Il est bien possible que la plupart
des gens qui fréquentent les théâtres d'aujourd'hui n'a jamais vu un film muet.
Moi-même, à l'âge de 55 ans, a seulement regardé les éditions sonores des
comédies de Charlie Chaplin, Laurel et Hardy et les Trois Stooges.
Dans les années antérieures à la
création de films sonores, le film était vraiment muet. L'accompagnement
musical a été fait par un pianiste qui a suivi - souvent à l'improviste - les
scènes sur l'écran, changeant le rythme en fonction de ce qui se déroulait.
L'arrivée du son a été une
véritable révolution, beaucoup plus grande que l'arrivée du film en couleurs.
La structure des cinémas a dû être changé, avec de nouveaux projecteurs qui
lisent la bande sonore, et des amplificateurs et haut-parleurs.Vous pouvez
imaginer à quel point il serait de convertir toutes les chambres actuelles à
une projection de 3D pour voir sans lunettes, par exemple ...
De nombreux emplois ont été créés et d'autres perdus, y compris les
musiciens qui accompagnaient le film vivre. Mais le plus grand impact a été sur
les acteurs, quand plusiers célébrités de l'époque ont été simplement jetés
parce qu'ils ne connaissent pas s'exprimer avec la voix. C'est à cette époque
et ce transition qui est représenté au "L'Artiste".
Dans Hollywood de 1927, George Valentin (Jean Dujardin) est une étoile
du cinéma muet, acclamé et cajolé partout où il va. Une nouveauté, cependant,
promet de changer le cinéma, qui est l'introduction des films sonores.
George ne crois pas que cette tendance va être acceptée. Il est fier de
la vieille école, qui croit que le son ne remplaserait la qualité scénique, les
expressions faciales, et d'autres trucs qu'il connaissait bien.
Chance lui fait croiser -
littéralement - sur Peppy Miller (Bérénice Bejo), une inconnue prétendant a
actrice. Une photo dans le journal a attiré l'attention des médias, et une
nouvelle rendez-vous avec George à donné à la fille l'opportunité longtemps
attendue dans le cinéma.
Mais les choses commencent à
s'aggraver pour George. Son obstination à refuser le cinéma sonore ce qui le
conduit à la ruine, en investissant tout ce qu'il avait dans un nouveau film
muet, qui s'avère être un échec au box-office.
La fin du mariage, la ruine
financière, et insuffisance au cinéma sonore, prendre George pour devenir un
homme chiffon, échappent à la mort d'un cheveu. Seul son ami Al Zimmer (John
Goodman) et Peppy, maintenant une étoile plus en plus populaire, s'inquiétent
du sort de George.
En accueillant George à chez elle, Peppy se risque une fois de plus,
parce que il finit par découvrir que c'était elle qui le protégé, dans les
pires moments Peut-il surmonter cette découverte, de se reconstruire et vivre
autre fois?
En dépit d'être une production française, "L'Artiste" a été
entièrement filmé à Los Angeles, et les décors et situations sont une
reproduction fidèle de l'époque représentée.
Le plus curieux est que certains gens ont été surpris, avant de
regarder le film, je pense, de aujourd'hui, quelq'un faire un film muet et en
noir et blanc. Ce que ces gens ne réalisent pas est que le film a une bande
sonore magnifique, qui a remporté le Golden Globe, en laissant le silence
seulement dans les dialogues.
Au-delà du film être techniquement
très bien fait, l'histoire est très belle, montrant non seulement une étape
importante de l'industrie cinématographique, mais un drame humain touchant et
très romantique.un personnage intéressant est le petit chien Jack, de la race
Jack Russell Terrier, Uggie, et ses stunts Dash et Dude. En fait, Uggie a fait
la majorité das scenes, mais, celles qui il ni a participé, les autres animaux
avaeint besoin d'être peint, pour lui ressembler.
"L'Artiste" a remporté
les prix du meilleur film - Comédie / Comédie musicale, Meilleur Acteur - BO
Comédie / Musical (Jean Dujardin) et le meilleur lors des Golden Globes, et a
remporté le prix du meilleur film à Producers Guild Award, à meilleur acteur
(Jean Dujardin) au Screen Actors Guild, et du Meilleur Film au Directors Guild
Award. Le film est également en compétition dans dix catégories du Oscar 2012,
y compris meilleur film et réalisateur.
Movies of
the Week: "Man on a Ledge" and "The Artist"
Suicide,
in our society, is seen as an act of desperation, and even an attack on life.
But experts say that when someone threatens to kill himself, he is not actually
wanting to die, but rather to draw attention of others. This is what really
seems to happen in "Man on a Ledge", recent opening in our theaters.
When
Nick Cassidy (Sam Worthington) gets to a traditional hotel in midtown
Manhattan, he seems to be just one among thousands of tourists who pass through
New York every day.But, after a meal, he climbs the parapet of the apartment,
which was on the twentieth floor, and passersbies in the street immediately
realize what he is doing.
The
United States has a large rate of suicides, especially among men, which implies
a structure of the reaction of police and firefighters to such cases. Soon, the
police apparatus takes the block, isolating traffic, riding a cushion of air,
while a trader enters the room, to convince the sucidalr to drop the idea.
But
that candidate to squash the ground is quite different from normal. The police
can not find a single fingerprint on the fourth, to identify the man, and he
refuses to talk to Dougherty (Edward Burns), the official negotiator. Instead,
he requests the presence of Lydia Mercer (Elizabeth Banks), another police
negotiator.
When
she arrives on the scene, she begins to suspect that this is not a simple
suicide attempt. By identifying Nick,they discover to be a former police
officer, sentenced to 25 years in prison for a crime he claims not to have
committed. Still, he does not reveal why this apparent suicide attempt.
Gradually
- and maybe even a little early - the spectator discovers that everything is a
plan to divert everyone's attention, while Joey (Jamie Bell), the brother of
Nick, and his girlfriend Angie (Genesis Rodriguez) invade a nearby building,
where is the highly secure jewelry store of David Englander (Ed Harris).
The
connection between Nick and Englander is exactly what prompted the arrest of
the policeman. When doing a job escorting a valuable diamond, Nick was beaten
and accused of stealing the jewel.
The
rest of the movie is an interesting game of cat and mouse between the characters,
where corrupt cops led by Englander do everything to silence Nick and his
brother, with the unique aid of the indecisive Lydya.
The
script has some holes, especially in the dialogues a little weak, and the
premature disclosure of the plan of Nick, but the film has an excellent rhythm,
and keeps the viewer's attention to the end. It is suitable for anyone who
loves movies about elaborate robberies, as the serie "Ocean's
Eleven".
The
other film that caught my attention this weekend was "The Artist",
which unfortunately has not yet opened in our theaters. The film, a French
production, has won numerous awards and is a serious Oscar contender.
It
is quite possible that most people who frequent the theaters today has never
seen a real silent movie. I, myself, at age 55, have only watched comedies of
Charlie Chaplin, Laurel and Hardy and the Three Stooges.
In
the years prior to the creation of sound films, the movie was really soundless.
The musical accompaniment was done by a pianist who followed - often by
improvising - the scenes on the screen, changing the pace according to what was
projected.
The
arrival of the sound was a real revolution, much larger than the arrival of
color film. The structure of the rooms had to be changed, with new projectors that
read the soundtrack, and amplifiers to distribute the sound in the
speakers.Imagine how it would convert, nowadays, all rooms to a projection of
3D movies without glasses, for example ...
Many
jobs were created and others lost - including the musicians who accompanied the
film. But the biggest impact was on the actors, when many celebrities were
discarded simply because they did not know to express themselves with their
voices. It's about that time and that transition "The Artist" shows.
In
Hollywood, 1927, George Valentin (Jean Dujardin) is a star of silent films,
acclaimed and flattered everywhere where he went. A novelty, however, promises
to change the film, which is the introduction of sound films.
George
does not believe that this fashion would succeed. He is from the old school,
and he believes that the sound will never substitute the scenic quality, facial
expressions, and other tricks he knew very well.
Chance
makes him bump - literally - on Peppy Miller (Bérénice Bejo), an unknown
aspiring actress. A photo in the newspaper caught the attention of the media,
and a new meeting with George will give to the girl the long awaited
opportunity in cinema.
But
things start to get worse for George. His obstinacy in refusing sound movies
leads him to ruin, by investing everything he had into a new silent film, which
proves to be a failure at the box office.
The
end of marriage, financial ruin, and the inadequacy to act in sound movies take
George to become a rag man, escaping from death by little. Only his friend Al
Zimmer (John Goodman) and Peppy, now a rising star, worry about the fate of
George.
In
welcoming George at his home, Peppy ventures once again, when he discovers it
was her who protected him, at his worst. Can he overcome this additional
discovery, to rise and come out on top?
Despite
being a French production, "The Artist" was filmed entirely in Los
Angeles, and both sceneries and situations are a faithful recreation of time
portrayed.
The
curious thing is that some people were surprised - before watching the movie, I
think - that someone makes a silent and black and white film. What these people
do not realize is that the film has a wonderful soundtrack, which won the
Golden Globe, leaving only silence in the dialogues.
Besides
the film is technically very well done, the story is beautiful, showing not
only an important phase of the film industry, but a human, touching and very
romantic drama.A further highlight is the little dog Jack, a Jack Russell
Terrier, played by Uggie, and his two "stunts",Dash and Dude.In fact,
Uggie did most of the scenes, but for those he did not participate, the other
animals had to be colored to look like him.
"The
Artist" won the awards for Best Picture - Comedy / Musical, Best Actor -
Comedy / Musical (Jean Dujardin) and best soundtrack at the Golden Globes, and
has won the award for best film from the Producers Guild Awards, to best actor
(Jean Dujardin) at the Screen Actors Guild Awards, and Best Film at the
Directors Guild Award. The film is also competing in ten categories of the 2012
Oscar, including Best Picture and Director.
Nenhum comentário:
Postar um comentário