Newton Ramalho
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O que está em cartaz
Chegamos a fevereiro,
mês de carnaval e de retorno às aulas. As estreias da semana são o drama “À
Beira do Abismo”, com Sam Worthington, a aventura “Viagem 2: A Ilha
Misteriosa”, e o terror “A Filha do Mal”, com a brasileira Fernanda Andrade.
Continuam em cartaz o ótimo suspense “Millenium – Os Homens Que Não Amavam as
Mulheres” (vejam na Sessão Filme da
Semana), de David Fincher, o ganhador do Globo de Ouro, “Os Descendentes”, o
drama nacional “2 Coelhos”, com Alessandra Negrini, “As Aventuras de Tintim – O
Segredo do Licorne”), de Steven Spielberg,
e o infantil “Alvin e os Esquilos 3” .
Nas programações exclusivas, o Cinemark exibe “Sherlock Holmes – O Jogo das
Sombras”, e a produção francesa “Os Nomes do Amor’, na Sessão Cine Cult,
enquanto o Moviecom mantém o drama “J. Edgar”, de Clint Eastwood.
Estreia 1: “À Beira do Abismo”
“À Beira do Abismo” mostra a história de um
ex-policial procurado pela justiça que resolve se matar pulando do alto de um
prédio de Nova Iorque. Uma vez notificada, a polícia da cidade se mobiliza para
tentar impedir que o homem acabe com a própria vida, levando para o local
inclusive uma policial psicóloga especialmente requisitada pelo suicida. O que
ela percebe, à medida que conversa com o homem no parapeito do prédio, é que
tudo o que está acontecendo ali parece cada vez mais um jogo de cena, mas para
acobertar exatamente o quê? A direção é de Asger Leth. “À Beira do Abismo”
estreia nesta sexta-feira, na sala 1 do Cinemark, e na Sala 1 do Moviecom. Classificação indicativa 12 anos.
Estreia 2: “Viagem 2: A Ilha Misteriosa”
“Viagem 2: A Ilha Misteriosa” é a sequência do
sucesso mundial de 2008, “Viagem ao Centro da Terra”. O filme começa quando o
jovem Sean Anderson (Josh Hutcherson, repetindo seu papel do primeiro filme)
recebe um sinal codificado de uma misteriosa ilha localizada onde nenhuma ilha
deveria existir. É um lugar com formas estranhas de vida, montanhas de ouro,
vulcões mortais e mais de um segredo surpreendente. Incapaz de impedi-lo de ir,
o novo padrasto de Sean, Hank (Dwayne Johnson), une-se a busca. Juntamente com
um piloto de helicóptero (Luis Guzman) e sua linda e determinada filha (Vanessa
Hudgens), eles partem para encontrar a ilha, resgatar um solitário habitante e
escapar antes que as ondas de choque sísmico afundem a ilha e enterrem seus
tesouros para sempre. A direção é de Brad Peyton. “Viagem 2: A Ilha Misteriosa”
estreia nesta sexta-feira, na Sala 2 do Cinemark, e na sala 4 do Moviecom. Classificação indicativa dez anos. Cópias
dubladas.
Estreia 3: “Filha do Mal”
Em 1989, os atendentes da emergência recebem
uma ligação pelo 9-1-1 de Maria Rossi (Suzan Crowley) confessando que havia
matado brutalmente três pessoas. 20 anos mais tarde, sua filha Isabella
(Fernanda Andrade) tenta compreender a verdade sobre o que aconteceu naquela
noite. Ela viaja até o Hospital Centrino para Criminosos Insanos na Itália,
onde sua mãe foi detida, para determinar se ela é doente mental ou se está
possuída pelo demônio. Quando ela recruta dois jovens exorcistas (Simon
Quarterman e Evan Helmuth) para curarem sua mãe usando métodos não
convencionais que combinam ciência e religião, eles se deparam com o mais puro
mal, na forma de quatro poderosos demônios que possuem Maria. A direção é de William
Brent Bell. “Filha do Mal” estreia nesta sexta-feira, na Sala 6 do Cinemark, e
na sala 7 do Moviecom. Classificação
indicativa 16 anos.
Filme da Semana:
“Millenium – Os Homens Que Não Amavam as Mulheres”
Quando se trata de cinema, existem
duas situações onde o pessimismo impera. A primeira é na adaptação de um livro
para o filme, pois existe sempre quem diga que “o livro era melhor”. A segunda
é quando Hollywood decide fazer uma refilmagem, e sempre se imagina que será uma
versão inferior. Bem, pelo menos desta vez, as duas premissas foram superadas,
com a versão americana de “Millenium – Os Homens Que Não Amavam as Mulheres”.
É pouco provável que o escritor e
jornalista sueco Stieg Larssom imaginasse o sucesso que seus livros
alcançariam. Na verdade, ele mesmo não viu seus livros ao menos serem
impressos, pois morreu aos cinquenta anos, pouco depois de entregar os
originais para publicação.
Jornalista e ativista político
influente em seu país, Larssom trabalhou na destacada agência de notícias TT. À
frente da revista Expo, fundada por ele, denunciou organizações neofacistas e
racistas. Não é difícil reconhecer o seu alterego, Mikael Blomkvist, um dos
protagonistas da trilogia Millenium, um grande sucesso nas livrarias, e que já
está sendo levado pela segunda vez ao cinema.
Larssom surpreendeu o mundo ao
apresentar fatos pouco conhecidos sobre sua terra natal, a Suécia, como a
violência doméstica, o racismo, a corrupção corporativa, e a influência
fascista no país. São informações surpreendentes sobre um país que sempre está
no topo da lista dos mais avançados e civilizados do mundo.
É nesse ambiente que somos
introduzidos à primeira parte da trilogia, quando o jornalista Mikael Blomkvist
(Daniel Craig) acaba de receber a condenação por ter publicado uma matéria
contra um poderoso empresário que se mostrou falsa. O jornalista, na verdade,
caíra em uma armadilha ao acreditar nas informações passadas por um antigo
colega.
Mikael não sabe, mas ele próprio
foi alvo de uma investigação sigilosa, efetuada por uma agência, e cuja agente
é uma pessoa pra lá de estranha, a jovem Lisbeth Salander (Rooney Mara). Cheia
de piercings, uma enorme tatuagem de dragão nas costas, altamente antissocial,
Lisbeth é dotada de memória fotográfica, além de uma incrível habilidade como
hacker.
O objetivo dessa investigação,
feita a mando do poderoso empresário Henrik Vanger (Christopher Plummer), é
saber se Blomkvist é confiável para uma missão muito delicada. Quando os dois
se encontram, Henrik lhe confia o maior problema de sua vida: o desaparecimento
de sua sobrinha, Harriet Vanger, durante uma reunião de família. Família pela
qual o empresário não tem o menor apreço, e que acredita que o provável
assassino da moça faça parte.
Relutante, Mikael aceita a missão, e
descobre estar em meio a um cipoal de mentiras e informações veladas onde todos
tem um lado podre a esconder. Quando o jornalista recebe uma dica importante de
Lisbeth, que continua acessando seu computador pessoal, ele decide recrutá-la
para ajudá-lo nas investigações.
A investigação sobre Harriet mostra
estar ligada a uma série de crimes bizarros que aconteceram anos antes do
desaparecimento da moça, sempre atingindo mulheres de nomes judeus, e com
requintes de crueldade, imitando trechos da Bíblia.
À medida que vão encontrando novas
evidências, as suspeitas de que o criminoso está vivo e próximo ficam cada vez
mais fortes. O confronto final mostrará que ainda estão muito distantes da
resolução do mistério de Harriet.
Embora não chegue ao nível de
detalhe minucioso dos livros de Larssom, o filme apresenta um roteiro complexo,
com muitos personagens, que exigem a atenção do espectador desde o primeiro
segundo.
Como sou fã de primeira hora dos
livros de Larssom, e já havia assistido a trilogia sueca, fiquei atento às
diferenças e semelhanças. O que eu mais detesto nas refilmagens de Hollywood é
a perda da ousadia verificada nas produções européias, por medo da reação da
conservadora sociedade americana.
Contudo, entregar a direção deste
filme a David Fincher certamente garantiu não apenas preservar a crueza da
história original, como também acrescentar alguns detalhes que passaram quase despercebidos
no filme sueco. Quem o conhece de “Seven”, “O Quarto do Pânico”, “Clube da
Luta” e “A Rede Social”, já poderia esperar algo além da superficialidade
hollywoodiana.
As cenas mais impactantes do filme,
o estupro da moça e a sua vingança não tiveram meias-palavras ou jogos de
sombras. Ao contrário de muitos filmes, o clímax acontece em um quarto bem
iluminado.
A edição sueca serviu para lançar
Michael Nyqvist e Noomi Rapace no mercado internacional, ele atuando como o
vilão de “Missão Impossível 4” ,
e ela coestrelando “Sherlock Holmes: O Jogo das Sombras”.
Na versão americana, Daniel Craig e
Rooney Mara vivem os papéis principais. Craig consegue passar uma imagem
segura, bem diversa do seu James Bond, como o jornalista de meia idade
desencantado com a vida, enquanto Mara se aproxima muito da figura estranha das
páginas de Larssom.
Quem mostra uma presença impressionante
é o veterano Christopher Plummer, que fez o Capitão Von Trapp em “A Noviça
Rebelde”, e rouba todas as cenas em que aparece.
Uma polêmica que alguns
espectadores levantaram foi quanto ao título do filme no Brasil, “Millenium –
Os Homens Que Não Amavam as Mulheres”, enquanto nos Estados Unidos se chamou
“The Girl With The Dragon Tattoo”. Meu sueco está um pouco enferrujado, mas,
descobri que "Män som hatar kvinnor", título do livro e do filme
sueco, está muito mais perto do nosso que do americano, além de um tom mais
poético.
“Millenium – Os Homens Que Não
Amavam as Mulheres” é um filme de suspense muito acima da média, que exige uma
atenção muito maior do espectador, além de trazer cenas, paisagens e situações
diferentes das que estamos cansados de ver nas telas. Recomendo.
Lançamentos em DVD/Blu-Ray
“Agentes do Destino”
David (Matt Damon) é um carismático
político prestes a ganhar o seu lugar no Senado Americano. Conhece então, Elise
Sellas (Emily Blunt), uma linda dançarina de ballet, que acredita ser a mulher
dos seus sonhos, mas percebe que circunstâncias misteriosas e esforços ocultos
começam a atrapalham o romance. Em todos os lugares onde anda, sempre há um
homem de chapéu em seu encalço. Seriam eles bandidos, policiais, anjos... ou
demônios? Disco com formato de tela widescreen anamórfico e áudio Dolby Digital
5.1.
“Conflitos no Inverno”
Durante a Depressão nos Estados
Unidos, relojoeiro chega a uma região montanhosa, na Carolina do Norte, e logo
se apaixona por uma mãe solteira. Mas o pai da criança e uma antiga briga entre
famílias vão atrapalhar o romance dos dois. Filme ambientado em uma localidade
montanhosa do início do século passado. O disco traz o filme com formato de
tela widescreen e áudio Dolby Digital 2.0, e, como extras, Biografia,
Filmografia, e Galeria de Pôsteres.
“Má Fé”
O muçulmano Ismael (Roschdy Zem) é
professor de música de um conservatório em Paris. Clara Breitmann (France),
judia, é terapeuta especializada em ajudar crianças com paralisia motora. Ao
contrário dos pais, os dois nunca se dedicaram fervorosamente às regras de suas
crenças. Quando ela descobre que está grávida de um filho de Ismael, o
conservadorismo dos familiares consegue ameaçar a felicidade do casal. Disco
com formato de tela widescreen anamórfico e áudio Dolby Digital 2.0..
“Os Visitantes da Noite”
No final da Idade Média, os
menestréis Gilles e Dominique (Arletty, a musa de O Boulevard do Crime)
aparecem do nada no castelo do Barão Hugues. Gilles seduz Anne, a filha do
barão, enquanto Dominique conquista Hugues e o noivo de Anne. Porém, na
verdade, Gilles e Dominique são enviados do Diabo para causar discórdia entre
as pessoas. Caso eles realmente se apaixonem por suas vítimas, terão que
enfrentar a ira do patrão. O disco traz o filme com formato de tela standard e
áudio em Dolby Digital
2.0, e, como extras, Trailer de cinema, e Vida e Obra de Marcel Carné.
Confira na TV
“Antes de Partir”, no
SBT
O destino une um humilde mecânico, que luta
contra um câncer, e um egocêntrico bilionário que também encara a contagem
regressiva da vida! Um faz o outro perceber que o melhor momento para se viver
ainda é o "agora", e por isso partem para curtir aventuras de todo
tipo! Sexta-feira, às 22h00.
“O Filho do Máskara”,
no SBT
O
cartunista Tim Avery está muito surpreso pois será pai de um garotinho que tem
os mesmos poderes da máscara de Loki: um objeto mítico que dá a quem usa, os
poderes de se transformar no que quiser. O problema é que o próprio Loki está à
procura de sua máscara e, consequentemente, da família de Avery. Sábado,
às 20h15.
“Prova de Vida”, no SBT
O
engenheiro da área de petróleo, em plena crise matrimonial, Peter Bowman, é
sequestrado por forças rebeldes de um país latino americano, que exigem us$ 3
milhões de resgate! Sem ajuda da empresa, Alice, sua esposa, recorre aos
serviços do experiente Terry para ajudá-la na negociação com os rebeldes! Sábado,
às 22h15.
“Soldado Universal 3”,
na Globo
Um grupo de rebeldes sequestra os filhos de
importante político do leste europeu em troca da liberdade de alguns
prisioneiros. Eles também tomam posse da desativada usina de Chernobyl,
instalando bombas que podem fazer grande estrago radioativo na região. Antigos
soldados universais são reativados para combatê-los. Sábado, às 22h50.
“Uma Noite no Museu”,
na Globo
O
divorciado e desempregado Larry Daley vive em Nova Iorque e se sente um
completo perdedor. Para melhorar sua situação e acabar com o desapontamento de
seu filho Nick, Larry aceita o emprego de vigia noturno no Museu de História
Natural. O que Larry não esperava é que durante a noite todas as criaturas do
museu ganhassem vida. Domingo, às 12h45.
“Efeito Dominó”, na
Globo
Ambientado
em 1971, o filme acompanha um dos maiores assaltos já ocorridos na história da
Inglaterra. Os ladrões conseguiram levar cerca de três milhões de libras entre
jóias e dinheiro. Nada foi recuperado e ninguém foi preso. O assalto ganhou as
manchetes, mas a imprensa sofreu pressão para abafar o escândalo. Domingo, às 22h50.
“O Último Golpe”, na
Globo
O filme
mostra a história de Ted, um vendedor cínico de Nova York que redescobre o
prazer da vida quando se apaixona pela noiva de Jamie, seu novo colega de
trabalho. Formando o típico casal recém-chegado do meio-oeste, eles não serão
os únicos a encontrar grandes surpresas na louca vida da cidade grande. Domingo, às 0h55.
“O Grande Dave”, na
Globo
Em busca
de uma saída para evitar a destruição de seu planeta, seres extraterrestres
chegam à Terra. Eles possuem a forma de seres humanos, mas são bem menores. Para
observar e aprender sobre a rotina terráquea, eles passam a abrigar naves que
têm o formato de seres humanos.
Segunda-feira, às 21h45.
Film de la semaine: "Millénium: Les hommes qui n'aimaient pas les
femmes"
Quand il s'agit de films, il ya deux situations où le pessimisme règne.
Le premier est à l'adaptation d'un livre au film, car il ya toujours quelqu'un
qui dit "le livre était meilleur." La seconde est quand Hollywood décide de faire un remake,
et toujours on imagine y être une version inférieure. Eh bien, au moins cette fois, les deux prémisses ont été surmontés,
avec la version américaine de "Millenium -. Les Hommes Qui N'aimaient Pas
Les Femmes"
Il est peu probable que l'écrivain et journaliste suédois Stieg Larssom
puisse imaginer le succès que ses livres atteindraient. En fait, il n'a pas vu
ses livres dans les librairies, parce que il est mort à cinquante ans, peu
après la livraison des originaux pour publication.
Journaliste et militant politique
influent dans son pays, Larssom travaillé dans l'important agence de nouvelles
TT. À travers de la magazine Expo, qu'il a fondée, a dénoncé
les organisations fascistes et racistes en Suède. Il n'est pas difficile de
reconnaître son alter ego, Mikael Blomkvist, l'un des protagonistes de la
trilogie Millennium, un grand succès dans les librairies et est déjà pris pour
la deuxième fois au cinéma.
Larssom surpris le monde en présentant faits peu connus au sujet de
leur patrie, Suède, comme la violence domestique, le racisme, la corruption
dans les entreprises et l'influence fasciste dans le pays. Ils sont d'étonnantes révélations
sur un pays qui sommets toujours la liste des plus avancées et civilisées du
monde.
C'est dans cet environnement qui
nous est présenté à la première partie de la trilogie, lorsque le journaliste
Mikael Blomkvist (Daniel Craig) a reçu une condamnation pour avoir publié un
article contre un puissant homme d'affaires, et que s'est révélée fausse. Le
journaliste, en fait, était tombé dans un piège, au croire les informations
données par un ancien collègue.
Mikael ne sais pas, mais lui-même
été la cible d'une enquête secrète, menée par un bureau d'informations, et dont
l'investigatrice est une personne là-haut dans l'étrange, le jeune Lisbeth
Salander (Rooney Mara). Plein de piercings, un tatouage énorme dragon sur le
dos, très antisociale, Lisbeth est doté de la mémoire photographique, et une
habileté incroyable comme hacker.
L'objectif de cette recherche, effectuée à la demande du puissant
entrepreneur Henrik Vanger (Christopher Plummer), est de savoir si Blomkvist
est fiable pour une tâche très délicate. Lorsque les deux se rencontrent,
Henrik le confie le plus gros problème de sa vie: la disparition de sa nièce,
Harriet, lors d'une réunion de famille. Famille dans laquelle l'entrepreneur
n'a pas la moindre gratitude, et qu'il croit que le probable tueur de la fille
fasse part.
À contrecœur, Mikael accepte la mission, et se retrouve au milieu d'un
nombre ahurissant d'informations voilées et mensonges, où chacun a un mauvais
côté à cacher. Lorsque le journaliste reçoit un conseil important de Lisbeth,
que continue a envahir l'ordinateur personnel de Blomkvist, il décide de
recruter la fille pour l'aider dans les enquêtes.
La recherche sur Harriet montre être liée à une série de meurtres
étranges qui se sont passées plusiers années avant la disparition de la fille,
toujours d'atteindre les femmes des noms juifs, et avec une cruauté imitant des
passages de la Bible.
À mesure que ils trouvent de nouvelles preuves, les soupçons sont que
le criminel est vivant et proche. La confrontation finale montrera qu'ils sont
encore loin de résoudre le mystère de Harriet.
Bien que n'atteignant pas le niveau de détails des livres de Larssom,
le film présente un scénario complexe, avec de nombreux personnages, qui
requièrent l'attention du spectateur dès la première seconde.
Depuis que je suis un fan de la première heure de livres de Larssom, et
avait assisté à la trilogie suédoise, j'ai cherché des différences et des
similitudes. Ce que je déteste le plus aux remakes à Hollywood est la perte de
audace observé dans les productions européennes, de peur de la réaction de la
société conservatrice américaine.
Cependant, donner la direction du film David Fincher certainement
garanti non seulement pour préserver la crudité de l'histoire originale, mais
aussi ajouter quelques détails qui ont passé presque inaperçu dans le film
suédois. Qui connaît Fincher de "Seven", "Panic
Room"," "Fight Club" et "Réseau Social", ne pourrait
jamais s'attendre à quelque chose au delà du superficiel d'Hollywood.
Les scènes les plus frappantes du
film, le viol de la jeune fille et sa vengeance sont directs et sans
subterfuges. Contrairement à de nombreux films, le point culminant a lieu dans
une pièce bien éclairée.
L'édition suédoise a servi à
initier Michael Nyqvist et Noomi Rapace dans le marché international, il agit
comme le méchant dans "Mission: Impossible 4", et elle est co-vedette
au "Sherlock Holmes - Jeu d'Ombres"
Dans la version américaine, Daniel
Craig et Rooney Mara vivrent les rôles principaux. Craig parvient à transmettre
une image sûre, tout à fait différent de leur James Bond, comme le journaliste
d'âge moyen déçus par la vie, tandis que Mara est très proche de l'étrange
figure des pages de Larssom.
Qui montre une présence frappante
est le vétéran Christopher Plummer, l'inoubliable Capitain Von Trapp de
"La mélodie du bonheur" et vole chaque scène dans laquelle qu'il
apparaît.
Une controverse qui a soulevé
certains téléspectateurs était d'environ le titre du film au Brésil,
"Millenium - Les hommes qui n'aimaient pas les femmes", tandis qu'aux
États-Unis a été appelé "The Girl With The Dragon Tattoo". Mon
suédois est un peu rouillé, mais j'ai trouvé que "Man som Hatar Kvinnor
", titre du livre et du film suédois, est beaucoup plus proche du notre,
et il a un ton plus poétique.
"Millenium - Les hommes qui
n'aimaient pas les femmes" est un thriller bien supérieur à la moyenne, ce
qui nécessite beaucoup plus d'attention du spectateur, en plus d'amener des
scènes, des paysages et des situations diferentes que nous voyons à l'écran. Je
recommande.
Movie of
the Week: "The Girl with the Dragon Tattoo"
When
dealing with films, there are two situations where pessimism reigns. The first
is the adaptation of a book to film, because there is always someone who says
"the book was better." The second is when Hollywood decides to do a
remake, and we always imagine being a weaker version. Well, at least this time,
the two premises have been overcome, with the American version of "The
Girl with the Dragon Tattoo".
It
is unlikely that the swedish writer and journalist Stieg Larssom imagined the
success that his books would reach. In fact, he has not seen his books even
being printed, as he died shortly after delivering the manuscripts for
publication.
Influential
journalist and political activist in his country, Larssom worked in the
prominent news agency TT. Heading the magazine Expo, which he founded, he
denounced fascist and racist organizations. It is not difficult to recognize his
alter ego, Mikael Blomkvist, one of the protagonists of the trilogy Millennium,
a great success in bookstores and for the second time taken to the movies.
Larssom
surprised the world by presenting unkwom facts about his native Sweden, such as
domestic violence, racism, corporate corruption and fascist influence in the
country. These are surprising information for a country that always tops the
list of the most advanced and civilized in the world.
It
is this environment that we are introduced to the first part of the trilogy,
when the journalist Mikael Blomkvist (Daniel Craig) has received a conviction
for having published an article against a powerful businessman, that was proved
being false. The journalist, in fact, had fallen into a trap of believing the
information given by a former colleague.
Mikael
does not know, but he himself was the target of an undercover investigation,
conducted by an information agency, and whose agent is a person very strange,
the young Lisbeth Salander (Rooney Mara). Full of piercings, a huge dragon
tattoo on her back, highly antisocial, Lisbeth is endowed with photographic
memory, and an incredible skill as a hacker.
The
objective of this research, done at the behest of powerful businessman Henrik
Vanger (Christopher Plummer), is define if Blomkvist is reliable for a very
delicate task. When the two meet, Henrik reveals the biggest problem of his
life: the disappearance of his niece, Harriet, fourty years before, during a
family reunion. Family in which the entrepreneur has not the slightest
appreciation, and what he believes that the problabe killer of the girl
belongs.
Reluctantly,
Mikael accepts the mission, and finds himself in the midst of a bewildering
array of veiled informations, lies and where everyone has a bad side to hide.
When the journalist receives an important tip of Lisbeth, who still access his
personal computer, he decides to recruit her to help in investigations.
The
research on Harriet shows to be linked to a series of bizarre murders, that
happened years before the disappearance of the girl, always reaching women of
Jewish names, and with extreme cruelty, imitating passages from the Bible.
As
long as they find new evidences, the suspicions that the criminal is alive and
very close become stronger day by day. The final confrontation will show that
they are still far from solving the mystery of Harriet disapearence.
Although
not reaching the minutious level of detail from Larssom's books, the film
presents a complex script, with many characters, which require the viewer's
attention since the first second.
As
I'm a fan of the first hour of Larssom's books, and had watched the Swedish
trilogy, I was aware of the differences and similarities between them. What I
hate most in remakes of Hollywood is the loss of courage found in European
productions, for fear the reaction of the conservative American society.
However,
giving the direction to David Fincher certainly guaranteed not only to preserve
the rawness of the original story, but also add some details that have passed
almost unnoticed in the Swedish film. Knowing Fincher from "Seven,"
"Panic Room," "Fight Club" and "Social Network",
anyone could expect something beyond the superficiality of Hollywood.
The
most striking scenes of the film, the rape of the girl and her revenge had no
half-words or shadow games. Unlike many movies, the climax takes place in a
bright room.
The
Swedish edition has served to jump Michael Nyqvist and Noomi Rapace in the
international market, he acting as the villain in "Mission: Impossible
4", and she co-starring "Sherlock Holmes: A Game of Shadows."
In
the American version, Daniel Craig and Rooney Mara live the lead roles. Craig
manages to pass a safe image, quite different from his James Bond, as the
middle-aged journalist disenchanted with life, while Mara is very close to the
strange figure of Larssom's pages.
Who
shows a striking presence is veteran Christopher Plummer, who did Captain Von
Trapp in "The Sound of Music" and steals every scene in which he
appears.
A
controversy that some viewers raised was about the film's title in Brazil,
"Millennium - Os Homens Que N"ao Amavam as Mulheres", while in
the United States was "The Girl With The Dragon Tattoo". My Swedish
is a little rusty, but I found that "Män som hatar kvinnor ", title
of the book and the Swedish film, is much closer to the brasilian name, and it
has a more poetic tone.
"The
Girl With The Dragon Tattoo" is a thriller far above average, which
requires much more attention of the viewer, and bring scenes, landscapes and
the different situations that we hardly see on screen. I recommend.
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