sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Coluna Claquete – 03 de fevereiro de 2012




Newton Ramalho

 

colunaclaquete@gmail.comwww.colunaclaquete.blogspot.com  - @colunaclaquete


 

O que está em cartaz

Chegamos a fevereiro, mês de carnaval e de retorno às aulas. As estreias da semana são o drama “À Beira do Abismo”, com Sam Worthington, a aventura “Viagem 2: A Ilha Misteriosa”, e o terror “A Filha do Mal”, com a brasileira Fernanda Andrade. Continuam em cartaz o ótimo suspense “Millenium – Os Homens Que Não Amavam as Mulheres” (vejam na Sessão Filme da Semana), de David Fincher, o ganhador do Globo de Ouro, “Os Descendentes”, o drama nacional “2 Coelhos”, com Alessandra Negrini, “As Aventuras de Tintim – O Segredo do Licorne”), de Steven Spielberg, e o infantil “Alvin e os Esquilos 3”. Nas programações exclusivas, o Cinemark exibe “Sherlock Holmes – O Jogo das Sombras”, e a produção francesa “Os Nomes do Amor’, na Sessão Cine Cult, enquanto o Moviecom mantém o drama “J. Edgar”, de Clint Eastwood.

 

Estreia 1: “À Beira do Abismo


“À Beira do Abismo” mostra a história de um ex-policial procurado pela justiça que resolve se matar pulando do alto de um prédio de Nova Iorque. Uma vez notificada, a polícia da cidade se mobiliza para tentar impedir que o homem acabe com a própria vida, levando para o local inclusive uma policial psicóloga especialmente requisitada pelo suicida. O que ela percebe, à medida que conversa com o homem no parapeito do prédio, é que tudo o que está acontecendo ali parece cada vez mais um jogo de cena, mas para acobertar exatamente o quê? A direção é de Asger Leth. “À Beira do Abismo” estreia nesta sexta-feira, na sala 1 do Cinemark, e na Sala 1 do Moviecom. Classificação indicativa 12 anos.

 

Estreia 2: “Viagem 2: A Ilha Misteriosa


“Viagem 2: A Ilha Misteriosa” é a sequência do sucesso mundial de 2008, “Viagem ao Centro da Terra”. O filme começa quando o jovem Sean Anderson (Josh Hutcherson, repetindo seu papel do primeiro filme) recebe um sinal codificado de uma misteriosa ilha localizada onde nenhuma ilha deveria existir. É um lugar com formas estranhas de vida, montanhas de ouro, vulcões mortais e mais de um segredo surpreendente. Incapaz de impedi-lo de ir, o novo padrasto de Sean, Hank (Dwayne Johnson), une-se a busca. Juntamente com um piloto de helicóptero (Luis Guzman) e sua linda e determinada filha (Vanessa Hudgens), eles partem para encontrar a ilha, resgatar um solitário habitante e escapar antes que as ondas de choque sísmico afundem a ilha e enterrem seus tesouros para sempre. A direção é de Brad Peyton. “Viagem 2: A Ilha Misteriosa” estreia nesta sexta-feira, na Sala 2 do Cinemark, e na sala 4 do Moviecom. Classificação indicativa dez anos. Cópias dubladas.

 

Estreia 3: “Filha do Mal


Em 1989, os atendentes da emergência recebem uma ligação pelo 9-1-1 de Maria Rossi (Suzan Crowley) confessando que havia matado brutalmente três pessoas. 20 anos mais tarde, sua filha Isabella (Fernanda Andrade) tenta compreender a verdade sobre o que aconteceu naquela noite. Ela viaja até o Hospital Centrino para Criminosos Insanos na Itália, onde sua mãe foi detida, para determinar se ela é doente mental ou se está possuída pelo demônio. Quando ela recruta dois jovens exorcistas (Simon Quarterman e Evan Helmuth) para curarem sua mãe usando métodos não convencionais que combinam ciência e religião, eles se deparam com o mais puro mal, na forma de quatro poderosos demônios que possuem Maria. A direção é de William Brent Bell. “Filha do Mal” estreia nesta sexta-feira, na Sala 6 do Cinemark, e na sala 7 do Moviecom. Classificação indicativa 16 anos.


Filme da Semana: “Millenium – Os Homens Que Não Amavam as Mulheres”

É pouco provável que o escritor e jornalista sueco Stieg Larssom imaginasse o sucesso que seus livros alcançariam. Na verdade, ele mesmo não viu seus livros ao menos serem impressos, pois morreu aos cinquenta anos, pouco depois de entregar os originais para publicação.
Jornalista e ativista político influente em seu país, Larssom trabalhou na destacada agência de notícias TT. À frente da revista Expo, fundada por ele, denunciou organizações neofacistas e racistas. Não é difícil reconhecer o seu alterego, Mikael Blomkvist, um dos protagonistas da trilogia Millenium, um grande sucesso nas livrarias, e que já está sendo levado pela segunda vez ao cinema.
Larssom surpreendeu o mundo ao apresentar fatos pouco conhecidos sobre sua terra natal, a Suécia, como a violência doméstica, o racismo, a corrupção corporativa, e a influência fascista no país. São informações surpreendentes sobre um país que sempre está no topo da lista dos mais avançados e civilizados do mundo.
É nesse ambiente que somos introduzidos à primeira parte da trilogia, quando o jornalista Mikael Blomkvist (Daniel Craig) acaba de receber a condenação por ter publicado uma matéria contra um poderoso empresário que se mostrou falsa. O jornalista, na verdade, caíra em uma armadilha ao acreditar nas informações passadas por um antigo colega.
Mikael não sabe, mas ele próprio foi alvo de uma investigação sigilosa, efetuada por uma agência, e cuja agente é uma pessoa pra lá de estranha, a jovem Lisbeth Salander (Rooney Mara). Cheia de piercings, uma enorme tatuagem de dragão nas costas, altamente antissocial, Lisbeth é dotada de memória fotográfica, além de uma incrível habilidade como hacker.
O objetivo dessa investigação, feita a mando do poderoso empresário Henrik Vanger (Christopher Plummer), é saber se Blomkvist é confiável para uma missão muito delicada. Quando os dois se encontram, Henrik lhe confia o maior problema de sua vida: o desaparecimento de sua sobrinha, Harriet Vanger, durante uma reunião de família. Família pela qual o empresário não tem o menor apreço, e que acredita que o provável assassino da moça faça parte.
Relutante, Mikael aceita a missão, e descobre estar em meio a um cipoal de mentiras e informações veladas onde todos tem um lado podre a esconder. Quando o jornalista recebe uma dica importante de Lisbeth, que continua acessando seu computador pessoal, ele decide recrutá-la para ajudá-lo nas investigações.
A investigação sobre Harriet mostra estar ligada a uma série de crimes bizarros que aconteceram anos antes do desaparecimento da moça, sempre atingindo mulheres de nomes judeus, e com requintes de crueldade, imitando trechos da Bíblia.
À medida que vão encontrando novas evidências, as suspeitas de que o criminoso está vivo e próximo ficam cada vez mais fortes. O confronto final mostrará que ainda estão muito distantes da resolução do mistério de Harriet.
Embora não chegue ao nível de detalhe minucioso dos livros de Larssom, o filme apresenta um roteiro complexo, com muitos personagens, que exigem a atenção do espectador desde o primeiro segundo.
Como sou fã de primeira hora dos livros de Larssom, e já havia assistido a trilogia sueca, fiquei atento às diferenças e semelhanças. O que eu mais detesto nas refilmagens de Hollywood é a perda da ousadia verificada nas produções européias, por medo da reação da conservadora sociedade americana.
Contudo, entregar a direção deste filme a David Fincher certamente garantiu não apenas preservar a crueza da história original, como também acrescentar alguns detalhes que passaram quase despercebidos no filme sueco. Quem o conhece de “Seven”, “O Quarto do Pânico”, “Clube da Luta” e “A Rede Social”, já poderia esperar algo além da superficialidade hollywoodiana.
As cenas mais impactantes do filme, o estupro da moça e a sua vingança não tiveram meias-palavras ou jogos de sombras. Ao contrário de muitos filmes, o clímax acontece em um quarto bem iluminado.
A edição sueca serviu para lançar Michael Nyqvist e Noomi Rapace no mercado internacional, ele atuando como o vilão de “Missão Impossível 4”, e ela coestrelando “Sherlock Holmes: O Jogo das Sombras”.
Na versão americana, Daniel Craig e Rooney Mara vivem os papéis principais. Craig consegue passar uma imagem segura, bem diversa do seu James Bond, como o jornalista de meia idade desencantado com a vida, enquanto Mara se aproxima muito da figura estranha das páginas de Larssom.
Quem mostra uma presença impressionante é o veterano Christopher Plummer, que fez o Capitão Von Trapp em “A Noviça Rebelde”, e rouba todas as cenas em que aparece.
Uma polêmica que alguns espectadores levantaram foi quanto ao título do filme no Brasil, “Millenium – Os Homens Que Não Amavam as Mulheres”, enquanto nos Estados Unidos se chamou “The Girl With The Dragon Tattoo”. Meu sueco está um pouco enferrujado, mas, descobri que "Män som hatar kvinnor", título do livro e do filme sueco, está muito mais perto do nosso que do americano, além de um tom mais poético.
“Millenium – Os Homens Que Não Amavam as Mulheres” é um filme de suspense muito acima da média, que exige uma atenção muito maior do espectador, além de trazer cenas, paisagens e situações diferentes das que estamos cansados de ver nas telas. Recomendo.

Lançamentos em DVD/Blu-Ray


“Agentes do Destino”

David (Matt Damon) é um carismático político prestes a ganhar o seu lugar no Senado Americano. Conhece então, Elise Sellas (Emily Blunt), uma linda dançarina de ballet, que acredita ser a mulher dos seus sonhos, mas percebe que circunstâncias misteriosas e esforços ocultos começam a atrapalham o romance. Em todos os lugares onde anda, sempre há um homem de chapéu em seu encalço. Seriam eles bandidos, policiais, anjos... ou demônios? Disco com formato de tela widescreen anamórfico e áudio Dolby Digital 5.1.

“Conflitos no Inverno”
 
Durante a Depressão nos Estados Unidos, relojoeiro chega a uma região montanhosa, na Carolina do Norte, e logo se apaixona por uma mãe solteira. Mas o pai da criança e uma antiga briga entre famílias vão atrapalhar o romance dos dois. Filme ambientado em uma localidade montanhosa do início do século passado. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 2.0, e, como extras, Biografia, Filmografia, e Galeria de Pôsteres.

“Má Fé”

O muçulmano Ismael (Roschdy Zem) é professor de música de um conservatório em Paris. Clara Breitmann (France), judia, é terapeuta especializada em ajudar crianças com paralisia motora. Ao contrário dos pais, os dois nunca se dedicaram fervorosamente às regras de suas crenças. Quando ela descobre que está grávida de um filho de Ismael, o conservadorismo dos familiares consegue ameaçar a felicidade do casal. Disco com formato de tela widescreen anamórfico e áudio Dolby Digital 2.0..

“Os Visitantes da Noite”

No final da Idade Média, os menestréis Gilles e Dominique (Arletty, a musa de O Boulevard do Crime) aparecem do nada no castelo do Barão Hugues. Gilles seduz Anne, a filha do barão, enquanto Dominique conquista Hugues e o noivo de Anne. Porém, na verdade, Gilles e Dominique são enviados do Diabo para causar discórdia entre as pessoas. Caso eles realmente se apaixonem por suas vítimas, terão que enfrentar a ira do patrão. O disco traz o filme com formato de tela standard e áudio em Dolby Digital 2.0, e, como extras, Trailer de cinema, e Vida e Obra de Marcel Carné.


Confira na TV

Antes de Partir”, no SBT

O destino une um humilde mecânico, que luta contra um câncer, e um egocêntrico bilionário que também encara a contagem regressiva da vida! Um faz o outro perceber que o melhor momento para se viver ainda é o "agora", e por isso partem para curtir aventuras de todo tipo! Sexta-feira, às 22h00.

O Filho do Máskara”, no SBT

O cartunista Tim Avery está muito surpreso pois será pai de um garotinho que tem os mesmos poderes da máscara de Loki: um objeto mítico que dá a quem usa, os poderes de se transformar no que quiser. O problema é que o próprio Loki está à procura de sua máscara e, consequentemente, da família de Avery. Sábado, às 20h15.

Prova de Vida”, no SBT

O engenheiro da área de petróleo, em plena crise matrimonial, Peter Bowman, é sequestrado por forças rebeldes de um país latino americano, que exigem us$ 3 milhões de resgate! Sem ajuda da empresa, Alice, sua esposa, recorre aos serviços do experiente Terry para ajudá-la na negociação com os rebeldes! Sábado, às 22h15.

Soldado Universal 3”, na Globo

Um grupo de rebeldes sequestra os filhos de importante político do leste europeu em troca da liberdade de alguns prisioneiros. Eles também tomam posse da desativada usina de Chernobyl, instalando bombas que podem fazer grande estrago radioativo na região. Antigos soldados universais são reativados para combatê-los. Sábado, às 22h50.

Uma Noite no Museu”, na Globo

O divorciado e desempregado Larry Daley vive em Nova Iorque e se sente um completo perdedor. Para melhorar sua situação e acabar com o desapontamento de seu filho Nick, Larry aceita o emprego de vigia noturno no Museu de História Natural. O que Larry não esperava é que durante a noite todas as criaturas do museu ganhassem vida. Domingo, às 12h45.


Efeito Dominó”, na Globo

Ambientado em 1971, o filme acompanha um dos maiores assaltos já ocorridos na história da Inglaterra. Os ladrões conseguiram levar cerca de três milhões de libras entre jóias e dinheiro. Nada foi recuperado e ninguém foi preso. O assalto ganhou as manchetes, mas a imprensa sofreu pressão para abafar o escândalo. Domingo, às 22h50.


O Último Golpe”, na Globo

O filme mostra a história de Ted, um vendedor cínico de Nova York que redescobre o prazer da vida quando se apaixona pela noiva de Jamie, seu novo colega de trabalho. Formando o típico casal recém-chegado do meio-oeste, eles não serão os únicos a encontrar grandes surpresas na louca vida da cidade grande. Domingo, às 0h55.


O Grande Dave”, na Globo

Em busca de uma saída para evitar a destruição de seu planeta, seres extraterrestres chegam à Terra. Eles possuem a forma de seres humanos, mas são bem menores. Para observar e aprender sobre a rotina terráquea, eles passam a abrigar naves que têm o formato de seres humanos. Segunda-feira, às 21h45.




Film de la semaine: "Millénium: Les hommes qui n'aimaient pas les femmes"

Quand il s'agit de films, il ya deux situations où le pessimisme règne. Le premier est à l'adaptation d'un livre au film, car il ya toujours quelqu'un qui dit "le livre était meilleur." La seconde est quand Hollywood décide de faire un remake, et toujours on imagine y être une version inférieure. Eh bien, au moins cette fois, les deux prémisses ont été surmontés, avec la version américaine de "Millenium -. Les Hommes Qui N'aimaient Pas Les Femmes"
Il est peu probable que l'écrivain et journaliste suédois Stieg Larssom puisse imaginer le succès que ses livres atteindraient. En fait, il n'a pas vu ses livres dans les librairies, parce que il est mort à cinquante ans, peu après la livraison des originaux pour publication.
Journaliste et militant politique influent dans son pays, Larssom travaillé dans l'important agence de nouvelles TT. À travers de la magazine Expo, qu'il a fondée, a dénoncé les organisations fascistes et racistes en Suède. Il n'est pas difficile de reconnaître son alter ego, Mikael Blomkvist, l'un des protagonistes de la trilogie Millennium, un grand succès dans les librairies et est déjà pris pour la deuxième fois au cinéma.
Larssom surpris le monde en présentant faits peu connus au sujet de leur patrie, Suède, comme la violence domestique, le racisme, la corruption dans les entreprises et l'influence fasciste dans le pays. Ils sont d'étonnantes révélations sur un pays qui sommets toujours la liste des plus avancées et civilisées du monde.
C'est dans cet environnement qui nous est présenté à la première partie de la trilogie, lorsque le journaliste Mikael Blomkvist (Daniel Craig) a reçu une condamnation pour avoir publié un article contre un puissant homme d'affaires, et que s'est révélée fausse. Le journaliste, en fait, était tombé dans un piège, au croire les informations données par un ancien collègue.
Mikael ne sais pas, mais lui-même été la cible d'une enquête secrète, menée par un bureau d'informations, et dont l'investigatrice est une personne là-haut dans l'étrange, le jeune Lisbeth Salander (Rooney Mara). Plein de piercings, un tatouage énorme dragon sur le dos, très antisociale, Lisbeth est doté de la mémoire photographique, et une habileté incroyable comme hacker.
L'objectif de cette recherche, effectuée à la demande du puissant entrepreneur Henrik Vanger (Christopher Plummer), est de savoir si Blomkvist est fiable pour une tâche très délicate. Lorsque les deux se rencontrent, Henrik le confie le plus gros problème de sa vie: la disparition de sa nièce, Harriet, lors d'une réunion de famille. Famille dans laquelle l'entrepreneur n'a pas la moindre gratitude, et qu'il croit que le probable tueur de la fille fasse part.
À contrecœur, Mikael accepte la mission, et se retrouve au milieu d'un nombre ahurissant d'informations voilées et mensonges, où chacun a un mauvais côté à cacher. Lorsque le journaliste reçoit un conseil important de Lisbeth, que continue a envahir l'ordinateur personnel de Blomkvist, il décide de recruter la fille pour l'aider dans les enquêtes.
La recherche sur Harriet montre être liée à une série de meurtres étranges qui se sont passées plusiers années avant la disparition de la fille, toujours d'atteindre les femmes des noms juifs, et avec une cruauté imitant des passages de la Bible.
À mesure que ils trouvent de nouvelles preuves, les soupçons sont que le criminel est vivant et proche. La confrontation finale montrera qu'ils sont encore loin de résoudre le mystère de Harriet.
Bien que n'atteignant pas le niveau de détails des livres de Larssom, le film présente un scénario complexe, avec de nombreux personnages, qui requièrent l'attention du spectateur dès la première seconde.
Depuis que je suis un fan de la première heure de livres de Larssom, et avait assisté à la trilogie suédoise, j'ai cherché des différences et des similitudes. Ce que je déteste le plus aux remakes à Hollywood est la perte de audace observé dans les productions européennes, de peur de la réaction de la société conservatrice américaine.
Cependant, donner la direction du film David Fincher certainement garanti non seulement pour préserver la crudité de l'histoire originale, mais aussi ajouter quelques détails qui ont passé presque inaperçu dans le film suédois. Qui connaît Fincher de "Seven", "Panic Room"," "Fight Club" et "Réseau Social", ne pourrait jamais s'attendre à quelque chose au delà du superficiel d'Hollywood.
Les scènes les plus frappantes du film, le viol de la jeune fille et sa vengeance sont directs et sans subterfuges. Contrairement à de nombreux films, le point culminant a lieu dans une pièce bien éclairée.
L'édition suédoise a servi à initier Michael Nyqvist et Noomi Rapace dans le marché international, il agit comme le méchant dans "Mission: Impossible 4", et elle est co-vedette au "Sherlock Holmes - Jeu d'Ombres"
Dans la version américaine, Daniel Craig et Rooney Mara vivrent les rôles principaux. Craig parvient à transmettre une image sûre, tout à fait différent de leur James Bond, comme le journaliste d'âge moyen déçus par la vie, tandis que Mara est très proche de l'étrange figure des pages de Larssom.
Qui montre une présence frappante est le vétéran Christopher Plummer, l'inoubliable Capitain Von Trapp de "La mélodie du bonheur" et vole chaque scène dans laquelle qu'il apparaît.
Une controverse qui a soulevé certains téléspectateurs était d'environ le titre du film au Brésil, "Millenium - Les hommes qui n'aimaient pas les femmes", tandis qu'aux États-Unis a été appelé "The Girl With The Dragon Tattoo". Mon suédois est un peu rouillé, mais j'ai trouvé que "Man som Hatar Kvinnor ", titre du livre et du film suédois, est beaucoup plus proche du notre, et il a un ton plus poétique.
"Millenium - Les hommes qui n'aimaient pas les femmes" est un thriller bien supérieur à la moyenne, ce qui nécessite beaucoup plus d'attention du spectateur, en plus d'amener des scènes, des paysages et des situations diferentes que nous voyons à l'écran. Je recommande.






Movie of the Week: "The Girl with the Dragon Tattoo"

When dealing with films, there are two situations where pessimism reigns. The first is the adaptation of a book to film, because there is always someone who says "the book was better." The second is when Hollywood decides to do a remake, and we always imagine being a weaker version. Well, at least this time, the two premises have been overcome, with the American version of "The Girl with the Dragon Tattoo".
It is unlikely that the swedish writer and journalist Stieg Larssom imagined the success that his books would reach. In fact, he has not seen his books even being printed, as he died shortly after delivering the manuscripts for publication.
Influential journalist and political activist in his country, Larssom worked in the prominent news agency TT. Heading the magazine Expo, which he founded, he denounced fascist and racist organizations. It is not difficult to recognize his alter ego, Mikael Blomkvist, one of the protagonists of the trilogy Millennium, a great success in bookstores and for the second time taken to the movies.
Larssom surprised the world by presenting unkwom facts about his native Sweden, such as domestic violence, racism, corporate corruption and fascist influence in the country. These are surprising information for a country that always tops the list of the most advanced and civilized in the world.
It is this environment that we are introduced to the first part of the trilogy, when the journalist Mikael Blomkvist (Daniel Craig) has received a conviction for having published an article against a powerful businessman, that was proved being false. The journalist, in fact, had fallen into a trap of believing the information given by a former colleague.
Mikael does not know, but he himself was the target of an undercover investigation, conducted by an information agency, and whose agent is a person very strange, the young Lisbeth Salander (Rooney Mara). Full of piercings, a huge dragon tattoo on her back, highly antisocial, Lisbeth is endowed with photographic memory, and an incredible skill as a hacker.
The objective of this research, done at the behest of powerful businessman Henrik Vanger (Christopher Plummer), is define if Blomkvist is reliable for a very delicate task. When the two meet, Henrik reveals the biggest problem of his life: the disappearance of his niece, Harriet, fourty years before, during a family reunion. Family in which the entrepreneur has not the slightest appreciation, and what he believes that the problabe killer of the girl belongs.
Reluctantly, Mikael accepts the mission, and finds himself in the midst of a bewildering array of veiled informations, lies and where everyone has a bad side to hide. When the journalist receives an important tip of Lisbeth, who still access his personal computer, he decides to recruit her to help in investigations.
The research on Harriet shows to be linked to a series of bizarre murders, that happened years before the disappearance of the girl, always reaching women of Jewish names, and with extreme cruelty, imitating passages from the Bible.
As long as they find new evidences, the suspicions that the criminal is alive and very close become stronger day by day. The final confrontation will show that they are still far from solving the mystery of Harriet disapearence.
Although not reaching the minutious level of detail from Larssom's books, the film presents a complex script, with many characters, which require the viewer's attention since the first second.
As I'm a fan of the first hour of Larssom's books, and had watched the Swedish trilogy, I was aware of the differences and similarities between them. What I hate most in remakes of Hollywood is the loss of courage found in European productions, for fear the reaction of the conservative American society.
However, giving the direction to David Fincher certainly guaranteed not only to preserve the rawness of the original story, but also add some details that have passed almost unnoticed in the Swedish film. Knowing Fincher from "Seven," "Panic Room," "Fight Club" and "Social Network", anyone could expect something beyond the superficiality of Hollywood.
The most striking scenes of the film, the rape of the girl and her revenge had no half-words or shadow games. Unlike many movies, the climax takes place in a bright room.
The Swedish edition has served to jump Michael Nyqvist and Noomi Rapace in the international market, he acting as the villain in "Mission: Impossible 4", and she co-starring "Sherlock Holmes: A Game of Shadows."
In the American version, Daniel Craig and Rooney Mara live the lead roles. Craig manages to pass a safe image, quite different from his James Bond, as the middle-aged journalist disenchanted with life, while Mara is very close to the strange figure of Larssom's pages.
Who shows a striking presence is veteran Christopher Plummer, who did Captain Von Trapp in "The Sound of Music" and steals every scene in which he appears.
A controversy that some viewers raised was about the film's title in Brazil, "Millennium - Os Homens Que N"ao Amavam as Mulheres", while in the United States was "The Girl With The Dragon Tattoo". My Swedish is a little rusty, but I found that "Män som hatar kvinnor ", title of the book and the Swedish film, is much closer to the brasilian name, and it has a more poetic tone.
"The Girl With The Dragon Tattoo" is a thriller far above average, which requires much more attention of the viewer, and bring scenes, landscapes and the different situations that we hardly see on screen. I recommend.



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