Newton Ramalho
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- @colunaclaquete
O que está em cartaz
Depois de
muita expectativa dos jovens dos 8 aos oitenta anos, finalmente chegou a
primeira parte do final da saga “Crepúsculo”, “Amanhecer – Parte 1”, com
Kristen Stewart, Robert Pattinson e Taylor Lautner. Continuam em cartaz o
suspense “Reféns”, com Nicolas Cage e Nicole Kidman, o drama “A Casa dos
Sonhos”, o terror “11-11-11”, e o
drama nacional “O Palhaço”, e o terror “Atividade Paranormal 3” . Nas programações exclusivas,
o Cinemark exibe “Diário de um Banana 2: Rodrick é o cara”, “Palavra Cantada”, e
o drama “Balada do Amor e do Ódio”, na Sessão Cine Cult, enquanto o Moviecom
mantém o suspense “Contágio”, de Steven Soderbergh, e a aventura “Gigantes de
Aço”.
Estreia 1: “ Amanhecer – Parte 1”
Nos aguardados capítulos finais da
saga “Crepúsculo”, a felicidade dos recém-casados Bella Swan (Kristen Stewart)
e Edward Cullen (Robert Pattinson) é interrompida quando uma série de traições
e desgraças ameaça destruir o mundo deles. Após seu casamento, Bella e Edward
viajam para o Rio de Janeiro em lua-de-mel. Logo, Bella descobre que está
grávida e, durante um parto quase fatal, Edward finalmente realiza seu desejo
de tornar-se imortal. Mas a chegada da filha, Renesmee, coloca em movimento uma
perigosa cadeia de eventos que encurrala os Cullen e seus aliados contra os
poderosos Volturi, preparando o palco para uma batalha sangrenta. A direção é
Bill Condon. “Amanhecer – Parte 1” estréia nesta sexta-feira, nas salas 1, 2, 6
e 7 do Cinemark, e nas salas 1, 4, 6 e 7 do Moviecom. Classificação indicativa
14 anos. Cópias dubladas e legendadas.
Sessão Cine Cult: “Balada do Amor e do Ódio”
Durante a Guerra Civil espanhola , o Palhaço Branco, recrutado a
força pela milícia destrói a foiçadas os soldados do Exercito Nacional sempre
vestido de palhaço. Muitos anos depois, Xavier, o filho do palhaço vai
trabalhar como o Palhaço Triste num circo onde encontra figuras das mais
extraordinárias. Ali ele encontra Sergio, outro palhaço. É o início da historia
dos dois na luta pelo amor da mais bonita e sedutora mulher do circo. A direção
é de Alex de la Iglesia. “Balada
do Amor e do Ódio”
está em cartaz na Sala 4 do Cinemark, sempre na sessão de 14h05. Classificação
indicativa 16 anos.
Especial:
Legendas para que te quero?
É muito difícil que
alguém nunca tenha se deparado com uma legenda de filme ou programa na vida. É
bem verdade que os iletrados ou os fanáticos por televisão poucas vezes irão
utilizá-las, os primeiros por lhes faltar a habilidade para lê-las, os
segundos, por pura preguiça mental, sujeitando-se a engolir o que quer que a
programação da telinha lhe seja oferecida.
Já para os
frequentadores dos cinemas, é uma outra história. A imensa maioria dos filmes
que passam em nossas salas são oriundos de Hollywood, e, a não ser os
blockbusters, mantém o áudio original, geralmente em inglês, e portam as
legendas em português.
Para a minha geração –
hoje tenho 55 anos – a legenda era uma opção, digamos, obrigatória. Como a
televisão era coisa de ricos, e o cinema ainda era “a melhor diversão”, o
grande entretenimento era mesmo a programação da telona, o que explicava a
presença de uma ou mais salas em qualquer cidade, mesmo no interior da Paraíba,
onde passei a minha infância.
Os filmes dublados –
para o cinema – eram raros. Se não fosse uma produção nacional, as exceções
ficavam por conta de raros desenhos animados ou algum clássico tipo “Ben-Hur”
ou “Rei dos Reis”. A esmagadora maioria dos filmes eram produções estrangeiras,
americanas ou européias, todas, cuidadosamente legendadas.
A televisão quebrou
muito este paradigma, a partir da sua expansão, notadamente na década de 1970,
quando as redes Tupy, e depois a Globo, difundiram a sua programação pelo país,
incluído aí os filmes, sempre dublados.
Com o advento do
videocassete, criou-se uma situação estranha. Todos os filmes eram lançados em
duas versões, uma dublada em português e a outra com o áudio original, a versão
legendada. Imaginem a minha frustração ao chegar à locadora e deparar com um
filme há muito desejado, e descobrir que só havia a opção dublada!
Posteriormente, com o
lançamento do DVD, parecia que o céu se abrira para o usuário doméstico. Além
de não precisar rebobinar a fita, o disco prateado permitia escolher o áudio e
a legenda que se desejasse. Era a solução para gregos e troianos, a democracia
eletrônica para os amantes de cinema. Como nem tudo é perfeito, muitos filmes
eram lançados sem a dublagem em português, e os discos comprados no exterior
raramente tinham as legendas em português.
Novas ondas de evolução
passaram, os cinemas se elitizaram, o DVD pirata reina absoluto, pouco afetado
com a chegada do Blu-Ray, mas, um novo meio de transmissão de filmes chegou,
graças ao aumento de velocidade na internet. Os programas de troca de arquivo
torrent possibilitou o acesso de filmes de todos os cantos do planeta, muitos
deles poucas horas após terem sido lançados.
Quando um filme destes é
colocado na rede, pode ter sido por uma cópia dentro de uma sala de cinema – o
que garante uma imagem péssima e som praticamente inaudível – ou de um
lançamento em DVD ou Blu-Ray. Este processo é chamado “ripar”, termo que vem do
inglês rip, que significa rasgar ou arrancar. O sentido é esse mesmo, na
prática se faz uma cópia digital, geralmente em um arquivo avi, para poder
assistir no computador, nos aparelhos de DVD e Blu-Ray, e nos televisores mais
modernos.
Ao ripar um DVD
nacional, o cidadão pode fazer uma cópia também das legendas. Ao fazer isso,
ele criará um arquivo para cada idioma de legenda. Existem vários formatos de
arquivos de legendas, o mais comum é o de extensão SRT, que vem do inglês
SubRip SubTitle. Este arquivo nada mais é do que um arquivo texto, com a linha
de cada legenda, o tempo de início e de final da mesma.
Como essa troca de arquivos
de filmes é um passatempo mundial, e os títulos disponibilizados podem vir de
lugares como Coréia do Sul, Turquia, Romênia, etc., nem sempre existem legendas
em português para eles.
Esse problema pode ser
resolvido como a maioria das coisas na internet: alguém disponibiliza para os
demais usuários. Existem sites na internet onde é possível encontrar legendas
para os mais diversos filmes e seriados, e muitas dessas legendas não são
ripadas de DVD ou Blu-Ray, e sim criadas por pessoas normais, como eu e você,
caro leitor.
Pesquisando na internet
descobri filmes antigos e raros, para os quais algum cidadão se deu ao trabalho
de pesquisar e montar as legendas, oferecendo-as depois, para o mundo, a troco
de absolutamente nada.
Curioso sobre esse novo
mundo, procurei saber as origens dessas legendas. Além das que são ripadas de
discos, muitas delas são traduzidas a partir de uma legenda em outra língua, e,
em alguns casos, a tradução é feita a partir do áudio original, o que é um
processo muito, muito mais difícil.
Decidido a fazer uma
experiência, procurei um filme que não tivesse nenhuma legenda em português. O
escolhido foi “Conto de Outono”, uma produção francesa de 1998, do diretor Eric
Rohmer, que jamais havia sido lançado no Brasil em DVD – e dificilmente o será.
Dispondo de uma legenda
em inglês e outra em francês, fui traduzindo, linha por linha, num trabalho que
levou uma semana, já que era feito nas horas vagas. Ao cabo do trabalho, fui
testar o resultado, e tive uma certa decepção, pois a legenda estava fora de
sincronismo.
Com um pouco mais de
pesquisa, descobri um programa que conseguia corrigir o sincronismo. Na verdade
existem duas maneiras de ajustar a legenda ao momento correto do filme. O mais
simples é quando precisamos apenas adiantar ou atrasar a legenda, arrastando
todo o conjunto alguns segundos para frente ou para trás.
Mas, o mais complicado é
quando a legenda foi feita para uma versão com um tempo maior ou menor. Para
corrigir isso, é preciso estreitar ou aumentar o tempo entre as legendas, para
chegar ao sincronismo perfeito.
Ao final de tudo, além
da sensação de ter feito algo diferente, resta apenas a certeza de que aquela
legenda irá facilitar a vida de alguém, em algum lugar do mundo, que queira
assistir o filme com os dizeres em português.
É bom salientar que, ao
fazer uma legenda, não se está fazendo uma atividade pirata ou ilegal. Mais que
tudo, é um belo exercício de prática de língua estrangeira, onde se trabalha
quase sempre com linguagem oral e cotidiana. Essas legendas fazem mais pela
universalização do cinema do que qualquer programa governamental ou
internacional.
Além do mais, o fato de
ser feito por pessoas não profissionais não quer dizer que seja malfeito.
Afinal de contas, já verifiquei muitas legendas – profissional - em VHS ou DVD
com erros absurdos, traduzindo world (mundo) por word (palavra), ou dizendo
“Você está queimando!”, quando o cidadão era despedido com um sonoro “You are
fired”...
Lançamentos em DVD/Blu-Ray
“O Concerto”
Andreï Filipov era o
célebre maestro da Orquestra Bolshoi, a maior da Rússia. Hoje, aos 50 anos, ele
ainda trabalha na Bolshoi, mas como um simples faxineiro. Durante a era
comunista, ele foi demitido no auge de sua fama por se recusar a se livrar de
todos os músicos judeus, incluindo seu melhor amigo, Sacha. Um dia Andreï
intercepta um fax convidando a orquestra para tocar em Paris, dentro de duas
semanas. Então Andreï tem uma idéia maluca: ele vai convocar todos os seus
antigos colegas, que agora vivem de bicos, como motorista de táxi, comerciantes
ilegais e até fornecedores de filmes pornôs... A trupe parte então para Paris
como se fosse a Bolshoi original. Disco com formato de tela widescreen
anamórfico e áudio Dolby Digital 5.1.
“Tchaikovsky – Delírio de Amor”
Paixão criativa, desejo
sexual reprimido e muitos excessos surpreendentes dominam esta controversa
cinebiografia do músico Pyotr Ilyich Tchaikovsky, dirigida por Ken Russell. A
obra segue o extravagante compositor – vivido por Richard Chamberlain – através
de seu casamento com a luxuriosa Nina (Glenda Jackson) e sua conturbada relação
amorosa com o Conde Anton Chiluvsky (Christopher Gable). O disco traz o filme
com formato de tela letterbox e áudio em Dolby Digital 5.1, e, como extras,
Videoclipe, Cartaz e Biografia.
“Cidadão Kane: Ed. de 70º Aniversário”
Aos 26 Anos,
precocemente, Orson Welles já demonstrava toda a sua genialidade neste
grandioso filme que influenciou toda a história do Cinema, para contar a vida
de um magnata da imprensa, visivelmente inspirado em William Randolph Hearst.
Welles usou velhos recursos cinematográficos como flashbacks e incorporou
inovações impressionantes para a época, como a narrativa não linear e ângulos
de câmera inusitados. Contém Cards Promocionais e Livreto com 48 Páginas O
disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1, e,
como extras, Comentários de Peter Bogdanovich e Roger Ebert, Abertura: A
estrela mundial de Cidadão Kane, Textos originais Entrevistas: Ruth Warrick ,
Robert Wise, A produção - Storyboards, Fotos, Textos: Cronograma de elenco e
equipe - Fotografias com os comentários de Roger Ebert, Pós-produção, Cenas
eliminadas, Campanhas promocionais, Artigos de imprensa, Noite de estrela,
Fotos e Trailer de cinema.
“Léo e Bia”
Brasilia, 1973. No auge da
ditadura militar, sete amigos, jovens como a cidade em que moram, sonham viver
de teatro. Liderado pelo diretor Léo (Emílio Dantas), o grupo leva adiante os
ensaios de uma peça que tece comparações entre Jesus Cristo e o cangaceiro
Lampião. Em paralelo à repressão política, a mãe de uma das jovens (Françoise
Forton), adoece. E em sua desvairada obsessão pela filha Bia (Fernanda Nobre),
oprime-a cruelmente. Soma-se à atmosfera opressora, a aridez cultural de
Brasília. A turma do Distrito Federal sonha por romper com esta cotidiana
asfixia. O disco traz o filme com formato de tela letterbox e áudio em Dolby
Digital 5.1, e, como extras, Trailer de Cinema, Making Of, Fotos de Cena, e
Clip de Músicas de Oswaldo Montenegro.
Confira na TV
“Medidas Extremas”, no SBT
Um
mendigo dá entrada no pronto-socorro do hospital de N.Y sob os cuidados do Dr.
Guy Luthan (Hugh Grant), onde morre misteriosamente. Intrigado, o médico começa a
investigar o caso por conta própria, quando o laudo médico e o corpo do
paciente desaparecem. Daí em diante ele se vê envolvido em uma estranha
conspiração, que pode pôr em risco sua reputação e sua própria vida! Sexta-feira,
às 22h00.
“Agente 86”,
no SBT
O
analista da organização secreta CONTROLE, Maxwell Smart (Steve Carell),
recebe sua primeira, mais perigosa e importante missão: impedir que a
organização criminosa secreta conhecida como KAOS coloque em
prática seu mais novo plano para dominar o mundo. Sábado, às 20h15.
“Fique Rico ou Morra Tentando”, no SBT
Baseado
na história real do rapper 50 cent. Marcus, um jovem da periferia, órfão de mãe
e sem saber quem era seu pai, relembra, num hospital, sua infância difícil nas
ruas do violento Bronx e sua ligação "familiar" com o tráfico de
drogas! Porém, quando se encontra com um ex-prisioneiro que luta para se tornar
uma estrela do rap, sua vida dá uma guinada. Sábado, às 21h45.
“Meu Trabalho é um Parto”, na Globo
A fim de
evitar sua demissão do trabalho, uma jovem decide fingir que ficou grávida. De
uma hora para outra, todos passam a tratá-la muito bem e, evidentemente, de
forma especial. Com Lindsay
Lohan. Sábado, às 22h25.
“O Segredo dos Animais”, na Globo
Numa
fazenda onde os animais escondem dos humanos que falam e tem talentos
especiais, o touro Otis, que vive para se divertir com os amigos, precisa
demonstrar coragem depois da morte do pai e enfrentar os coiotes que ameaçam a
paz local. Domingo, às
12h55.
“Déjà Vu”,
na Globo
Em Nova
Orleans, o agente Doug Carlin (Denzel Washington) descobre que pode voltar no
tempo para tentar evitar uma explosão em uma balsa que mata 500 pessoas. Com Eric Bana e Val Kilmer. Domingo,
às 22h10.
“Sunshine – Alerta Solar”, na Globo
No ano
de 2057, o sol está prestes a se extinguir e, junto com ele, a humanidade. A
última esperança da Terra é a Icarus II, espaçonave tripulada por oito homens e
mulheres, comandada pelo capitão Kaneda. Sua missão: transportar um equipamento
projetado para reacender o astro-rei. Domingo, às 0h05.
“Missão Quase Impossível”, na Globo
Ex-espião
da CIA (Jackie Chan) aceita sua missão mais difícil: cuidar dos três filhos da namorada
- que não vão muito com a cara do candidato a padrasto. As coisas se complicam
quando um dos pequenos, acidentalmente, baixa uma fórmula ultra secreta e, para
piorar, o maior inimigo do ex-espião, um terrorista russo, descobre e resolve
fazer uma visita nada amigável. Segunda-feira, às 21h25.
Spécial: Sous-titres, pour quoi je vous veux?
Probablement, toute persone a déjá vu une légende dans la vie, au cinéma ou à la télé. C'est
vrai que les analphabètes ou les fanatiques pour télévision rarement
les utilisent, les premiers parce qu'ils n'ont pas la capacité de les
lire, les autres par pure paresse intellectuelle, et ils sont contenu à
avaler quelque soit la programmation de petit écran les offert.
Pour les amoureux du cinéma, c'est une autre histoire. La
grande majorité des films qui entrent dans nos chambres viennent
d'Hollywood, et à moins que les blockbusters, maintient l'audio
d'origine, généralement en anglais, et portent les sous-titres a la
langue du pays.
Pour ma génération - je suis agé de 55 ans - la légende était une option, on pouvrai dit, obligatoire. Comme
la télévision était pour les riches, et le cinéma était encore "le
meilleur plaisir», le meilleur du divertissement a été la programation
du grand écran, ce qui explique la présence d'une ou plusieurs chambres
dans n'importe quelle ville, même à l'intérieur de la Paraíba, où je
suis grandi.
Les films doublés - pour le cinéma - étaient rares. Si
ce n'était pas une production nationale, les exceptions étaient rares, à
l'exception des dessins animés, ou des classiques comme «Ben-Hur» ou
«Roi des Rois». L'écrasante majorité des films sont des productions étrangeres, américaines ou européens, tous soigneusement sous-tritées.
Télévision
vraiment brisé ce paradigme, après son expansion, en particulier dans
les années 1970, lorsque les réseaux Tupy, et ensuite pour le Globo,
diffusaient leurs programmes dans le pays, y compris les films, toujours
doublés.
Avec l'avènement du magnétoscope, il a créé une situation étrange. Tous les films ont été libérés en deux versions, l'une dublée en portugais et l'autre avec l'audio originale et sous-titrée. Imaginez ma frustration en arrivant à la vidéothèque, et je trouve que ce film je désire, il n'y a pas que l'option doublée!
Plus tard, avec l'arrivée du DVD, il semblait que le ciel avait ouvert pour l'utilisateur domestique. S'il
n'y a pas besoin de rembobiner la cassette, le nouveau disque argenté
offrait la possibilité de choisir l'audio et les sous-titres. C'était la solution pour les Grecs et les Troyens, c'était la Démocratie pour les cinéphiles. mais,
comme tout n'est pas parfait, beaucoup de films ont été libérés sans
doublage en portugais, et les disques achetés à l'étranger ont rarement
les sous-titres en portugais.
Les
nouvelles vagues de l'évolution sont passée, les cinémas sont devenus
très élitistes, le DVD piratés règne absolue, peu affectée par l'arrivée
du Blu-Ray, mais un nouveau moyen de transmission des films est arrivé,
grâce à l'augmentation de la vitesse d'Internet. L'échange
de fichiers pour les programmes de torrent a permis l'accès des films
de tous les coins de la planète, beaucoup d'entre eux quelques heures
après avoir été libéré.
Quand
un film est placé dans l'Internet, peut avoir été une copie dans un
cinéma - qui assure une très mauvaise image et le son presque inaudible -
ou une sortie en DVD ou Blu-Ray. Ce processus est appelé "ripping", un
terme qui signifie déchirer en anglais. Dans
la pratique, c'est une copie numérique du film, généralement sur la
forme d'un fichier AVI, que vous pouvez regarder sur votre ordinateur,
sur les lecteurs de DVD et Blu-Ray, et aux téléviseurs plus modernes.
Au même temps que quelqu'un fait une copie du film, il peut également faire une copie des sous-titres. Ce faisant, il crée un fichier de sous-titres pour chaque langue. Il y a plusieurs formats de fichiers de sous-titres, le plus commun a l'extension SRT, qui vient du anglais "SubRip SubTitle". Ce fichier n'est rien d'autre qu'un fichier texte, dont chaque ligne porte la légende, l'heure de début et de fin.
Comme
cet échange de fichiers de films est un hobby travers le monde, et les
titres disponibles peuvent venir de pays comme la Corée du Sud, Turquie,
Roumanie, etc., pas toujours il y a des sous-titres en portugais.
Ce
problème peut être résolu comme la plupart des choses sur l'internet:
quelqu'un le mettre à la disposition pour les autres utilisateurs. Il
ya des sites où vous pouvez trouver des sous-titres pour plusieurs
films et émissions de télévision, et beaucoup de ces légendes ne sont
pas arrachés de DVD ou Blu-Ray, mais ils sont créés par des gens normaux
comme vous et moi, cher lecteur.
En
recherchant sur l'Internet j'ai trouvé plusiers films anciens et rares,
pour lesquelles quelqu'un a pris le temps de étudier et d'assembler les
sous-titres, et puis, de les offrir au monde, en échange d'absolument
rien.
Curieux de connaître ce nouveau monde, j'ai cherché connaître les origines de ces légendes. En
plus de celles que sont arrachés de disque, beaucoup d'entre eux sont
traduits d'une langue à partir d'une autre légende, et, dans certains
cas, la traduction est faite à partir du audio original, un processus
beaucoup plus difficile.
Décidé de faire une expérience, j'ai cherché un film qui n'avait pas de sous-titres en portugais. Le
choix était «Conte d'automne», une production française de 1998,
réalisé par Eric Rohmer, que n'avait jamais été sorti en DVD au Brésil -
et à peine le sera.
Doté
d'une légende en anglais et une en français, j'ai fait ma traduction,
ligne par ligne, un travail que m'a pris une semaine, parce que je l'ai
fait dans mes temps libres. Après
le travail, j'ai tester le résultat, et j'ai eu une certaine déception,
parce que la légende était hors de synchronisation.
Grâce à la recherche d'un peu plus, j'ai trouvé un programme qui pourrait fixer le synchronisme. Actuellement il ya deux façons de définir la légende au temps exact du film. Le
plus simple est quand nous avons seulement besoin avancer ou retarder
la légende en faisant glisser toutes les lignes quelques secondes avant
ou dérriere.
Mais, le plus compliqué, c'est quand la légende a été fait pour une version avec un temps plus ou moins longue. Pour corriger cela, vous avez besoin pour diminuer ou augmenter le temps entre les sous-titres pour obtenir le timing parfait.
A
la fin de tout, plus le sentiment d'avoir fait quelque chose de
différent, il y a seulement la certitude que cette légende va rendre la
vie plus facile pour quelqu'un, dans quelque part du monde, qui voulait
regarder le film avec les mots en portugais.
Il est important dire que, en faisant de la légende, on ne fait pas une activité pirate ou illégale. Plus
que tout, il est un bel exercice de la pratique d'une langue étrangère,
ou on travaille presque toujours avec la langue orale et quotidienne. Ces légendes font plus pour l'universalisation du cinéma que tous autres programmes gouvernementales ou internationales.
Par ailleurs, le fait d'être faites par des personnes non professionnels ne signifie pas qu'ils étaient bâclés. Après
tout, je connais beaucoup de légendes - professionnels - en VHS ou DVD
avec des fautes absurdes, oú quelqu'un a traduit world (monde) par word
(mot), ou dire "tu as brûlé!" quand le citoyen a été renvoyé avec un
sonore "you are fired"...
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