sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Coluna Claquete – 18 de novembro de 2011




Newton Ramalho


 


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O que está em cartaz

Depois de muita expectativa dos jovens dos 8 aos oitenta anos, finalmente chegou a primeira parte do final da saga “Crepúsculo”, “Amanhecer – Parte 1”, com Kristen Stewart, Robert Pattinson e Taylor Lautner. Continuam em cartaz o suspense “Reféns”, com Nicolas Cage e Nicole Kidman, o drama “A Casa dos Sonhos”, o terror “11-11-11”, e o drama nacional “O Palhaço”, e o terror “Atividade Paranormal 3”. Nas programações exclusivas, o Cinemark exibe “Diário de um Banana 2: Rodrick é o cara”, “Palavra Cantada”, e o drama “Balada do Amor e do Ódio”, na Sessão Cine Cult, enquanto o Moviecom mantém o suspense “Contágio”, de Steven Soderbergh, e a aventura “Gigantes de Aço”.

Estreia 1: “ Amanhecer – Parte 1

Nos aguardados capítulos finais da saga “Crepúsculo”, a felicidade dos recém-casados Bella Swan (Kristen Stewart) e Edward Cullen (Robert Pattinson) é interrompida quando uma série de traições e desgraças ameaça destruir o mundo deles. Após seu casamento, Bella e Edward viajam para o Rio de Janeiro em lua-de-mel. Logo, Bella descobre que está grávida e, durante um parto quase fatal, Edward finalmente realiza seu desejo de tornar-se imortal. Mas a chegada da filha, Renesmee, coloca em movimento uma perigosa cadeia de eventos que encurrala os Cullen e seus aliados contra os poderosos Volturi, preparando o palco para uma batalha sangrenta. A direção é Bill Condon. “Amanhecer – Parte 1” estréia nesta sexta-feira, nas salas 1, 2, 6 e 7 do Cinemark, e nas salas 1, 4, 6 e 7 do Moviecom. Classificação indicativa 14 anos. Cópias dubladas e legendadas.

Sessão Cine Cult: “Balada do Amor e do Ódio


Durante a Guerra Civil espanhola , o Palhaço Branco, recrutado a força pela milícia destrói a foiçadas os soldados do Exercito Nacional sempre vestido de palhaço. Muitos anos depois, Xavier, o filho do palhaço vai trabalhar como o Palhaço Triste num circo onde encontra figuras das mais extraordinárias. Ali ele encontra Sergio, outro palhaço. É o início da historia dos dois na luta pelo amor da mais bonita e sedutora mulher do circo. A direção é de Alex de la Iglesia. “Balada do Amor e do Ódio”  está em cartaz na Sala 4 do Cinemark, sempre na sessão de 14h05. Classificação indicativa 16 anos.

 


Especial: Legendas para que te quero?


É muito difícil que alguém nunca tenha se deparado com uma legenda de filme ou programa na vida. É bem verdade que os iletrados ou os fanáticos por televisão poucas vezes irão utilizá-las, os primeiros por lhes faltar a habilidade para lê-las, os segundos, por pura preguiça mental, sujeitando-se a engolir o que quer que a programação da telinha lhe seja oferecida.
Já para os frequentadores dos cinemas, é uma outra história. A imensa maioria dos filmes que passam em nossas salas são oriundos de Hollywood, e, a não ser os blockbusters, mantém o áudio original, geralmente em inglês, e portam as legendas em português.
Para a minha geração – hoje tenho 55 anos – a legenda era uma opção, digamos, obrigatória. Como a televisão era coisa de ricos, e o cinema ainda era “a melhor diversão”, o grande entretenimento era mesmo a programação da telona, o que explicava a presença de uma ou mais salas em qualquer cidade, mesmo no interior da Paraíba, onde passei a minha infância.
Os filmes dublados – para o cinema – eram raros. Se não fosse uma produção nacional, as exceções ficavam por conta de raros desenhos animados ou algum clássico tipo “Ben-Hur” ou “Rei dos Reis”. A esmagadora maioria dos filmes eram produções estrangeiras, americanas ou européias, todas, cuidadosamente legendadas.
A televisão quebrou muito este paradigma, a partir da sua expansão, notadamente na década de 1970, quando as redes Tupy, e depois a Globo, difundiram a sua programação pelo país, incluído aí os filmes, sempre dublados.
Com o advento do videocassete, criou-se uma situação estranha. Todos os filmes eram lançados em duas versões, uma dublada em português e a outra com o áudio original, a versão legendada. Imaginem a minha frustração ao chegar à locadora e deparar com um filme há muito desejado, e descobrir que só havia a opção dublada!
Posteriormente, com o lançamento do DVD, parecia que o céu se abrira para o usuário doméstico. Além de não precisar rebobinar a fita, o disco prateado permitia escolher o áudio e a legenda que se desejasse. Era a solução para gregos e troianos, a democracia eletrônica para os amantes de cinema. Como nem tudo é perfeito, muitos filmes eram lançados sem a dublagem em português, e os discos comprados no exterior raramente tinham as legendas em português.
Novas ondas de evolução passaram, os cinemas se elitizaram, o DVD pirata reina absoluto, pouco afetado com a chegada do Blu-Ray, mas, um novo meio de transmissão de filmes chegou, graças ao aumento de velocidade na internet. Os programas de troca de arquivo torrent possibilitou o acesso de filmes de todos os cantos do planeta, muitos deles poucas horas após terem sido lançados.
Quando um filme destes é colocado na rede, pode ter sido por uma cópia dentro de uma sala de cinema – o que garante uma imagem péssima e som praticamente inaudível – ou de um lançamento em DVD ou Blu-Ray. Este processo é chamado “ripar”, termo que vem do inglês rip, que significa rasgar ou arrancar. O sentido é esse mesmo, na prática se faz uma cópia digital, geralmente em um arquivo avi, para poder assistir no computador, nos aparelhos de DVD e Blu-Ray, e nos televisores mais modernos.
Ao ripar um DVD nacional, o cidadão pode fazer uma cópia também das legendas. Ao fazer isso, ele criará um arquivo para cada idioma de legenda. Existem vários formatos de arquivos de legendas, o mais comum é o de extensão SRT, que vem do inglês SubRip SubTitle. Este arquivo nada mais é do que um arquivo texto, com a linha de cada legenda, o tempo de início e de final da mesma.
Como essa troca de arquivos de filmes é um passatempo mundial, e os títulos disponibilizados podem vir de lugares como Coréia do Sul, Turquia, Romênia, etc., nem sempre existem legendas em português para eles.
Esse problema pode ser resolvido como a maioria das coisas na internet: alguém disponibiliza para os demais usuários. Existem sites na internet onde é possível encontrar legendas para os mais diversos filmes e seriados, e muitas dessas legendas não são ripadas de DVD ou Blu-Ray, e sim criadas por pessoas normais, como eu e você, caro leitor.
Pesquisando na internet descobri filmes antigos e raros, para os quais algum cidadão se deu ao trabalho de pesquisar e montar as legendas, oferecendo-as depois, para o mundo, a troco de absolutamente nada.
Curioso sobre esse novo mundo, procurei saber as origens dessas legendas. Além das que são ripadas de discos, muitas delas são traduzidas a partir de uma legenda em outra língua, e, em alguns casos, a tradução é feita a partir do áudio original, o que é um processo muito, muito mais difícil.
Decidido a fazer uma experiência, procurei um filme que não tivesse nenhuma legenda em português. O escolhido foi “Conto de Outono”, uma produção francesa de 1998, do diretor Eric Rohmer, que jamais havia sido lançado no Brasil em DVD – e dificilmente o será.
Dispondo de uma legenda em inglês e outra em francês, fui traduzindo, linha por linha, num trabalho que levou uma semana, já que era feito nas horas vagas. Ao cabo do trabalho, fui testar o resultado, e tive uma certa decepção, pois a legenda estava fora de sincronismo.
Com um pouco mais de pesquisa, descobri um programa que conseguia corrigir o sincronismo. Na verdade existem duas maneiras de ajustar a legenda ao momento correto do filme. O mais simples é quando precisamos apenas adiantar ou atrasar a legenda, arrastando todo o conjunto alguns segundos para frente ou para trás.
Mas, o mais complicado é quando a legenda foi feita para uma versão com um tempo maior ou menor. Para corrigir isso, é preciso estreitar ou aumentar o tempo entre as legendas, para chegar ao sincronismo perfeito.
Ao final de tudo, além da sensação de ter feito algo diferente, resta apenas a certeza de que aquela legenda irá facilitar a vida de alguém, em algum lugar do mundo, que queira assistir o filme com os dizeres em português.
É bom salientar que, ao fazer uma legenda, não se está fazendo uma atividade pirata ou ilegal. Mais que tudo, é um belo exercício de prática de língua estrangeira, onde se trabalha quase sempre com linguagem oral e cotidiana. Essas legendas fazem mais pela universalização do cinema do que qualquer programa governamental ou internacional.
Além do mais, o fato de ser feito por pessoas não profissionais não quer dizer que seja malfeito. Afinal de contas, já verifiquei muitas legendas – profissional - em VHS ou DVD com erros absurdos, traduzindo world (mundo) por word (palavra), ou dizendo “Você está queimando!”, quando o cidadão era despedido com um sonoro “You are fired”...




Lançamentos em DVD/Blu-Ray


“O Concerto”

Andreï Filipov era o célebre maestro da Orquestra Bolshoi, a maior da Rússia. Hoje, aos 50 anos, ele ainda trabalha na Bolshoi, mas como um simples faxineiro. Durante a era comunista, ele foi demitido no auge de sua fama por se recusar a se livrar de todos os músicos judeus, incluindo seu melhor amigo, Sacha. Um dia Andreï intercepta um fax convidando a orquestra para tocar em Paris, dentro de duas semanas. Então Andreï tem uma idéia maluca: ele vai convocar todos os seus antigos colegas, que agora vivem de bicos, como motorista de táxi, comerciantes ilegais e até fornecedores de filmes pornôs... A trupe parte então para Paris como se fosse a Bolshoi original. Disco com formato de tela widescreen anamórfico e áudio Dolby Digital 5.1.

“Tchaikovsky – Delírio de Amor”
 
Paixão criativa, desejo sexual reprimido e muitos excessos surpreendentes dominam esta controversa cinebiografia do músico Pyotr Ilyich Tchaikovsky, dirigida por Ken Russell. A obra segue o extravagante compositor – vivido por Richard Chamberlain – através de seu casamento com a luxuriosa Nina (Glenda Jackson) e sua conturbada relação amorosa com o Conde Anton Chiluvsky (Christopher Gable). O disco traz o filme com formato de tela letterbox e áudio em Dolby Digital 5.1, e, como extras, Videoclipe, Cartaz e Biografia.

“Cidadão Kane: Ed. de 70º Aniversário”

Aos 26 Anos, precocemente, Orson Welles já demonstrava toda a sua genialidade neste grandioso filme que influenciou toda a história do Cinema, para contar a vida de um magnata da imprensa, visivelmente inspirado em William Randolph Hearst. Welles usou velhos recursos cinematográficos como flashbacks e incorporou inovações impressionantes para a época, como a narrativa não linear e ângulos de câmera inusitados. Contém Cards Promocionais e Livreto com 48 Páginas O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1, e, como extras, Comentários de Peter Bogdanovich e Roger Ebert, Abertura: A estrela mundial de Cidadão Kane, Textos originais Entrevistas: Ruth Warrick , Robert Wise, A produção - Storyboards, Fotos, Textos: Cronograma de elenco e equipe - Fotografias com os comentários de Roger Ebert, Pós-produção, Cenas eliminadas, Campanhas promocionais, Artigos de imprensa, Noite de estrela, Fotos e Trailer de cinema.

“Léo e Bia”

Brasilia, 1973. No auge da ditadura militar, sete amigos, jovens como a cidade em que moram, sonham viver de teatro. Liderado pelo diretor Léo (Emílio Dantas), o grupo leva adiante os ensaios de uma peça que tece comparações entre Jesus Cristo e o cangaceiro Lampião. Em paralelo à repressão política, a mãe de uma das jovens (Françoise Forton), adoece. E em sua desvairada obsessão pela filha Bia (Fernanda Nobre), oprime-a cruelmente. Soma-se à atmosfera opressora, a aridez cultural de Brasília. A turma do Distrito Federal sonha por romper com esta cotidiana asfixia. O disco traz o filme com formato de tela letterbox e áudio em Dolby Digital 5.1, e, como extras, Trailer de Cinema, Making Of, Fotos de Cena, e Clip de Músicas de Oswaldo Montenegro.






Confira na TV

Medidas Extremas”, no SBT

Um mendigo dá entrada no pronto-socorro do hospital de N.Y sob os cuidados do Dr. Guy Luthan (Hugh Grant), onde morre misteriosamente. Intrigado, o médico começa a investigar o caso por conta própria, quando o laudo médico e o corpo do paciente desaparecem. Daí em diante ele se vê envolvido em uma estranha conspiração, que pode pôr em risco sua reputação e sua própria vida! Sexta-feira, às 22h00.

Agente 86”, no SBT

O analista da organização secreta CONTROLE, Maxwell Smart (Steve Carell), recebe sua primeira, mais perigosa e importante missão: impedir que a organização criminosa secreta conhecida como KAOS coloque em prática seu mais novo plano para dominar o mundo. Sábado, às 20h15.

Fique Rico ou Morra Tentando”, no SBT

Baseado na história real do rapper 50 cent. Marcus, um jovem da periferia, órfão de mãe e sem saber quem era seu pai, relembra, num hospital, sua infância difícil nas ruas do violento Bronx e sua ligação "familiar" com o tráfico de drogas! Porém, quando se encontra com um ex-prisioneiro que luta para se tornar uma estrela do rap, sua vida dá uma guinada.  Sábado, às 21h45.

Meu Trabalho é um Parto”, na Globo

A fim de evitar sua demissão do trabalho, uma jovem decide fingir que ficou grávida. De uma hora para outra, todos passam a tratá-la muito bem e, evidentemente, de forma especial. Com Lindsay Lohan. Sábado, às 22h25.

O Segredo dos Animais”, na Globo

Numa fazenda onde os animais escondem dos humanos que falam e tem talentos especiais, o touro Otis, que vive para se divertir com os amigos, precisa demonstrar coragem depois da morte do pai e enfrentar os coiotes que ameaçam a paz local. Domingo, às 12h55.

Déjà Vu”, na Globo

Em Nova Orleans, o agente Doug Carlin (Denzel Washington) descobre que pode voltar no tempo para tentar evitar uma explosão em uma balsa que mata 500 pessoas. Com Eric Bana e Val Kilmer. Domingo, às 22h10.

Sunshine – Alerta Solar”, na Globo

No ano de 2057, o sol está prestes a se extinguir e, junto com ele, a humanidade. A última esperança da Terra é a Icarus II, espaçonave tripulada por oito homens e mulheres, comandada pelo capitão Kaneda. Sua missão: transportar um equipamento projetado para reacender o astro-rei. Domingo, às 0h05.

Missão Quase Impossível”, na Globo

Ex-espião da CIA (Jackie Chan) aceita sua missão mais difícil: cuidar dos três filhos da namorada - que não vão muito com a cara do candidato a padrasto. As coisas se complicam quando um dos pequenos, acidentalmente, baixa uma fórmula ultra secreta e, para piorar, o maior inimigo do ex-espião, um terrorista russo, descobre e resolve fazer uma visita nada amigável. Segunda-feira, às 21h25.







Spécial: Sous-titres, pour quoi je vous veux?

Probablement, toute persone a déjá vu une légende dans la vie, au cinéma ou à la télé. C'est vrai que les analphabètes ou les fanatiques pour télévision rarement les utilisent, les premiers parce qu'ils n'ont pas la capacité de les lire, les autres par pure paresse intellectuelle, et ils sont contenu à avaler quelque soit la programmation de petit écran les offert.
Pour les amoureux du cinéma, c'est une autre histoire. La grande majorité des films qui entrent dans nos chambres viennent d'Hollywood, et à moins que les blockbusters, maintient l'audio d'origine, généralement en anglais, et portent les sous-titres a la langue du pays.
Pour ma génération - je suis agé de 55 ans - la légende était une option, on pouvrai dit, obligatoire. Comme la télévision était pour les riches, et le cinéma était encore "le meilleur plaisir», le meilleur du divertissement a été la programation du grand écran, ce qui explique la présence d'une ou plusieurs chambres dans n'importe quelle ville, même à l'intérieur de la Paraíba, où je suis grandi.
Les films doublés - pour le cinéma - étaient rares. Si ce n'était pas une production nationale, les exceptions étaient rares, à l'exception des dessins animés, ou des classiques comme «Ben-Hur» ou «Roi des Rois». L'écrasante majorité des films sont des productions étrangeres, américaines ou européens, tous soigneusement sous-tritées.
Télévision vraiment brisé ce paradigme, après son expansion, en particulier dans les années 1970, lorsque les réseaux Tupy, et ensuite pour le Globo, diffusaient leurs programmes dans le pays, y compris les films, toujours doublés.
Avec l'avènement du magnétoscope, il a créé une situation étrange. Tous les films ont été libérés en deux versions, l'une dublée en portugais et l'autre avec l'audio originale et sous-titrée. Imaginez ma frustration en arrivant à la vidéothèque, et je trouve que ce film je désire, il n'y a pas que l'option doublée!
Plus tard, avec l'arrivée du DVD, il semblait que le ciel avait ouvert pour l'utilisateur domestique. S'il n'y a pas besoin de rembobiner la cassette, le nouveau disque argenté offrait la possibilité de choisir l'audio et les sous-titres. C'était la solution pour les Grecs et les Troyens, c'était la Démocratie pour les cinéphiles. mais, comme tout n'est pas parfait, beaucoup de films ont été libérés sans doublage en portugais, et les disques achetés à l'étranger ont rarement les sous-titres en portugais.
Les nouvelles vagues de l'évolution sont passée, les cinémas sont devenus très élitistes, le DVD piratés règne absolue, peu affectée par l'arrivée du Blu-Ray, mais un nouveau moyen de transmission des films est arrivé, grâce à l'augmentation de la vitesse d'Internet. L'échange de fichiers pour les programmes de torrent a permis l'accès des films de tous les coins de la planète, beaucoup d'entre eux quelques heures après avoir été libéré.
Quand un film est placé dans l'Internet, peut avoir été une copie dans un cinéma - qui assure une très mauvaise image et le son presque inaudible - ou une sortie en DVD ou Blu-Ray. Ce processus est appelé "ripping", un terme qui signifie déchirer en anglais. Dans la pratique, c'est une copie numérique du film, généralement sur la forme d'un fichier AVI, que vous pouvez regarder sur votre ordinateur, sur les lecteurs de DVD et Blu-Ray, et aux téléviseurs plus modernes.
Au même temps que quelqu'un fait une copie du film, il peut également faire une copie des sous-titres. Ce faisant, il crée un fichier de sous-titres pour chaque langue. Il y a plusieurs formats de fichiers de sous-titres, le plus commun a l'extension SRT, qui vient du anglais "SubRip SubTitle". Ce fichier n'est rien d'autre qu'un fichier texte, dont chaque ligne porte la légende, l'heure de début et de fin.
Comme cet échange de fichiers de films est un hobby travers le monde, et les titres disponibles peuvent venir de pays comme la Corée du Sud, Turquie, Roumanie, etc., pas toujours il y a des sous-titres en portugais.
Ce problème peut être résolu comme la plupart des choses sur l'internet: quelqu'un le mettre à la disposition pour les autres utilisateurs. Il ya des sites où vous pouvez trouver des sous-titres pour plusieurs films et émissions de télévision, et beaucoup de ces légendes ne sont pas arrachés de DVD ou Blu-Ray, mais ils sont créés par des gens normaux comme vous et moi, cher lecteur.
En recherchant sur l'Internet j'ai trouvé plusiers films anciens et rares, pour lesquelles quelqu'un a pris le temps de étudier et d'assembler les sous-titres, et puis, de les offrir au monde, en échange d'absolument rien.
Curieux de connaître ce nouveau monde, j'ai cherché connaître les origines de ces légendes. En plus de celles que sont arrachés de disque, beaucoup d'entre eux sont traduits d'une langue à partir d'une autre légende, et, dans certains cas, la traduction est faite à partir du audio original, un processus beaucoup plus difficile.
Décidé de faire une expérience, j'ai cherché un film qui n'avait pas de sous-titres en portugais. Le choix était «Conte d'automne», une production française de 1998, réalisé par Eric Rohmer, que n'avait jamais été sorti en DVD au Brésil - et à peine le sera.
Doté d'une légende en anglais et une en français, j'ai fait ma traduction, ligne par ligne, un travail que m'a pris une semaine, parce que je l'ai fait dans mes temps libres. Après le travail, j'ai tester le résultat, et j'ai eu une certaine déception, parce que la légende était hors de synchronisation.
Grâce à la recherche d'un peu plus, j'ai trouvé un programme qui pourrait fixer le synchronisme. Actuellement il ya deux façons de définir la légende au temps exact du film. Le plus simple est quand nous avons seulement besoin avancer ou retarder la légende en faisant glisser toutes les lignes quelques secondes avant ou dérriere.
Mais, le plus compliqué, c'est quand la légende a été fait pour une version avec un temps plus ou moins longue. Pour corriger cela, vous avez besoin pour diminuer ou augmenter le temps entre les sous-titres pour obtenir le timing parfait.
A la fin de tout, plus le sentiment d'avoir fait quelque chose de différent, il y a seulement la certitude que cette légende va rendre la vie plus facile pour quelqu'un, dans quelque part du monde, qui voulait regarder le film avec les mots en portugais.
Il est important dire que, en faisant de la légende, on ne fait pas une activité pirate ou illégale. Plus que tout, il est un bel exercice de la pratique d'une langue étrangère, ou on travaille presque toujours avec la langue orale et quotidienne. Ces légendes font plus pour l'universalisation du cinéma que tous autres programmes gouvernementales ou internationales.
Par ailleurs, le fait d'être faites par des personnes non professionnels ne signifie pas qu'ils étaient bâclés. Après tout, je connais beaucoup de légendes - professionnels - en VHS ou DVD avec des fautes absurdes, oú quelqu'un a traduit world (monde) par word (mot), ou dire "tu as brûlé!" quand le citoyen a été renvoyé avec un sonore "you are fired"...

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