terça-feira, 8 de setembro de 2009

Claquete 04 de setembro de 2009




Newton Ramalho - colunaclaquete@gmail.com

O que está em cartaz

O mês de setembro chega com alguma renovação nos títulos nos cinemas. Neste final de semana teremos a estreia da ação “O Sequestro do Metrô”, com John Travolta e Denzel Washington, a animação da Pixar “Up – Altas Aventuras” e o nacional “À Deriva”, com Vicente Cassel e Débora Bloch (só no Moviecom). Continuam em cartaz “Os Normais 2”, com Fernanda Torres e Luís Fernando Guimarães, “Duplicidade”, com Julia Roberts, a comédia “Se Beber Não Case”, e a animação “Força G”. Nas programações exclusivas, o Moviecom exibe “Moscou”, no Projeto Moviecom Arte, enquanto o Cinemark mantém o terror “Arraste-me Para o Inferno” e o drama francês “A Bela Junie”, na Sessão Cult do Cinemark.

Estréia 1: “O Sequestro do Metrô”

Um vagão de metrô é seqüestrado em Nova York por homens armados, e Walter Garber (Denzel Washington), um controlador de tráfego do metrô da cidade de Nova York, tem seu dia transformado em caos por conta deste crime audacioso. Ryder (John Travolta) é a mente criminosa, que como líder de uma gangue de bandidos fortemente armados, ameaça executar os passageiros do carro, a menos que um enorme resgate seja pago no prazo de uma hora. Cabe a um policial identificar os criminosos, comandar as negociações e impedir que reféns sejam mortos. Refilmagem de "O Seqüestro do Metrô" (1974), de Joseph Sargent. A direção é de David Koepp. “O Sequestro do Metrô” estreia nesta sexta-feira, na Sala 7 do Moviecom e na sala 6 do Cinemark. Classificação indicativa 14 anos.


Estréia 2: “Up – Altas Aventuras”

Carl Fredricksen é um vendedor de balões de 78 anos que finalmente realiza o sonho de uma vida inteira partindo em uma grande aventura depois de prender milhares de balões à sua casa e voar para as florestas da América do Sul. Mas ele descobre - tarde demais - que seu pior pesadelo embarcou com ele na viagem: um menino de 8 anos, excessivamente otimista e explorador da natureza, chamado Russell. Numa jornada emocionante, esses parceiros improváveis encontram uma paisagem inóspita, vilões inesperados e criaturas selvagens. “Up – Altas Aventuras” estreia nesta sexta-feira, na Sala 6 do Moviecom e nas Salas 2 e 4 do Cinemark. Classificação indicativa livre. Cópias dubladas.

Estréia 3: “À Deriva”




Em férias de verão com a família em Búzios, Filipa (Laura Neiva), uma adolescente de 14 anos, faz o rito de passagem para a idade adulta em meio às descobertas do amor com a turma de amigos. Um rito que se prova doloroso quando ela descobre que o pai (Vicente Cassel), um famoso escritor, está traindo a mãe (Débora Bloch) com uma estrangeira (Camilla Belle) que mora na praia. A descoberta desse segredo, porém, será apenas a primeira de uma série de outras, encantadoras ou dolorosas, sobre sua família e si mesma. A direção é de Heitor Dhalia. “À Deriva” estreia nesta sexta-feira, na Sala 1 do Moviecom. Classificação indicativa 14 anos.

Projeto Moviecom Arte: “Moscou”

Depois de deixar a câmera virada para a plateia em “Jogo de Cena”, o diretor Eduardo Coutinho agora foca o palco e as coxias do Galpão Cine Horto, quartel-general do Grupo Galpão, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Ali, o diretor Enrique Diaz e seu elenco enfrentaram o desafio de montar, em apenas três semanas, a peça “As Três Irmãs”, de Tchekhov. O diretor Eduardo Coutinho acompanhou essa experiência, registrando fragmentos de workshops, improvisações e ensaios de uma peça que não teve - e nem terá - estreia. Os atores só tomaram conhecimento do texto no dia da filmagem e aceitaram a proposta. O interesse maior era registrar a experiência e não o resultado final. Na peça, três irmãs sonham em voltar para Moscou. “Moscou” estreia nesta sexta-feira, na Sala 3 do Moviecom, na sessão de 18h. Classificação indicativa livre.

Sessão Cult: “A Bela Junie”

Junie (Léa Seydoux) é uma garota de 16 anos que se mudou após a morte de sua mãe. Ela passa a estudar na mesma turma que seu primo Matthias (Esteban Carvajal-Alegria), que a apresenta aos demais colegas. Todos os garotos logo desejam sair com June, mas ela escolhe o mais calado de todos, Otto Clèves (Grégoire Leprince-Ringuet). Porém logo Junie descobre o grande amor de sua vida: Nemours (Louis Garrel), seu professor de italiano. Livremente inspirado no romance La Princesse de Clèves, de Madame de La Fayette, considerado um dos primeiros romances psicológicos da literatura ocidental. A direção é de Christophe Honoré. A partir desta sexta-feira, na Sala 1 do Cinemark, na sessão de 14h. Classificação indicativa 16 anos.






Confira na TV





“ATL – O Som do Gueto”, no SBT

Para o jovem Rashad e seus amigos, o único paraíso de diversão é o rinque de patinação de Cascade, onde se divertem e curtem suas músicas. Sexta-feira, às 22h45.

“Coisa de Mulher”, no SBT

Murilo é um escritor medíocre que, sem dinheiro, se vê obrigado a escrever para uma revista feminina usando o pseudônimo de Cassandra. Com Evandro Mesquita, Adriane Galisteu e Hebe Camargo. Sábado, às 22h45.

“Um Bom Ano”, na Globo
Max (Russell Crowe), executivo bem-sucedido, herda um vinhedo na França e este local traz felizes recordações de sua infância. Embora queira vender o lugar, Max tem dificuldades em se desfazer da propriedade. E, tudo se complica ainda mais quando surge uma jovem afirmando que as terras são dela. Sábado, às 23h30.

“Sexo: Prazer e Emoção”, na Band

O super espião Rod Steele - o agente 0014 - cruza seu caminho com o Dr. Fez acidentalmente acaba trocando um de seus dispositivos secretos de sobrevivência com o aparelho erótico do misterioso doutor. Sábado, às 01h45.
“O Grande Mentiroso”, na Record

Jason Shepherd é um grande, talentoso e divertido mentiroso. Na escola, suas incríveis histórias e desculpas fazem mais sucesso que as próprias aulas dadas pelos professores. Domingo, às 12h15.

“60 Segundos”, na Globo

Memphis consegue roubar carros em apenas 60 segundos. Durante anos, iludiu a polícia, mas, quando o cerco fica muito fechado, ele decide largar a vida de crimes. Porém, para salvar o irmão, terá que roubar 50 carros raros em apenas uma noite. Domingo, às 0h05.

“Coisas Para se Fazer em Denver Quando Você Está Morto”, na Band

Após falhar em uma missão, um gângster tem apenas 48 horas para escapar de um poderoso chefão do crime organizado que está atrás dele. Com Andy Garcia, Christopher Lloyd, Treat Williams e Christopher Walken. Domingo, as 1h.

“Uma Comédia Nada Romântica”, na Globo

Julia é uma garçonete pouco atraente que sonha em achar o homem perfeito. Desesperada, Julia busca a ajuda de um conselheiro sentimental, que faz uma "lanternagem" transformando-a numa bela jovem. Segunda-feira, às 22h05.





Lançamentos em DVD

“Watchmen – O Filme”, em DVD






Numa versão alternativa dos EUA de 1985, na qual super-heróis fantasiados são parte da estrutura comum da sociedade, o mascarado Rorschach decide investigar um plano para matar e desacreditar todos os super-heróis do passado e do presente. À medida que ele se reconecta com sua antiga legião de combate ao crime - um grupo desorganizado de super-heróis aposentados, dentre os quais somente um possui verdadeiros poderes - Rorschach vislumbra uma ampla e perturbadora conspiração que está ligada ao passado deles e a catastróficas conseqüências para o futuro. A direção é de Zack Snyder (“300”). O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio em Dolby Digital 5.1, e, como extras, o documentário “Tecnologia de um Mundo Fantástico”.


“Quinteto da Morte”, em DVD

Quinteto da Morte, apesar do nome, é uma divertida comédia conduzida por cinco distintos bandidos e uma senhora muita esperta. Para elaborar um plano de assalto, uma gangue decide alugar uma casa nos arredores de Londres. A dona do lugar, uma velhinha alcoviteira de olhos bem abertos, descobre a tramoia e acaba se tornando alvo dos bandidos. Só que ele não esperavam que seria tão difícil matar uma mulher... No elenco, Alec Guinness, Cecil Parker, Peter Sellers e Danny Green. O disco traz o filme com formato de tela widescreen anamórfico e áudio Dolby Digital 2.0.

“Anjos e Demônios”, em DVD








Quando o professor Langdon (Tom Hanks) descobre evidências do ressurgimento de uma irmandade secreta milenar conhecida como Illuminati, ele enfrenta uma ameaça fatal à existência da Igreja Católica. Com o objetivo de destruir o Vaticano, os Illuminati colocaram uma bomba sob a cidade e Langdon embarca em uma caçada sem trégua e repleta de ação percorrendo uma trilha de 400 anos de existência e símbolos milenares que representam a única esperança de sobrevivência do Vaticano. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1.

“B13-U: 13º Distrito Ultimato”, em DVD









Dois anos depois. O governo mudou, mas nada mais. O muro está cada vez maior e mais longo, separando as cidades do resto da sociedade e transformando-as em guetos onde as gangues proliferam e aumentam sua influência. Cinco vizinhanças étnicas, todas chefiadas por chefes perigosos, controlam todo o tipo de comércio ilegal. Mais determinados que nunca em resolver problema, os serviços secretos deliberadamente acendem o fogo neste barril de pólvora. O disco traz o filme com formato de tela letterbox e áudio Dolby Digital 5.1.




Eventos


“Adeus, Meninos” na Sessão Cine Café

Nesta sexta-feira, dia 04 de setembro, o Cineclube Natal, em parceria com o Nalva Melo Salão Café, exibe o filme francês “Adeus, Meninos”, do diretor Louis Malle. França, inverno de 1944. Julien Quentin (Gaspard Manesse) é um garoto de 12 anos que frequenta o colégio S. Jean-de-la-Croix, em meio às grandes dificuldades devido às agruras da 2ª Guerra Mundial. Lá ele se torna o melhor amigo de Jean Bonnett (Raphael Fejto), um introvertido colega de classe que Julien posteriormente descobre ser judeu. A tragédia toca os meninos quando a Gestapo invade o local, à procura de judeus A sessão será no Nalva Melo Café Salão, à Av. Duque de Caxias, 110, Ribeira (3212-1655) às 20h00 e custa R$ 2,00.




Especial: Alta definição – o computador unido ao home theater

Na semana passada, ao comentar sobre os produtos em alta definição – o blue-ray, mais especificamente – devo ter deixado muita gente desiludida. Bem, não é de hoje (nem ontem) que a indústria cria produtos para os quais ainda não sentimos necessidade. Mas, existe uma tribo que já utiliza filmes em alta definição faz tempo: a turma do download.

Com o crescimento inimaginável da internet, a sensação que dá é que, qualquer que seja o filme ou a música que se queira, alguém, em algum lugar do mundo, armazenou o arquivo correspondente. Apesar dos protestos, a verdade é que, do filme que ainda não foi lançado no cinema, até aquela produção obscura, que só era exibida nos cineclubes, a probabilidade de encontrar o que se procura é grande. Não vamos debater a questão autoral, pois não é o foco.

Quem costuma fazer download deste material já vive tanto na frente do computador que não se importa de passar mais algum tempo assistindo o filme ou o show, na tela do monitor e escutando o som nessas caixinhas de vinte reais o par. Se o ineditismo do material satisfaz o fanático, dificilmente irá agradar o cidadão que montou o seu home theater e gosta de assistir ao filme sentadão no sofá, saco de pipoca na mão, imagem na TV e som nas caixas acústicas.

Para unir esses dois mundos, a própria indústria foi se adaptando. Os primeiros DVD players só liam DVD e CD. Ao longo do tempo, foram aparecendo os modelos que tocavam mp3 e wma, e os que também tocavam filmes em divx, avi, mpg e outros formatos. Hoje é possível encontrar aparelhos com entrada USB e outros com entrada para cartões de memória.

Mas, como estamos falando em alta definição, em paralelo à chegada do blue-ray foram criados novos formatos de compressão, como mkv e h264, por exemplo, que não são “lidos” por aparelhos de DVD nem por BD (blue-ray). Chegamos ao beco sem saída? Muito pelo contrário.

A solução mais óbvia, já diria qualquer internauta, é ligar o computador ao home theater. Toda TV de plasma ou LCD tem entrada VGA, e a maior complicação seria ligar a saída de som do computador em alguma entrada auxiliar do home. Essa solução, embora óbvia, esbarra na dificuldade de colocar um computador tradicional na sala, junto com os outros equipamentos. A outra solução seria utilizar um notebook para isso.

Mas, a indústria, criativa onde percebe possibilidade de lucro, oferece um simpático trambolho apelidado de Media Center. Esse nome pomposo esconde um computador que vem num gabinete parecido com os outros equipamentos de home theater, e que oferece tanto as conexões de áudio e vídeo como as tradicionais de um computador.

Com o Media Center, é possível gravar a programação da TV, tocar CD, DVD ou BD (a depender do modelo), além da maioria dos formatos que existem para compressão de áudio e vídeo. Diversos fabricantes oferecem modelos variados, como a Western Digital, Megaware, etc.. Obviamente que, qualquer solução oferecida pela indústria terá um preço razoável.

Uma outra solução, que mais parece o “jeitinho brasileiro”, é montar o seu próprio Media Center, ou, uma coisa que é apelidada de HTPC. Tendo em vista que o objetivo é exibir filmes em alta definição, o ideal para esse equipamento é utilizar uma placa-mãe com capacidade de processar vídeo por hardware, além de dispor de uma saída HDMI. Apesar de parecer sofisticado, isso é menos do que o que o pessoal que joga games pesado utiliza.

Alguns acessórios podem ser úteis, a depender dos objetivos. Se se pretende gravar programas da TV, será necessária uma placa de captura. Além das entradas USB, pode ser interessante um drive múltiplo, no caso, um gravador de DVD. Em qualquer situação, o disco rígido aqui deverá ser grande, na ordem dos terabytes. Para o som, hoje computadores simples já estão vindo com saída de áudio digital, então não haverá problemas.

Para completar o sistema, o ideal é utilizar gabinetes próprios para HTPC, que ficam na posição deitada e tem um formato parecido com os equipamentos de home theater. Um detalhe importante (e que não é tão barato) é colocar um cooler apropriado, com baixo nível de ruído, para não atrapalhar o som do ambiente.

Qualquer que seja a solução adotada, deve-se sempre optar por aquela que atenda às suas reais necessidades, e, que caiba no bolso, obviamente.

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