sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Coluna Claquete – 20 de janeiro de 2012




Newton Ramalho

colunaclaquete@gmail.com – www.colunaclaquete.blogspot.com  - @colunaclaquete



O que está em cartaz


Veraneio, férias, praia e muito sol e badalação. Bem, para quem continua no “batente”, resta o consolo de um trânsito melhor. Enquanto isso, nas salas de cinema, as estreias são o drama nacional “2 Coelhos”, com Alessandra Negrini, e a produção francesa “Os Nomes do Amor’, na Sessão Cine Cult do Cinemark. Continuam em cartaz “Sherlock Holmes – O Jogo das Sombras” (vejam na Sessão Filme da Semana), com Robert Downey Jr e Jude Law, “As Aventuras de Tintim – O Segredo do Licorne”, de Steven Spielberg, a ficção “A Hora da Escuridão”, com Emile Hirsch, a comédia “As Aventuras de Agamenon, o Repórter”, a ação “Missão Impossível: Protocolo Fantasma, com Tom Cruise, e o infantil “Alvin e os Esquilos 3”. Nas programações exclusivas, o Cinemark exibe o épico “Imortais”, enquanto o Moviecom mantém a animação “O Gato de Botas”. Neste sábado acontece, também, a pré-estreia do drama “À Beira do Abismo”.


Estreia 1: “2 Coelhos”

Edgar (Fernando Alves Pinto) encontra-se na mesma situação que a maioria dos brasileiros: espremido entre a criminalidade, que age impunemente, e a maioria do poder público, que só age com o auxilio da corrupção. Cansado de ser vítima desta situação, ele resolve fazer justiça com as próprias mãos e elabora um plano que colocará os criminosos em rota de colisão com políticos gananciosos. Na medida em que o plano de Edgar é executado, descobrimos pouco a pouco suas reais intenções e sua história, marcada por um terrível acidente e um amor que ele jamais esqueceu. Dois Coelhos é um enigmático suspense de ação onde cada minuto vale mais que todo o passado. A direção é de Afonso Poyart. “2 Coelhos” estreia nesta sexta-feira, na sala 1 do Cinemark, e na sala 4 do Moviecom. Classificação indicativa 16 anos.

Pré-Estreia: “À Beira do Abismo”

À Beira do Abismo‘ mostra a história de um ex-policial procurado pela justiça que resolve se matar pulando do alto de um prédio de Nova Iorque. Uma vez notificada, a polícia da cidade se mobiliza para tentar impedir que o homem acabe com a própria vida, levando para o local inclusive uma policial psicóloga especialmente requisitada pelo suicida. O que ela percebe, à medida que conversa com o homem no parapeito do prédio, é que tudo o que está acontecendo ali parece cada vez mais um jogo de cena, mas para acobertar exatamente o quê? A direção é de Asger Leth. “À Beira do Abismo” terá pré-estreia neste sábado, na sala 3 do Cinemark, na sessão de 22h10. Classificação indicativa 12 anos.

Sessão Cine Cult: “Os Nomes do Amor”

Filha de uma ex-hippie e de um imigrante argelino, Bahia Benmahmoud (Sara Forestier) aplica ao pé da letra a máxima dos anos 60: “Faça amor, não faça guerra”. Assim, ela se relaciona com homens que ela considera fascistas para mudar a visão política deles. Ela é bem-sucedida na sua missão até conhecer Arthur Martin (Jacques Gamblin), um quarentão aparentemente conservador e impossível de ser convertido. A direção é de Michel Leclerc. “Os Nomes do Amor” estréia na Sessão Cine Cult do Cinemark, na sessão de 19h00, na sala 4 do Cinemark, somente na terça-feira e quinta-feira. Classificação indicativa 12 anos.


Filme da Semana: “Sherlock Holmes – O Jogo das Sombras”

Sempre que um livro ou um personagem literário famoso ganha uma versão cinematográfica, já é esperado o clamor dos gritos e ranger de dentes dos fãs que não gostaram do filme, já que não foi fiel à ideia original. Não poderia deixar de acontecer com “Sherlock Holmes – O Jogo das Sombras”, até porque o personagem é muito maior do que a própria obra original.
Só para exemplificar esta minha teoria, vamos pensar no chavão “Elementar, meu caro Watson”. Embora qualquer menino associe essa frase a Holmes, ela não consta de nenhuma das sessenta histórias escritas pelo médico e escritor escocês Sir Arthur Conan Doyle. Ironicamente, o personagem é mais famoso que o seu criador, sendo comum se falar que “Doyle é o autor de Sherlock Holmes”, embora ele tenha uma extensa obra além das aventuras do detetive.
Holmes é um investigador particular, que teria vivido entre o final do século XIX e início do século XX que apareceu pela primeira vez no romance A Study in Scarlet (Um estudo em vermelho) editado e publicado originalmente pela revista Beeton's Christmas Annual, em Novembro de 1887. Inicialmente sendo publicado em capítulos, os livros logo chegaram às livrarias e foram traduzidos para inúmeras línguas.
Cansado do personagem, Conan Doyle chegou a matá-lo, no conto “O Problema Final”, numa luta com o arqui-inimigo Moriarty, em que os dois caiam em uma catarata na Suíça. O clamor do público, porém, foi tão grande, que o autor viu-se obrigado a ressuscitá-lo no conto “A Aventura da Casa Vazia”, com uma convincente explicação sobre o desaparecimento.
Posteriormente, as histórias ganharam versões no cinema e na televisão (o site IMDB cita mais de 250), sendo um dos mais conhecidos o ator Basil Rathbone, que viveu o detetive em inúmeros filmes nos anos 40. Peter Cushing e Christopher Lee também deram brilho ao personagem.
Quando o primeiro filme com Robert Downey Jr saiu, em 2009, muitos estranharam o personagem enérgico mostrado nas telas, em comparação com a imagem do detetive sisudo e tranquilo, resolvendo casos com o cachimbo na boca.
Na verdade, o personagem criado por Doyle em “Um estudo em vermelho” descreve Holmes como um práticante de artes marciais como boxe, esgrima de armas brancas e de bengala, além de ser um exímio violinista, e um conhecimento profundo de Química.
A grande diferença da obra literária para as versões recentes no cinema está no seu amigo e parceiro John Watson, vivido por Jude Law. Watson, na verdade um alterego de Doyle, é o cronista e testemunha ocular da maioria das aventuras do detetive. Dotado de uma ingenuidade e absoluta impossibilidade de acompanhar o raciocínio dinâmico de Holmes, a voz de Watson é perfeita para manter o leitor ansioso para conhecer o final da história.
Na versão atual, Watson é um personagem tão dinâmico quanto Holmes, que chega a confiar nele como “um bispo em um jogo de xadrez”. É ele, também que representa o lado mais humano dos herois, já que está sempre às voltas com a tentativa de casar-se com Mary (Kelly Reilly).
É nesse ponto da vida dos dois que inicia a história de “O Jogo das Sombras”. Enquanto Holmes investiga uma série de atentados que sacodem a Europa, sempre atribuídos aos grupos anarquistas, a preocupação de Watson é o casamento próximo.
O próprio Holmes conseguira impedir um destes atentados, após perseguir Irene Adler (Rachel McAdams), sua versão feminina no mundo do crime. Mas, Irene simplesmente desaparece, e, posteriormente, Holmes saberá que o responsável por isso é exatamente o seu principal suspeito de ser o gênio do crime por trás dos atentados, o professor Moriarty (Jared Harris).
Ao longo do filme o espectador acompanha Holmes e Watson em uma jornada através da Europa, lutando contra assassinos profissionais, envolvendo-se com ciganos, invadindo fábricas secretas, para finalmente chegar a um recanto isolado nas montanhas suíças, onde ocorrerá o clímax do filme.
A trama é relativamente complexa, considerando-se o gênero, com muitos personagens, embora seja fácil saber quem é da “turma do bem”.   O divertido, porém, é deixar-se conduzir pela ação do filme, sempre incessante.
Os efeitos especiais estão presentes, com extensa utilização da câmara lenta, além de uma “premeditação” das ações de Holmes, que encontra um adversário à altura, na pele de Moriarty.
Uma atração à parte são as inúmeras “liberdades poéticas” utilizadas no filme, quando aparecem produtos ou nomes que não existiam em 1891, ano em que se passa a história. Alguns exemplos são a pistola Mauser semi-automática, que só seria fabricada em 1896, o gramofone de 12”, que só seria fabricado em 1903, e até o batom em um tubo metálico, que só apareceria em 1915.
Além disso, o nome Oslo, que aparece em um mapa da Europa, só seria atribuído à capital da Noruega em 1925, sendo conhecido até então por Christiania. Além disso, o carro que Holmes dirige em Londres no início do filme, só poderia ser utilizado se houvesse um homem com uma bandeira vermelha e um apito andando na frente para alertar os pedestres!
Erros à parte, “Sherlock Holmes – O Jogo das Sombras” cumpre a sua missão, como filme de entretenimento, e se despertar em algum jovem atual o desejo de ler alguma das obras originais, deixará o finado Doyle ainda mais feliz.


Lançamentos em DVD/Blu-Ray


“A Lenda dos Guardiões”

Soren é uma jovem coruja, fascinada pela lenda dos Guardiões de GaHoole, um bando mítico de guerreiros alados que lutaram em, uma grande batalha para salvar todas as corujas do malvado Puros. Enquanto Soren sonha em algum dia unir-se aos seus heróis, seu irmão mais velho, Kludd, zomba da idéia. Mas a inveja de Kludd tem consequência terríveis - fazendo com que ambas as corujinhas caiam de sua casa no topo da árvore direto para as garras dos Puros. Agora depende de Soren realizar uma fuga audaciosa com a ajuda de outras jovens corujas. Juntas elas voam cruzando o oceano e a bruma para encontrar a grande árvore, lar dos lendário Guardiões de GaHoole - a única esperança de Soren para derrotar os Puros e salvar o reino das corujas. Disco com formato de tela widescreen anamórfico e áudio Dolby Digital 5.1, e, como extras, Verdadeiros Guardiões da Terra, e Looney Tunes.

“A Hora do Espanto”
 
Charlie Brewster (Anton Yelchin) finalmente conseguiu o que mais queria: está com a galera mais popular e namora a garota mais desejada da escola. Na verdade, ele está tão por cima que chega a desprezar seu melhor amigo. Mas, os problemas começam quando Jerry (Colin Farrell) se muda para a casa ao lado. A princípio, ele parece um cara legal, mas há algo não muito certo – e todos, inclusive a mãe de Charlie (Toni Collette), não percebem. Depois de observar algumas atitudes bastante estranhas, Charlie chega a uma clara conclusão, Jerry é um vampiro em busca de presas no bairro. Incapaz de convencer alguém, Charlie precisa achar um meio de se livrar do monstro por conta própria nesta clássica comédia de terror dirigida por Craig Gillespie. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 2.0, e, como extras, Peter Vincent: Venha Mergulhar em Minha Mente, O Guia Oficial de "Como Fazer um Filme de Vampiros Divertido", Cenas Inéditas e Estendidas, Homem Lula: Estendido e Sem Cortes, Erros de Gravação, e VideoClipe No One Believes Me com Kud Cudi

“Turnê”

Joachim deixou tudo para trás: filhos, amigos, inimigos, amores e arrependimentos, para começar uma nova vida na América. De volta à França, agora com um grupo de strippers “New Burlesque” que ele enche de ilusões sobre uma grande turnê na França, sobre Paris! Viajando de cidade em cidade as belas meninas criam um mundo de fantasias agrada a todos, tanto homens quanto mulheres. Os sonhos do grande último show que seria feito em Paris são destruídos quando um velho amigo de Joachim o trai, e ele perde o teatro onde a apresentação iria acontecer. A viagem obrigatória a capital abre violentamente feridas do seu passado. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1, e, como extras, Making Of.

“O Zelador Animal”

Todos os animais do Zoológico Franklin Park adoram o gentil tratador Griffin Keyesw (Kevin James). Ele, que se sente mais à vontade com um leão do que com uma mulher, resolve que o único jeito de ganhar a companheira de seus sonhos é saindo do zoológico e encontrando um trabalho com mais “glamour”. Com essa decisão, os animais entram em pânico e resolvem quebrar o antigo código do silêncio revelando o maior dos segredos: eles podem falar! Para evitar que Griffin vá embora, ensinam a ele como conquistar uma garota ao estilo animal. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio em Dolby Digital 5.1.


Confira na TV

“A Senha: Swordfish”, no SBT

O "patriota" e perigoso espião Gabriel Shear tem as riquezas do ciberespaço como seu alvo;  mais precisamente 400 milhões de dólares. Para tanto, usa sua bela cúmplice, Ginger, para seduzir e convencer o conhecido super hacker, Stanley, a quebrar um dos sistemas de segurança mais fechados do mundo. Sexta-feira, às 21h30.

“O Exterminador do Futuro”, no SBT

O andróide T-800 vem do futuro com o objetivo de matar Sarah Connor, aquela que seria a mãe de John, o futuro líder da resistência humana contra uma sociedade dominada pelas máquinas. Ao mesmo tempo, o guerrilheiro Kyle Reese desembarca do futuro para proteger Sarah e garantir o nascimento da criança. Sábado, às 20h15.

“Tristão e Isolda”, no SBT

Europa, idade média - com a queda do Império Romano, o sonho de uma Inglaterra forte e unida é destruído. Traidores matam o nobre Aragon e sua família, porém seu pequeno Tristão é salvo e criado como filho por Lorde Marke. Tristão torna-se um grande guerreiro, mas numa batalha é tido como morto e seu corpo é lançado ao mar. Por sorte, ele é encontrado e salvo pela jovem Isolda, por quem se apaixona, até saber que ela era filha do seu maior inimigo. Sábado, às 22h15.

“O Vizinho”, na Globo

Mudar para uma casa dos sonhos em uma pacata rua sem saída no sul da Califórnia se transforma em uma experiência dramática, transformando toda a vida do casal em uma verdadeira guerra de nervos. Com Samuel L Jackson e Patrick Wilson. Sábado, às 22h45.

“O Diabo Veste Prada”, na Globo

O filme conta a história de uma jovem (Anne Hathaway) que sonha em se tornar uma jornalista respeitada. A moça acaba trabalhando na revista de moda mais conceituada de Nova York, onde precisa lidar uma chefe exageradamente exigente, a editora Miranda Priestly (Meryl Streep).  Domingo, às 12h45.


“Os Reis da Rua”, na Globo

Tom (Keanu Reeves), um veterano da polícia de Los Angeles, luta para superar a morte da esposa, e acaba se deixando consolar pela bebida. Sua rotina é interrompida quando ele é apontado como suspeito da morte de um colega. Daí para a frente, ele passa a combater o sistema que vigora na polícia local em busca dos verdadeiros criminosos para limpar seu nome.  Domingo, às 22h50.


“Meu Melhor Amigo”, na Globo

Em seu aniversário, François, um marchand de antiguidades que só pensa em si mesmo, é desafiado pela sócia, Catherine, a apresentá-la a um amigo de verdade. Se François perder a aposta, a sócia fica com valioso vaso grego que ele possui. Na dificuldade de encontrar alguém, François convence um motorista de táxi a ensiná-lo sobre os três "s": ser sociável, sorrir e ser sincero. Domingo, às 0h50.


“Os Simpsons – O Filme”, na Globo

Por causa de um desastre ambiental grave em Springfield, culpa do atrapalhado Homer, uma multidão com sede de vingança se reúne diante da casa dos Simpsons, querendo pegar toda a família. Os Simpsons conseguem escapar milagrosamente, mas se separam no meio do caminho. Homer começa então uma jornada em busca de redenção, para unir a família e salvar a cidade. Segunda-feira, às 21h45.








Film de la semaine: «Sherlock Holmes - Jeu d'Ombres»

Quand un livre ou un personnage littéraire célèbre reçoit une version au cinéma, il est déja prévu des cris et des grincements de dents des fans qui n'aimait pas le film, parce que il n'était pas fidèle à l'idée originale. Comme on pouvait esperer, c'etait le cas de «Sherlock Holmes - Jeu d'Ombres», parce que le personnage est beaucoup plus grande que la propre œuvre originale.
Juste pour illustrer ma théorie, pensons à l'expression "Elémentaire, mon cher Watson". Alors que tout garçon associé cette phrase à Sherlock Holmes , il ne figure pas dans n'importe lequel des soixante histoires écrites par le médecin et écrivain écossais Sir Arthur Conan Doyle. Ironiquement, le personnage est plus célèbre que son créateur, et est commun de dire que "Doyle est l'auteur de Sherlock Holmes", bien qu'il ait une immense œuvre au-delà des aventures du détective.
Holmes est un détective privé, qui aurait vécu entre la fin du XIXe siècle et début du XX, et qui est apparu dans le roman A Study in Scarlet (Une étude en rouge) édité et publié originalment dans le magazine Beeton's Christmas Annual, en Novembre 1887. Initialement publié en feuilleton, les livres aux librairies arrivaient bientôt aux librairies et ont été traduits dans des nombreuses langues.
Fatigué du personnage, Conan Doyle a decidé pour le tuer, dans l'histoire "Le dernier problème", dans un combat avec son ennemi, Moriarty, où les deux tombent ensemble dans une cataracte suisse.Le tollé général, cependant, était si grande que l'auteur a été obligé a ressusciter le heros dans l'histoire "L'aventure de la maison vide", avec une explication convaincante sur la disparition.
Plus tarde, ces histoires ont obtenu versions dans le cinéma et la télévision (le site IMDB cite plus de 250), étant l'une des plus connues celle avec l'acteur Basil Rathbone, qui a vécu le détective dans de nombreux films dans les anées 40. Peter Cushing et Christopher Lee a également donné du éclat au personnage.
Lorsque le premier film avec Robert Downey Jr est sorti en 2009, beaucoup de gens a surpris avec le caractère énergique montré à l'écran, en comparaison avec l'image de l'austère et calme détective, à résoudre les cas avec sa pipe dans sa bouche.
En fait, le personnage créé par Doyle dans "A Study in Scarlet" est décrit comme un praticien des arts martiaux comme la boxe et l'escrime, est un violoniste accompli, et une profonde connaissance de la chimie.
La grande différence de l'œuvre littéraire pour les versions récentes des films est dans l'ami et partenaire John Watson, joué par Jude Law. Watson, en fait, est un alter ego de Doyle, est le chroniqueur et témoin oculaire de la plupart des aventures du détective. Doté d'une naïveté et impuissance à suivre le raisonnement dynamique de Holmes, la voix de Watson est parfait pour garder le lecteur désireux de connaître la fin de l'histoire.
Dans la version actuelle, Watson est un personnage aussi dynamique que Holmes, qui vient de lui faire confiance comme "un évêque dans un jeu d'échecs." Il est également représentant le côté plus humain des héros, car il est toujours impliqué dans la tentative de marier Marie (Kelly Reilly).
C'est le point de leur vie qui commence l'histoire de «Sherlock Holmes - Jeu d'Ombres». Pendant que Holmes enquête sur une série d'attentats qui secouent l'Europe, toujours attribués à des groupes anarchistes, le souci de Watson est son mariage prochain.
Holmes lui-même avait réussi à empêcher un de ces attaques, après poursuivre Irene Adler (Rachel McAdams), sa version féminine au monde criminel. Mais Irène disparaît tout simplement, et, plus tard, Holmes saura que le responsable pour le disparition c'est exactement son principal suspect d'être le cerveau derrière les attaques criminelles, le professeur Moriarty (Jared Harris).
Au long du film le spectateur suit Holmes et Watson dans un voyage à travers l'Europe, en luttant contre des tueurs professionnels, s'engager avec les Gitans, envahissant des usines secretes, pour arriver enfin à un recoin isolée dans les montagnes suisses, où il sera le point culminant du film.
L'intrigue est relativement complexe, compte tenu du genre, avec de nombreux personnages, mais il est facile de voir qui sont "les bons gars."   Le plaisir, cependant, est d'être dirigée par l'action du film, toujours constante.
Les effets spéciaux sont présents, avec une large utilisation du ralenti, et une "préméditation" des actions de Holmes, qui trouve sa correspondance dans la peau de Moriarty.
Une attraction particulière sont les nombreux «licences poétiques» utilisé dans le film, quand ils apparaissent des produits ou noms qui n'existaient pas en 1891, l'année se déroule l'histoire. Quelques exemples sont le pistolet semi-automatique Mauser, qui a été fabriqué en 1896, le phonographe de 12", qui ne serait pas faite avant 1903, et le même rouge à lèvres sur un tube de métal, qui seulement serait crée en 1915.
En outre, le nom d'Oslo, qui apparaît sur une carte de l'Europe ne serait attribué à la capitale de la Norvège avant 1925, étant alors connue par Christiania. En outre, la voiture qui Holmes utlize à Londres, au début du film, ne pouvait pas être utilisé sans un homme avec un drapeau rouge et un sifflet marchant devant pour avertir les piétons!
Erreurs de côté, «Sherlock Holmes - Jeu d'Ombres" remplit sa mission comme un divertissement cinématographique, et se éveiller dans quelques jeunes le désir de lire quelques-unes des oeuvres originales, laissera le bon Doyle encore plus heureux.



Movie of the Week: "Sherlock Holmes - A Game of Shadows"

Whenever a book or a famous literature character gets a movie version, it is expected the cry and gnashing of teeth from fans who disliked the film, as it was not faithful to the original idea. Of course, it happened with "Sherlock Holmes - A Game of Shadows", because the character is much larger than the original work.
Just to illustrate my theory is, let's think about the cliche "Elementary, my dear Watson." While any child can associate that phrase with Sherlock Holmes, it does not appear on any of the sixty stories written by the scottish writer and physician Sir Arthur Conan Doyle. Ironically, the character is more famous than his creator, and it is common to say that "Doyle is the author of Sherlock Holmes," although he has an extensive work beyond the adventures of the detective.
Holmes is a private investigator, who lived between the late nineteenth and early twentieth century, that first appeared in the novel A Study in Scarlet, edited and originally published in the journal Beeton's Christmas Annual in November 1887. Initially being serialized in chapters in magazines, the books arrived soon to bookstores and have been translated into numerous languages, around the world.
Tired of the character, Conan Doyle came to kill him, in the story "The Final Problem," in a fight with his arch-enemy Moriarty, where the two fall into a waterfall in Switzerland. The public outcry, however, was so great that the author was forced to resurect him in the story "The Adventure of the Empty House," with a convincing explanation of the disappearance.
Lately, the stories have versions in the movies and television (the IMDB site cites more than 250), being one of the best known the actor Basil Rathbone,who lived the detective in numerous films in the fourties. Peter Cushing and Christopher Lee also gave brightness to the character.
When the first movie with Robert Downey Jr came out in 2009, many peoples were surprised by the energetic character shown on screen, in comparison with the image of the dour and quiet detective, solving cases with his pipe in his mouth.
In fact, the character created by Doyle in "A Study in Scarlet" is described as a practitioner of martial arts like boxing, fencing, and is an accomplished violinist, and a thorough knowledge of chemistry.
The big difference from the literary work for recent versions of the movies is the friend and partner John Watson, played by Jude Law. Watson, in fact, is an alter ego of Doyle, is the chronicler and eyewitness of most of the adventures of the detective. Endowed with a naivete and utter inability to monitor the dynamic reasoning of Holmes, Watson's voice is perfect for keeping the reader eager to know the ending.
In the current version, Watson is a character as dynamic as Holmes, who comes to trust him as "a bishop in a chess game." He represents, also, the more human side of heroes, since it is always involved with the attempt to marry Mary (Kelly Reilly).
Is in this point of their lives that begins the story of "A Game of Shadows." As Holmes investigates a series of bombings that shook Europe, always attributed to anarchist groups, Watson's concern is his upcoming wedding.
Holmes himself had managed to prevent one of these attacks, after chasing Irene Adler (Rachel McAdams), his female version of the criminal world. But Irene simply disappears, and, later, Holmes will know that the responsible for this is exactly the main suspect of being the criminal mastermind behind the attacks, Professor Moriarty (Jared Harris).
Throughout the film the viewer follows Holmes and Watson on a journey through Europe, fighting against professional killers, engaging with Gypsies, invading secret plants, to finally arrive at a secluded retreat in the Swiss mountains, where there will be the climax of the film.
The plot is relatively complex, considering the genre, with many characters, although it is easy to see who are "the good guys."   The fun, however, is to be led by the action of the film, always constant.
The special effects are present, with extensive use of slow motion, and "premeditated" actions of Holmes, which finds its match in the skin of Moriarty.
A special attraction are the numerous "poetic licenses" used in the film, when appear products or names that did not exist in 1891, the year the story takes place. Some examples are the semi-automatic Mauser pistol, which was only manufactured in 1896, the gramophone of 12", which would only be made in 1903, and even lipstick on a metal tube, which only appear in 1915.
In addition, the name of Oslo, which appears on a map of Europe would only be assigned to the capital of Norway in 1925, being known then as Christiania. The car driven by Holmes in London, early in the film, could only be used if there were a man with a red flag and a whistle walking in front to warn pedestrians!
Errors aside, "Sherlock Holmes - A Game of Shadows" fulfills its mission as a entertainment film, and if some young have awaken the desire to read some of the original works, it will leave the old Doyle even happier.





Nenhum comentário: