sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Coluna Claquete – 28 de outubro de 2011


 

Newton Ramalho

 

colunaclaquete@gmail.comwww.colunaclaquete.blogspot.com  - @colunaclaquete



 

 

O que está em cartaz

O quinto final de semana de outubro traz algumas estreias interessantes. Neste final de semana, teremos o drama nacional “O Palhaço”, de Selton Mello, o suspense “Contágio”, de Steven Soderbergh, e a comédia “O Retorno de Johnny English”, com Rowan Atkinson. Continuam em cartaz a aventura “Gigantes de Aço” (vejam na Sessão Filme da Semana), com Hugh Jackman, o terror “Atividade Paranormal 3”, a aventura “Os Três Mosqueteiros”, e o romance “Amizade Colorida. Nas programações exclusivas, o Cinemark exibe o drama espírita “O Filme dos Espíritos”, a comédia “O Zelador Animal”, o drama “Winter, o Golfinho”, “Diário de um Banana 2: Rodrick é o Cara”, “Palavra Cantada”, e a produção francesa “Gainsbourg – O Homem Que Amava as Mulheres”, na Sessão Cine Cult, enquanto o Moviecom mantém a comédia “Eu Queria Ter a Sua Vida”.

 

 

Estreia 1: “O Palhaço


Benjamim (Selton Mello) ganha a vida como palhaço de circo, mas de uma hora para outra começa a viver uma crise existencial e passa a questionar seu trabalho ensinado pelo pai Valdemar (Paulo José), o também palhaço Puro Sangue. Cansado da vida na estrada junto com a trupe do Circo Esperança, ele começa a achar que a rotina perdeu a graça e sonha em endereço fixo e, porque não, um CPF, simbolizando sua própria identidade. Além de Selton e Paulo José, o elenco conta com Giselle Motta, Ferrugem, Moacyr Franco, Jackson Antunes, Tonico Pereira e muitos outros. A direção é de Selton Mello. “O Palhaço” estreia nesta sexta-feira, na Sala 4 do Cinemark, e na Sala 3 do Moviecom. Classificação indicativa dez anos.

Estreia 2: “Contágio


Contágio segue o rápido progresso de um vírus letal, transmissível pelo ar, que mata em poucos dias. Como a epidemia se espalha rapidamente, a comunidade médica mundial inicia uma corrida para encontrar a cura e controlar o pânico que se espalha mais rápido do que o próprio vírus. Ao mesmo tempo, pessoas comuns lutam para sobreviver em uma sociedade que está desmoronando. A direção é de Steven Soderbergh, e no elenco estão Marion Cotillard, Matt Damon, Gwyneth Paltrow, Kate Winslet, Laurence Fishburne, Jude Law e John Hawkes. Contágio estréia nesta sexta-feira, na Sala 7 do Moviecom. Classificação indicativa 12 anos.

 

Estreia 3: “O Retorno de Johnny English


Em sua nova aventura, o oficial de inteligência mais improvável no Serviço Secreto de Sua Majestade deve parar um grupo de assassinos internacionais, antes que eles eliminem um líder mundial e causem o caos global. Nos anos em que esse espião do MI-7 desapareceu do mundo, ele foi aprimorando suas habilidades únicas em uma região remota da Ásia. Mas quando seus superiores descobrem um atentado contra a vida do primeiro-ministro chinês, irão precisar de alguém pouco ortodoxo. Com uma chance de redenção, ele deve utilizar novas armas para desvendar uma trama de conspiração que percorre toda a KGB, a CIA e até mesmo MI-7. A direção é de Oliver Parker. O Retorno de Johnny English  estréia nesta sexta-feira, na Sala 6 do Cinemark e na Sala 4 do Moviecom. Classificação indicativa dez anos. Cópias dubladas.

Sessão Cine Cult: “Gainsbourg – O Homem Que Amava as Mulheres


Desde criança Serge Gainsbourg (Eric Elmosnino) demonstrou aptidão para as artes, em especial o desenho. Dono de uma imaginação fértil, ele via personagens que retratavam variações de sua própria personalidade. Impulsionado por um deles, Serge resolve abandonar o desenho para se dedicar integralmente à música. Aos poucos conquista seu espaço como pianista e compositor, até estourar de vez ao trabalhar com uma jovem cantora pop. Já um dos artistas mais populares da França, ele tem casos com atrizes bastante conhecidas, como Brigitte Bardot (Laetitia Casta) e Jane Birkin (Lucy Gordon). A direção é de Joann Sfar. “Gainsbourg – O Homem Que Amava as Mulheres” estréia nesta sexta-feira, na Sala 5 do Cinemark, na sessão de 14h00. Classificação indicativa 16 anos.

 


Sessão Filme da Semana: “Gigantes de Aço”

Rocky da sucata

O boxe é um tema frequente no cinema, com centenas de títulos, alguns dos quais realmente antológicos, como “Touro Indomável”, “Menina de Ouro”, “Hurricane”, “O Invencível”, e a série Rocky, dos quais considero os melhores “Rocky, um Lutador”, e “Rocky Balboa”. O filme “Gigantes de Aço”, da Dreamworks, associa o boxe a outro personagem comum no cinema, os robôs, com um resultado surpreendente.
O boxe é um esporte brutal, que há séculos está presente na história dos homens. Porque, então, é tão atraente, tanto para o espetáculo real quanto para o cinema? Essa pergunta pode ter inúmeras respostas, mas, talvez seja o fato de ser um meio de qualquer um – com o físico e habilidades necessárias, claro – alcançar a fama e a fortuna.
Some-se a isso o fato do esporte ser fantasticamente cinematográfico, com os dois oponentes na arena, digo, no ringue, ovacionados por milhares de pessoas sedentas de sangue. Além da plasticidade visual, sempre existe a possibilidade do imponderável, quando o Davi pode vencer o Golias...
É exatamente neste ponto que o filme se apoia – literalmente. Mas, o ambiente em que a ação se passa é em um futuro próximo, 2020, quando as lutas com seres humanos foram proibidas. Para dar vazão aos amantes do esporte, foi encontrada uma solução tecnológica e mais, digamos, ecológica.
A solução encontrada foi fabricar robôs para substituírem os humanos nos ringues, e, embora eles literalmente se despedacem, não rola uma gota de sangue, no máximo óleo hidráulico e um monte de peças rebentadas, destinadas ao ferro velho. Os robôs não são mais do que grandes brinquedos operados por controle remoto, sem nenhum tipo de inteligência.
É neste submundo que vive Charlie Kenton (Hugh Jackman), um antigo e promissor boxeador, que viu a sua carreira desaparecer com a proibição das lutas humanas. Hoje ele sobrevive promovendo lutas clandestinas com robôs de segunda linha, às vezes brigando com touros e outros oponentes exóticos.
Charlie vive completamente enrolado em dívidas, metendo-se em apostas que não tem condições de vencer, viajando pelo interior dos Estados Unidos sem muita perspectiva de nada na vida. A única pessoa que o suporta é a namorada Bailey (Evangeline Lilly), que já não aguenta mais as enroladas dele.
Um dia, Charlie recebe uma ligação informando que uma antiga namorada morrera, e que ele deveria assumir a guarda do filho, Max (Dakota Goyo), que ele sabia que existia, mas, não tinha nem ideia da idade do garoto.
Ao perceber que a tia do menino queria ficar com ele, Charlie negocia com o marido dela para entregar a guarda em troca de cem mil dólares. O problema é que o casal terá que viajar para o exterior, e Charlie ficará com o garoto até o seu retorno.
Sem dar muita atenção para o menino, Charlie compra um robô novo e quer deixá-lo com a namorada. Mas, o garoto é muito mais voluntarioso do que ele pensava, e praticamente obriga o pai a levá-lo consigo.
A primeira luta é um desastre, e o robô é totalmente destruído. Sem dinheiro, e sem um robô para competir, Charlie invade um ferro-velho para roubar peças e construir um novo autômato.
Lá, eles encontram Atom, um velho robô sparring, que era utilizado para treinar as máquinas mais sofisticadas. Eles conseguem colocá-lo em funcionamento, e graças à insistência do garoto, Charlie utiliza o seu próprio conhecimento de boxe para operar o robô, sem depender dos programas de computador.
O robô logo chama a atenção da poderosa liga mundial, ao participar de uma luta preliminar, e Max consegue a atenção da mídia, ao lançar o desafio contra o mais poderoso lutador da liga, o imbatível Zeus.
Enquanto luta com antigos credores, com a cobrança da namorada, as tentações do dinheiro fácil, e do crescente amor pelo até então desconhecido filho, Charlie precisará enfrentar a batalha mais importante da sua vida.
Apesar de ser um filme sobre boxe e robôs, “Gigantes de Aço” consegue ir muito além, transformando uma história estéril em um drama intimista, mostrando com muita delicadeza a dificuldade de relacionamento entre pai e filho. É curioso quando o espectador, em seu momento de maior cumplicidade com o autor, consegue perceber que a maior batalha não se trava dentro do ringue, mas, nos corações envolvidos.
A emoção que é transmitida no filme deve-se muito a Jackman, que vai se distanciando do personagem Wolverine, mas, sobretudo ao menino Dakota Goyo, que praticamente carrega o filme nas costas.
Tecnicamente, o filme é impecável, e Michael Bay, diretor dos Transformers, deve estar morrendo de inveja, pois as cenas dos robôs, embora tenham sido produzidas em computador, estão perfeitas, e com uma velocidade compatível com a visão do espectador, permitindo que este acompanhe tudo com facilidade, e tenha a mesma emoção das lutas exibidas nos títulos citados no início da matéria.
O sucesso das cenas com efeitos especiais do filme deve-se à utilização de pugilistas reais, que foram filmados com roupas especiais, cheias de sensores, e depois foram refeitas em computador. Além disso, foram utilizados robôs reais, que chegavam a ter vinte controladores, para movimentar cada uma de suas partes.
As semelhanças com o filme “Rocky, um Lutador” são notáveis, não apenas com o pugilista desconhecido que desafia o campeão, como a luta interminável, que é decidida por pontos. Além disso, Zeus, na mitologia grega era pai de Apolo, nome do campeão desafiado por Rocky.
“Gigantes de Aço” é um filme divertido e sensível, que certamente irá agradar a família inteira. Recomendo.


Lançamentos em DVD/Blu-Ray


“Kung Fu Panda 2”

Em seu primeiro grande desafio desde que se tornou o Dragão Guerreiro, Po tem que comandar os Cinco Furiosos, seus amigos mestres do kung fu, em uma missão de proporções épicas, para derrotar seu mais destrutivo rival. Kung Fu Panda 2 é um filme poderoso, que combina ação ininterrupta, uma bela história e animação deslumbrante, nesta novíssima e impressionante aventura. Disco com formato de tela widescreen anamórfico e áudio Dolby Digital 5.1, e, como Extras, Inspiração da Animação, O Cantinho dos Animadores (em inglês), Curiosidades (em inglês), Uma Conversa com o Elenco, Cenas Inéditas, Histórias de Panda, Jogo do Kung Fu, Ni Hao, Comentários dos Cineastas, e O Mundo das Animações da DreamWorks - Animation.

“Santuário”
 
O líder da expedição é o mergulhador Frank McGuire (Richard Roxburgh) um especialista que explorou as cavernas Esa-ala, do Pacífico Sul, durante meses. Mas quando a sua saída é cortada em uma enchente, a equipe de Frank -- incluindo o seu filho de 17 anos Josh (Rhys Wakefield) e o financista Carl Hurley (Ioan Gruffudd) -- é forçada a alterar radicalmente os planos. Sem equipamento, a tripulação precisa navegar por um labirinto debaixo d'água até encontrar uma saída. Logo, eles são confrontados com a pergunta inevitável: eles poderão sobreviver, ou eles estarão presos para sempre? O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio em Dolby Digital 5.1, e, como extras, Áudio Comentário com o Diretor, atores e produtores, Santuário: A história real, e Cenas deletadas.

“Ben-Hur – Edição 50º Aniversário”

Na Jerusalém do início do século I, vive Judah Ben-Hur, rico mercador judeu. Sua vida sofre uma reviravolta com o retorno de Messala, um amigo da juventude que agora é o chefe das legiões romanas na cidade. Um desentendimento por causa de divergências políticas leva Messala, mesmo ciente da inocência de Ben-Hur, a condenar o ex-amigo a viver como escravo em uma galera romana. Mas Ben-Hur terá a oportunidade de se vingar. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1, e, como extras, Comentários do Historiador T. Gene Hatcher com Charlton Heston, Somente a Trilha Sonora do Premiado Miklós Rózsa, Documentário com Imagens e Arquivos da Família Heston Nunca Antes Disponíveis, Versão Muda de 1925, Documentários, e Testes de Imagens.

“Dominados Pelo Ódio”

Três irmãos criminosos voltam para casa apenas para descobrir que sua mãe perdeu a casa por falta de pagamento. No momento que os novos proprietários fazem uma festa, em choque os irmãos invadem a casa, tomando todos como reféns. Com a chegada da mãe se torna óbvio que ela fará absolutamente tudo para proteger seu lar. Lados serão tomados, segredos revelados, e os pecados punidos enquanto os reféns tentam sobreviver a pior noite de suas vidas. Nem todas as mães são iguais. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio em Dolby Digital 5.1.
 





Confira na TV



Navio Fantasma”, no SBT



A principal tarefa do Artic Warrior é encontrar e trazer até a costa navios perdidos ou com problemas em alto-mar. Em uma de suas viagens pela costa do Alasca eles encontram os destroços de um lendário navio italiano que está desaparecido há 40 anos. Porém, o que eles não sabem é que agora o navio é habitado por um ser mortal, que coloca a vida de todos no Artic Warrior em perigo. Sexta-feira, às 23h00.



A Noiva Cadáver”, no SBT



O jovem e atrapalhado Victor Van Dorst se vê obrigado a casar-se com Victoria. Embora nunca tenham se visto, se simpatizam um pelo outro no ensaio da cerimônia. Para treinar seus votos, Victor vai sozinho para uma floresta e lá, acidentalmente, se casa com a noiva cadáver, que o arrasta para o mundo dos mortos. Como Victor retornará para o mundo dos vivos? Sábado, às 21h00.



Norbit”, na Globo



Norbit (Eddie Murphy) é um homem delicado que se casa com uma terrível mulher, chamada Rasputia (Eddie Murphy). No trabalho, além de conviver com a direção da mulher, também é obrigado a aguentar amolações de seus cunhados. A vida de Norbit só ganha novo sentido ao encontrar Kate (Thandie Newton), um grande amor do passado. Sábado, às 22h20.



Lara Croft: Tomb Raider”, na Globo



Explorar impérios perdidos, descobrir tesouros preciosos e punir vilões em combates mortais faz parte da rotina da aventureira Lara Croft (Angelina Jolie). Mas um antigo segredo de seu pai levará a moça até seu maior desafio: o triângulo de luz, uma relíquia lendária com o poder de alterar o tempo e o espaço. Domingo, às 12h55.



Carga Explosiva 3”, na Globo



Frank Martin é especializado em transportes e pressionado a transportar Valentina, filha sequestrada de Leonid Vasilev, o chefe de uma agência de proteção ambiental na Ucrânia. Durante o caminho, com a ajuda do inspetor Tarconi, Frank terá de enfrentar os homens que o contrataram e agentes enviados para interceptá-lo. Domingo, às 22h05.



Ritmo Alucinante”, na Globo



No final da década de 70, quando patinar era um modo de vida, um patinador e sua turma eram os reis incontestáveis. Mas quando as portas do ringue local fecharam, foi o fim de uma era. Agora, os rapazes terão que se aventurar em território estranho: o ringue do lado rico da cidade, onde encontraram competidores à altura e lindas garotas. Domingo, às 23h55.








Session Film de la Semaine: "Real Steel»



Le Rocky de la ferraille



La boxe est un thème fréquent dans le cinéma, avec centaines de titres, dont certains sont exceptionnelles, comme «Raging Bull», «Million Dollar Baby»,«Hurricane», «L'Invincible» et la série Rocky, dont je considère les meilleurs «Rocky» et «Rocky Balboa». Le film «Real Steel», du studio DreamWorks, combine la boxe à un autre caractère commun dans le cinéma, les robots, avec un résultat surprenant.

La boxe est un sport brutal, qui est présente depuis des siècles dans l'histoire humaine. Porque, então, é tão atraente, tanto para o espetáculo real quanto para o cinema? Pourquoi, alors, est si attrayant, autant pour le spectacle reel, que pour le cinéma?  Cette question peut avoir de nombreuses réponses, mais peut-être le fait que c'est un moyen de n'importe qui - avec le  physique etles habiletés, bien sûr - atteindre la célébrité et la fortune.

On peut ajouter à cela le fait que le sport est incroyablement cinématographique, avec les deux adversaires dans l'arène – le ring, acclamé par des milliers supporters assoiffés de sang. En plus de plasticité visuelle, il ya toujours la possibilité de l'impensable, quand David peut battre Goliath ...

C'est justement là que le film repose - littéralement. Mais l'environnement dans lequel se déroule l'action est dans le proche avenir, l’anné 2020, quand les luttes entre les humains ont été interdits. Para dar vazão aos amantes do esporte, foi encontrada uma solução tecnológica e mais, digamos, ecológica. Pour donner libre cours aux amoureux de la boxe, on a trouvé une solution technologique et plus, ainsi, écologique.

La solution était de construire des robots pour remplacer les humains dans le ring, et bien qu'ils tombent littéralement en morceauxt, ne roule pas une goutte de sang, seulement  l'huile hydraulique et un lot de pièces éclaté, pour le ferraille. Les robots ne sont plus que grands jouets actionnés par télécommande, sans aucune sorte d'intelligence.

C'est dans ce monde qui vit Charlie Kenton (Hugh Jackman), un ancien boxeur, qui a vu sa carrière disparaître avec l'interdiction des luttes humaines. Aujourd'hui, il survit avec la promotion de combats illégaux avec des robots de deuxième ligne, parfois combats avec des taureaux et d'autres adversaires exotiques.

Charlie vit complètement plongé dans les dettes, engagé en  paris qui ne peuvent pas gagner, voyageant à l'intérieur des Etats-Unis sans perspectives dans la vie. La seule personne qui le soutient c’est sa copine Bailey (Evangeline Lilly), qui a eu assez de lui.

Un jour, Charlie reçoit un appel et quelq’un lui informant que une ancienne petite amie est morte, et qu'il doit prendre garde de son fisl, Max (Dakota Goyo), qu'il connaissait l'existence, mais n'avait aucune idée de l'âge du garçon.

Réalisant que la tante du garçon a voulu rester avec lui, Charlie parle avec leur mari de le donner la guarde, en échange de 100 000 dollars. Le problème est que le couple aura à voyager à l'étranger, et le garçon a besoin de rester avec Charlie jusqu'à le retour de ses oncles.

Sans donner trop d'attention à ce garçon, Charlie achète un nouveau robot et veut laisser Max avec sa copine. Mais, le garçon est beaucoup plus opiniâtre que Charlie pensait, et oblige pratiquement le père de le prendre avec lui.

Le premier combat est un désastre, et le robot est entièrement détruit. Sans argent et sans un robot pour la compétition, Charlie envahit un ferraille pour voler des pièces et construire une nouvelle automate.

Là, ils trouvent Atom, un ancienne robot sparring, qui a été utilisé pour entraîner les machines les plus sophistiquées. Ils peuvent le mettre en fonctionnement, et sur ​​l'insistance du jeune garçon, Charlie utilise sa propre connaissance de la boxe pour faire fonctionner le robot, sans compter seulement avec les programmationes pré-installées.

Tout de suite, le robot attire l'attention de la puissante ligue mondiale, à participer à un combat préliminaire, et Max provoque les médias quand il a lancé le défi contre le combattant le plus puissant de la ligue, l’imbattable Zeus.

Pendant que Charlie lutte avec ses anciens créanciers, avec la attention de sa petite amie, les tentations de l'argent facile, et l'amour que grandit chaque jour pour le fils jusque-là inconnu, il doit faire face à la bataille la plus importante de sa vie.

En dépit d'être un film sur la boxe et les robots, «Real Steel» peut aller beaucoup plus loin, en tournant une histoire sterile dans un drame intime, montrant, avec une grande delicatessen, la difficulté de la relation entre père et fils. C’est très intéressant quand le spectateur, dans son plus grand moment de complicité avec l'auteur, vient de réaliser que la plus grande bataille n’est menée pas dans le ring, mais, dans les cœurs des personnes impliqués.

L'émotion qui est véhiculée dans le film doit beaucoup à Jackman, qui démontre être chaue jour loin du personnage Wolverine, mais, surtout au garçon Dakota Goyo, qui porte pratiquement le film sur les épaules.

Techniquement, le film est impeccable, et Michael Bay, réalisateur de Transformers, il doit être mourant d'envie, parce que les scènes de robots, même si elles étaient produites par ordinateur, sont parfaits, et avec une vitesse compatible avec la vision du spectateur, ce qui permet accompagner tout cela avec facilité, et obtenir les mêmes émotions des luttes dans les titres cités au début de l'histoire.

Le succès des effets visuels du film se doit en raison de l'utilisation des boxeurs réels, qui ont été filmés dans des vêtements spéciaux, plein de capteurs électroniques, puis ont été reprises dans un ordinateur. En outre, le filme utilisé de vrais robots, qui sont manipulés pour jusqu’à vingt conducteurs, pour déplacer chacune de leurs actions.

L'similitudes avec le film «Rocky» sont remarquables, non seulement avec le boxeur qui défie le champion inconnu, comme la lutte sans fin, qui est décidé par points. En plus, Zeus, dans la mythologie grecque était le père d'Apollon, le nom du champion contestée par Rocky.

«Real Steel» est un film amusant et sensible, qui va sûrement plaisir toute la famille. Je le recommande.



Nenhum comentário: