Newton Ramalho
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O que está em cartaz
O quinto
final de semana de outubro traz algumas estreias interessantes. Neste final de
semana, teremos o drama nacional “O Palhaço”, de Selton Mello, o suspense
“Contágio”, de Steven Soderbergh, e a comédia “O Retorno de Johnny English”,
com Rowan Atkinson. Continuam em cartaz a aventura “Gigantes de Aço” (vejam na Sessão Filme da Semana), com
Hugh Jackman, o terror “Atividade Paranormal 3” , a aventura “Os Três Mosqueteiros”, e o
romance “Amizade Colorida. Nas programações exclusivas, o Cinemark exibe o
drama espírita “O Filme dos Espíritos”, a comédia “O Zelador Animal”, o drama
“Winter, o Golfinho”, “Diário de um Banana 2: Rodrick é o Cara”, “Palavra
Cantada”, e a produção francesa “Gainsbourg – O Homem Que Amava as Mulheres”,
na Sessão Cine Cult, enquanto o Moviecom mantém a comédia “Eu Queria Ter a Sua
Vida”.
Estreia 1: “O Palhaço”
Benjamim (Selton Mello) ganha a vida como palhaço de circo, mas de
uma hora para outra começa a viver uma crise existencial e passa a questionar
seu trabalho ensinado pelo pai Valdemar (Paulo José), o também palhaço Puro
Sangue. Cansado da vida na estrada junto com a trupe do Circo Esperança, ele
começa a achar que a rotina perdeu a graça e sonha em endereço fixo e, porque
não, um CPF, simbolizando sua própria identidade. Além de Selton e Paulo José, o elenco conta
com Giselle Motta, Ferrugem, Moacyr Franco, Jackson Antunes, Tonico Pereira e
muitos outros. A direção é de Selton Mello. “O Palhaço” estreia nesta sexta-feira, na Sala 4 do Cinemark, e na Sala 3 do Moviecom. Classificação indicativa dez anos.
Estreia 2: “Contágio”
“Contágio” segue o
rápido progresso de um vírus letal, transmissível pelo ar, que mata em poucos
dias. Como a epidemia se espalha rapidamente, a comunidade médica mundial
inicia uma corrida para encontrar a cura e controlar o pânico que se espalha
mais rápido do que o próprio vírus. Ao mesmo tempo, pessoas comuns lutam para
sobreviver em uma sociedade que está desmoronando. A direção é de Steven Soderbergh, e no elenco estão Marion
Cotillard, Matt Damon, Gwyneth Paltrow, Kate Winslet, Laurence Fishburne, Jude
Law e John Hawkes. “Contágio” estréia nesta sexta-feira, na Sala 7 do Moviecom. Classificação indicativa 12 anos.
Estreia 3: “O Retorno de Johnny
English”
Em sua nova aventura, o oficial de inteligência mais improvável no
Serviço Secreto de Sua Majestade deve parar um grupo de assassinos
internacionais, antes que eles eliminem um líder mundial e causem o caos
global. Nos anos em que esse espião do MI-7 desapareceu do mundo, ele foi
aprimorando suas habilidades únicas em uma região remota da Ásia. Mas quando
seus superiores descobrem um atentado contra a vida do primeiro-ministro
chinês, irão precisar
de alguém pouco ortodoxo. Com uma chance de redenção,
ele deve utilizar novas armas para desvendar uma trama de conspiração que
percorre toda a KGB, a CIA e até mesmo MI-7. A
direção é de Oliver
Parker. “O Retorno de Johnny English” estréia nesta sexta-feira,
na Sala 6 do Cinemark e
na Sala 4 do Moviecom. Classificação
indicativa dez anos.
Cópias dubladas.
Sessão Cine Cult: “Gainsbourg – O Homem Que Amava
as Mulheres”
Desde criança Serge Gainsbourg (Eric Elmosnino) demonstrou aptidão
para as artes, em especial o desenho. Dono de uma imaginação fértil, ele via
personagens que retratavam variações de sua própria personalidade. Impulsionado
por um deles, Serge resolve abandonar o desenho para se dedicar integralmente à
música. Aos poucos conquista seu espaço como pianista e compositor, até
estourar de vez ao trabalhar com uma jovem cantora pop. Já um dos artistas mais
populares da França, ele tem casos com atrizes bastante conhecidas, como
Brigitte Bardot (Laetitia Casta) e Jane Birkin (Lucy Gordon). A direção é de Joann Sfar. “Gainsbourg
– O Homem Que Amava as Mulheres” estréia nesta
sexta-feira, na Sala 5
do Cinemark, na sessão de 14h00. Classificação
indicativa 16 anos.
Sessão
Filme da Semana: “Gigantes de Aço”
Rocky da sucata
O boxe é um tema
frequente no cinema, com centenas de títulos, alguns dos quais realmente
antológicos, como “Touro Indomável”, “Menina de Ouro”, “Hurricane”, “O
Invencível”, e a série Rocky, dos quais considero os melhores “Rocky, um
Lutador”, e “Rocky Balboa”. O filme “Gigantes de Aço”, da Dreamworks, associa o
boxe a outro personagem comum no cinema, os robôs, com um resultado
surpreendente.
O boxe é um esporte
brutal, que há séculos está presente na história dos homens. Porque, então, é
tão atraente, tanto para o espetáculo real quanto para o cinema? Essa pergunta
pode ter inúmeras respostas, mas, talvez seja o fato de ser um meio de qualquer
um – com o físico e habilidades necessárias, claro – alcançar a fama e a
fortuna.
Some-se a isso o fato do
esporte ser fantasticamente cinematográfico, com os dois oponentes na arena,
digo, no ringue, ovacionados por milhares de pessoas sedentas de sangue. Além
da plasticidade visual, sempre existe a possibilidade do imponderável, quando o
Davi pode vencer o Golias...
É exatamente neste ponto
que o filme se apoia – literalmente. Mas, o ambiente em que a ação se passa é
em um futuro próximo, 2020, quando as lutas com seres humanos foram proibidas.
Para dar vazão aos amantes do esporte, foi encontrada uma solução tecnológica e
mais, digamos, ecológica.
A solução encontrada foi
fabricar robôs para substituírem os humanos nos ringues, e, embora eles
literalmente se despedacem, não rola uma gota de sangue, no máximo óleo
hidráulico e um monte de peças rebentadas, destinadas ao ferro velho. Os robôs
não são mais do que grandes brinquedos operados por controle remoto, sem nenhum
tipo de inteligência.
É neste submundo que
vive Charlie Kenton (Hugh Jackman), um antigo e promissor boxeador, que viu a
sua carreira desaparecer com a proibição das lutas humanas. Hoje ele sobrevive
promovendo lutas clandestinas com robôs de segunda linha, às vezes brigando com
touros e outros oponentes exóticos.
Charlie vive
completamente enrolado em dívidas, metendo-se em apostas que não tem condições
de vencer, viajando pelo interior dos Estados Unidos sem muita perspectiva de
nada na vida. A única pessoa que o suporta é a namorada Bailey (Evangeline
Lilly), que já não aguenta mais as enroladas dele.
Um dia, Charlie recebe
uma ligação informando que uma antiga namorada morrera, e que ele deveria
assumir a guarda do filho, Max (Dakota Goyo), que ele sabia que existia, mas,
não tinha nem ideia da idade do garoto.
Ao perceber que a tia do
menino queria ficar com ele, Charlie negocia com o marido dela para entregar a
guarda em troca de cem mil dólares. O problema é que o casal terá que viajar
para o exterior, e Charlie ficará com o garoto até o seu retorno.
Sem dar muita atenção
para o menino, Charlie compra um robô novo e quer deixá-lo com a namorada. Mas,
o garoto é muito mais voluntarioso do que ele pensava, e praticamente obriga o
pai a levá-lo consigo.
A primeira luta é um
desastre, e o robô é totalmente destruído. Sem dinheiro, e sem um robô para
competir, Charlie invade um ferro-velho para roubar peças e construir um novo autômato.
Lá, eles encontram Atom,
um velho robô sparring, que era utilizado para treinar as máquinas mais
sofisticadas. Eles conseguem colocá-lo em funcionamento, e graças à insistência
do garoto, Charlie utiliza o seu próprio conhecimento de boxe para operar o
robô, sem depender dos programas de computador.
O robô logo chama a
atenção da poderosa liga mundial, ao participar de uma luta preliminar, e Max
consegue a atenção da mídia, ao lançar o desafio contra o mais poderoso lutador
da liga, o imbatível Zeus.
Enquanto luta com
antigos credores, com a cobrança da namorada, as tentações do dinheiro fácil, e
do crescente amor pelo até então desconhecido filho, Charlie precisará
enfrentar a batalha mais importante da sua vida.
Apesar de ser um filme
sobre boxe e robôs, “Gigantes de Aço” consegue ir muito além, transformando uma
história estéril em um drama intimista, mostrando com muita delicadeza a
dificuldade de relacionamento entre pai e filho. É curioso quando o espectador,
em seu momento de maior cumplicidade com o autor, consegue perceber que a maior
batalha não se trava dentro do ringue, mas, nos corações envolvidos.
A emoção que é
transmitida no filme deve-se muito a Jackman, que vai se distanciando do
personagem Wolverine, mas, sobretudo ao menino Dakota Goyo, que praticamente
carrega o filme nas costas.
Tecnicamente, o filme é
impecável, e Michael Bay, diretor dos Transformers, deve estar morrendo de
inveja, pois as cenas dos robôs, embora tenham sido produzidas em computador,
estão perfeitas, e com uma velocidade compatível com a visão do espectador,
permitindo que este acompanhe tudo com facilidade, e tenha a mesma emoção das
lutas exibidas nos títulos citados no início da matéria.
O sucesso das cenas com
efeitos especiais do filme deve-se à utilização de pugilistas reais, que foram
filmados com roupas especiais, cheias de sensores, e depois foram refeitas em
computador. Além disso, foram utilizados robôs reais, que chegavam a ter vinte
controladores, para movimentar cada uma de suas partes.
As semelhanças com o
filme “Rocky, um Lutador” são notáveis, não apenas com o pugilista desconhecido
que desafia o campeão, como a luta interminável, que é decidida por pontos.
Além disso, Zeus, na mitologia grega era pai de Apolo, nome do campeão
desafiado por Rocky.
“Gigantes de Aço” é um
filme divertido e sensível, que certamente irá agradar a família inteira.
Recomendo.
Lançamentos em DVD/Blu-Ray
“Kung Fu Panda 2”
Em seu primeiro grande
desafio desde que se tornou o Dragão Guerreiro, Po tem que comandar os Cinco
Furiosos, seus amigos mestres do kung fu, em uma missão de proporções épicas,
para derrotar seu mais destrutivo rival. Kung Fu Panda 2 é um filme poderoso,
que combina ação ininterrupta, uma bela história e animação deslumbrante, nesta
novíssima e impressionante aventura. Disco com formato de tela widescreen
anamórfico e áudio Dolby Digital 5.1, e, como Extras, Inspiração da Animação, O
Cantinho dos Animadores (em inglês), Curiosidades (em inglês), Uma Conversa com
o Elenco, Cenas Inéditas, Histórias de Panda, Jogo do Kung Fu, Ni Hao, Comentários
dos Cineastas, e O Mundo das Animações da DreamWorks - Animation.
“Santuário”
O líder da expedição é o
mergulhador Frank McGuire (Richard Roxburgh) um especialista que explorou as
cavernas Esa-ala, do Pacífico Sul, durante meses. Mas quando a sua saída é
cortada em uma enchente, a equipe de Frank -- incluindo o seu filho de 17 anos
Josh (Rhys Wakefield) e o financista Carl Hurley (Ioan Gruffudd) -- é forçada a
alterar radicalmente os planos. Sem equipamento, a tripulação precisa navegar
por um labirinto debaixo d'água até encontrar uma saída. Logo, eles são
confrontados com a pergunta inevitável: eles poderão sobreviver, ou eles
estarão presos para sempre? O disco traz o filme com formato de tela widescreen
e áudio em Dolby Digital 5.1, e, como extras, Áudio Comentário com o Diretor,
atores e produtores, Santuário: A história real, e Cenas deletadas.
“Ben-Hur – Edição 50º Aniversário”
Na Jerusalém do início
do século I, vive Judah Ben-Hur, rico mercador judeu. Sua vida sofre uma
reviravolta com o retorno de Messala, um amigo da juventude que agora é o chefe
das legiões romanas na cidade. Um desentendimento por causa de divergências
políticas leva Messala, mesmo ciente da inocência de Ben-Hur, a condenar o
ex-amigo a viver como escravo em uma galera romana. Mas Ben-Hur terá a
oportunidade de se vingar. O disco traz o filme com formato de tela widescreen
e áudio Dolby Digital 5.1, e, como extras, Comentários do Historiador T. Gene
Hatcher com Charlton Heston, Somente a Trilha Sonora do Premiado Miklós Rózsa,
Documentário com Imagens e Arquivos da Família Heston Nunca Antes Disponíveis,
Versão Muda de 1925, Documentários, e Testes de Imagens.
“Dominados Pelo Ódio”
Três irmãos criminosos
voltam para casa apenas para descobrir que sua mãe perdeu a casa por falta de
pagamento. No momento que os novos proprietários fazem uma festa, em choque os
irmãos invadem a casa, tomando todos como reféns. Com a chegada da mãe se torna
óbvio que ela fará absolutamente tudo para proteger seu lar. Lados serão tomados,
segredos revelados, e os pecados punidos enquanto os reféns tentam sobreviver a
pior noite de suas vidas. Nem todas as mães são iguais. O disco traz o filme
com formato de tela widescreen e áudio em Dolby Digital 5.1.
Confira na TV
“Navio Fantasma”, no SBT
A
principal tarefa do Artic Warrior é encontrar e trazer até a costa navios
perdidos ou com problemas em alto-mar. Em uma de suas viagens pela costa do
Alasca eles encontram os destroços de um lendário navio italiano que está
desaparecido há 40 anos. Porém, o que eles não sabem é que agora o navio é
habitado por um ser mortal, que coloca a vida de todos no Artic Warrior em
perigo. Sexta-feira, às 23h00.
“A Noiva Cadáver”, no SBT
O jovem
e atrapalhado Victor Van Dorst se vê obrigado a casar-se com Victoria. Embora
nunca tenham se visto, se simpatizam um pelo outro no ensaio da cerimônia. Para
treinar seus votos, Victor vai sozinho para uma floresta e lá, acidentalmente,
se casa com a noiva cadáver, que o arrasta para o mundo dos mortos. Como Victor
retornará para o mundo dos vivos? Sábado, às 21h00.
Norbit (Eddie
Murphy) é um homem delicado que se casa com uma terrível mulher, chamada
Rasputia (Eddie Murphy). No trabalho, além de conviver com a direção da mulher,
também é obrigado a aguentar amolações de seus cunhados. A vida de Norbit só
ganha novo sentido ao encontrar Kate (Thandie Newton), um grande amor do
passado.
Sábado, às 22h20.
“Lara Croft: Tomb Raider”, na Globo
Explorar
impérios perdidos, descobrir tesouros preciosos e punir vilões em combates
mortais faz parte da rotina da aventureira Lara Croft (Angelina Jolie). Mas um
antigo segredo de seu pai levará a moça até seu maior desafio: o triângulo de
luz, uma relíquia lendária com o poder de alterar o tempo e o espaço. Domingo, às 12h55.
“Carga Explosiva 3”, na Globo
Frank
Martin é especializado em transportes e pressionado a transportar Valentina,
filha sequestrada de Leonid Vasilev, o chefe de uma agência de proteção
ambiental na Ucrânia. Durante o caminho, com a ajuda do inspetor Tarconi, Frank
terá de enfrentar os homens que o contrataram e agentes enviados para
interceptá-lo. Domingo, às 22h05.
“Ritmo Alucinante”, na Globo
No final
da década de 70, quando patinar era um modo de vida, um patinador e sua turma
eram os reis incontestáveis. Mas quando as portas do ringue local fecharam, foi
o fim de uma era. Agora, os rapazes terão que se aventurar em território
estranho: o ringue do lado rico da cidade, onde encontraram competidores à
altura e lindas garotas.
Domingo, às 23h55.
Session
Film de la Semaine: "Real Steel»
Le Rocky de
la ferraille
La boxe est un thème fréquent dans le cinéma, avec centaines
de titres, dont certains sont exceptionnelles, comme «Raging Bull», «Million
Dollar Baby»,«Hurricane», «L'Invincible» et la série Rocky, dont je considère
les meilleurs «Rocky» et «Rocky Balboa». Le film «Real Steel», du studio DreamWorks,
combine la boxe à un autre caractère commun dans le cinéma, les robots, avec un
résultat surprenant.
La boxe est
un sport brutal, qui est présente depuis des siècles dans l'histoire humaine.
Porque, então, é tão atraente, tanto para o espetáculo real quanto para o
cinema? Pourquoi, alors, est si attrayant, autant pour le spectacle reel, que
pour le cinéma? Cette question peut
avoir de nombreuses réponses, mais peut-être le fait que c'est un moyen de
n'importe qui - avec le physique etles
habiletés, bien sûr - atteindre la célébrité et la fortune.
On peut ajouter
à cela le fait que le sport est incroyablement cinématographique, avec les deux
adversaires dans l'arène – le ring, acclamé par des milliers supporters assoiffés
de sang. En plus de plasticité visuelle, il ya toujours la possibilité de
l'impensable, quand David peut battre Goliath ...
C'est
justement là que le film repose - littéralement. Mais l'environnement dans
lequel se déroule l'action est dans le proche avenir, l’anné 2020, quand les luttes
entre les humains ont été interdits. Para dar vazão aos amantes do esporte, foi
encontrada uma solução tecnológica e mais, digamos, ecológica. Pour
donner libre cours aux amoureux de la boxe, on a trouvé une solution
technologique et plus, ainsi, écologique.
La solution était de construire des robots pour remplacer
les humains dans le ring, et bien qu'ils tombent littéralement en morceauxt, ne
roule pas une goutte de sang, seulement l'huile hydraulique et un lot de pièces
éclaté, pour le ferraille. Les robots ne sont plus que grands jouets actionnés
par télécommande, sans aucune sorte d'intelligence.
C'est dans ce monde qui vit Charlie Kenton (Hugh Jackman),
un ancien boxeur, qui a vu sa carrière disparaître avec l'interdiction des
luttes humaines. Aujourd'hui, il survit avec la promotion de combats illégaux
avec des robots de deuxième ligne, parfois combats avec des taureaux et
d'autres adversaires exotiques.
Charlie vit complètement plongé dans les dettes, engagé en paris qui ne peuvent pas gagner, voyageant à
l'intérieur des Etats-Unis sans perspectives dans la vie. La seule personne qui le soutient c’est sa
copine Bailey (Evangeline Lilly), qui a eu assez de lui.
Un jour,
Charlie reçoit un appel et quelq’un lui informant que une ancienne petite amie est
morte, et qu'il doit prendre garde de son fisl, Max (Dakota Goyo), qu'il
connaissait l'existence, mais n'avait aucune idée de l'âge du garçon.
Réalisant
que la tante du garçon a voulu rester avec lui, Charlie parle avec leur mari de
le donner la guarde, en échange de 100 000 dollars. Le problème est que le
couple aura à voyager à l'étranger, et le garçon a besoin de rester avec Charlie
jusqu'à le retour de ses oncles.
Sans donner trop d'attention à ce garçon, Charlie achète un
nouveau robot et veut laisser Max avec sa copine. Mais, le garçon est beaucoup
plus opiniâtre que Charlie pensait, et oblige pratiquement le père de le
prendre avec lui.
Le premier combat est un désastre, et le robot est entièrement
détruit. Sans argent et sans un robot pour la compétition, Charlie envahit un ferraille
pour voler des pièces et construire une nouvelle automate.
Là, ils trouvent Atom, un ancienne robot sparring, qui a été
utilisé pour entraîner les machines les plus sophistiquées. Ils peuvent le
mettre en fonctionnement, et sur l'insistance du jeune garçon, Charlie
utilise sa propre connaissance de la boxe pour faire fonctionner le robot, sans
compter seulement avec les programmationes pré-installées.
Tout de
suite, le robot attire l'attention de la puissante ligue mondiale, à participer
à un combat préliminaire, et Max provoque les médias quand il a lancé le défi
contre le combattant le plus puissant de la ligue, l’imbattable Zeus.
Pendant que
Charlie lutte avec ses anciens créanciers, avec la attention de sa petite amie,
les tentations de l'argent facile, et l'amour que grandit chaque jour pour le
fils jusque-là inconnu, il doit faire face à la bataille la plus importante de
sa vie.
En dépit d'être un film sur la boxe et les robots, «Real
Steel» peut aller beaucoup plus loin, en tournant une histoire sterile dans un
drame intime, montrant, avec une grande delicatessen, la difficulté de la
relation entre père et fils. C’est très intéressant quand le spectateur, dans
son plus grand moment de complicité avec l'auteur, vient de réaliser que la
plus grande bataille n’est menée pas dans le ring, mais, dans les cœurs des
personnes impliqués.
L'émotion qui est véhiculée dans le film doit beaucoup à
Jackman, qui démontre être chaue jour loin du personnage Wolverine, mais,
surtout au garçon Dakota Goyo, qui porte pratiquement le film sur les épaules.
Techniquement, le film est impeccable, et Michael Bay,
réalisateur de Transformers, il doit être mourant d'envie, parce que les scènes
de robots, même si elles étaient produites par ordinateur, sont parfaits, et
avec une vitesse compatible avec la vision du spectateur, ce qui permet
accompagner tout cela avec facilité, et obtenir les mêmes émotions des luttes
dans les titres cités au début de l'histoire.
Le succès des effets visuels du film se doit en raison de
l'utilisation des boxeurs réels, qui ont été filmés dans des vêtements
spéciaux, plein de capteurs électroniques, puis ont été reprises dans un
ordinateur. En outre, le filme
utilisé de vrais robots, qui sont manipulés pour jusqu’à vingt conducteurs, pour
déplacer chacune de leurs actions.
L'similitudes avec le film «Rocky» sont remarquables, non
seulement avec le boxeur qui défie le champion inconnu, comme la lutte sans
fin, qui est décidé par points. En plus, Zeus, dans la mythologie grecque était
le père d'Apollon, le nom du champion contestée par Rocky.
«Real Steel» est un film amusant et sensible, qui va
sûrement plaisir toute la famille. Je le recommande.
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