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O que está em cartaz
Mês de julho significa férias, mas, também, de muita chuva, restando poucas opções para a meninada. Neste final de semana, a única estreia é da comédia nacional “Cilada.com”, com Bruno Mazzeo. Continuam em cartaz a ficção-científica “Transformers: O Lado Oculto da Lua” (Vejam na Sessão Filme da Semana), a comédia “Os Pinguins do Papai”, com Jim Carrey, as animações “Carros 2” e “Kung-Fu Panda 2” , o romance nacional “Qualquer Gato Vira-Lata”, com Cleo Pires, e “X-Men: Primeira Classe”. Nas apresentações exclusivas, o Cinemark exibe “Meia-Noite em Paris”, de Woody Allen, e “127 Horas”, na Sessão Cine Cult, enquanto o Moviecom mantém a comédia “Se Beber Não Case! Parte 2” . Na próxima quinta-feira acontece a pré-estreia do aguardado “Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2” .
Estreia 1: “Cilada.com”
Bruno (Bruno Mazzeo) foi flagrado traindo sua namorada (Fernanda Paes Leme) durante uma festa de casamento e levou um pé na bunda. Por vingança, ela publicou na internet um vídeo seu transando com ele, que pagou o maior mico por causa de uma ejaculação precoce. As imagens viram um sucesso e Bruno uma celebridade, só que da pior forma possível. Agora, sua única saída é tentar provar para todo mundo que é bom de cama e para surge a ideia de recorrer a antigas namoradas e registrar tudo também em vídeo. Será que rola ou vai ser outra roubada? A direção é de José Alvarenga Jr. “Cilada.com” estreia nesta sexta-feira nas Salas 1 e 7 do Cinemark, e na Sala 4 do Moviecom. Classificação indicativa 14 anos.
Pré-Estreia: “Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2”
Na segunda parte do final épico da série Harry Potter, a batalha entre o Bem e o Mal no mundo da magia torna-se uma guerra entre centenas de bruxos. Os riscos nunca estiveram tão altos e nenhum lugar é seguro o suficiente. Assim, Harry Potter (Daniel Radcliffe), ajudado pelos fieis amigos Hermione (Emma Watson) e Ron (Rupert Grint) precisa se apresentar para fazer o seu último sacrifício, enquanto o confronto final com Lord Voldemort se aproxima. Oitavo e último filme da série criada pela escritora J. K. Rowlings. A direção é de David Yates. “Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2” terá pré-estréia à meia-noite da próxima quinta-feira, nas Salas 1 e 7 do Cinemark, e nas Salas 4 e 6 do Moviecom. Classificação indicativa dez anos.
Sessão Cine Cult: “127 Horas”
“127 Horas” conta a história real da luta de um homem para sobreviver apesar da gigantesca improbabilidade. Aron Ralston (James Franco) é apaixonado por atividades ao ar livre. Mas, quando uma rocha cai e prende-o num cânion remoto de Utah, a aventura do viciado em adrenalina torna-se o desafio da sua vida. Durante os cinco dias seguintes, Ralston embarca numa memorável jornada pessoal, na qual ele revive as lembranças de sua família e amigos, bem como analisa sua própria coragem e ingenuidade - até conseguir transformar a adversidade num triunfo. A direção é de Danny Boyle. “127 Horas” está em cartaz a partir desta sexta-feira, na Sala 4 do Cinemark, na sessão de 11h00. Classificação indicativa 16 anos.
Filme da Semana: “Transformers: O Lado Oculto da Lua”
Os dois filmes iniciais da série Transformers, no cinema, amealharam a fama de terem efeitos especiais em excesso, e história de menos. O filme mais recente, “Transformers: O Lado Oculto da Lua”, moderou os efeitos, adaptando-os para a tecnologia 3D, e, digamos, manteve a tradição quanto à profundidade do roteiro.
O filme inicia com um rápido prólogo sobre a lendária batalha entre os Autobots e Decepticons, e um episódio da guerra que poderia ter sido decisivo, a fuga do líder dos Autobots, Sentinel Prime, que fugia com um artefato que poderia mudar o curso da guerra.
A nave que conduzia Sentinel Prime termina caindo na Lua, e, ao descobrir o fato, o programa espacial americano é acelerado, para investigar a queda. Os cosmonautas americanos investigam, recolhem amostras, mas, todos os voos para a Lua são interrompidos a partir do início da década de 1970. Daí pra frente, só uma ponta do verdadeiro Buzz Aldrin lembra o feito heróico dos astronautas que chegaram à Lua, numa época em que toda capacidade de computação das naves era menor do que a de um celular de hoje.
Nos dias atuais, encontramos os Autobots trabalhando ao lado dos humanos (leia-se americanos), combatendo o mal (leia-se inimigos dos americanos). Já Sam Witwicky (Shia LaBeouf), que salvou o mundo duas vezes, ao lado dos Autobots, ganhou uma medalha do presidente Obama, e é solenemente ignorado por todos.
Sam vive com sua nova namorada, Carly (Rosie Huntington-Whiteley), uma loura gostosa um palmo maior do que ele, que o incentiva a conseguir um emprego. As coisas, porém, não andam muito bem, e enquanto o máximo que ele consegue é ser ASG numa grande empresa, Carly é assistente de um bilionário, Dylan Gould (Patrick Dempsey), que a presenteia com mimos como uma Mercedes de 200 mil dólares.
Mas, os Decepticons não estão extintos. Pouco depois de informar para Sam dos eventos relacionados ao lado oculto da Lua, Jerry (Ken Jeong), um ex-funcionário da Nasa, é assassinado pelos robôs malévolos.
Do outro lado do mundo, os Autobots investigam uma denúncia de artefatos ocultos sob os escombros da usina de Chernobyl, e descobrem a verdade sobre o destino da nave de Sentinel Prime, que julgavam ter sido destruída.
Uma missão é montada para recolher os destroços da nave na Lua. Lá é encontrado o próprio Sentinel Prime, que é trazido de volta à vida por Optimus Prime, o atual líder dos Autobots.
Uma nova onda de violência parte dos Decepticons, que tem como alvo o líder revivido dos seus inimigos. Tudo, porém, encaminha para uma reviravolta, ao se descobrir que existem traidores, tanto do lado dos humanos, quanto dos próprios Autobots.
O campo de batalha final será na cidade de Chicago, onde os Decepticons montaram um portal estelar que trará o próprio mundo deles para a Terra, onde utilizarão os bilhões de seres humanos como escravos, para reconstruir o seu próprio mundo. Quem vencerá, ao final?
Uma reclamação dos filmes anteriores dizia respeito à profusão de efeitos especiais, que não dava nem tempo para que o espectador percebesse o que acontecia na tela. No filme atual, embora os efeitos continuem magníficos, principalmente realçados nas sessões em 3D, acontecem de uma forma mais palatável, sem perder a grandiosidade.
Quanto ao roteiro, embora continue raso e com furos monumentais, ganhou uma certa dinâmica com a reviravolta já mencionada, além de uma quantidade maior de personagens secundários. Entre estes, vale destacar a presença exagerada de John Turturro, vivendo o ex-agente do FBI que infernizava Sam nos filmes anteriores. Sua contrapartida é a durona chefe da Segurança Nacional, vivida por Frances McDormand.
Tyrese Gibson e Josh Duhamel revivem seus personagens como os soldados durões que não fazem nem cosquinhas nos robôs, mas, sempre estão metidos no meio da ação. Divertidos mesmos são os pequenos Autobots malandros que vivem fazendo confusões tanto no apartamento de Sam quanto em plena batalha com os Decepticons.
A grande ausencia do filme foi a doidinha Megan Fox, que a lenda diz ter sido demitida a mando de Steven Spielberg. A ausencia foi mais pelo físico, já que nem ela, nem sua substituta, Rosie Huntington-Whiteley, com todo seu arsenal de caras e bocas, não são mais do que parte do cenário.
Cenário, aliás, que nestes filmes só serve para ser destruído. Nova York, pelo menos desta vez, foi poupada da destruição, que começou em Washington e terminou em Chicago, com direito a prédios partidos ao meio (com os heróis dentro, brincando de escorrego pela lateral do prédio).
Obviamente, que for assistir este tipo de filme não pode esperar nenhum tipo de “realidade”, partindo do princípio que são robôs vivos, que brincam de quebra-cabeças consigo mesmos. Contudo, algumas cenas dos filmes abusam por excesso de imaginação, como a mencionada cena do prédio.
“Transformers: O Outro Lado da Lua” é um produto dirigido para o público infanto-juvenil, embora não seja apropriado para crianças muito pequenas. A violência excessiva, mesmo que seja entre robôs, pode assustar os pimpolhos mais jovens, como na cena em que o Camaro Bumblebee vai ser executado, ou quando seres humanos são fulizados impiedosamente.
De qualquer forma, baseando-se no ótimo desempenho do filme nas bilheterias, é só aguardar as próximas batalhas de Autobots e Decepticons, mesmo sob gritos e ranger de dentes dos críticos enfurecidos.
Lançamentos em DVD/Blu-Ray
“Chico Xavier: A Minissérie”
A Edição Definitiva “Chico Xavier” traz as duas versões da história do médium produzidas e dirigidas por Daniel Filho. A história, inicialmente adaptada em filme para os cinemas em 2010, foi baseada no livro “As vidas de Chico Xavier”, do jornalista Marcel Souto Maior. O filme descreve a vida do médium brasileiro Chico Xavier, que viveu 92 anos (1910-2002), sua atividade mediúnica e filantrópica. Uma vida conturbada com lutas e amor. Chico Xavier psicografou mais de 400 livros que consolaram vivos, pregaram a paz e estimularam a caridade. Posteriormente, Daniel Filho, readaptou a história de Chico Xavier, em versão minissérie de TV, em quatro capítulos, adicionando uma hora a mais de cenas que não foram exibidas nos cinemas. São dois discos, sendo um com a minissérie e outro com extras.
“Montanha Cega”
Bai Xuemei, uma jovem que sempre viveu na cidade, é usada como moeda de troca para pagar as dívidas dos pais e é raptada e vendida a um homem que mora nas montanhas, como uma noiva por encomenda. Ela se recusa a aceitar a situação e tenta fugir diversas vezes, mas, a comunidade interiorana apóia a prática e tenta convencê-la a ficar. Aos poucos, ela firma amizade com o primo de seu marido, e planeja uma nova fuga. O relacionamento deles se intensifica, levando ao amor e ao conflito. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio em Dolby Digital 5.1, e, como extras, versão em mp4.
“25a Hora”
Segunda Guerra Mundial, Johann Moritz (Anthony Quinn) um simples camponês romeno e Suzana (Virna Lisi), sua linda esposa são envolvidos num emaranhado de situações, que não conseguem entender. O chefe de polícia deseja sua mulher e sob a falsa alegação de ser ele judeu, é enviado a um campo de concentração. Entre as incoerências da era nazista, tem início sua terrível saga. Porém em uma avaliação pelos nazistas de seu biotipo, Johann é considerado um "exemplar-modelo da raça Ariana". Em sua busca para conseguir de volta sua esposa e sua família e sem entender as verdadeiras razões do conflito, ele luta contra os dois lados da guerra. Baseado no livro de Virgil Gheorghiv. O disco traz o filme com formato de tela cheia e áudio em Dolby Digital 2.0.
“O Retrato de Dorian Gray”
Ao chegar em Londres, o jovem e poderoso Dorian Gray (Ben Barnes) é envolvido em um mundo de devassidão e decadência pelo lorde Henry Wotton (Colin Firth), que apresenta ele a alta sociedade e também aos prazeres hedonistas da cidade. Desesperado em preservar sua beleza capturada em um quadro pintado pelo artista socialite Basil Hallward (Ben Chaplin), Dorian faz um pacto leviano: troca sua alma pela juventude eterna – levando-o a um caminho de perversidade e assassinatos, a fim de proteger seu terrível segredo. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio em Dolby Digital 5.1, e, como extras, Entrevista com Ben Barnes, Entrevista com Colin Firth, O Quadro e Efeitos Visuais.
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