Newton Ramalho
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O que está em cartaz
Esta
semana temos bom futebol da seleção – não a da Copa América, mas das meninas do
feminino e dos garotos do Sub-20. Os outros... deixa prá lá. Enquanto isso, nas
salas de cinema, as estreias da semana são as animações “Divertida Mente”, da
Pixar, e “Dragon Ball Z – O Renascimento de Freeza”, o terror “Jessabelle – O
Passado Nunca Morre”, o suspense “Lugares Escuros”, e o drama “Minha Querida
Dama”. Nesta semana teremos a reexibição do clássico “O Exterminador do
Futuro”, e do desenho animado “Branca de Neve e os Sete Anões”. Continuam em cartaz
a aventura “Jurassic World – O Mundo dos
Dinossauros”, “Qualquer Gato Vira-Lata 2”, e “Terremoto – A Falha de San
Andreas”. Nas programações exclusivas, o Moviecom mantém “Tomorrowland – Um
Lugar Onde Nada é Impossível”, “A Espiã Que Sabia de Menos”, e “Sob o Mesmo
Céu”.
Estreia 1: “Divertida Mente”
Riley é uma garota divertida de 11 anos de
idade, que deve enfrentar mudanças importantes em sua vida quando seus pais
decidem deixar a sua cidade natal, no estado de Minnesota, para viver em San
Francisco. Dentro do cérebro de Riley, convivem várias emoções diferentes, como
a Alegria, o Medo, a Raiva, o Nojinho e a Tristeza. A líder deles é Alegria,
que se esforça bastante para fazer com que a vida de Riley seja sempre feliz.
Entretanto, uma confusão na sala de controle faz com que ela e Tristeza sejam
expelidas para fora do local. Agora, elas precisam percorrer as várias ilhas
existentes nos pensamentos de Riley para que possam retornar à sala de controle
- e, enquanto isto não acontece, a vida da garota muda radicalmente. A direção
é de Pete Docter. “Divertida Mente” está em exibição nas Salas 6 e 7 do
Moviecom, Salas 1, 5 e 7 do Cinemark, Salas 2 e 4 do Natal Shopping, e Salas 4
e 5 do Partage Norte Shopping. Classificação indicativa livre. Cópias dubladas,
exibição em 2D e 3D. (T. O.: “Inside Out”)
Estreia 2: “Dragon Ball Z - O Renascimento de Freeza”
Sorbet e Tagoma, dois remanescentes do exército
de Freeza, chegam à Terra em busca das Esferas do Dragão. A ideia é reuni-las
para ressuscitar seu antigo líder, que faleceu após uma batalha contra Goku. O
plano é bem-sucedido e, com isso, Freeza retorna disposto a se vingar. Para
tanto ele se prepara durante meses, de forma que possa reencontrar Goku no auge
do seu poder. O sucesso da série Dragon Ball levou a criação
da continuação, Dragon Ball Z, sendo o anime mais conhecido de todos os tempos.
O título "Dragon Ball Z" foi escolhido pelo próprio Akira Toriyama,
porque Z é a última letra do alfabeto e ele queria terminar a série Dragon
Ball, pois estava ficando sem ideias. O "Z" foi usado somente no
anime para separar a infância e a vida adulta do protagonista Goku.A direção é
de Tadayoshi Yamamuro. “Dragon Ball Z - O Renascimento de Freeza” está em
exibição na Sala 5 do Moviecom, Sala 3 do Natal Shopping, e Sala 6 do Partage
Norte Shopping. Classificação indicativa livre. Cópias dubladas. (T. O.: “Dragon
Ball Z: Fukkatsu no F”)
Estreia 3: “Jessabelle – O Passado Nunca Morre”
Após sofrer um acidente automobilístico, Jessie
(Sarah Snook) é forçada a retornar para a casa do pai, onde tenta lidar com
suas pernas imobilizadas. Ela ainda terá de enfrentar a fúria de um espírito,
chamado Jessabelle, que pode ter relação com as circunstâncias misteriosas de
seu nascimento. A direção é de Kevin Greutert. “Jessabelle – O Passado Nunca
Morre” está em exibição na Sala 1 do Moviecom, e Salas 3 e 5 do Partage Norte
Shopping. Classificação indicativa 14 anos. Cópias dubladas. (T. O.: “Jessabelle”)
Estreia 4: “Lugares Escuros”
Situado em uma cidade agrícola no Kansas, Dark
Places segue Libby Day (Charlize Theron), a única testemunha sobrevivente de um
massacre horrível que levou sua mãe e irmãs. Acreditando que o abate foi
trabalho de um culto satânico, Libby testemunha em tribunal contra seu próprio
irmão. 25 anos após o assassinato, ela continua a ser assombrado pela violência
horrível de seu passado quando ela conhece um grupo de investigadores amadores
que se chamam "The Kill Club". Olhando para satisfazer sua
curiosidade mórbida, o grupo começa sua própria investigação sobre o caso,
acreditando que o irmão de Libby é inocente. A fim de ajudá-los, Libby deve
desenterrar memórias dolorosas do evento e saber que seu passado pode não ser o
que parece. A direção é de Gilles Paquet-Brenner. “Lugares Escuros” está em
exibição nas Salas 3 e 5 do Natal Shopping. Classificação indicativa 16 anos.
(T. O.: “Dark Places”)
Estreia 5: “Minha Querida Dama”
O solitário Mathias Gold (Kevin Kline) herda
dos pais milionários uma grande casa em Paris. Quando ele viaja à capital
francesa para tomar posse do imóvel, descobre que o local é habitado por
Mathilde (Maggie Smith), uma senhora de 90 anos de idade, sem pretensões de se
mudar. Apesar do estranhamento inicial, os dois tornam-se amigos, e aos poucos
Mathias começa a se apaixonar por Chloé (Kristin Scott Thomas), filha de
Mathilde. A direção é de Israël Horovitz. “Minha Querida Dama” está em exibição
na Sala 4 do Natal Shopping. Classificação indicativa 14 anos. (T. O.: “My Old
Lady”)
Clássicos Cinemark: “O Exterminador do Futuro”
Num futuro próximo, a guerra entre humanos e
máquinas foi deflagrada. Com a tecnologia a seu dispor, um plano inusitado é
arquitetado pelas máquinas ao enviar para o passado um androide (Arnold
Schwarzenegger) com a missão de matar a mãe (Linda Hamilton) daquele que viria
a se transformar num líder e seu pior inimigo. Contudo, os humanos também
conseguem enviar um representante (Michael Biehn) para proteger a mulher e
tentar garantir o futuro da humanidade. A direção é de James Cameron. “O
Exterminador do Futuro” será exibido no Cinemark no sábado às 23h10 (Sala 7), no
domingo às 11h10 (Sala 7), e na quarta-feira às 22h20 (Sala 1). Classificação
indicativa 14 anos (T. O.: “The Terminator”)
O Maravilhoso Mundo da Disney: “Branca de Neve e os Sete Anões”
Uma rainha má e bela resolve, por inveja e
vaidade, mandar matar sua enteada, Branca de Neve, a mais linda de todo o
reino. Mas o carrasco que deveria assassiná-la a deixa partir e, durante sua
fuga pela floresta, ela encontra a cabana dos sete anões, que trabalham em uma
mina e passam a protegê-la. Algum tempo depois, quando descobre que Branca de
Neve continua viva, a Bruxa Má disfarça-se e vai atrás da moça com uma maçã
envenenada, que faz com que Branca de Neve caia em um sono profundo até o dia
em que um beijo do amor verdadeiro a faça despertar. “Branca de Neve e os Sete
Anões” será exibido no Cinemark no sábado e domingo
às 12h10 na Sala 5.
Classificação indicativa livre. Cópia dublada. (T. O.: “Snow White and the
Seven Dwarfs”)
Filme da Semana: “Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros”
Embora as produções originais ainda
representem a maioria dos filmes lançados no mercado, as sequências ou
refilmagens costumam alegrar ou entristecer os investidores de Hollywood,
sempre que estão em jogo centenas de milhões de dólares. A estratégia então
precisa ser cuidadosamente planejada, como foi o caso de “Jurassic World – O
Mundo dos Dinossauros”, sequência do ótimo “Jurassic Park – Parque dos
Dinossauros”, megasucesso de Spielberg em 1993.
Continuações não são novidade neste
mercado. Quem não lembra de “O Planeta dos Macacos”, que teve seis sequências e
duas refilmagens? Ou coisas piores, como “Sexta-Feira 13”, que depois do décimo
filme, parei de contar (de assistir, já tinha parado bem antes...). Outras
grifes são mais bem sucedidas, como X-Men, Homem-Aranha, Homem de Ferro, etc..
A continuação complica quando o
filme anterior foi ruim, como o terceiro de “Exterminador do Futuro”. A
solução, que também foi adotada em “Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros” é
esquecer olimpicamente os outros filmes. É como se só existisse o filme de
1993.
Pode ser que algum cinéfilo mais
purista reclame desta “infidelidade” à realidade. Bem, pensar em realidade
quando falamos de um filme sobre dinossauros trazidos à vida é o mesmo que
reclamar dos vampiros de “Crepúsculo” que andam à luz do dia...
A situação que encontramos no
início do filme atual é de um grande empreendimento do mundo do entretenimento,
no estilo Disneyworld, um gigantesco parque temático na mesma ilha do primeiro
filme, com uma infinidade de diversões, como cavalgar pequenos e mansos
dinossauros, como assistir exibições de um gigantesco tataravô da orca
assassina.
Quem comanda este mundo é Bryce
Dallas Howard (Claire Dearing), braço direito do dono do parque, o excêntrico
Irrfan Khan (Simon Masrani). O braço esquerdo é o pesquisador Henry Wu (B.D.
Wong), que não apenas traz de volta à vida antigas espécies de dinossauros,
como também cria algumas novas. “Com muito mais dentes!”, como exige Irrfan
Khan.
E é exatamente uma destas novas
espécies que preocupa Bryce. O novo espécime, maior que um Tiranossauro Rex,
foi criado em laboratório e vive em um ambiente isolado, mas aparentemente foge
do cativeiro.
Preocupada, Bryce apela para Owen
Grady (Chris Pratt), um cientista que trabalha com um grupo de perigosos
velociraptors, tentando domesticá-los. Ao inspecionar o cativeiro, ele descobre
que o novo animal, denominado Indominus Rex, não apenas continuava no local,
como tinha criado uma pista falsa e até descobrira como se ocultar das câmeras
infravermelhas!
Quando o animal foge, inicia um
rastro de morte e destruição que ameaça todos os visitantes da ilha, inclusive
os sobrinhos de Bryce, Zach (Nick Robinson) e Gray (Ty Simpkins) que se perdem
em uma região infestada de dinossauros, e após quase serem mortos pelo
Indominus.
Enquanto os administradores do
parque ainda debatem se evacuam a ilha ou não, pensando em uma possível queda
de arrecadação, o malévolo Vic Hoskins (Vincent D’Onofrio) vê a crise como uma
oportunidade para usar os velociraptors como arma de ataque.
Embora a trama seja bem simplista,
o filme está repleto de cenas de ação que ficam bem realçadas em uma exibição
em 3D. É o típico filme “montanha-russa”, como cenas de perigo
alternando-se de minuto em minuto.
Não há muito o que comentar sobre
atuações dos atores, pois as grandes estrelas são mesmo os efeitos especiais
que trazem à vida os bichinhos monstruosos. Para os fãs da série, há inúmeras
referências ao filme original, e mesmo aos filmes que foram “desprezados”.
O filme, porém, traz um importante
alerta sobre a busca incessante pelo lucro, sem pensar nas consequências, e no
constante espírito de violência, onde persiste a busca pela arma mais poderosa,
que também dará poder a que controlá-la.
Sem grandes cenas chocantes, o
filme tem classificação indicativa para maiores de 12 anos, constituindo-se em
um programa de família, como direito a muita pipoca e guaraná!
Livros de
cinema:
Film Business - O Negocio do Cinema
Dividido em três partes e escrito
por especialistas no assunto, este livro aborda os aspectos da produção,
distribuição e exibição de filmes destinados ao cinema, estruturando o complexo
ciclo de colocação do produto nas grandes telas. A primeira parte é dedicada à
exposição das etapas da realização de um filme, da aquisição de direitos à
contratação dos recursos técnicos e captação de recursos; A segunda trata da
distribuição dos filmes para as salas de exibição, o atual panorama da exibição
cinematográfica no Brasil e sua evolução. A terceira e última parte conceitua o
papel da exibição cinematográfica pública nas salas de cinema dentro do atual
sistema audiovisual. 178 p – Editora Elsevier.
Lançamentos
em DVD/Blu-Ray:
“Kingsman –
Serviço Secreto”
Eggsy (Taron Egerton) é um jovem com problemas de
disciplina que parece perto de se tornar um criminoso. Determinado dia, ele
entra em contato com Harry (Colin Firth), que lhe apresenta à agência de
espionagem Kingsman. O jovem se une a um time de recrutas em busca de uma vaga
na agência. Ao mesmo tempo, Harry tenta impedir a ascensão do vilão Valentine
(Samuel L. Jackson). Adaptação da série de quadrinhos criada por Mark Millar e
Dave Gibbons. O disco traz o filme com tela widescreen anamórfico e Áudio em
Dolby Digital. (T. O.: “Kingsman: The Secret Service”)
“Departamento
Q: O Ausente”
Em 1994, dois jovens gêmeos são encontrados brutalmente
assassinados em uma casa de verão. Uma série de pistas apontam na direção de um
grupo de jovens estudantes de classe alta de um colégio interno nas
proximidades, mas o caso é encerrado com um forasteiro local se declarando
culpado e condenado pelos assassinatos. Quando o caso acaba na mesa de Carls
Morck vinte anos depois, ele logo percebe que algo está terrivelmente errado. O
disco traz o filme com tela widescreen anamórfico e Áudio em Dolby Digital. (T.
O.: “Fasandræberne”)
“Relatos
Selvagens”
Diante de uma realidade crua e imprevisível, os personagens
deste filme caminham sobre a linha tênue que separa a civilização da barbárie.
Uma traição amorosa, o retorno do passado, uma tragédia ou mesmo a violência de
um pequeno detalhe cotidiano são capazes de empurrar estes personagens para um
lugar fora de controle. Representante argentino na
categoria Melhor Filme Estrangeiro no Oscar 2015. Filme com formato de tela
widescreen anamórfico e áudio em Dolby Digital. (T. O.: “Relatos Salvajes”)
“O Último
Ato”
Simon Axler (Al Pacino) é um ator consagrado que, aos 65
anos, sente que perdeu a capacidade de interpretar. Em crise, ele se interna em
uma clínica de repouso e passa a ter consultas via Skype com um terapeuta. Ao
deixar o local para viver sozinho em uma casa enorme localizada em Connecticut,
ele reencontra Pegeen Stapleford (Greta Gerwig), a filha de um grande amigo,
que não via desde quando ela era uma criança. Pegeen sempre nutriu uma
paixonite por Simon, mas há 16 anos decidiu se assumir como lésbica e mantém um
relacionamento estável com Louise Trenner (Kyra Sedgwick). Ao perceber que
Simon está solitário, ela joga tudo para o alto e decide ter um relacionamento
com ele. Lisonjeado pelo súbito interesse de alguém bem mais jovem, Simon
embarca na relação mas logo percebe que diferenças de idade e de pensamento são
grandes problemas a serem enfrentados. Filme com formato de tela widescreen
anamórfico e áudio em Dolby Digital. (T. O.: “The Humbling”)
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