Newton Ramalho
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O que está em cartaz
Depois da overdose de jogos da Copa do Mundo, agora teremos outra de
estreias no cinema. As novidades são a ficção “Transformers – A Era da
Extinção”, a animação “Khumba”, “Violetta – O Show”, os documentários “BBC-
Brasil Selvagem”, a comédia “Não Aceitamos Devoluções”, o drama “Causa e
Efeito”, o terror “O Espelho”, e “O Que os Homens Falam”, na Sessão Cine Cult
do Cinemark. Teremos também a re-exibição de “Bonequinha de Luxo”. Continuam em
cartaz “Como Treinar o Seu Dragão2”, “A Culpa É das Estrelas”, “Malévola”, e
“Os Homens São de Marte... E É Pra Lá Que Eu Vou”. Nas programações exclusivas
o Cinemark mantém “Amazônia”, e “Muppets 2 – Procurados e Amados”, o Moviecom,
“No Limite do Amanhã” e “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”, e o Natal
Shopping, “Transcendence – A Revolução”.
Estreia 1: “Transformers: A Era da Extinção”
Alguns
anos após o grande confronto entre Autobots e Decepticons em Chicago, os
gigantescos robôs alienígenas desapareceram. Eles são atualmente caçados pelos
humanos, que não desejam passar por apuros novamente. Quando Cade (Mark
Wahlberg) encontra um caminhão abandonado, ele jamais poderia imaginar que o
veículo é na verdade Optimus Prime, o líder dos Autobots. Muito menos que, ao
ajudar a trazê-lo de volta à vida, Cade e sua filha Tessa (Nicola Peltz)
entrariam na mira das autoridades americanas. A direção é de Michael Bay.
“Transformers: A Era da Extinção” está em exibição na Sala 6 do Moviecom, Salas
3 e 7 do Cinemark, Salas 1, 2 e 5 do Natal Shopping, e Salas 1, 2 e 4 do Norte
Shopping. Cópias dubladas e legendadas, exibição em 3D. Classificação indicativa
12 anos. (T. O.: “Transformers: Age Of Extinction”)
Estreia 2: “Khumba”
Khumba,
uma zebra com apenas metade das listras, aventura-se numa viagem iniciática
para conquistar as listras que lhe faltam, quando a sua tribo o culpa pela
falta de chuva. Na busca da lendária fonte onde as primeiras zebras obtiveram
as listras, Khumba (Rodrigo Faro) cruza com um estranho grupo de personagens e
alia-se a uma dupla bem estranha: uma gnu superprotetora (Sabrina Sato) e um
avestruz auto-obcecado (Marco Luque). Mas, antes de poder reintegrar a tribo,
Khumba terá de defrontar o feroz leopardo que controla a fonte e aterroriza os
demais animais. Nem tudo é preto e branco nesta colorida e diferente aventura!
A direção é de Anthony Silverston. “Khumba” está em exibição na Sala 7 do
Cinemark, Salas 3 e 4 do Natal Shopping, e Sala 4 do Norte Shopping. Classificação
indicativa livre. Cópias dubladas, exibição em 3D. (T. O.: “Khumba”)
Estreia 3: “Violetta – O Show”
O filme
acompanha a turnê mundial liderada pela protagonista da série ´Violetta´ e todo
seu elenco, com cenas dos bastidores e entrevistas exclusivas. O início dos
shows foi em Buenos Aires, seguindo para outros países da América Latina e
Europa, contado com 200 apresentações no total. O registro do dia-a-dia das
viagens faz um registro dos cenários, figurinos e coreografia, reunindo todas
as emoções ao vivo de uma turnê. A direção é de Matthew Amos. “Violetta – O
Show” será exibido na Sala 1 do Cinemark, e na Sala 3 do Natal Shopping.
Classificação indicativa livre. (T. O.: “Violetta: La Emoción del Concierto”)
Estreia 4: “BBC Brasil Selvagem”
Venha
desfrutar do fascinante mundo em que vivemos. Ser testemunha do ciclo da vida,
dos segredos da natureza e maravilhosas histórias, através de imagens
surpreendentes do nosso planeta. Nesta semana acontece a exibição de três
documentários da BBC de Londres, da série Brasil Selvagem: “Um Mundo Perigoso”
(10h50), “Resistência à Seca” (14h20), e “Enfrentando a Inundação” (18h00).
Cada documentário tem cerca de uma hora de duração, é dublado em português, e
será exibido individualmente. Todas as sessões serão na Sala 5 do Cinemark.
Classificação indicativa livre. (T. O.: “BBC Wild Brazil”)
Estreia 5: “Bonequinha de Luxo”
Holly
Golightly (Audrey Hepburn) é uma garota de programa nova-iorquina que está
decidida a casar-se com um milionário. Perdida entre a inocência, ambição e
futilidade, ela toma seus cafés da manhã em frente à famosa joalheria
Tiffany`s, na intenção de fugir dos problemas. Seus planos mudam quando conhece
Paul Varjak (George Peppard), um jovem escritor bancado pela amante que se
torna seu vizinho, com quem se envolve. Apesar do interesse em Paul, Holly
reluta em se entregar a um amor que contraria seus objetivos de tornar-se rica.
A direção é de Blake Edwards. “Bonequinha de Luxo” será exibido na Sala 1 do
Cinemark, no sábado às 23h55m, e domingo às 12h30m, e na Sala 5, na quarta-feira, às 19h30. Classificação indicativa livre. (T. O.: “Breakfast
at Tiffany’s”)
Estreia 6: “Não Aceitamos Devoluções”
Valentin
sempre levou uma vida despreocupada no México, saindo com várias mulheres e
alternando entre pequenos trabalhos. Um dia, uma mulher bate à sua porta e lhe
deixa um bebê, dizendo ser sua filha. Apesar da surpresa inicial, Valentin se
muda para os Estados Unidos e cria a pequena Maggie durante vários anos,
tornando-se um homem responsável e encontrando um emprego fixo como dublê em
filmes de ação. Seis anos mais tarde, a mãe de Maggie reaparece, com a intenção
de levar a filha de volta com ela. A direção é de Eugenio Derbez. “Não
Aceitamos Devoluções” está em cartaz na Sala 4 do Natal Shopping. Classificação
indicativa 14 anos. (T. O.: “No Se Aceptan Devoluciones”)
Estreia 7: “Causa e Efeito”
O policial
Paulo (Matheus Prestes) enfrenta um grande trauma, após perder a esposa e o
filho em um acidente de carro. Ele não consegue aceitar o fato de que o
responsável pelo crime não tenha sido punido, e acaba decidindo fazer justiça
com as próprias mãos. Paulo passa a matar outras pessoas, mas não consegue
assassinar Madalena, quando descobre a sua triste história de vida. Os dois se
apaixonam e fogem juntos, usando as palavras de um padre, um pastor e um
espírita para reconstruir as suas vidas. A direção é de André Farouço. “Causa e
Efeito” está em cartaz na Sala 5 do Norte Shopping. Classificação indicativa 14
anos. (T. O.: “Causa e Efeito”)
Estreia 8: “O Espelho”
Tim
(Brenton Thwaites) e Kaylie (Karen Gillan) são dois irmãos traumatizados pela
morte inexplicada dos pais. Quando Tim sai de um hospital psiquiátrico, após
anos internado, ele tem certeza de que a causa da tragédia familiar é um grande
espelho que acompanha a família há séculos. Cercados por fenômenos paranormais,
os dois tentam provar que o objeto é o verdadeiro responsável pela sangrenta
história de seus ascendentes. A direção é de Mike Flanagan. “O Espelho” está em
cartaz na Sala 6 do Norte Shopping. Classificação indicativa 14 anos. Cópias
dubladas e legendadas. (T. O.: “Oculus”)
Sessão Cine Cult: “O Que os Homens Falam”
Oito
homens enfrentam a crise de meia-idade neste filme de episódios. E. (Eduardo
Fernandez), que perde tudo o que tem e volta a morar na casa da mãe, se
encontra casualmente com um amigo de longa data, J. (Eduardo Sbaraglia), que
conquista tudo o que deseja, mas fica deprimido. S. (Javier Camara) tenta
retomar o casamento dois anos após o divórcio. G. (Ricardo Darín) confessa a L.
(Luis Tosar) que desconfia que sua esposa o trai. P. (Eduardo Noriega) tenta
seduzir uma colega de trabalho. Já A. (Alberto San Juan) e M. (Jordi Mollà) têm
seus segredos íntimos revelados. A direção é de Cesc Gay. “O Que os Homens
Falam” será exibido na Sala 3 do Cinemark, na segunda-feira (07/07) e na
terça-feira (08/07), na sessão de 18h30. Classificação indicativa 12 anos. (T.
O.: “Uma Pistola em Cada Mano”)
Especial: Inovações no mundo da imagem
Durante
muito tempo o mercado do cinema doméstico seguia o mandamento maior da bíblia
do consumismo: vamos criar o paraíso, e depois vender os meios para os
consumidores poderem chegar até ele. Isso funcionou bem enquanto a tecnologia
avançava em ritmo de valsa, mas, nos últimos anos, chegou-se a um paradoxo,
quando o produto ofertado oferece muito mais do que o usuário tem para
usufruir.
Reza
a lenda que quando Assis Chateubriand foi aos Estados Unidos fechar a compra
dos aparelhos para a primeira emissora no Brasil, cometeram o erro de
mostrarem-lhe uma demonstração da TV colorida – o que o deixou extremamente
irritado, a ponto de rasgar os contratos, já que a que comprava era preto e
branco!
Na
verdade, mesmo nos Estados Unidos a cor só chegou às emissoras em meados da
década de 1960, pois embora houvesse a tecnologia para a geração e transmissão,
foi necessário criar toda uma estrutura para que a imagem chegasse aos lares
americanos.
Durante
muito tempo – muito mesmo – a evolução em termos de imagem ocorreu de forma
lenta, e nós, brasileiros, morríamos de inveja ao ver, através do cinema, um
gringo ligar e mudar os canais de sua tv colorida somente com um controle
remoto, parecendo até coisa de ficção-científica!
No
início dos anos 1970 tivemos acesso a caríssimos televisores coloridos – sem
controle remoto, pois com ele o preço quase dobrava, e mesmo com a melhoria das
transmissões, agora em nível nacional, a resolução continuava a mesma, cerca de
240 linhas de vídeo. A coisa era tão ruim que muitas pessoas – eu mesmo –
trocaram aparelhos por tamanhos menores, para ter a sensação de que a imagem
ficava melhor.
A
chegada dos videocassetes, nos anos 1980, despertou a avidez dos espectadores:
você podia assistir um filme na hora que quisesse, sem propagandas, e com uma
imagem limpa, sem as interferências ainda comuns na transmissão das tvs
abertas.
Enquanto
muitos ainda estavam comprando o primeiro videocassete, foi lançado o
fantástico DVD, primo rico do CD e mais bem sucedido que o finado videolaser. O
novo produto, além de fornecer uma imagem com 525 linhas de definição, ainda
prometia múltiplos canais de áudio e de legendas em vários idiomas, que
poderiam ser alterados com um botão!
O
problema é que mesmo as TVs mais modernas, de tela plana e tudo, não tinham a
capacidade de mostrar essa resolução para o espectador, já que elas só
dispunham das tais 240 linhas da época do Chateubriand! Algumas soluções foram
apresentadas, como compressão de imagem, e entradas exclusivas para imagem. Eu
mesmo cheguei a possuir uma TV enooorme da LG, que pesava 80 quilos, tinha
formato de tela widescreen, e com muita mágica chegava nas 525 linhas que o DVD
oferecia.
Nesta
mesma época começaram a chegar as tvs de plasma, objetos de veneração e desejo,
mas que, no início, custavam o preço de um apartamento! E mesmo os primeiros
modelos eram o que hoje chamamos de HD, ou seja, a resolução suficiente para um
DVD.
Bem,
enquanto os sofridos early-adopters espremiam o orçamento para comprar seus
primeiros televisores de tela fina, logo sai uma novidade que espanta meio
mundo: o lançamento de um novo disco, o Blu-Ray, que prometia uma resolução
seis vezes maior que o DVD – mas que também exigia um televisor melhor, que
oferecesse uma resolução Full-HD!
O
ânimo do mercado, porém, não foi tão receptivo a estes novos produtos. Embora
as telas planas tenham caído de preço a ponto de um modelo Full-HD de 32
polegadas poder ser comprado por cerca de mil reais (aquele tubo “monstruoso”
que mencionei antes tinha esse mesmo tamanho e custou na época três vezes
mais), a necessidade do público não era a mesma.
Qualquer
tv de plasma, LCD ou LED do mercado é capaz de oferecer uma boa imagem gerada
por um DVD player, pela nova TV Digital aberta, ou mesmo pelos canais de
assinatura em alta definição. Para uma boa imagem de Blu-Ray, basta que seja
Full-HD.
Assim,
causa uma certa surpresa a ênfase que está se dando aos novos televisores 4K e
até 8K. Considerando que um Full-HD seja o padrão básico, esses novos padrões
são capazes de oferecer uma resolução quatro ou oito vezes maior. A dúvida que
fica é: para que vão servir estes aparelhos?
Embora
a NHK do Japão esteja investindo bastante no padrão 8k ou Super High Vision, a
verdade é que não existe conteúdo para estas resoluções. Para o Blu-Ray é
suficiente uma tv Full-HD, então para que uma resolução oito vezes maior?
É possível que estes novos aparelhos sejam
destinados a uso industrial ou científico, em aplicações muito especializadas,
pois para uma escala de entretenimento, como a que temos atualmente, é muito
difícil que se consiga esta abrangência.
É
bom lembrar que, pelo menos em nosso país, a imensa maioria dos espectadores
contenta-se em assistir a tv aberta ou um DVD pirata ligado direto na tv.
Melhor seria se a energia da indústria fosse direcionada para melhorar a
qualidade do conteúdo, pois assistir novela ou notícias sensacionalistas em
alta definição definitivamente não agrega nada para ninguém.
Livros de cinema:
Os Cinco Cs da
Cinematografia - Técnicas de Filmagem
Ilustrada
com mais de 500 imagens, esta obra clássica apresenta os conceitos e as
técnicas consagradas da cinematografica. Os cinco cs detalhados aqui são:
corte, composição, close-ups, continuidade e câmera: ângulos. Pioneiro do
cinema nos Estados Unidos, Joseph V. Mascelli fala também dos problemas mais
comuns durante as filmagens e dá dicas fundamentais para a edição. Entre os
temas abordados estão: tempo e espaço cinematográfico; regras de composição;
ponto de vista; altura e ângulo de câmera; cenas master; tipos de edição,
direção da imagem etc. Fundamental para os estudantes de cinema, tem revisão
técnica do cineasta Francisco Ramalho Jr. 288 p – Editora Summus.
Lançamentos em DVD/Blu-Ray:
“Robocop”
Em um futuro não muito distante, no
ano de 2028, a empresa OmniCorp fabrica robôs de combate, que são usados em
guerras ao redor do mundo. Querendo conquistar a população americana, o dono da
companhia Raymond Sellars (Michael Keaton) decide criar um robô que tenha
consciência humana e a oportunidade aparece quando o policial Alex Murphy (Joel
Kinnaman) sofre um atentado, e ele é utilizado para comandar um corpo mecânico
imbatível. O disco traz o filme com tela widescreen anamórfico e Áudio em Dolby
Digital 5.1. (T. O.: “Robocop”)
“Pompéia”
Alguns dias antes da lendária
erupção do monte Vesúvio, o escravo Milo (Kit Harrington) está preso dentro de
um navio, em direção à Nápoles. Ele vai fazer de tudo para escapar e salvar a
mulher que ama, além de ajudar o seu melhor amigo, um gladiador que está em
dificuldades no interior do Coliseu. Filme com formato de tela widescreen
anamórfico e áudio em Dolby Digital 5.1. (T. O.: “Pompeii”)
“Lições de Vida”
Ben Marshall (Rupert Grint) é um
tímido garoto londrino de 17 anos que tenta a todo custo se libertar dos
domínios de sua mãe (Laura Linney). Ele tem essa chance quando vai trabalhar em
uma casa de repouso e conhece Evie (Julie Walters), uma excêntrica e veterana
atriz de cinema e teatro. Ela o convence a levá-la a um festival em Edinburgh,
onde irá participar de um recital de poesia. Este é o início de uma
transformação em sua vida, em que se liberta de todos os dogmas de sua educação
conservadora. O disco traz o filme com
formato de tela widescreen anamórfico e Áudio em Dolby Digital 5.1. (T. O.: “Driving
Lessons”)
“Triângulo Amoroso”
Com direção de Tom Tykwer, o filme
alemão “Triângulo Amoroso” acompanha um casal na faixa dos 40 anos de idade que
vive em Berlim. Sem um saber o que acontece com o outro, ambos começam a se
relacionar com o mesmo homem. Ela conhece o rapaz em um encontro de trabalho,
enquanto seu marido é seduzido pelo desconhecido em uma piscina. A inusitada
situação é abalada com a gravidez da protagonista, fazendo com que todos
experimentem sentimentos controversos. Filme com formato de tela widescreen e
Áudio em Dolby Digital 5.1. (T. O.: “Drei”)
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