Newton Ramalho
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O que está em cartaz
Fevereiro começa com
mais um final de semana repleto de estreias. As novidades da semana são o épico
“Hércules”, o thriller “Operação Sombra – Jack Ryan”, a animação “Uma Aventura
Lego” e o drama “Trapaça”. Continuam em cartaz o drama “A Menina Que Roubava
Livros” (vejam na seção Filme da Semana),
“47 Ronins”, “O Lobo de Wall Street”, o thriller “Frankenstein – Entre Anjos e
Demônios”, e “Tarzan – A Evolução da Lenda”. Nas programações exclusivas, o
Cinemak exibe “Muita Calma Nessa Hora 2”, e “Ninfomaníaca – Volume 1”, na
Sessão Cine Cult, o Moviecom “Frozen – Uma Aventura Congelante”, e o Cinépolis
Natal Shopping mantém “Gravidade” e “Capitão Phillips” em sessões especiais.
Aliás, com a profusão de salas disponíveis, verifique sempre se o filme
desejado é dublado, legendado, 2D ou 3D para evitar surpresas desagradáveis.
Estreia 1: “Operação Sombra – Jack Ryan”
Jack Ryan (Chris Pine) estudava em Londres na
época do ataque ao World Trade Center, em 11 de setembro de 2001. Servindo o
exército americano, ele participa da Guerra do Afeganistão e lá sofre um sério
acidente na coluna. Durante a recuperação no hospital ele conhece a doutora
Cathy (Keira Knightley), por quem se apaixona. É neste período que ele recebe a
visita de Thomas Harper (Kevin Costner), que o recruta para a CIA, ao mesmo
tempo em que retorna ao doutorado em economia. Em meio às investigações, Jack
descobre um complô orquestrado na Rússia, que pode instalar o caos financeiro
nos Estados Unidos. Com isso, ele viaja a Moscou com o objetivo de investigar
Viktor Cheverin (Kenneth Branagh), o líder da operação. A direção é de Kenneth
Branagh. “Operação Sombra – Jack Ryan” estreia nesta sexta-feira, na Sala 4 do Moviecom, Sala 5 do Cinemark, Salas
1 e 5 do Natal Shopping, e Sala 4 do Norte Shopping.
Classificação indicativa 14 anos. (T.
O.: “Jack Ryan: Shadow Recruit”)
Estreia 2: “Trapaça”
Irving Rosenfeld (Christian Bale) é um grande
trapaceiro, que trabalha junto da sócia e amante Sydney Prosser (Amy Adams). Os
dois são forçados a colaborar com um agente do FBI (Bradley Cooper),
infiltrando o perigoso e sedutor mundo da máfia. Ao mesmo tempo, o trio se
envolve na política do país, através do candidato Carmine Polito (Jeremy
Renner). Os planos parecem dar certo, até a esposa de Irving, Rosalyn (Jennifer
Lawrence), aparecer e mudar as regras do jogo. A direção é de David O. Russell.
“Trapaça” estreia nesta sexta-feira na Sala 7 do Cinemark, Salas 5 e 6 do Natal
Shopping, e Sala 6 do Norte Shopping. Classificação indicativa 14 anos. (T. O.:
“American Hustle”)
Estreia 3: “Hércules”
Traído por seu padrasto, o rei Anfitrião (Scott
Adkins), Hercules (Kellan Lutz) é exilado e vendido como escravo. Ele então
precisará de todos os seus poderes para encontrar o caminho de volta para casa,
para o reino, que por direito é seu, e para o seu grande amor, Hebe (Gaia
Weiss), que já está prometida ao seu próprio irmão. A direção é de Renny Harlin.
“Hércules” estreia nesta sexta-feira, na Sala 5 do Moviecom, Salas 3 e 4 do Cinemark, Sala 2 do Norte Shopping. Cópias dubladas e legendadas, 2D e 3D, verifique
o seu cinema. Classificação indicativa 14 anos. (T.
O.: “The Legend of Hercules”)
Estreia 4: “Uma Aventura Lego”
Emmet é um Lego comum, até o dia em que é
confundido com o Master Builder, o grande criador deste mundo de brinquedo, por
ter encontrado a famosa peça de resistência. Este peça, procurada por todos há
séculos, seria capaz de desarmar uma poderosa máquina criada pelo presidente do
país, o perverso Sr. Negócios, que pretende colar todas as peças e impedir as
mudanças no sistema. Mesmo sem ter grandes habilidades como criador, Emmet
gosta de ser considerado um Lego especial, e faz de tudo para merecer a
confiança de seus amigos, que incluem a rebelde Mega Estilo, o sábio Vitrúvius,
e o gato-unicórnio UniKitty. “Uma Aventura Lego” estreia nesta sexta-feira, nas
Salas 6 e 7 do Moviecom, Salas 2 e 6 do Cinemark, Sala 1 do Natal Shopping, e Salas 1 e 3 do Norte Shopping. Classificação indicativa livre. Cópias dubladas e
legendadas, exibição em 2D e 3D, verifique o seu cinema. (T. O.: “The Lego Movie”)
Sessão Cine Cult: “Ninfomaníaca – Volume 1”
Bastante machucada e largada em um beco, Joe
(Charlotte Gainsbourg) é encontrada por um homem mais velho, Seligman (Stellan
Skarsgard), que lhe oferece ajuda. Ele a leva para sua casa, onde possa
descansar e se recuperar. Ao despertar, Joe começa a contar detalhes de sua
vida para Seligman. Assumindo ser uma ninfomaníaca e que não é, de forma
alguma, uma pessoa boa, ela narra algumas das aventuras sexuais que vivenciou
para justificar o porquê de sua auto avaliação. A direção é de Lars Von Trier.
“Ninfomaníaca – Volume 1” será exibido na terça-feira (11/02) e quinta-feira (13/02),
na Sala 2 do Cinemark, na sessão de 21h20. Classificação indicativa 18 anos.
(T. O.: “Nymphomaniac : Volume I”)
Pré-estreia: “Philomena”
Irlanda, 1952. Philomena Lee (Sophie Kennedy
Clark), é uma jovem que tem um filho recém-nascido quando é mandada para um
convento. Sem poder levar a criança, ela o dá para adoção. A criança é adotada
por um casal americano e some no mundo. Anos mais tarde, após sair do convento,
Philomena (Judi Dench) começa uma busca pelo seu filho, junto com a ajuda de
Martin Sixsmith (Steve Coogan), um jornalista de temperamento forte. Ao viajar
para os Estados Unidos, eles descobrem informações incríveis sobre a vida do
filho de Philomena e criam um intenso laço de afetividade entre os dois. A
direção é de Stephen Frears. “Philomena” será exibido na sexta (07) e quinta (13)
na Sala 2 do Natal Shopping (22h40). Classificação indicativa 14 anos. (T. O.:
“Philomena”)
Filme da Semana:
“A Menina Que Roubava Livros”
Das centenas de filmes que existem
sobre a Segunda Guerra Mundial, a maioria trata de feitos heroicos dos soldados
aliados, ou do genocídio judaico dos campos de concentração. O filme “A Menina
Que Roubava Livros” traz algo diferente, uma história contada pela ótica do
alemão comum, seduzido pela propaganda do Reich e ameaçado pelo rigor da
fiscalização do Estado e dos próprios vizinhos.
É curioso como a maioria das
pessoas estranha os horrendos métodos utilizados por Hitler em sua Solução
Final, que buscava erradicar o mundo daquilo que fosse contrário à perfeição da
raça ariana. Essa “limpeza” incluía não só os judeus, a grande maioria, mas
também os outros indesejáveis: comunistas, ciganos, testemunhas de Jeová,
deficientes mentais, etc..
O fato é que a propaganda do regime
nazista era fortíssima, implantada em toda uma geração que nascera após a
Primeira Grande Guerra, com verdadeiras lavagens cerebrais em crianças que eram
educadas na Juventude Hitlerista, aprendendo que os Judeus eram os culpados por
todos os males, e que deviam ser enviados para “campos de trabalho”. Só nos
últimos dias da guerra foi que se teve dimensão dos horrores dos campos de
extermínio.
A protagonista do filme, Liesel
(Sophie Nélisse) teve que aprender sobre isso cedo. A mãe, comunista, conseguiu
arranjar para que os dois filhos fossem adotados por um casal. Mas, o menino
mais novo morre a caminho do novo lar, e apenas Liesel chega à casa de Hans
Hubermann (Geoffrey Rush) e sua mulher, a rabugenta Rosa (Emily Watson).
Infeliz, longe da mãe e sentindo-se
só no mundo, Liesel tem a ajuda do compreensivo Hans e de seu vizinho e colega de
escola Rudy (Nico Liersch). Percebendo seu interesse pela leitura, Hans ajuda a
menina a alfabetizar-se, criando-lhe um cantinho especial no porão.
O recrudescimento da guerra torna a
vida mais difícil para todos, ainda mais para os que, como Hans, recusavam-se a
entrar para o partido nazista. Para complicar as coisas, um dia a família é
surpreendida com a chegada de Max (Ben Schnetzer), um jovem judeu cujo pai
ajudara Hans no passado. Por conta desta dívida de gratidão, Hans acolhe o
jovem, mesmo com enorme risco para todos.
Liesel e Max, aos poucos, tornam-se
amigos, dividindo a paixão pelos livros. Em uma das celebrações nazistas, onde
as obras “degeneradas” eram destruídas, Liesel testemunha, horrorizada,
centenas de livros e obras de arte serem queimados, ou por serem de origem
estrangeira, ou por fugirem do padrão estético imposto por Hitler. A garota
consegue salvar um livro, correndo um risco tremendo, mas, a única pessoa que
testemunha a cena é Barbara (Carina N. Wiese), a mulher do prefeito.
Ela própria amante da literatura, e
vendo o interesse da menina, franqueia-lhe o acesso à sua vasta biblioteca, até
a intervenção brusca do marido, que proíbe Liesel de frequentar a casa. Mas,
isso não é suficiente, e Liesel esgueira-se de vez em quando pela janela para
roubar um livro novo. Essas leituras não só mantém a sanidade da garota, como
irão salvar-lhe a vida.
A atmosfera do filme é
interessante, com uma boa recriação de época, mostrando até a loucura das
letras dos hinos que as crianças cantavam, mescladas de xenofobia e exaltação
ao ditador. Pode parecer estranho para os jovens, mas, àquela época, o mundo
tinha mais ditadores e caudilhos que governos democráticos. O nosso país era
comandado por Getúlio Vargas, um líder carismático e autoritário que não
escondia sua admiração por Hitler.
Este filme é mais um belo exemplo
de como as pessoas comuns são utilizadas como instrumento pelos poderosos, que
entrincheirados atrás de suas mesas, pouco se importam sobre o que realmente
acontece na vida real.
Um aspecto curioso do filme é a
narração onisciente da Morte, que comenta sua participação nos momentos mais
importantes da vida de Liesel. Apesar de citar Hitler como um dos seus
principais fornecedores, o filme lembra os devastadores bombardeios dos Aliados
sobre a população civil, aniquilando cidades inteiras, como os casos de Dresden
e Hamburgo, onde morreram dezenas de milhares de pessoas comuns.
Filmes como “A Menina Que Roubava
Livros” são importantes para nos lembrar da completa inutilidade das guerras, seja
qual for a motivação.
Livros de
cinema:
“História do Cinema Mundial”
Na visão de Fernando Mascarello, o
livro traz o cinema das origens, o cinema clássico, o diálogo criativo do
cinema com o construtivismo, o expressionismo, o surrealismo, as particularidades
da vanguarda cinematográfica chamada impressionista, o cinema realista e seu
coroamento no neorrealismo, a chegada da modernidade com a Nouvelle Vague, os
novos cinemas, o retorno de Hollywood, os grandes autores e as grandes
personalidades da história do cinema, o pós-modernismo e o cinema documentário:
o cinema no século XX é o universo que esse livro se propõe a discutir. 432 p –
Editora Papirus.
Lançamentos
em DVD/Blu-Ray:
“Rota de Fuga”
Ray Breslin (Sylvester Stallone) é
a maior autoridade existente ao se falar em segurança. Após analisar diversas
prisões de segurança máxima, ele desenvolve um modelo à prova de fugas. Quando
é preso, Ray é enviado justamente para a prisão que criou. Lá ele precisa
encontrar uma brecha não imaginada até então, que permita sua fuga. Para isso
ele precisará da ajuda de seu companheiro de cela, Emil Rottmayer (Arnold
Schwarzenegger). Tela widescreen anamórfico e Áudio em Dolby Digital 5.1. (T.
O.: “Escape Plan”)
“As Bem-Armadas”
Ashburn (Sandra Bullock) é uma
agente especial do FBI extremamente competente, apesar de ser mal vista pelos
colegas de trabalho por ser arrogante e antipática. Ela pede ao chefe (Demian
Bichir) que a encarregue da investigação de um poderoso traficante de drogas em
Boston, cuja identidade é desconhecida. Entretanto, logo ao chegar Ashburn
decide interrogar um pequeno traficante preso por Mullins (Melissa McCarthy),
uma desbocada policial local que não aceita ordens de ninguém. Não demora muito
para que as duas batam de frente, mas elas precisam encontrar um meio de
trabalhar juntas. Tela widescreen anamórfico e Áudio em Dolby Digital 5.1. (T.
O.: “The Heat”)
“O Conselheiro do Crime”
Um advogado (Michael Fassbender)
está prestes a se casar com sua noiva (Penélope Cruz), e decide juntar dinheiro
participando de um dos esquemas ilegais organizados por seus clientes. O plano
envolve o tráfico de centenas de quilos de droga, no valor de 20 milhões de
dólares. Apesar de hesitar no início, ele aceita. Mas a execução do esquema não
ocorre como planejado, e logos todos serão visados pelos chefes de um cartel
mexicano. Sem escapatória, este homem perturbado começa a refletir sobre seus
atos, tendo que aceitar as consequências brutais de seu envolvimento no crime. Tela
widescreen anamórfico e Áudio em Dolby Digital 5.1. (T. O.: “The Counselor”)
“Priscilla – A Rainha do Deserto”
As drag queens Anthony (Hugo
Weaving) e Adam (Guy Pearce) e a transexual Bernadette (Terence Stamp) são
contratadas para realizar um show em Alice Springs, uma cidade remota
localizada no deserto australiano. Eles partem de Sydney a bordo de Priscilla,
um ônibus, tendo a companhia de Bob (Bill Hunter). Só que no caminho eles
descobrem que quem os contratou foi a esposa de Anthony. Deliciosa comédia com
uma trilha sonora repleta de músicas do Abba. Filme com tela widescreen
anamórfico e Áudio em Dolby Digital 5.1. (T. O.: “The
Adventures of Priscilla, Queen of the Desert”)
Film de la semaine: "La Voleuse de livres"
Film de la semaine: "La Voleuse de livres"
Parmi les
centaines de films qui existent sur la Seconde Guerre mondiale, la plupart
vient aux actes héroïques des soldats alliés, ou le génocide des camps de
concentration juifs. Le film "La Voleuse de livres" apporte quelque
chose de différent, une histoire racontée du point de vue allemand ordinaire,
séduits par la propagande du Reich et menacé la précision de l'état de
surveillance et les voisins eux-mêmes.
Il est curieux que la plupart des gens étranges
méthodes horribles utilisées par Hitler dans la solution finale, qui visait à
éradiquer le monde de ce qui était contraire à la perfection de la race
aryenne.Ce «nettoyage» inclus non seulement les Juifs, la grande majorité, mais
aussi d'autres indésirables: les communistes, les Tsiganes, les Témoins de
Jéhovah, les handicapés mentaux, etc ..
Le fait est que
la propagande du régime nazi a été très forte, réglez en toute une génération
qui est née après la Première Guerre mondiale, avec un véritable lavage de
cerveau des enfants qui ont été éduqués dans les Jeunesses hitlériennes,
apprennent que les Juifs étaient responsables de tous les maux, et doivent être
envoyés à des «camps de travail». Seulement dans les derniers jours de la
guerre, c'est qu'elle a la dimension de l'horreur des camps d'extermination.
Le protagoniste
du film, Liesel (Sophie Nelisse) a dû
apprendre à ce sujet au début.La mère, communiste, pourrait prendre des
dispositions pour les deux enfants ont été adoptés par un couple. Mais le jeune garçon est mort sur le chemin de la nouvelle maison, et
que Liesel arrive à la maison de Hans Hubermann
(Geoffrey Rush) et son épouse, la Rose acariâtre (Emily Watson).
Malheureux loin de sa mère et de se sentir seul au monde, Liesel a
l'aide de Hans complets et son voisin et collègue de l'école Rudy (Nico
Liersch).Réalisant son intérêt pour la lecture, Hans aide la jeune fille à
devenir lettré, lui créer une place particulière dans le sous-sol.
L'intensification de la guerre, il est difficile pour tout le monde,
surtout pour ceux qui, comme Hans, a refusé de se joindre à la vie du parti nazi.Pour compliquer les choses, le jour
où la famille est surpris par l'arrivée de Max (Ben Schnetzer), un jeune Juif dont le père Hans aidé dans le passé.En raison
de cette dette de reconnaissance, Hans accueille les jeunes, même au péril de
tout le monde.
Liesel et Max deviennent
lentement amis, partageant une passion pour les livres.Dans l'une des
célébrations nazis, où des œuvres "dégénérés" ont été détruits, Liesel témoin, horrifié, des centaines de livres et d'œuvres d'art pour
être brûlé, ou étant
d'origine étrangère, ou fuir la norme esthétique définie par Hitler.La jeune
fille parvient à sauver un livre, courir un risque énorme, mais la seule
personne qui a assisté à la scène est Barbara (Carina N. Wiese), la femme du maire.
Sa propre amant
de la littérature, et de voir l'intérêt de la jeune fille, lui Francs accès à
leur vaste bibliothèque, jusqu'à l'intervention soudaine de mari,
l'interdiction de Liesel assister à la maison. Mais cela ne suffit pas, et
Liesel se faufile à
l'occasion de la fenêtre pour voler un nouveau livre.Ces lectures maintient non
seulement la santé de la jeune fille, comme lui sauver la vie.
L'atmosphère du film est intéressant, avec une bonne reconstitution de
l'époque, montrant les paroles folles d'hymnes que les enfants chantent,
fusionné la xénophobie et de l'exaltation au dictateur. Il peut sembler
étrange pour les jeunes, mais à ce moment le monde avait plus de dictateurs et
seigneurs de la guerre que des gouvernements démocratiques. Notre pays a été
dirigé par Getúlio Vargas, un leader charismatique et autoritaire qui ne
cachait pas son admiration pour Hitler.
Ce film est un
autre bel exemple de la façon dont les gens ordinaires sont utilisés comme un
outil par les puissants, qui retranchée derrière leur bureau, se soucient peu
de ce qui se passe réellement dans la vraie vie.
Un aspect curieux
du film est le récit omniscient de la mort, qui commente sa participation dans
les moments les plus importants dans la vie de Liesel.Malgré mentionner Hitler
comme un de ses principaux fournisseurs, le film rappelle les bombardements
alliés dévastateur sur les civils, et des villes entières détruites, comme les
cas de Dresde et de Hambourg, qui a tué des dizaines de milliers de gens
ordinaires.
Des films comme
"The Girl Who Stole Livres" sont important de se rappeler l'inutilité
complète de guerres, quelle que soit la motivation.
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