quinta-feira, 23 de maio de 2013

Coluna Claquete – 24 de maio de 2013



Newton Ramalho

 

colunaclaquete@gmail.comwww.colunaclaquete.blogspot.com  - @colunaclaquete

 

 

O que está em cartaz

Após uma semana com muitas estreias, teremos mais um blockbuster para arrepiar as estradas na telona, com “Velozes e Furiosos 6”, mais uma vez com Vin Diesel e Paul Walker. Teremos também o documentário nacional “Walachai”, e a pré-estreia do esperado “Faroeste Caboclo”, baseado na música de Renato Russo. Continuam em cartaz a animação “Reino Escondido” (vejam na Sessão Filmes da Semana), a comédia nacional “Giovanni Improtta”, o drama nacional “Somos Tão Jovens”, e a ficção-científica “Homem de Ferro 3”. Nas programações exclusivas, o Cinemark exibe o besteirol “Finalmente 18!”, e a produção francesa “A Vida de Outra Mulher”, na Sessão Cine Cult, enquanto o Moviecom mantém o ótimo drama “Terapia de Risco”.

 

Estreia 1: “Velozes e Furiosos 6


Desde que o golpe de Dom (Vin Diesel) e Brian (Paul Walker) no Rio de Janeiro deixou o grupo com US$100 milhões, os heróis se espalharam pelo globo. Mas a incapacidade de voltar para casa e viver em um lar tornou suas vidas incompletas. Enquanto isso, Jobbs (Dwayne Johnson) esteve perseguindo uma organização de mercenários sobre rodas, um grupo de homens cruéis divididos em 12 países, cujo mentor (Luke Evans) tem ajuda da destemida Letty (Michelle Rodriguez), a antiga namorada de Dom, que ele acreditava estar morta. A única maneira de parar este grupo de criminosos é superá-los nas ruas, por isso Hobbs pede a Dom para reunir um grupo de elite em Londres. A recompensa? Perdão a todos eles, para poderem voltar para as suas casas e tornarem suas famílias completas novamente. A direção é de Justin Lin. “Velozes e Furiosos 6” estreia nesta sexta-feira, nas Salas 1 e 2 do Cinemark, e nas Salas 4 e 7 do Moviecom. Classificação indicativa 14 anos. Cópias dubladas e legendadas, 2D e 3D. (T. O.: “Fast & Furious 6”)

Estreia 2: “Walachai


Walachai, em alemão antigo, significa lugar longínquo, perdido no tempo. Outros povoados de nomes singulares como Jamerthal, Batatenthal, Padre Eterno e Frankenthal, são comunidades rurais de origem alemã no sul do Brasil, que têm uma dinâmica própria e ainda vivem distantes do mundo globalizado. Muitos de seus habitantes nunca aprenderam a falar português, comunicam-se num dialeto alemão transmitido pelas gerações de descendentes e, no entanto, nada sabem de sua Alemanha de origem. São todos brasileiros e se identificam como tal. Walachai não é um filme sobre uma comunidade alemã. É antes de tudo sobre o inusitado e raro que habita este lugar. Conecta o Brasil urbano contemporâneo a uma forma diferente de viver, revelando um pedaço do país ainda desconhecido. A direção é de Rejane Zilles. “Walachai” estreia nesta sexta-feira, na Sala 3 do Moviecom. Classificação indicativa livre. (T. O.: “Walachai”)

 

Pré-Estreia: “Faroeste Caboclo


João (Fabrício Boliveira) deixa Santo Cristo em busca de uma vida melhor em Brasília. Ele quer deixar o passado repleto de tragédias para trás. Lá, conta com o apoio do primo e traficante Pablo (César Troncoso), com quem passa a trabalhar. Já conhecido como João de Santo Cristo, o jovem se envolve com o tráfico de drogas, ao mesmo tempo em que mantém um emprego como carpinteiro. Em meio a tudo isso, conhece a bela e inquieta Maria Lúcia (Ísis Valverde), filha de um senador (Marcos Paulo), por quem se apaixona loucamente. Os dois começam uma relação marcada pela paixão e pelo romance, mas logo se verá em meio a uma guerra com o playboy e traficante Jeremias (Felipe Abib), que coloca tudo a perder. A direção é de René Sampaio. “Faroeste Caboclo” terá pré-estreia na próxima quarta-feira, nas sessões de 19h50 e 22h10, na Sala 5 do Cinemark. Classificação indicativa 14 anos. (T. O.: “Faroeste Caboclo”)

  

Filmes da Semana: “Reino Escondido” e “Terapia de Risco”

Embora o grande público se atenha mais às megaproduções, os blockbusters, alguns filmes menos pretensiosos trazem boas novidades em um mercado bem saturado, que sobrevive de continuações e refilmagens. Os “heróis” da semana são a animação “Reino Escondido” e drama “Terapia de Risco”.
“Reino Escondido” é uma animação computadorizada produzida pelo estúdio Blue Sky, que já brindou o mercado com a série “Era do Gelo”, “Robôs” e “Rio”, competindo com outros gigantes como Pixar/Disney e Dreamworks.
O filme é baseado no adaptação do livro ""The Leaf Men and the Brave Good Bugs", escrito por William Joyce, cujas obras já inspiraram outros filmes, como “A Família do Futuro”, “A Origem dos Guardiões” e o já citado “Robôs”.
A história mostra um mundo oculto, onde pequenos homens protegem a natureza, ocultos dos olhos dos seres humanos, liderados Tara, a Rainha que detém a sabedoria e o poder para manter o seu mundinho a salvo.
O único que acredita na existência deles é o professor Bomba, um cientista aficcionado, que dedicou a vida inteira procurando comprovar suas suspeitas, sacrificando o próprio casamento e a relação com a filha, Mary Katherine. Após a morte da mãe, MK, como gosta de ser chamada, decide voltar para tentar entender-se com o pai.
Mas, nem tudo são flores – literalmente. Há um grupo de seres igualmente pequeninos, os Boggans, liderados por Nim Galuu, que gostam do escuro e da podridão, e que realizam um grande ataque ao reino de Tara, justo quando ela escolhia o broto onde seria transmitida toda a sabedoria dela para a próxima rainha.
Durante o ataque, Tara é ferida mortalmente, e quando MK tenta ajudá-la, a garota é transformada, ficando do tamanho dos pequeninos homens-folha, e tornando-se a contragosto a guardiã do valiosíssimo broto.
As próximas horas transformam-se em uma epopeia, onde Nim Galuu tenta transformar o broto em um ser das trevas, enquanto MK, Nod e Ronin buscam desesperadamente preservar a próxima rainha.
“Reino Escondido”, apesar de ser direcionado para o público infantil, reúne apuro técnico, muitas cenas de ação e um ritmo empolgante, que agradará adolescentes e até os adultos que assistirem ao filme. Reunindo as boas qualidades das antigas produções da Disney, mas sem as cantorias intermináveis, esta animação é um produto bem adaptado ao público atual.
Já para um público mais maduro, “Terapia de Risco” desafia o espectador que tentar classificá-lo em um único gênero. A história brinca com o drama, policial, denúncia, insanidade mental, etc.. Para ser franco, é uma salada com tudo isso.
Emily Taylor (Rooney Mara) vivia feliz ao lado do marido Martin (Channing Tatum), um operador do mercado financeiro americano. Mas, uma operação utilizando informações privilegiadas leva Martin à prisão durante quatro anos.
Além da prisão do marido, Emily perde também um filho em gestação, e todos os bens materiais, sendo obrigada a viver com a sogra.
Quando Martin sai da cadeia, os dois tentam retomar uma vida normal, mas, Emily parece cada vez mais perdida em um processo de depressão. Após uma aparente tentativa de suicídio, ela fica sob os cuidados do Dr Jonathan Banks (Jude Law), o psiquiatra que a atende no plantão.
O caso de Emily parece bem complicado, e ele consulta a antiga terapeuta dela, a Dra Victoria Siebert (Catherine Zeta-Jones), que sugere que ele use um novo medicamento, que tem tido bons resultados com pacientes em depressão.
Mas, o medicamento provoca sonambulismo na moça, e em uma destas crises, ela mata o marido. O caso tem grande repercussão, pois há um embate entre o fato e a consciência do fato.
Se a vida de Emily é totalmente transformada, a de Jonathan também vira pelo avesso, pois ele perde pacientes, é demitido da clínica, é ameaçado de perder a licença, e mesmo a mulher o deixa, quando umas fotos comprometedoras são enviadas anonimamente.
Desesperado, ele investiga cada detalhe do caso, e aos poucos vai percebendo que há uma enorme e insuspeita conspiração ao seu redor. Para resolver o problema, ele terá de agir da mesma obscura forma.
“Terapia de Risco” é um daqueles filmes cheios de reviravoltas, que prendem a atenção do espectador até o último minuto, passando por temas bem atuais, como a corrupção no mercado financeiro, a manipulação de informações por parte dos laboratórios farmacêuticos, além da boa e velha trama policial.   
Este é mais um filme do diretor Steven Soderbergh, que nos últimos anos tem realizado produtos interessantes, como “Jogos Vorazes”, “Contágio” e “Precisamos Falar Sobre o Kevin”.
T. O. : “Epic” e “Side Effects”
.



Lançamentos em DVD/Blu-Ray

“O Impossível”
 
O casal Maria (Naomi Watts) e Henry (Ewan McGregor) está aproveitando as férias de inverno na Tailândia junto com os três filhos pequenos. Mas na manhã de 26 de dezembro de 2004, enquanto curtiam aquele paraíso após uma linda noite de Natal, um tsunami de proporções devastadoras atinge o local, arrastando tudo o que encontra pela frente. Separados em dois grupos, a mãe e o filho mais velho vão enfrentar situações desesperadoras para se manterem vivos, enquanto em algum outro lugar, o pai e as duas crianças menores não têm a menor ideia se os outros dois estão vivos. É quando eles começam a viver uma trágica lição de vida, movida pela esperança do reencontro e misturando os mais diversos sentimentos. O disco traz o filme com formato de tela widescreen anamórfico e áudio em DD 5.1. (T.O.: “The Impossible”).

“Holy Motors”

Monsieur Oscar (Denis Lavant) é um homem sombrio que viaja de uma vida para a outra. Ele alterna-se entre ser um assassino, um pedinte, um industrial, um monstro e um pai de família. Ele parece ser um ator representando, mas onde estão as câmeras? Oscar vaga acompanhado por Céline, que dirige o enorme carro que o transporta pelos arredores de Paris. Como um assassino que se move de morte em morte, ele persegue a beleza e o motor da vida, as mulheres e os fantasmas da sua memória. Eva Mendes e Kylie Minogue também estão no elenco. Disco com formato de tela widescreen e áudio DD 5.1. (T. O.: “Holy Motors”)

“Era Uma Vez Eu, Verônica”

Verônica (Hermila Guedes) tem 24 anos e acaba de terminar o curso regular de Medicina. Mora com o pai, José Maria, muito mais velho que ela. A mãe morreu quando ela era ainda pequena. A casa é cheia de discos de vinil antigos. No momento, Verônica não tem mais tempo para discos, para cantar músicas ou mesmo para noitadas com as amigas, pois trabalha em um ambulatório de Psiquiatria de um hospital público. Em uma dessas noites de volta para casa, Verônica, já cansada de tanto ouvir problemas alheios, decide usar o gravador, fiel companheiro das provas da faculdade, para narrar, em forma conto de fadas, os próprios problemas. E começa: Era uma vez eu, uma jovem, brasileira... O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1. (T. O.: “Era Uma Vez Eu, Verônica”)

“A Rebelião”

Abril de 1988, na ilha de Nova Caledônia, 30 policiais são feitos reféns por um grupo que luta pela independência do país. Trezentos soldados franceses são enviados para restaurar a ordem. O conflito coloca frente a frente o capitão Philippe Legorjus, da força especial francesa, e Dianou Alphonse, líder dos rebeldes. Por meio de valores comuns, eles vão tentar resolver o conflito pelo diálogo, mas, no meio de uma eleição presidencial, os interesses políticos ditam as regras. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1. (T. O.: “L’Ordre et La Morale”)

Nenhum comentário: