quinta-feira, 21 de março de 2013

Coluna Claquete – 22 de março de 2013

Newton Ramalho

 

colunaclaquete@gmail.comwww.colunaclaquete.blogspot.com  - @colunaclaquete

 

O que está em cartaz

Embalado por um Papa novo e problemas velhos, o mundo segue em frente. As estreias da semana são a animação “Os Croods”, a comédia nacional “Vai Que Dá Certo”, e o policial “Parker”, com Jason Statham. Teremos também a pré-estreia da ficção “G.I. Joe – Retaliação”. Continuam em cartaz o policial “Linha de Ação”, o thriller “A Fuga”, o drama nacional “A Busca”, e a fantasia “Oz, Mágico e Poderoso”. Nas programações exclusivas, o Cinemark exibe “O Lado Bom da Vida”, o policial “Duro de Matar – Um Bom Dia Para Morrer”, com Bruce Willis, e o drama nacional “O Som ao Redor”, na Sessão Cine Cult. Na Sessão Especial, matéria sobre os novos televisores 4K.

 Estreia 1: “Os Croods

Na época pré-histórica de Croodacious, a Mãe Natureza ainda fazia experiências, a fauna e a flora eram muito diferentes de hoje em dia. Depois que a caverna da família Crood é destruída, o clã se vê obrigado a partir em busca de uma nova casa. Grug, o líder da família, não está nada contente com a situação, mas, sua filha Eep tem um ponto de vista diferente e anseia explorar o desconhecido. Em meio à aventura, eles conhecem um forasteiro que é cheio de novas ideias. A direção é de Chris Sanders. “Os Croods” estreia nesta sexta-feira, na Sala 2 do Cinemark, e na Sala 6 do Moviecom. Classificação indicativa livre. Cópias dubladas e legendadas, exibição em 3D. (T. O.: “The Croods”)

 

Estreia 2: “Vai Que Dá Certo

Na trama, cinco amigos de adolescência compartilham a frustração de não terem alcançado o sucesso que projetaram para suas vidas. A possibilidade de recuperar o tempo perdido surge com uma tentadora e arriscada proposta: o assalto a uma transportadora de valores. O crime (quase) perfeito que prometia transformar suas trajetórias cumpre o seu propósito, mas não exatamente como planejaram. O elenco conta com Danton Mello, Lúcio Mauro Filho, Bruno Mazzeo, Natália Lage, Fábio Porchat e Gregório Duvivier, entre outros. Alexandre Morcilo, Farias e Porchat assinam o roteiro. A direção é de Mauricio Farias. “Vai Que Dá Certo” estreia nesta sexta-feira, na Sala 1 do Cinemark, e na Sala 4 do Moviecom. Classificação indicativa 12 anos. (T. O.: “Vai Que Dá Certo”)

Estreia 3: “Parker”

Parker (Jason Statham) é um ladrão profissional que vive com uma série de regras: não roubar de que não tem e não machucar quem não merece. Mas, em seu mais recente trabalho, sua equipe o trai, rouba sua parte e o deixa para morrer. Determinado a fazê-los se arrepender, Parker vai até Palm Beach, playground dos ricos e famosos, onde a equipe está planejando seu maior roubo. Disfarçado de um texano rico, começa uma parceria com Leslie (Jennifer Lopez), que conhece a área, está com pouco dinheiro, mas é muito bonita, inteligente e ambiciosa. Juntos, eles tentarão derrubar a equipe e pegar o dinheiro, além de saírem limpos. A direção é de Taylor Hackford. “Parker” estreia nesta sexta-feira, na Sala 1 do Moviecom. Classificação indicativa 14 anos. (T. O.: “Parker”)

 

Pré-Estreia: “G.I. Joe - Retaliação

Um acordo entre as grandes potências define a redução das ogivas nucleares no mundo todo, mas os Estados Unidos, comandados pela organização Cobra, desconsideram o acerto e dão início a um plano de proporções alarmantes. Enquanto isso, seguindo as ordens do presidente americano (Jonathan Pryce), o esquadrão de elite G.I. Joe é acusado de traição e, após ser atacado brutalmente, tem vários de seus integrantes mortos em combate. Agora, os poucos que sobreviveram vão contar com a ajuda do criador dos G.I. Joe, Joe Colton (Bruce Willis), para, liderados por Roadblock (Dwayne Johnson), revidar o ataque em grande estilo. A direção é de Jon M. Chu. “G.I. Joe - Retaliação” terá pré-estreia na próxima quarta-feira, na Sala 7 do Cinemark, em sessão única às 21h30, e nas próximas quarta e quinta-feira, na Sala 1 do Moviecom, nas sessões de 14h10 e 19h15. Classificação indicativa 14 anos. (T. O.: “G.I. Joe: Retaliation”)

Sessão Cine Cult: “O Som ao Redor


A presença de uma milícia em uma rua de classe média na zona sul do Recife muda a vida dos moradores do local. Ao mesmo tempo em que alguns comemoram a tranquilidade trazida pela segurança privada, outros passam por momentos de extrema tensão. Ao mesmo tempo, casada e mãe de duas crianças, Bia (Maeve Jinkings) tenta encontrar um modo de lidar com o barulhento cachorro de seu vizinho. A direção é de Kleber Mendonça Filho. “O Som ao Redor” será exibido na terça-feira (26/03) e quinta-feira (28/03), na sessão de 21h20, na Sala 5 do Cinemark. Classificação indicativa 16 anos. (T. O.: “O Som ao Redor”)

 


Especial: Televisor 4K, que bicho é esse?

Nas últimas semanas, a imprensa especializada no mercado de entretenimento tem dado um grande destaque às notícias sobre a oferta em escala dos novos televisores 4K. O entusiasmo dos fabricantes chega ao ponto de mandar esquecer os aparelhos Full HD e 3D, pois já são coisa do passado...
Mas, antes que os meus queridos leitores fiquem tentados a seguir estes “conselhos”, vale fazer uma perguntinha básica: o que é mesmo esse tal televisor 4K?
Fazendo uma retrospectiva hiperdinâmica do mercado de televisores, lembramos que os velhos aparelhos de tubo tinham uma resolução inferior a 300 linhas horizontais, assim como os fantásticos videocassetes que adorávamos!
A chegada do DVD aumentou a necessidade de imagens melhores, o que era conseguido através de cabos e conexões especiais, como S-VHS e Videocomponente. Mas, só a chegada dos novos TVs de tela fina, de plasma e LCD puderam oferecer uma resolução bem melhor, agora em nível de pixels, 1024 x 768.
Como a indústria não fica quieta, logo foi inventado o Blu-ray, que exigiu televisores melhores. Para exibir a imagem do disquinho azul, era necessário um display com uma resolução de 1920 por 1080, a famosa Full HD, ao pé da letra, alta definição máxima.
Pois bem, os famosos 4K são aparelhos capazes de reproduzir imagens com 3840 x 2160 pixels, também chamados de TVs Ultra HD. Em bom português, dá para enfiar 8 milhões de pontinhos luminosos na tela – e enxergar cada um deles!
Após este abre-alas, o leitor deve estar se perguntando pra que raios precisamos de um televisor assim, que oferece o dobro da resolução que um Blu-ray necessita? E mais, se a nossa TV aberta digital só oferece conteúdo em 1080i? E, num coupe de grace, pra que isso, num país onde a maioria da população só assiste TV aberta, ou no máximo um DVD pirata ligado direto na TV?


Bem, certamente os fabricantes das novas 4K não investiram nos novos displays pensando nos brasileiros, mas nos nossos primos americanos, japoneses e coreanos, bem mais chegados a uma nova tecnologia.
Destes países, só o Japão estuda oferecer conteúdo em 4K, mas ainda está em fase de projeto. O que se oferece de imediato é a possibilidade de fazer uma up-conversion para 4K, ou seja, a partir de um conteúdo HD ou Full HD, converter através de um processo eletrônico essa imagem para os oito milhões de pixels. Quem já comparou um conteúdo em 4K original para esse produto convertido considera que é algo muito inferior.
O entusiasmo dos fabricantes talvez reflita não o mercado doméstico, mas, o da indústria e comércio. Afinal de contas, há um enorme potencial para produtos de alta resolução na área médica (exames que exijam um nível alto de resolução), na indústria (painéis de controle com um grande número de detalhes), ou ainda no comércio (displays gigantes para shopping centers e assemelhados). Seu uso na televisão ou cinema também pode ser atrativo.
O calcanhar de Aquiles desta equação está exatamente na indústria de conteúdo, os que produzem e ofertam filmes, jogos e shows. Ainda não existe mídia física digamos, “popular”, para oferecer esse conteúdo. Uma resolução dessas exige um grande espaço de armazenamento, e mesmo para oferecer em streaming, através da internet, vai demandar uma altíssima velocidade de acesso e um grande volume de download.
Por enquanto, os novos displays são apenas brinquedos de meninos ricos, já que modelos como a Samsung LCD Precision Pro Black S9, de 85 polegadas, custa apenas trinta e oito mil dólares. Lá, e sem os impostos de importação, que elevariam esse preço ao dobro, para quem estiver pensando em importar um. Mais em conta é o modelo da Sony, de 84 polegadas, que custa módicos cem mil reais nas plagas tupiniquins. E ai, vai encarar?




Lançamentos em DVD/Blu-Ray

“Amor”
 
Georges (Jean-Louis Trintignant) e Anne (Emmanuelle Riva) são professores de música erudita que já passaram dos 80 anos. A filha, que possui a mesma profissão, vive fora do país com o marido. Um dia, Anne é vítima de um acidente e o amor que une este casal é posto à prova. A direção é de Michael Haneke. Ganhador do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 2013. O disco traz o filme com formato de tela 16x9 letterbox e áudio em DD 5.1. (T.O.: “Amour”).


“E Agora, Aonde Vamos?”

Muçulmanos e católicos vivem em uma pequena comunidade no Líbano, cujo único elo de ligação com o mundo exterior é uma velha ponte, cercada por antigas minas terrestres que jamais foram removidas. O sinal de TV pega muito mal, o que faz com que não tenham muitas notícias sobre o que acontece no mundo. Apesar de a comunidade ser dividida religiosamente, ela vive em paz. Até mesmo a igreja e a mesquita dividem espaço em uma mesma casa. Até que, um dia, os homens da comunidade começam a brigar entre si. É quando as mulheres entram em ação, procurando meios de mantê-los ocupados, de forma que não possam entrar em conflito. Disco com formato de tela widescreen e áudio DD 5.1. (T. O.: “Et Maintenant, On Va Où?”)

“À Beira do Caminho”

A história de João (João Miguel), um homem que encontra na estrada uma saída para esquecer os dramas de seu passado. Por acaso ou sorte, seu caminho se cruza com o de um menino (Vinicius Nascimento) em busca do pai que nunca conheceu. A partir desse encontro, nasce uma bela relação que movimentará o delicado equilíbrio construído por João para enfrentar seus fantasmas. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1, e, como extras, Making Of e Trailer de Cinema.  (T.O.: “À Beira do Caminho”).

“A Tentação”

Filosofias opostas de dois homens envolvidos em um complicado triângulo amoroso com uma linda mulher (Liv Tyler) se transformam em uma séria batalha que aborda as forças de vontades de ambos. Na trama, o fundamentalista cristão (Patrick Wilson) força o ateu (Charlie Hunnam) a ficar dependurado no topo de um alto edifício. O fundamentalista dá ao ateu uma hora para escolher entre a própria vida e a vida de outra pessoa, enquanto um policial (Terrence Howard) tenta convencê-lo a descer do topo desse edifício. Sem acreditar na vida após a morte, seria ele capaz de fazer tal sacrifício? O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio em DD 5.1. (T.O.: “The Ledge”).

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