Newton Ramalho
colunaclaquete@gmail.com – www.colunaclaquete.blogspot.com - @colunaclaquete
O que está em cartaz
Janeiro termina, trazendo as primeiras chuvas e alguns filmes
interessantes. As estreias da semana são a aventura “47 Ronins”, com Keanu
Reeves, o drama “A Menina Que Roubava Livros”, e o aguardado “Ninfomaníaca –
Volume 1”, na Sessão Cine Cult, além das pré-estreias dos dramas “Trapaça”, e
“Philomena”. Continuam em cartaz “O Lobo de Wall Street” (vejam na seção Filme da Semana), o thriller “Frankenstein – Entre
Anjos e Demônios”, o terror “O Herdeiro do Diabo”, “Tarzan – A Evolução da
Lenda”, “Caminhando com Dinossauros”, “Muita Calma Nessa Hora 2”, “Até Que a
Sorte Nos Separe 2”, e “Frozen – Uma Aventura Congelante”. Nas programações
exclusivas, o Cinemak exibe “Confissões de Adolescente”, enquanto o Cinépolis
Natal Shopping mantém “Gravidade” e “Capitão Phillips” em sessões especiais.
Estreia 1: “47 Ronins”
Kai (Keanu
Reeves) é um mestiço que vive em Ako desde quando era garoto, sempre sob a
proteção do lorde Asano (Min Tanaka). Entretanto, por mais que habite o local
há muitos anos, ele nunca foi aceito por Oishi (Hiroyuki Sanada), o chefe dos
samurais. Um dia, o shogun Tsunayoshi (Cary-Hiroyuki Tagawa) visita Ako e leva
consigo o lorde Kira (Tadanobu Asano), que possui um pacto secreto com uma
feiticeira (Rinko Kinkuchi). Juntos, eles tramam contra Asano e fazem com Oishi
caia em desgraça. Um ano depois, Mika (Ko Shibasaki), a filha de Asano, está de
casamento marcado com Kira. É o suficiente para que Oishi procure a ajuda de
Kai, que sempre nutriu um forte sentimento por ela. A direção é de Carl Erik
Rinsch. “47 Ronins” estreia nesta sexta-feira, na
Sala 7 do Moviecom, Sala 7 do Cinemark, Sala 1 do Natal Shopping e nas Salas 1
e 6 do Norte Shopping. Classificação
indicativa 14 anos. Exibição em 2D, 3D, dublado e legendado. (T. O.: “47 Ronin”)
Estreia 2: “A Menina Que Roubava Livros”
Ao
perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina
e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. A mãe comunista, perseguida pelo nazismo,
envia Liesel (Sophie Nélisse) e o irmão para um casal se dispõe a adotá-los por
dinheiro, mas o garoto morre no trajeto. Assombrada por pesadelos, ela compensa
o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo (Geoffrey Rush),
um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Já alfabetizada,
Liesel sobrevive graças à literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os
furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade. A direção é de Brian
Percival. “A Menina Que Roubava Livros” estreia nesta sexta-feira, na Sala 4 do Moviecom,
Sala 2 do Cinemark, Sala 4 do Natal Shopping,
e Sala 4 do Norte Shopping. Classificação
indicativa 12 anos. (T. O.: “The Book Thief”)
Estreia 3: “Royal Opera House: O Quebra-Nozes”
Na Royal
Opera House, o Royal Ballet interpreta o clássico "O Quebra-Nozes",
com música de Tchaikovsky e coreografia de Peter Wright. Baseado no conto de E.
T. A. Hoffmann, este espetáculo em dois atos conta a história da menina Clara,
que sai do quarto na noite de Natal em busca de um presente e acaba vivendo
aventuras mágicas ao lado do boneco Quebra-Nozes, enfrentando exércitos do Rei
dos Ratos e visitando reinos encantados. “Royal Opera House: O Quebra-Nozes” será
exibido na Sala 4 do Cinemark, sábado e
domingo (11h00), terça (15h00) e quinta (19h00). Classificação
indicativa 12 anos. (T. O.: “The Nutcracker: Royal Opera House”)
Estreia 4: “Ninfomaníaca – Volume 1” (Sessão Cine Cult)
Bastante
machucada e largada em um beco, Joe (Charlotte Gainsbourg) é encontrada por um
homem mais velho, Seligman (Stellan Skarsgard), que lhe oferece ajuda. Ele a
leva para sua casa, onde possa descansar e se recuperar. Ao despertar, Joe
começa a contar detalhes de sua vida para Seligman. Assumindo ser uma
ninfomaníaca e que não é, de forma alguma, uma pessoa boa, ela narra algumas
das aventuras sexuais que vivenciou para justificar o porquê de sua auto
avaliação. A direção é de Lars Von Trier. “Ninfomaníaca – Volume 1” será exibido na terça-feira (04/02) e
quinta-feira (06/02), na Sala 1 do Cinemark, na sessão de 19h30. Classificação
indicativa 18 anos. (T. O.: “Nymphomaniac :
Volume I”)
Pré-estreia 1: “Trapaça”
Irving
Rosenfeld (Christian Bale) é um grande trapaceiro, que trabalha junto da sócia
e amante Sydney Prosser (Amy Adams). Os dois são forçados a colaborar com um
agente do FBI (Bradley Cooper), infiltrando o perigoso e sedutor mundo da
máfia. Ao mesmo tempo, o trio se envolve na política do país, através do
candidato Carmine Polito (Jeremy Renner). Os planos parecem dar certo, até a esposa
de Irving, Rosalyn (Jennifer Lawrence), aparecer e mudar as regras do jogo. A
direção é de David O. Russell. “Trapaça” será
exibido no sábado, na Sala 1 do Cinemark (20h50), e no sábado e terça na Sala 2
do Natal Shopping (22h30). Classificação indicativa 14 anos. (T. O.: “American Hustle”)
Pré-estreia 2: “Philomena”
Irlanda,
1952. Philomena Lee (Sophie Kennedy Clark), é uma jovem que tem um filho
recém-nascido quando é mandada para um convento. Sem poder levar a criança, ela
o dá para adoção. A criança é adotada por um casal americano e some no mundo. Anos
mais tarde, após sair do convento, Philomena (Judi Dench) começa uma busca pelo
seu filho, junto com a ajuda de Martin Sixsmith (Steve Coogan) , um jornalista
de temperamento forte. Ao viajar para os Estados Unidos, eles descobrem
informações incríveis sobre a vida do filho de Philomena e criam um intenso
laço de afetividade entre os dois. A direção é de Stephen Frears. “Philomena”
será exibido na sexta (31) e quinta (6) na Sala 2 do Natal Shopping (22h30).
Classificação indicativa 14 anos. (T. O.: “Philomena”)
Filme da Semana: “O Lobo de Wall Street”
Quem
se dispõe a assistir um filme de Martin Scorsese sempre pode esperar uma obra
polêmica. Afinal de contas, quer um exemplo mais polêmico que o magnífico “A
Última Tentação de Cristo”? Como não poderia deixar de ser, “O Lobo de Wall
Street” também traz suas polêmicas, principalmente no que diz respeito ao homem
que está sendo retratado, o próprio Lobo.
“O
Lobo de Wall Street” traz como personagem principal Jordan Belfort, um corretor
de ações picareta, que ganhou milhões de dólares em operações fraudulentas, ou,
no mínimo antiéticas, sendo investigado pelo FBI, a Polícia Federal americana,
e após condenado, passou menos de dois anos em uma prisão federal. Hoje ele
vive de sua fama, apresentando palestras motivacionais mundo afora – e seu
mercado deverá crescer muito após este filme.
Na
história levada às telas, Jordan Belfort (Leonardo DiCaprio) era um jovem
aspirante a corretor quando conseguiu emprego em uma corretora de Wall Street,
onde esforçou-se bastante para progredir, seguindo fielmente os ensinamentos de
seu nada ortodoxo mentor Mark Hanna (Matthew McConaughey). Quando finalmente
conseguiu ser efetivado como corretor da firma, aconteceu o Black Monday, em
outubro de 1987, que fez com que as bolsas de vários países desabassem,
deixando o mundo das finanças em pânico.
Sem
emprego e bastante ambicioso, ele acaba trabalhando para uma empresa de fundo
de quintal que lida com papéis de baixo valor, que não são negociados na bolsa
de valores, apelidados de penny stock. Para sua surpresa, a taxa de corretagem
para esse tipo de negócio é altíssima, e ele começa a ganhar uma pequena
fortuna com isso.
É
lá que Belfort tem a ideia de montar uma empresa focada neste tipo de negócio,
convidando Donnie (Jonah Hill) e outros amigos dos velhos tempos em que vendia
carne de porta em porta, criando a Stratton Oakmont, uma empresa que faz com
que todos enriqueçam rapidamente e, também, levem uma vida dedicada ao prazer.
Ele não se importa muito com os pequenos poupadores que explora, pois o seu
objetivo é sempre ganhar mais dinheiro.
Alçando
voos mais altos, ele entra em Wall Street, graças a um lançamento de ações
fraudulento, processo chamado de IPO, semelhante a uma empresa brasileira de
petróleo que vendeu milhões de ações sem ter furado um único poço, e que hoje
valem uma fração do preço original.
Investigado
pelo incorruptível agente do FBI Patrick Denham (Kyle Chandler), Belfort tenta
de tudo, persuasão, suborno, maquiagem de documentos, evasão de dinheiro para
uma conta na Suíça, um acordo com a CVM de lá que ele mesmo não cumpre, mas
termina atrás de grades – por pouquíssimo tempo, dado a gravidade das
consequências de suas ações.
O
filme despertou indignação em muita gente que foi prejudicada por Belfort ou
por assemelhados. As vítimas reclamam da glamourização dada ao vigarista, sem
nunca mostrar o dano que causou. No Brasil, o poupador usa caderneta de
poupança e fundos de investimentos, mas nos Estados Unidos, o cidadão comum
investe muito na Bolsa de Valores. Assim, pessoas perderam todas as suas
economias, acreditando na lábia de Belfort, comprando ações de empresas de
fundo de quintal, ou que nem existiam fora do papel.
Outro
aspecto negativo foi a exposição excessiva dos vícios do protagonista e seus
associados, com muitas cenas usando drogas, bebidas, mulheres de programa (há
até uma escala de qualidade que varia com o preço), e todo tipo de esbórnia.
Não
é que o cinema deva ser moralizador, isso é função da família. Contudo, vivemos
em uma época em que ser bem sucedido é ter dinheiro, usar roupas caras,
desfilar com carrões e ao lado de mulheres jovens e bonitas. Quando se
apresenta um vigarista como Belfort com tamanha exposição, é como se fosse um outdoor
dizendo “seja rico, não importa como”.
O
filme é muito bem feito – é um Scorsese legítimo – com ótimas atuações, que já
renderam um Globo de Ouro para Leonardo DiCaprio, e cinco nomeações para o
Oscar, incluindo a de Melhor Filme. Contudo, o espectador deve ficar prevenido
que há várias cenas de nudez, sexo e uso de drogas. Aliás, na primeira cena do
filme, o protagonista cheira cocaína usando a bunda de uma mulher como apoio.
Indicado realmente para adultos.
Livros de cinema:
“Perdidos na
Tradução”
Um
título de filme mal traduzido tem o poder de amaldiçoar um perfeito romance e
de provocar gargalhadas em um típico dramalhão. Não é preciso muita intimidade
com a língua inglesa para perceber que as traduções para o português de muitos
títulos do cinema americano não são nem um pouco fieis ou coerentes com os
originais. Este livro é uma seleção de pérolas divertidamente comentadas pelo
professor e tradutor Iuri Abreu. Aqui você vai perceber que, com a ajuda de um
tradutor metido a poeta, todo filme pode virar uma comédia. 288 p – Belas
Letras.
Lançamentos em DVD/Blu-Ray:
“Ovelha Negra”
Ellis Whitman (Graham Phillips), um
menino de 15 anos, parece ser o membro mais adulto da uma excêntrica família.
Sua mãe “new age” (Vera Farmiga), namora um malandro (Justin Kirk). Seu pai (Ty
Burrell) saiu de casa anos atrás e agora tem uma nova família. E seu guardião
pouco convencional: estranho, maconheiro e conhecido como ‘Homem Cabra’, é quem
ensina a ele o significado de compromisso e estabilidade. Quando o adolescente
é aceito em uma universidade na Costa Leste, grandes mudanças acontecem em sua
vida. Tela widescreen anamórfico e Áudio em Dolby Digital 5.1. (T.
O.: “Goats”)
“Caminho Para o Coração”
Em Salt Lake City vive uma família
composta por Peter (John Krasinski), sua esposa Julie (Rosemarie DeWitt) e os
filhos. Eles decidem aceitar como hóspede Martine (Olivia Thilby), garota que
está trabalhando na captação de som para um filme, e precisa da ajuda de Peter.
Aos poucos, os dois ficam cada vez mais próximos, e Julie teme que seu marido
comece a traí-la. Ao mesmo tempo, a própria Julie encontra um homem interessado
nela. Tela widescreen anamórfico e Áudio em Dolby Digital 5.1. (T. O.: “Nobody
Walks”)
“O Despertar dos Deuses”
Um jovem aprendiz de arqueólogo
entra de cabeça em uma perigosa expedição nas areias ancestrais do Egito.
Fugindo de armadilhas mortais e monstros de outras eras, a expedição descobre
um segredo mais antigo do que a história e uma ameaça além da imaginação.
Aqueles que estavam adormecidos agora acordaram. Os deuses estão entre nós. E a
contagem regressiva para o fim do mundo começou. Tela widescreen anamórfico e
Áudio em Dolby Digital 5.1. (T. O.: “Prisoners of the Sun”)
“Globo de Prata”
Um pequeno grupo de exploradores
cósmicos deixa a Terra para encontrar a liberdade e começa uma nova
civilização. O que eles não conseguem perceber é que dentro de si mesmos
carregam o fim de seu próprio sonho. Muito tempo depois, seus descendentes
vivem em uma cultura primitiva onde criaram seus próprios mitos e costumes.
Dividida em diversas classes e agora escravizada, esta nova sociedade espera a
vinda de um messias. Filme com tela widescreen anamórfico e Áudio em Dolby
Digital 2.0. (T. O.: “Na Srebrnym globie”)
Film de la semaine: «Le Loup de Wall Street»
Film de la semaine: «Le Loup de Wall Street»
Quelq'un qui va
regarder un film de Martin Scorsese peut toujours s'attendre à une œuvre
polémique. Après tout, il y a un exemple plus controversé que le magnifique «La
Dernière Tentation du Christ»? Allors, «Le Loup de Wall Street» apporte
également son controversée, en particulier en ce qui concerne l'homme qui est
dépeint, le Loup lui-même.
Le film «Le Loup de
Wall Street» a pour personnage principal Jordan Belfort, un courtier pour les
stocks que a gagné des millions de dollars dans les transactions frauduleuses,
ou du moins contraire à l'éthique, a été objet d'une enquête par le FBI, la
police fédérale américaine, et après condamnation, a passé moins de deux ans
dans une prison fédérale. Aujourd'hui, il vit de sa gloire, en présentant des
discours de motivation dans le monde entier - et son marché devrait croître
beaucoup après ce film.
Dans l'histoire
portée à l'écran, Jordan Belfort (Leonardo DiCaprio) est un jeune courtier
aspirant quand il a obtenu un emploi dans une firme de courtage de Wall Street,
où il a travaillé dur pour progresser, en suivant fidèlement les enseignements
de son mentor pas orthodoxe Mark Hanna (Matthew McConaughey ). Lorsque il a
finalement réussi à être effectuée en tant que courtier de la société, est venu
le Black Monday, en Octobre 1987, qui a fait les bourses de différents pays
s'effondrent, laissant le monde financier totalement en panique.
Au chômage et très
ambitieux, il finit par travailler pour une petite entreprise qui négociait
rôles de faible valeur, qui ne étaient pas négociés sur la bourse, surnommés de
penny stock. A sa grande surprise, les frais de courtage pour ce type de
négociation était très élevé, et il commence à gagner une petite fortune.
C'est là que Belfort
a l'idée de démarrer une entreprise axée sur ce type de négociation, invitant
Donnie (Jonah Hill) et d'autres amis de l'ancien temps qu'ils vendaient de la
viande porte-à-porte, pour la création de l'Stratton Oakmont, une entreprise
qui fait tout enrichir rapidement et aussi mener une vie consacrée au plaisir.
Il ne se souciait pas beaucoup de petits épargnants qui il explore, parce que
son but a été toujours de gagner plus d'argent.
En souhaitant de vols
plus hauts, il va à Wall Street, grâce à une libération des actions
frauduleuse, processus appelé IPO, semblable à une compagnie pétrolière
brésilienne qui a vendu des millions d'actions sans avoir foré un unique puit,
et que vaut maintenant une fraction de prix d'origine.
Enquêté par
l'incorruptible agent du FBI Patrick Denham (Kyle Chandler), Belfort tente
tout, la persuasion, la corruption, les documents faux, l'évasion de l'argent
sur un compte en Suisse, un accord avec la CVM, il ne se conforme pas, mais son
destin sera derrière les barreaux - pour un court laps de temps, donné la
gravité des conséquences de leurs actes.
Le film a suscité
l'indignation de nombreuses personnes qui ont été lésés par Belfort ou
similaires. Les victimes réclament l'idéalisation donné a l'escroc, sans jamais
montrer les dégâts qu'il a causé. Au Brésil, l'épargnant utilise plus des
comptes d'épargne et les fonds d'investissement, mais aux États-Unis, les
personnes investitent beaucoup sur la Bourse. Ainsi, les gens ont perdu toutes
leurs économies, a cause de la persuasion de Belfort, en achatent d'actions de
sociétés de basse-cour, ou même que n'existaient pas en dehors du papier.
Un autre point
négatif était l'exposition excessive des vices du protagoniste et ses associés,
avec de nombreuses scènes avec l'abus de drogues, l'alcool, les call-girls (il
ya même une échelle de qualité qui varie avec le prix), et toutes sortes de
dépenses extravagantes.
Ce n'est pas le rôle
du cinéma être moralisateur, il s'agit d'une fonction de la famille. Cependant,
nous vivons à une époque où le succès est d'avoir de l'argent, porter des
vêtements coûteux, voitures chères et femmes jeunes et belles. Quand on montre
a un escroc comme Belfort avec une telle exposition, c'est comme un panneau
disant «être riche, peu importe comment».
Le film est très bien
fait - c'est un Scorsese légitime - avec de belles performances, qui lui ont
valu un Golden Globe pour Leonardo DiCaprio et cinq nominations pour les
Oscars, dont celui du Meilleur Film. Cependant, le spectateur doit être averti
qu'il ya plusieurs scènes de nudité, de sexe et de drogues. Par ailleurs, dans
la première scène du film, le protagoniste sent la cocaïne à l'aide de les
fesses d'une femme comme support. Le film est approprié seulement pour adultes.
Movie of the Week:
"The Wolf of Wall Street"
Who is willing to
watch a movie of Martin Scorsese can always expect a polemical work. After all,
is there a more controversial example that the magnificent "The Last
Temptation of Christ"? Soe, "The Wolf of Wall Street" also
brings his controversies, especially with the regard to the man that's being
portrayed, the Wolf himself.
"The Wolf of
Wall Street" has as main character Jordan Belfort, a stocks broker that
earned millions of dollars in fraudulent or at least unethical transactions,
being investigated by the FBI, and after convicted, spent less than two years
in federal prison. Today he lives by his fame, presenting motivational speeches
worldwide - and his market is expected to grow a lot after this movie.
In the story brought
to the screen, Jordan Belfort (Leonardo DiCaprio) was a young aspiring broker
when he got a job at a brokerage firm on Wall Street, where he worked hard to
progress, faithfully following the teachings of his unorthodox mentor Mark Hanna
(Matthew McConaughey ). When he finally managed to be effected as a broker of
the firm, came the Black Monday in October 1987, which made the markets from
various countries collapse, leaving the financial world in panic.
Without job and very
ambitious, he ended up working for a tiny company dealing with low-value
stocks, which were not traded on the stock market, named "penny
stocks". To his surprise, the brokerage fee for this type of business was
very high, and he begins to earn a small fortune from it.
It was there that
Belfort had the idea to start a company focused on this type of business,
inviting Donnie (Jonah Hill) and other friends from the old days they sold meat
door to door, creating the Stratton Oakmont, a company that makes all of them enrich
quickly and also lead a life devoted to pleasure. He did not care much for
small savers that explores, as its goal was always to earn more and more money.
Ambitioning highest
flights, he went on Wall Street, by a fraudulent release of actions, a process
called IPO, similar to a Brazilian oil company that sold millions of shares
without having drilled a single well, and now worth a fraction of its original
price.
Investigated by
incorruptible FBI agent Patrick Denham (Kyle Chandler), Belfort tries everything,
persuasion, bribery, false documents, evasion of money to an account in
Switzerland, an agreement with CVM there he did not comply, but in the end he
went behind bars - for a short time, given the severity of the consequences of
their actions.
The film outraged
many people who were harmed by Belfort or others like him. The victims claim
the glamorization given to the crook, never showing the damage it caused. In
Brazil, the sparing use savings accounts and investment funds, but in the
United States, the average person invests a lot on the Stock Exchange. Thus, a
lot of people lost all their savings, believing in Belfort, and buying shares
of backyard companies, or many others that even existed outside of the paper.
Another negative
aspect was the excessive exposure of the vices of the protagonist and his
associates, with many scenes using drugs, booze, call-girls (there was even a
quality scale that varied with the price), and all kinds of profligate
spending.
Cinema should not be
moralizing, this is a family function. However, we live in an age where being
successful is having money, wear expensive clothes, big cars and parading
alongside with young and beautiful women. When it shows a crook as Belfort with
such exposure, is like a billboard saying "be rich, no matter what."
The film is very well
done - it's a legitimate Scorsese - with fine performances, which have earned a
Golden Globe for Leonardo DiCaprio and five nominations for the Oscars,
including Best Picture. However, the viewer should be warned that there are
several scenes of nudity, sex and drug use. Incidentally, in the first scene of
the film, the protagonist smells cocaine using the butt of a woman as support.
Really suitable for adults only.